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fichamento Gerenciamento de Riscos Por que Gerenciar Riscos

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
Kátia Terezinha Ferreira
Trabalho da Disciplina: Gerenciamento de Riscos,
 Tutor: Prof. Eduardo de Moura
Abaeté/MG 
2018
FICHAMENTO
TÍTULO: Gerenciamento de Riscos.
CASO: Por que Gerenciar Riscos?
	Uma empresa deve tentar gerenciar sua exposição a riscos financeiros? Geralmente, a teoria de finanças julga políticas em termos da agregação de valor para a firma ou para os acionistas. Se aplicarmos essa métrica a atividades de gestão de risco corporativo, deveremos ser capazes de identificar como elas criam valor. Este texto trata sinteticamente de como o gerenciamento de risco poderia aumentar o valor da firma. 	
	É possível definir riscos financeiros como a exposição do lucro, do fluxo de caixa ou do valor de mercado de uma empresa a fatores externos como taxas de juros, taxas de câmbio ou preços de mercadorias (commodities). Antes de discutir a lógica da potencial maximização de valor através do gerenciamento de risco, porém, é importante entender que há várias maneiras de mitigá-lo . Por último, certos tipos de risco podem ser mitigados através da diversificação. 
	Os acionistas de cada empresa recebem lucros advindos da produção total de 10.000 toneladas métricas de alumínio que será vendida ao final de um ano. Para proteger seus acionistas, a AMC entra hoje em um contrato no qual concorda em vender, no momento da produção, suas 10.000 toneladas de alumínio ao preço de US$1.200 por tonelada métrica. 
	Assim, acionistas da AMC recebem lucros de US$200 por tonelada métrica quando o alumínio da empresa é vendido por US$1.200 a tonelada métrica. No momento da execução, a combinação de (1) e (2) acima terá valor exatamente igual ao de 500.000 ações da AMC, possibilitando ao arbitrador encerrar suas posições sem nenhum ganho ou perda adicional. Este exemplo mostra que, na ausência de imperfeições, decisões de gerenciamento de risco corporativo são supérfluas: não terão efeito sobre o valor da firma. 
	Os acionistas não deveriam pagar prêmios pela redução do risco total da companhia. Dito de outro modo, nenhuma medida da empresa que os investidores pudessem realizar por conta própria agregaria valor. 
O exemplo da AMC e da BMC usa a lógica da M&M para mostrar que políticas de gestão de risco também são irrelevantes. 
	A demais, assumiu-se ainda no exemplo, implicitamente, que os investidores conseguem administrar riscos com custo e eficiência iguais aos da firma. Se deixarmos de lado as suposições acima, porém, a gestão de risco pode fazer diferença. Imperfeições que tornam a gestão de risco relevante. 
	Uma empresa pode empregar iniciativas de gestão de risco para reduzir a chance de dificuldade financeira. Essa política pode agregar valor se o valor que a firma estiver protegendo nos mercados de produto for maior que o custo a pagar pela proteção contra risco nos mercados financeiros. 
 	Os investidores conseguem replicar as atividades de gestão de risco da empresa para, na prática, proteger os lucros monopolísticos corporativos? Enquanto a firma precisa apenas adquirir opções de compra suficientes para evitar dificuldades financeiras, o investidor teria que comprar opções adicionais que compensassem a perda dos lucros monopolísticos extraordinários da Widgeco no caso de ela passar por dificuldade financeira. 
	A assimetria entre o impacto das ações do investidor e o das ações da firma com relação aos custos de dificuldade financeira pode justificar atividades de gestão de risco no nível corporativo. Esse argumento é semelhante à lógica do gerenciamento de risco para evitar dificuldades financeiras. Outro benefício da gestão de risco relacionado a financiamento surge quando uma firma enfrenta conflitos delegatórios (agency) entre credores e acionistas. 
	O aumento de risco talvez não eleve o valor esperado total da firma, mas pode transferir valor de credores para acionistas ao tornar a dívida mais arriscada. A firma pode proteger seu posicionamento estratégico ao não colocar em risco investimentos fixos por que gerenciar risco? ou estratégicos, ou pode resolver problemas delegatórios entre credores e acionistas. 
	Para examinar os prováveis efeitos dos impostos sob diversos cenários de gestão de risco, é útil examinar primeiro um exemplo simplificado dos custos esperados com impostos em uma firma. 
 O caso em que são considerados os custos de transação talvez seja o mais claro exemplo de um aumento no valor do acionista em virtude da gestão de risco financeiro. 
	Se um acionista não consegue realizar operações de gestão de risco de modo tão barato e eficiente quanto a empresa, então o investidor que desejasse gerenciar risco certamente se beneficiaria da execução de tais transações pela firma a níveis mais baixos. 
LOCAL: Biblioteca da Disciplina
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
TUFANO P, Por que gerenciar risco?, Harvard Business School, 207-P03, 28 de fevereiro 2001.
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