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exame do sistema neurológico

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EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO
Professora Marta Enokibara
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FUNÇÕES
Iniciação e coordenação de movimentos
Recepção e percepção dos estímulos sensoriais
Organização dos processos de pensamento
Controle da fala
Armazenamento da memória
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Divisão dos Hemisférios
Hemisférios cerebrais direito e esquerdo.
Cada hemisfério é dividido em quatro lobos: frontal, parietal, occipital, temporal.
Os lobos frontais controlam o comportamento motor especializado: fala, humor, pensamento e o planejamento do futuro.
Os lobos parietais interpretam os estímulos sensoriais provenientes do restante do corpo e controlam os movimentos corpóreos.
Os lobos occipitais interpretam a visão.
Os lobos temporais geram as recordações e as emoções. 
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MATERIAIS PARA EXAME NEUROLÓGICO
Martelo de percussão 
Estilete ou outro objeto pontiagudo
Algodão 
Material para leitura
Frascos com substâncias aromáticas
Lanterna ou foco luminoso 
Diapasão 
Abaixador de língua
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ENTREVISTA PARA EXAME NEUROLÓGICO
Determinar se o cliente está tomando analgésico, antidepressivo ou estimulantes do sistema nervoso.
Avaliar o uso de álcool ou hipnóticos.
Determinar se o cliente tem história de convulsões: explicar a seqüência, características de sintomas, relação com horário do dia, fadiga ou estresse emocional.
Examinar o cliente quanto a cefaléia, tremores, tonteira, vertigem, dormência ou formigamento de parte corporal, alterações visuais, fraqueza, dor ou alterações da fala.
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Discutir com familiares alterações recentes no comportamento do cliente 
Avaliar história do cliente quanto a mudanças na visão, audição, olfato, paladar e toque.
Cliente idoso com delírio, rever a história de toxicidade medicamentosa, infecções graves, distúrbios metabólicos, insuficiência cardíaca e anemia grave.
Rever história pregressa de lesão cefálica ou medular, hipertensão ou distúrbio psiquiátricos.
ENTREVISTA PARA EXAME NEUROLÓGICO
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Definição: chama-se consciência ao conhecimento que temos de nós mesmos e do mundo externo. 
Exame:
Perguntar ao cliente o próprio nome, o dia do mês e da semana; local onde se encontra.
Pedir que coloque a língua para fora, feche os olhos, mova um segmento do corpo, etc.
Solicitar que efetue cálculos simples
Observar reação aos estímulos dolorosos. 
Verificação do estado de consciência
Exame Físico - Consciência
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Sistema Nervoso
Nível de consciência
Alerta: falando em tom e voz normal, o cliente olha para o examinador e responde, de forma adequada e completa, aos estímulos.
Letargia: o cliente apresenta-se sonolento, ele até olha para o examinador e responde aos estímulos, mas logo em seguida parece dormir.
Obnubilação: o cliente abre os olhos, olha o examinador, mas responde aos estímulos de forma lenta e confusa.
Torpor: só responde a estímulos dolorosos. Normalmente não apresenta resposta verbal e quando elas acontecem são muito lentas. 
Coma: escala de glasgow – estímulos X reação
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Orientação
É a capacidade de uma pessoa saber quem ela é (orientação autopsíquica) e de localizar-se no tempo e no espaço (orientação têmporo – espacial).
Orientação: de onde veio e como chegou ao local do exame.
Orientação temporal: saber dia do mês e da semana em que se encontra (cuidado com o período de férias). É a primeira a ser comprometida.
Orientação psíquica: informar dados pessoais, idade, filiação, lugar de nascimento, estado civil ou seu nome. Geralmente é a última a ser comprometida. Pode ser transitória.
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Lúcido e orientado
Lúcido e algo orientado
Desorientado
Torporoso
Obnubilação/Prostrado
Consciência e Orientação
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Escala de Glasgow ou Escala de Coma de Glasgow
Utilizada para avaliação do coma
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Coma
Score
Grave
< 8
Moderado
9 – 12
Leve
>12
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Avaliação pupilar
Diâmetro (1 a 9 mm – médio 3,5 mm)
Forma
Reação à luz
Isocóricas
Anisocóricas (E>D)
Ovoides, buraco de fechadura ou irregulares
Reatividade (fecha o olho, aguarda, levanta rapidamente a pálpebra e dirige o foco de luz)
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Sistema motor
Compreende o exame dos músculos, coordenação, reflexos e análise da postura e marcha.
Músculos
Inspeção, Palpação, Verificação da Força e Tono Musculares. 
			As alterações mais importantes são:
Atrofias musculares – miopatias ou neuropatias 
Dor à compressão das massas musculares – apresentam-se dolorosas nas neuropatias e nas miosites. 
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Examinamos a motilidade voluntária.
Pesquisas da força muscular:
Membro superior e cintura escapular
- Cintura escapular
- Bicipital
- Tricipital
- Carpo
- Interósseos (dedos) 
Força muscular
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Asteríxis: indica encefalopatia metabólica. 
Pede-se para o paciente ficar com
 a mão no sentido de “parar o trânsito”... 
Caso haja queda = Asteríxis. 
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Membro inferior e cintura pélvica
Manobra de Barré
Manobra de Mingazzini
Coxa e cintura pélvica
Perna
Tarso
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Manobra de Barré
A manobra de Barré visa confirmar o déficit motor dos músculos flexores da perna sobre a coxa (flexores do joelho). 
O paciente deita em decúbito ventral, flete as pernas sobre as coxas, num ângulo de 90°, e lhe é solicitado que mantenha a posição. Será positivo quando a perna começar a oscilar ou cair (imediata ou progressivamente), evidenciando o déficit. 
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Manobra de Mingazzini
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A manobra de Mingazzini para membros inferiores verifica déficit motor da musculatura dos membros inferiores. O paciente é posto em decúbito dorsal, com as coxas e as pernas fletidas em 90°, e solicita-se que o paciente mantenha a posição. Será positivo se a posição for mantida por pouco tempo, caindo ou oscilando. A manobra de Mingazzini para membros superiores verifica déficit motor da musculatura dos membros superiores. O paciente na posição sentada ou de pé, estende os membros superiores, afasta os dedos, com a mão pronada e lhe é solicitado que mantenha a posição. Será positivo se houver um membro parético (paralisia incompleta) , que oscilará e abaixará lenta e progressivamente. 
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Paralisia – é a perda da motilidade voluntária por interrupção funcional ou orgânica em qualquer ponto da via motora.
Paresia ou paralisia incompleta – quando a motilidade não está completamente abolida, mas apenas diminuída.
Hemiplegia – é a paralisia de um lado do corpo. Pode ser hemiplegia direita ou esquerda.
Paraplegia – paralisia dos membros inferiores.
Tetraplegia – paralisia dos membros superiores e inferiores.
Parestesia – dormência ou formigamento na parte do corpo afetada
Hemianopsia – cegueira da metade de um campo visual em um ou dois olhos
Diplopia – visão dupla de um mesmo objeto
Ataxia – irregularidade de coordenação de movimentos
GLOSSÁRIO
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Estado de tensão permanente dos músculos.
Inspeção, palpação, movimentos passivos e balanço passivo.
Tonus muscular
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Tonus Muscular
Sinal de canivete – ao mobilizar uma articulação encontramos resistência a princípio, que logo cede, permitindo uma complementação do movimento (espasticidade de lesões piramidais).
Sinal da roda dentada – movimentação da articulação por etapas (rigidez das lesões extrapiramidais).
Sistema Nervoso
Lesão Piramidal: Espasticidade Elástica = Sinal do Canivete
Lesão Extrapiramidal: Espasticidade Plástica = Parkinsonismo (Sinal da Roda Dentada)
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Alterações mais importantes: 
Hipertonias (Parkinson)
Hipotonias (Poliomielite)
Coordenação ou taxia
Capacidade de realizar movimentos múltiplos e complexos, coordenada e harmonicamente.
Estática ou Dinâmica
Estática – verificada pela manobra de Romberg (Esta manobra é considerada anormal quando o paciente não conseguir permanecer em pé por 10 segundos com os pés juntos e olhos fechados).
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Alterações mais importantes:
Dinâmica – verificada pela prova do dedo-nariz, prova dedo-dedo,
prova calcanhar-joelho, prova dos movimentos alternantes
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Reflexos 
	Profundos, superficiais, de postura e patológicos especiais.
Profundos
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Superficiais
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Sinal de Babinski
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Alterações mais importantes
Hiperreflexia – é definido como reflexos muito ativos ou responsivos em excesso. Ex: parkinson, sífilis (paralisia geral progressiva), intoxicação.
Hiporreflexia – Resposta muscular débil ou ausente, quando se aplica um estímulo normal. Ex: escleroses, polineurite.
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Postura e marcha
Rigidez de descerebração – pode surgir na lesão de diencéfalo, mesencéfalo, situações de hipóxia ou hipoglicemia.
Rigidez de decorticação – lesão destrutiva dos tratos corticoespinhais dentro ou próximo dos hemisférios cerebrais.
Doença de Parkinson – cliente com cabeça e o tronco inclinados para frente, braços rígidos ao longo do corpo. 
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Postura de decorticação: o paciente flete os membros superiores e estende os inferiores quando estimulado.
Postura de descerebração: o paciente estende tanto os membros superiores como os inferiores quando estimulados- sinal de gravidade ( lesão em parte superior da ponte )
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Deformidades Hemiplégicas 
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Subjetiva (dor e parestesia) e Objetiva (superficial e profunda).
Sensibilidade superficial – sensibilidade ao frio, calor, tato e à dor.
Sensibilidade profunda – originada nos músculos, articulações e ossos.
Sensibilidade
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Dolorosa
Térmica
Tátil
Vibratória
Peso
Exame de sensibilidade
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Alterações mais importantes:
Parestesia-sensação desagradavel que não dói, de formigamento, agulhadas, câimbras etc.
Anestesia- perda total de uma ou mais formas de sensibilidade
Hiperestesia- exagero de sensibilidade 
Analgesia-perda da sensibilidade dolorosa 
Apalestesia- perda da sensibilidade vibratória
Abarestesia- perda da sensibilidade da pressão 
Abarognosia- perda da sensibilidade ao peso 
Disestesia- percepção anormal ao peso 
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Constituída pela voz, palavra e linguagem.
Alterações mais importantes:
- Disfonia- alteração do timbre de voz 
- Disartria- alteração dos músculos da fonação 
- Disfasia – má coordenação das palavras
- Disfagia - dificuldade para deglutir
Fala
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Disartria – defeitos na articulação da palavra ou alteração dos músculos da fonação 
Dislalia - defeitos na articulação da palavra
Afasia de expressão – incapacidade de formar palavras compreensíveis
Afasia de recepção – incapacidade de compreender a linguagem verbal
Dislexia ou alexia – dificuldade de leitura
Apraxia – incapacidade de realizar atos voluntários previamente aprendidos
Parafasia – emprego de palavras erradas.
GLOSSÁRIO
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Avaliação dos Nervos Craneanos:
Nervo 1: Olfatório (olfato)
Nervo 2: Óptico (visão)
Nervo 3: Oculomotor (movimentos dos olhos)
Nervo 4: Troclear (movimento dos olhos)
Nervo 5: Trigêmeo (sensibilidade e movimento facial)
Nervo 6: Abducente (lateral olhos)
Nervo 7: Facial
Nervo 8: Vestíbulo-Coclear ou Acústico
Nervo 9: Glossofaríngeo (garganta)
Nervo 10: Vago
Nervo 11: Acessório ou Espinhal (pescoço e parte superior língua)
Nervo 12: Hipoglosso (movimento da língua)
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