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RELATÓRIO Disciplinas pedagógicas

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência de Disciplinas Pedagógicas
 ADRIANA SILVA LEMOS
NOVA IGUAÇU
 2017
Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da disciplina de Prática de Estágio Supervisionado em Docência de Disciplinas Pedagógicas sob a orientação do Professor ROSARIA MARIA DE CASTILHOS SARAIVA
 
 
 Curso: Pedagogia
NOVA IGUAÇU
2017
 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................4 CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DO CAMPO DE ESTÁGIO.................................................................................................................5- 8
CAPITULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS.............................................................................9-11
CAPITULO III - CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................12
REFERÊNCIAS .........................................................................................................13
ANEXOS...............................................................................................................14-16
INTRODUÇÃO
Este relatório descreverá a experiência de estágio na disciplina Prática de Estágio Supervisionado em Docência de Disciplinas Pedagógicas, como parte da exigência do curso de Pedagogia à distância da Universidade Estácio de Sá - Polo Nova Iguaçu, que foi realizado na Escola Municipal Vale do Tinguá, em Tinguá, na zona rural de Nova Iguaçu, no período 10/04/2017 a 25/05/2017.
Este estágio tem como principal objetivo articular de forma interdisciplinar a teoria e a prática, a partir de experiências vivenciadas neste período preparatório, em que aprendemos sobre nosso futuro e vida profissional, de forma que possamos contribuir positivamente com o nosso trabalho para a formação de cidadãos críticos e participativos da sociedade. Além de possibilitar o aperfeiçoamento profissional, de forma que propicie conhecimento da realidade, do cotidiano e de nossas práticas desenvolvidas em sala de aula, permitindo desta forma que os conteúdos aprendidos possam prepara-nos para sermos profissionais que desenvolvam nosso potencial de forma satisfatória.
No capítulo I, será feita uma caracterização da escola com um breve histórico, além de abordar os aspectos socioeconômicos da comunidade escolar, falando também dos agentes que participam deste processo educacional, da estrutura, funcionamento, como é desenvolvido seu Projeto Político Pedagógico e avaliação.
No capítulo II, serão abordadas as experiências vivenciadas, através da observação e participação, análises e identificação de situações e práticas que possibilitam a formação continuada. Mostrando reflexões, estímulos e a participação dos docentes, relatando dificuldades e até sucessos que são pertinentes para sua formação.
No capítulo III, será feito um relato que reafirmará as experiências mais significativas do estágio, se as atividades propostas pelo mesmo foram realizadas, se o objetivo foi cumprido e as contribuições do estágio para o aprendizado profissional e crescimento pessoal, além de expectativas, recomendações e sugestões.
CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DO CAMPO DE ESTÁGIO
– CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 
HISTÓRICO: 
A Escola Municipal Vale do Tinguá, passou a chamar-se assim a partir do ano de 2007, sendo antes uma escola comunitária, criada para atender as necessidades da comunidade local, que na época encontrava-se em situação sensível sobrevivência.
Diante da situação acima relatada, a Diocese de Nova Iguaçu, entregou a comunidade um sítio, onde foi desenvolvido projetos sociais, que visava uma efetiva contribuição para a construção de alternativas contra a pobreza e exclusão social, através de trabalhos voltados à infância e da juventude local, garantindo um dos direitos da criança e do adolescente, a educação. Oferecia educação formal, formação agrícola e ecológica.
No ano de 2001 foi municipalizada, e passou a ser chamada Centro Familiar de Formação por Alternância Municipal Vale do Tinguá, com filosofia do humanismo cristão, embasado em pensamentos e estudos de Paulo Freire, Vygostky, Freinet, Piaget, entre outros, além da Pedagogia da Alternância, possibilitando o pilar histórico-social dos moradores do meio rural. Como citado anteriormente, em 2007 por determinação da Secretaria de Educação de Nova Iguaçu, a escola deixou de oferecer o segundo segmento, a Pedagogia da Alternância que era uma proposta pedagógica diferenciada, voltada par escolas de campo, passando a funcionar aos moldes das demais escolas do município, mesmo estando situada na zona rural, perdendo de alguma forma sua identidade local.
LOCALIZAÇÃO: 
A escola localiza-se na zona rural, na Reserva Biológica de Tinguá, a cerca de 26 km de Nova Iguaçu, de acordo com os dados da SEMIG, na Rua Panamá, número 34- Tinguá, a escola é pequena, porém possui bastante espaço externo, é bastante arborizada e aconchegante.
CONTEXTO SOCIOECONÔMICO: 
A localidade da escola fica distante da região central e urbana do município, apresentando assim características rurais, não contando com ruas asfaltadas, o serviço de esgoto foi feito pelos próprios moradores, que algumas vezes ou na maioria, depositam dejetos nos rios das proximidades, alguns utilizam sumidouros. Os serviços médicos são oferecidos em clínica da família, que fica afastada da escola e para emergência só no bairro vizinho. Não há área de lazer, parquinho ou brinquedos para as crianças. A coleta de lixo não parece ser suficiente, parecendo não atender as necessidades da comunidade. Em sua maioria, as pessoas migraram de outras cidades e estados, buscando terras para construir suas moradias e espaços para plantio de subsistência. A grande maioria mora em terrenos não legalizados, tornando-se posseiros. Há dois problemas graves na região: o ecológico e o social. A clientela da escola é de baixa renda, sendo alguns sitiantes, trabalhadores rurais, muitas pessoas sem emprego fixo e de baixa escolaridade. Os responsáveis pouco participam da vida escolar de seus filhos. A escola então, por sua vez preocupa-se em refletir sobre as questões sociais, ambientais e cognitivas da atualidade, na tentativa de possibilitar instrumentos para a formação de uma cidadania ativa e participativa, buscando constantemente a valorização da sua própria cultura, região e origem e integração da família neste contexto.
 
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO: 
A escola atende atualmente a Educação Infantil, Primeiro Segmento do Ensino Fundamental e Segundo Segmento do Ensino Fundamental.
 Há dez salas de aula, uma biblioteca, um pátio, um refeitório, uma quadra e não tem auditório. O mobiliário é suficiente e adequado a quantidade de alunos da escola. As instalações são básicas e parecem suprir as necessidades. Há sala de professores, onde os mesmos se encontram no horário do intervalo. 
 A escola funciona no turno da manhã e além disso possui horário estendido, que funciona com oficinas de reforço escolar, incentivo à leitura e mediador tecnológico. 
Neste ano foram matriculados 158 alunos, que são distribuídos em 10 turmas, uma de Educação Infantil 5, do 1° ao 9° ano. Os professores são escolhidos de acordo com seu perfil e formação adequada à turma. Por ser uma escola da zona rural as turmas possuem poucos alunos.
	Nesta escola, de acordo com a fala da orientadora pedagógica e observações, há pessoal disponível e suficiente para o desenvolvimento satisfatórios das atividades educacionais propostas. Há quatro pessoas na equipe administrativa, quatro pessoas na equipe técnico-pedagógica,dezessete pessoas da equipe docente e sete funcionários distribuídos entre equipe de limpeza, cozinha, porteiro e vigia.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: 
	A escola possui Projeto Político-Pedagógico e este necessita ser atualizado e isto acontecerá em julho. Os professores conhecem e participam da elaboração do mesmo, fazendo observações e alterações necessárias. 
	Na rede municipal de Nova Iguaçu as reuniões de Planejamento ocorrem no início do ano letivo, é coordenado pela orientadora pedagógica, que auxilia e ouve as opiniões e propostas dadas pelos professores. Além disso a mesma propõe leituras e dinâmicas que ajudam aos professores a desenvolverem seu trabalho de forma atrativa, possibilitando o desenvolvimento e desempenho positivo dos alunos.
	 Nas reuniões pedagógicas propostas no calendário escolar que vem da Secretaria de Educação, são desenvolvidas atividades de formação continuada e planejamento, além de serem feitas adequações e avaliações dos trabalhos já desenvolvidos.
	Na estrutura curricular e disciplinas pedagógicas a escola segue determinações da Secretaria Municipal de Educação do município de Nova Iguaçu. A formação continuada dos professores, são realizadas nos encontros pedagógicos e são previamente marcados no calendário oficial da rede. Os assuntos abordados na formação continuada, são sugestões dos próprios professores ou de acordo com as necessidades detectadas pela equipe técnico-pedagógica.
	A adequação do PPP da escola está diretamente ligada ao currículo, aos projetos desenvolvidos na escola que precisam ser modificados, além de sinalização de que a formação continuada dos professores precisa ser garantida a eles, que é direito dos mesmos e necessita acontecer para melhoria do desempenho de seu trabalho, de sua qualificação e com isso possibilitar melhoria no desempenho e desenvolvimento dos alunos.
	Ou seja, a escola ainda encontrasse em processo de adequação do PPP, para garantir aos docentes a formação continuada que lhe é de direito. A mesma ocorre nas reuniões pedagógicas garantidas no calendário escolar da rede, porém ainda não está incluso no PPP da escola.
AVALIAÇÃO
 
A escola escolhida para realizar o estágio com a coordenação pedagógica, é uma escola rural de educação infantil e ensino fundamental. E como o foco deste estágio foi a formação continuada dos professores, pude acompanhar a preparação de uma reunião pedagógica. A formação continuada dos professores nessa instituição se dá em quatro reuniões pedagógicas que ocorrem durante o ano e é estudado assuntos pertinentes a realidade, como inclusão, avaliação, alfabetização, PCN’s, entre outros. Essa formação se dá mediante formações internas e contribuem para que os professores reflitam de forma crítica sobre a sua própria prática. Isso tem mobilizado para o exercício consciente dos mesmos e há um diálogo entre teoria e prática, e tem contribuído para a construção de um novo olhar sobre o processo de ensino aprendizagem.
A orientadora pedagógica é formada há 5 anos e atua na área há 2 anos, fez cursos de Gestão pedagógica e cursos de atualização oferecidos pela Rede Municipal. A mesma avalia o trabalho feito pelos professores através da observação e acompanhamento de seus planejamentos, planos de aula e postura diante sua prática em salda de aula e em relação ao desenvolvimento de seus trabalhos e projetos proposto. Além de auxiliar os que possuem dificuldades em desenvolver os mesmos.
Quanto a formação continuada dos professores da escola, é feita de acordo com o calendário da Rede Municipal, nas reuniões pedagógicas. Os assuntos para a formação são sugeridos pelos professores ou detectada pela equipe pedagógica, ocorre na escola e no horário de serviço. A estratégia utilizada é que sempre se escolhe um teórico especialista no assunto abordado e então é feito um power point de estudo, onde os professores são divididos em grupo e é discutido o tema tratado, é feita avaliação do encontro.
CAPITULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS
De acordo com as práticas pedagógicas vivenciadas, a experiência de preparo da reunião pedagógica, percebe-se que para desenvolver uma formação continuada, é necessário estudo e pesquisa, além trazer o tema de forma atrativa, para que os professores possam compreender e participar ativamente, colocando o que sabem e suas dúvidas relacionadas ao tema de estudo. A orientadora pedagógica, preparou vídeos, texto e dinâmica que possibilitava informação, reflexão e conscientização do professor diante de uma realidade atual: inclusão, que hoje é tratado como lei e direito, porém ainda deixa muito a desejar, pois a estrutura da escola não é adequada para atender os portadores de necessidades especiais. A formação dos professores neste tema é precária e a inexperiência dos mesmos dificulta o atendimento preciso e eficaz, tornando a inclusão algo burocrático e dificultoso para ambos.
Na proposta apresentada a reunião pedagógica com ênfase na formação continuada dos professores, foi iniciada com uma música deleite: Como uma onda – Lulu Santos, onde o objetivo é criar um clima descontraído entre os professores, em seguida o vídeo reflexivo: “ Quem mexeu no meu queijo?”, onde os professores compartilhariam ideias referentes ao mesmo. De acordo com essas reflexões apresentadas, um vídeo de estudo sobre “Lei Brasileira de Inclusão trouxe avanços e desafios para as escolas”, foi feita uma dinâmica. Quem é meu aluno? E apresentou-se o CID de alunos da escola para que os professores possam entender melhor a linguagem médica. Como outra forma de ilustrar essa temática, ainda foi apresentado um power point do estudo e uma caça ao tesouro pedagógico: Vamos usar nossas habilidades? Ainda teve fala da direção e avaliação da reunião.
Ao analisar a preparação da reunião pedagógica, foi percebido um desempenho positivo da orientadora pedagógica, que procurou formas atrativas e diferenciadas para abordar um tema tão atual e de tantas dúvidas nos docentes. Mostrou que a mesma está preparada e atualizada, além de mostrar-se preocupada em fazer com que todos tenham direito a uma educação de qualidade. A orientadora sabe da importância de se fazer cumprir a lei de inclusão escolar, de forma qualitativa, de acordo com a Constituição Federal, dentre tantos outros documentos e leis que garantem o direito ao acesso e permanência dos portadores de necessidades especiais, além de profissionais de educação especializados para o atendimento dos mesmos e adequação local para que os mesmos possam exercer a aprendizagem de forma plena. Sabendo que a formação continuada possibilita reconhecer os saberes profissionais do professor é reconhecer que esse processo é contínuo e interligado à formação inicial. A formação continuada, deve ser construída num processo contínuo e interligado. Sabendo que o melhor local para desenvolver a formação continuada é a própria escola, sob a orientação pedagógica, levando em consideração os saberes dos docentes.
Compreendendo também que a formação continuada é um grande desafio, que o orientador pedagógico enfrenta constantemente, norteado por questões enfrentadas pelos professores e nos problemas de aprendizagem.
Segundo Tardif (1991)
“A formação dos saberes (teoria) e a produção dos saberes (prática), constitui dois polos inseparáveis. Comprovando desta forma que a teoria e a prática devem estar ligadas. ”
Outra atividade observada foi o acompanhamento do planejamento dos anos iniciais, onde os professores fazem o plano de aula e um diário de bordo, que relatam de forma resumida os conteúdos e atividades desenvolvidas semanalmente, de acordo com o PPP da escola. Os conteúdos são organizados de forma lógica, auxiliando o professor a selecioná-los adequadamente, adotando métodos e estratégias pedagógicas que permitem que os objetivos propostos sejam atingidos.
Desta forma a orientadora acompanha o trabalho do professor, avalia e apresenta sugestões que contribuem para o melhor desempenho do trabalho do professor e desenvolvimentodo aluno. A mesma solicita que os professores mantenham seu caderno de planejamento atualizado e anotações pertinentes ao desenvolvimento da turma.
De acordo Celso Antunes, 
“Todo professor é um empreiteiro de amanhãs. [...]
Deve ser sempre um intermediário entre a curiosidade e a resposta, um propositor de enigmas, criador de desafios, mensageiro de progresso, treinador de esperanças. “
Na verificação e supervisão dos diários de classe, a orientadora o faz para que possa conferir a correta escrituração dos mesmos, já eles devem seguir as orientações passadas pela Secretaria Municipal da Rede, com a finalidade de registrar e documentar a frequência dos alunos, além de ser um documento onde se controla e confirma o trabalho do professor e dos alunos.
Os diários de classe dão informações objetivas, relacionadas aos conteúdos e atividades desenvolvidas, mostrando assim em sua escrituração a reflexão do docente e proporciona um feedback para ele e para o orientador pedagógico.
Ao supervisionar e verificar os diários de classe a orientadora observa os procedimentos, faz anotações necessárias e faz as intervenções necessárias, além de estimular mudanças, caso sejam necessárias.
Nesse sentido, Freire (1996) contribui para esta análise quando diz que:
“A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria / Prática sem a qual a teoria pode ir virando blablablá e a prática, ativismo. ” (p.12)
CAPITULO III - CONSIDERAÇÕES FINAIS
As atividades propostas pela disciplina foram desenvolvidas com êxito. Onde foi conhecida a estrutura e o funcionamento da escola, feita a análise do PPP e verificou-se que o mesmo necessita de atualização principalmente no que diz respeito a formação continuada dos professores.
Mesmo sem estar no PPP a formação continuada dos professores, a orientadora desenvolve a mesma nas reuniões pedagógicas, que ocorrem na própria escola, de acordo com o calendário da Secretarial Municipal de Educação. 
Os objetivos propostos pelo estágio foram alcançados. As observações, análises e participação, possibilitaram e auxiliaram assim no meu desenvolvimento profissional de forma positiva, acrescentando crescimento pessoal. Despertando interesse e admiração pelo trabalho desenvolvido pela orientadora.
REFERÊNCIAS 
OLIVEIRA, Michele Pereira. www.educacaoeinclusao.blogspot.com 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa, São Paulo: Paz e Terra, 1996
FREIRE, Paulo. Educação como prática para a liberdade. Editora Paz e Terra. Rio de Janeiro, 1967.
ANTUNES, C. Marinheiros e Professores. Petrópolis: Vozes, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Direito à educação - necessidades educacionais especiais: subsídios para atuação do ministério público brasileiro. Brasília: MEC/SEESP, 2001.
UNESCO. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: CORDE, 1994.
TARDIF, M., RAYMOND, D.: Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no magistério, Educação e Sociedade, v. 21 no. 73, Campinas, 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php. Acesso em: 16/01/07 às 11h35min. TARDIF, M.: Saberes docentes & Formação profissional, Petrópolis, Vozes, 2002.
ANEXOS
Escola Municipal Vale do Tinguá
Reunião Pedagógica em 12/04/2017
Como avaliar uma criança com necessidades educacionais especiais?
Avaliar é uma questão que gera angústia nos professores principalmente com relação à crianças com necessidades educacionais especiais. É nessa hora que colocamos à prova nossa capacidade como ensinantes, como transmissores, como ponte para o conhecimento.
Entretanto, temos que levar em conta uma questão chave: crianças com necessidades educacionais especiais têm suas limitações, e apenas devemos avaliá-los dentro de suas possibilidades.
Nesse caso, avaliar torna-se um grande instrumento medidor. Através da avaliação poderemos perceber o quanto e como essa criança está ou não evoluindo.
A partir desses resultados, nós professores, também somos avaliados, e principalmente nossas técnicas, a quando percebemos nossas falhas, precisamos recorrer de nossa sensibilidade para desenvolvermos novas técnicas, novas maneiras, novos saberes que irão proporcionar o encontro de nossas crianças com a mágica do saber.
Avaliar portanto não é apenas dar notas - apesar de precisarmos cumprir com as normas legais da educação, as notas podem ser dadas a essas crianças de acordo com seu desempenho. Nós como docentes, podemos elaborar nosso próprio critério para quantificar esse rendimento escolar.
É sabido que as crianças com necessidades educacionais especiais, têm seu desenvolvimento compassado, e muitas vezes não acompanham o mesmo ritmo da classe. Desta feita, a avaliação também deve ser diferenciada, mas não nos esqueçamos que essas crianças têm os mesmo direitos com relação ao aprendizado e nós, o mesmo compromisso de prepará-las da melhor forma possível para uma vida autônoma e com qualidade. Eles também precisam ser críticos, precisam ser independentes e também precisam se preparar para o mercado de trabalho.
Em resumo:
As notas devem ser dadas de acordo com o rendimento da criança, também de forma diferenciada e de acordo com um gráfico q o professor montaria pra avaliar essa criança, é interessante que o professor estabeleça uma pontuação de acordo com os parâmetros de desenvolvimento e limitações da criança, porque de uma forma ou de outra HÁ um desenvolvimento e um rendimento, e é esse desenvolvimento q deve ser avaliado.
É sabido que o rendimento de crianças com necessidades educacionais especiais nem sempre será no mesmo nível que o rendimento das crianças que não apresentam necessidades educacionais especiais, mas haverá um desenvolvimento que deve ser avaliado e quantificado, mas lembre-se avaliando também as dificuldades.
Para que essa avaliação seja mais significativa, os pais devem estar cientes da forma que seus filhos serão avaliados, e principalmente estar cientes da necessidade especial da criança, bem como do progresso das crianças.
Esse processo deve ser de acordo com a professora, com os pedagogos, com os pais, ou seja há que haver uma concordância entre as partes, e em se levando em consideração as dificuldades que a criança para que não seja prejudicado seu processo de aprendizagem.
Só com um trabalho conjunto alcançaremos o sucesso na aprendizagem de nossas crianças mais que ESPECIAIS.
Sugestão para avaliação:
criar um gráfico qualificativo:
Insatisfatório: 0-5
satisfatório regular: 5-6
satisfatório bom: 7-8
satisfatório ótimo: 9-10
Para esse gráfico ser otimizado, temos que estabelecer parâmetros, e para isso precisamos planejar. Só com um planejamento bem detalhado e cumprido poderemos avaliar melhor.
Quando lançarmos uma atividade devemos ter em nosso planejamento o resultado que pretendemos obter, de acordo com o resultado que a criança apresentar na participação, na execução e na interação com a tarefa assim ele será avaliado.
Dessa forma, planejando, executando e avaliando, poderemos melhor avaliar nossas crianças e quantificar através das notas seus resultados.
OLIVEIRA, Michele Pereira. www.educacaoeinclusao.blogspot.com 
Reunião Pedagógica
12/04/2017
Pauta:
7:30 -Música deleite: Como uma onda – Lulu Santos
7:40 Vídeo de reflexão: “ Quem mexeu no meu queijo? ”
8:00 Compartilhamento de ideias
8:15 Vídeo de estudo: “Lei Brasileira de Inclusão trouxe avanços e desafios para as escolas”
8:20 Pausa para o café compartilhado
 8:40 Dinâmica: Quem é meu aluno? 
8:50 – Realidade da nossa escola. (CID)
9:00 – Power point de estudo (Inclusão: O que é? Por que? Como fazer?)
9:30 – Professora Carla Pitta – Contribuições da sala de recursos 
9:45 – Caça ao mimo pedagógico.
Vamos usar nossas habilidades?
10:00 – Sorteio do “ Amigo Coruja”
10:10 – Fala da direção 
10:40 – Avaliação na nossa reunião.
MerielenMattos – Orientação Pedagógica 2017
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