Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TERMOELETROFOTOTERAPIA Controle da dor – interferencial. Desenvolvida na década de 1950; Tornou-se popular no Reino Unido; Possui vantagem de reduzir a resistência da pele. Definição: Aplicação transcutânea de corrente elétrica alternada de média frequência com a amplitude modulada em baixa frequência para fins terapêuticos. Interferencial promove uma duração de analgesia mais duradoura; toda corrente que gera dor há uma liberação de endorfina e isso faz com que a analgesia dure por mais tempo. Corrente de frequência média – 4000hz. AMF – frequência de amplitude modulada ou frequência de batida; quantidade de partida que teve na frequência. FMR – frequência média resultante; media das duas correntes. - F1 – frequência portadora (400hz); frequência fixa. - F2 – frequência modulada (4100hz); ajustável (1-250hz). FMR= F2+F1/2 Varredura de frequência: -Dor aguda: AMF base: 0seg; AMF total: 0seg; ∆F: 6seg. -Dor crônica: AMF base: 1seg; AMF total: 1seg; ∆F: 0seg. - Dor subaguda: AMF base: 0seg; AMF total: 5seg; ∆F: 1seg. DOR AGUDA: AMF base: 100-150 (+ alta / + agradável) ∆F: de 50 – 100 Hz. AMF total: 150 – 250 Hz Espectro: 6/6 (mais suave dos 3 espectros) DOR SUBAGUDA: AMF base: 60 – 100 Hz ∆F: de 20 – 70 Hz AMF total: 80 – 170 Hz aspectro: 1/5/1 (permanece mais tempo na AMF total). DOR CRÔNICA: AMF base: 10 – 20 Hz ∆F: de 30 – 40 Hz AMF total: 40 – 60 Hz Espectro: 1/1 (+ agressivo dos espectros). Intensidade da corrente: “Forte, porém confortável”; Deve ser determinada pelo relato do paciente e não pelas regulagens do aparelho; Deve ser lentamente aumentada até que o paciente indique a sensação adequada; Duração do tratamento: 20-30 minutos. Teoria da “Comporta da Dor”: - - Aumenta da Circulação: Por eliminação de substâncias químicas que estimulam as terminações nervosas nociceptivas. Bloqueio fisiológico da condução nervosa > anti-dromica / trajeto periférico – FES. EVIDÊNCIAS DE EFEITOS ANALGESICOS: > Investigações Laboratoriais - Dor isquêmica; Dor induzida pelo frio; Teste sensorial quantitativo; Quando comparada com TENS. > Investigações Clínicas – Osteoartrite; Dor mandibular; Dor devida á fratura; Dor lombar. RISCOS: > Queimaduras; Aumento da dor; Mal estar geral; Náuseas; Vômito; Tontura; desmaio; Enxaqueca; cefaleia; Efeitos neurológicos. CONTRAINDICAÇÕES: > Pacientes nos quais podem ocorrer a movimentação de trombo; Alastramento de infecções; Células cancerígenas; Marcapassos; Abdômen durante a gestação; Parede torácica em pacientes com problemas cardíacos. MÉTODO DE APLICAÇÃO: > gel; > manual tetra – resultante fixa; > auto tetra – resultante oscila; abrange maior; área de analgesia. Área do machucado não pode ficar muito próxima do eletrodo. LASERTERAPIA Laser – atua em todas as células. Cones e bastonetes – absorvem mais luz (pode queimar o olho). Laser – aplicação da luz através da emissão estimulada de radiação. Laser - Amplificação da Luz através da Emissão Estimulada de Radiação. Aplicação direta sobre o tecido – modulação de processo biológico – fotoestimula os processos de regeneração tecidual. Os lasers são divididos em lasers de alta e baixa potência > laser baixa potencia – tratamento terapêutico. > laser de alta potencial – remoção corte, coagulação de tecidos, cirurgias. Efeito analgésico, cicatrizante, pró-inflamatório > laser de baixa potencia. Introduzido na fisioterapia em 1980. Diferença do laser para a luz comum – laser > monocromaticidade, coerência e direcionalidade. CARACTERÍSTICAS DA RADIAÇÃO LASER: > monocromaticidade: único comprimento de onda, única cor, contribui para características de especificidade na absorção da radiação, (laser infravermelho) > coerência (espacial e temporal): não se perdem; fótons emitidos pela radiação apresentam-se sincrônicos no espaço e no tempo. > colimação (unidirecionalidade): grande distância de propagação; única direção; alto brilho a radiação; INTERAÇÃO LASER – TECIDO: > Dispersão da luz incidente: alargamento do feixe na parede. - Mudança de direção > passa através dos tecidos. - “Alargamento” do feixe > perda da coerência. > Absorção da luz incidente por um cromóforo - Cromóforo > biomolécula capaz de ser excitada pelos fótons. EFEITOS BIOLÓGICOS E FISIOLÓGICOS: > Efeitos Primários: Aumento da síntese de ATP; Aumento da taxa respiratória; Aceleração da mitose; Aumento da taxa de replicação mitocondrial; Diminuição da produção de Prostaglandina; Aumento das taxas de síntese de DNA e RNAm. > Efeitos Secundários: - Estímulo a microcirculação > Ação indireta sobre os esfíncteres pré-capilares; Vasodilatação arteriolar. - Aumento no fluxo sanguíneo local (sem aumento na permeabilidade vascular- para não aumentar o edema) - Estímulo ao trofismo tecidual > Neoformação vascular (neoangiogênese); Aumento na taxa de proliferação celular; Aumento na taxa de síntese de proteínas; Normalização das atividades celulares. EFEITOS TERAPÊUTICOS: > Efeito modulador da resposta inflamatória: - Aumento do fluxo sanguíneo local: Maior aporte de nutrientes e oxigênio; Facilitação da chegada dos leucócitos. - Ativação dos macrófagos: Aumento das taxas de proliferação; Aumento da atividade fagocitária. - Ativação do sistema imunocompetente (linfócitos T/B) - Inibição da síntese de Prostaglandina E2 - Normalização da permeabilidade da membrana. > Efeito anti-edematoso: - Aumento do fluxo sanguíneo local. - Neoformação e dilatação linfática: drenagem de proteínas do meio intersticial. > Efeito analgésico: - Aumento do fluxo sanguíneo local: Eliminação de substância algogênicas. - Estimulação de fibras táteis – bloqueio das fibras finas tipo C. - Aumento na síntese e liberação de opiáceos endógenos. - Hiperpolarização – diminuição da transmissão do impulso nervoso. - Relaxamento muscular – diminuição da isquemia tecidual. > Efeito cicatrizante: - Aumento do fluxo sanguíneo tecidual - Neoformação vascular sanguínea: Chegada de nutrientes / células fagocitárias; Remoção de metabólitos. - Aumento na síntese de ATP - Aumento no metabolismo e proliferação celular - Aumento na síntese proteica - Melhoria da ordem molecular do colágeno TIPOS DE APLICAÇÃO: > pontual: Consiste na aplicação do laser sobre diversos pontos anatômicos. A perpendicularidade deve ser mantida. Os resultados são obtidos mais rapidamente, pois não há perdas de energia. (mais eficaz; se possível encostar e apertar na lesão; não há dispersão da energia) > varredura: É realizado sem contato com a região tratada. Consiste em percorrer a área de forma bem lenta. (usar na margem da lesão; aplicação em movimento) > zonal: É realizado sem contato com a região tratada. Consiste em aplicação sem movimento do canhão laser. (leito da lesão; não entra em contato com a pele; parado). NUMERO DE APLICAÇÕES: > varia de acordo com a doença do paciente > se após 7 aplicações não houver melhora o tratamento deve ser suspenso. > pode ser feito diariamente. > Nas aplicações feitas para cicatrização , aconselha-se um intervalo de no mínimo 24 horas entre uma sessão e outra. DOENÇAS: > Lesões musculares (distensões e estiramentos) > Pontos gatilhos (8 – 30 J/cm 2) > tendinites e tenossinovites (4 – 10 J/cm 2) > Lesões ligamentares – entorses ou luxações (8 – 30 J/cm2) > Artropatias e artroses (8 – 32 J/cm2) > Neurites / neuralgias (8 J/cm2) > Queimados > Aplicações odontológicas. > ulcera de pressão > epicondilite > úlcera varicosa > ulcera diabética CONTRAINDICAÇÃO: > Absolutas: - Irradiar nos olhos - Focos neoplásicos - Região abdominal ou pélvica em mulheres grávidas - Áreas hemorrágicas - Administração de drogas fotossensíveis > Relativas: - Regiões caracterizadas por hipoestesia ou anestesia - Úlceras infectadas - Região das gônadas - Epífises de crescimento OPERAÇÃO DO APARELHO: > contínua – dor crônica, cicatrização> pulsada – dor aguda. Pontual > 0,5 – 5,0 joules/cm2 Zonal > 0,5 – 15 joules/cm2 Varredura > free, acima que o zonal . ORGANIZAÇÃO GERAL DO SISTEMA TEGUMENTAR E SENSORIAL Sistema Tegumentar > Pele; Unhas; Pêlos; Glândulas e Receptores Pulmão e cérebro não possuem/tem receptores de dor. Pele > maior órgão do corpo humano; camada de tecido que possibilita a interação do nosso organismo com o meio externo. - pode ser dividida em 3 tipos : Epiderme, derme e hipoderme. EPIDERME: Estrato córneo: Camada + superficial. Células planas, sem núcleo e com muitos filamentos de queratina; Estrato lúcido: Presente na pele espessa. Camada de células finas, claras, homogêneas, sem organelas e núcleo; Estrato granuloso: Camada impermeabilizante. Contém células nucleadas rica camada de lipídeos sobre as membranas plasmáticas (barreira à prova d’água). Estrato espinhoso: núcleos de forma irregular (células espinhosas) presença de finos condutos linfáticos para a nutrição celular Estrato germinativo: células nucleadas com função de reprodução para repor as que se perdem na superfície. Nesta camada a queratina e a melanina são formadas. A queratina é uma proteína fibrosa com características: microfilamentos com resistência, elasticidade e impermeabilidade à água. DERME: Camada papilar: Constituída por tecido conjuntivo frouxo. Vasos sanguíneos que nutrem a epiderme e presença das glândulas sudoríparas. Camada reticular: Constituída por tecido conjuntivo denso não modelado. Presença de pêlos, glândulas, vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e unhas. HIPODERME: Porção mais profunda, Constituída por um tecido conjuntivo (unir - a Derme aos outros órgãos). A ESTRUTURA DA HIPODERME FORNECE: > isolamento térmico; deposito nutritivo de reserva; Proteção mecânica do organismo às pressões e traumatismos externos; Facilita a mobilidade da pele em relação às estruturas subjacentes. Funções da pele: Proteção: função mecânica; Barreira hídrica: envoltório celular; Regulação da temperatura corporal; Defesa: barreira contra microrganismos; Excreção de sais (glândulas sudoríparas); Órgão sensorial; Conversão de vitamina D; Proteção contra RUVA, RUVB e RUVC; Sinalização sexual; Alterações da pele: Sardas; Vitiligo ; Pintas (nevos); Acnes; Psoríase; SISTEMA SENSORIAL Um dos principais desafios do organismo é adaptar-se continuamente ao ambiente em que vive; A organização de tais respostas exige um fluxo de informação que se inicia no interior do próprio organismo, ou no ambiente que o circunda. Principais atributos da sensação: Intensidade: Depende da força do estímulo: - A intensidade mais baixa do estímulo que pode ser detectado é chamado de limiar sensorial. - Os limiares sensoriais podem ser influenciados pela fadiga ou pelo contexto ambiental. Duração: é função tanto da duração como da força de estímulo. - Se um estímulo persiste por um longo tempo, a intensidade da sensação diminui (ADAPTAÇÃO). Localização: capacidade de localizar a fonte de estimulação. - Pode ser quantificada determinando-se a distância mínima detectável entre dois estímulos (LIMIAR DE DOIS PONTOS) Tipos de receptores sensoriais: Mecanorreceptores – alterações mecânicas; Termorreceptores – alterações de temperatura; Nocioceptores – lesões teciduais; Eletromagnéticos – detectam luz; Quimiorreceptores – alterações gasométricas, gosto e cheiro; Sensibilidade diferencial: - cada receptor é altamente sensível ao seu tipo de estímulo, e quase insensível á outros estímulos. Cones e bastonetes - Temperatura e pressão ocular. Osmorreceptores - Resposta ao som. Receptores de tato e pressão - Estímulo mecânicos. Qualquer que seja o receptor ou o estímulo, seu efeito imediato é alterar o potencial da membrana do receptor. Campo receptivo: Conjunto de receptores pertencentes a mesma unidade sensorial. Sensibilidade tátil: Adaptação dos receptores: Quimiorreceptores e Nocioceptores não se adaptam. Barroreceptores – podem demorar até dois dias para se adaptar. Sensibilidade térmica: Somos sensíveis á uma faixa estreita de temperatura (10 á 45°c) Temperatura abaixo de 10°c – redução da transdução sensorial e do potencial de ação – bom anestésico local. Temperatura acima de 45°c – lesivas ao tecido; pode ser incompatível com a vida. Sensibilidade dolorosa: - A dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada ao dano tecidual real ou potencial. - Dor Aguda é protetora - (sinal de aviso de dano tecidual). - Dor Crônica não é protetora e não serve a qualquer propósito biológico Hiperalgesia: é uma resposta aumentada da dor a um estimulo doloroso. - primaria > Osteoartrite. - secundaria > dor renal – lombar. Alodínia: dor em resposta a estímulos não dolorosos. - Ex. toque na pele após queimadura de sol ou contração muscular em miosite ou tendinite. Dor Referida: sentida fora do local da lesão, mas não associada a uma resposta a estímulos aplicados. - Ex: ataque cardíaco. Termos de descrevem a dor: - Analgesia: ausência de dor. - Anestesia: ausência de todas as sensações cutâneas. - Artralgia: dor em uma articulação. - Dor central (neuropática): dor iniciada ou causada por alteração do SNC. - Hiperestesia: Sensibilidade aumentada a estímulos. - Neuralgia: dor na distribuição dos nervos. - Neurite: inflamação dos nervos. - Dor fantasma: dor no membro que não existe mais. Dor rápida – Sensação localizada, nítida e “viva”; Dor lenta – Sensação vagarosa, intensa, difusa e desagradável. Dor Profunda: - Deficiência de fibras Aδ – pouca dor rápida bem localizada; -Contração reflexa dos músculos esqueléticos adjacentes. Dor Muscular: - Contração com uma má irrigação sanguínea – Dor; - Angina – Doença vascular obstrutiva. ESTIMULAÇÃO ELETRICA NA DOR Modos de estimulação para o controle da dor: - Estimulação em nível subsensorial > Não há evidências comprovada para estimuladores nervosos de microcorrente. - Estimulação em nível sensorial > A melhor técnica estudada, é definida como estimulação no ou acima do limiar sensorial e abaixo do limiar motor. - Estimulação em nível motor > Usada principalmente para o controle da dor aguda. Contração muscular visível. - Estimulação em nível nocivo > A estimulação em nível nocivo melhora a dor por um mecanismo mediado por endorfina. EFEITOS TÉRMICOS Homeostase térmica: - Temperatura corporal normal - 36,5ºC – 37,1ºC. - A temperatura do corpo é regulada por mecanismos de feedback. - O hipotálamo possui centros termorreguladores. Corpo excessivamente frio - Termogênese • Vasoconstrição (SNAS) • Piloereção (SNAS) • Ativação do centro motor para calafrios. Corpo excessivamente quente - Termólise • Sudorese (ativação simpática) • Vasodilatação (inibição do SNAS) • Inibição do centro de calafrios. Termogênese > mecânica: produzida pela contração muscular – calafrio > química: Produzido pelas reações bioquímicas. exotérmicas (lenta/importante). Metabolismo das gorduras, dos carboidratos e das proteínas. > Redução do metabolismo basal: o sono, a subnutrição e hipotireoidismo. > Elevação do metabolismo basal: hipertireoidismo, estados de tensão muscular permanente, o calafrio, alimentação e o exercício. Termólise > Mecanismos de perda de calor. - Vaporização: evaporação da água pela respiração. ~ 20 A 25% da perda do calor total. - Evaporação: processo de refrigeração necessário quando o corpo é exposto a altas temperaturas. Ex: sudorese. - Moléculas de ar em contato com a pele são aquecidas por condução. O ar aquecido sobe e é substituído por uma massa de ar mais fria (convecção). Calor ou frio: Estágio de inflamação– Edema – Extensibilidade do colágeno – Dor – Espasmo - Contração muscular – Área a ser tratada – Facilidade de uso – Preferência do paciente - Calor seco - eleva a temperatura da superfície para um grau pouco maior. Calor úmido - pode levar o aumento de temperatura para níveis um pouco mais profundos. Calor terapêutico: > profundidade de penetração: Calor superficial (aumento da temperatura da pele para 40°C a 45°C e atingem profundidades inferiores a 2cm.); Calor profundo (aumento da temperatura da pele para 40°C a 45°C e atingem profundidades de 2 a 5cm.) Efeitos fisiológicos do calor: Aumento do fluxo sanguíneo; produção de colágeno; melhor desempenho muscular; aumento da atividade celular, etc. Indicações: > Processo inflamatórios subagudos e crônicos; Redução do quadro álgico crônicos e subagudos; Espasmos musculares crônicos e subagudos; Redução da ADM; Diminuição de hematomas; Encurtamentos musculares. Contraindicação: > Processo inflamatório agudo; Falta de sensibilidade térmica naquela parte do corpo; Circulação comprometida; Feridas abertas; Neoplasias; Regulação térmica deficiente. Infravermelho: Dosagem: o paciente terá que relatar um calor confortável; Temperatura: 40 a 45ºC por pelo menos 5 minutos a 40 cm do corpo; Tempo: 10 a 20 minutos. Precauções para o infravermelho: Cobrir os olhos durante a aplicação; Proteger as áreas não tratadas; A lâmpada deve incidir a 90º do seguimento tratado, e se manter a 40cm do mesmo; Exposição a temperatura acima de 46ºC pode desencadear lesões, porém o desconforto pela radiação já ocorre com temperaturas acima de 43ºC; Indicações (infravermelho): Lesões em nervos periféricos; Infecções cutâneas; Inflamações subagudas e crônicas. Contraindicação (infravermelho): Quadros agudos; Áreas com perda sensitiva e cicatriciais; Queimaduras de sol; Áreas dos olhos; Estados febris; Testículos (diminuem a produção). Técnicas de aplicação (infravermelho): Pode ser utilizada lâmpada luminosa (mais profunda) ou não luminosa (maior estímulo sensitivo); Em áreas sensíveis ou ressecadas deve ser usada uma toalha úmida; Distância da pele: aproximadamente 40 a 75cm (quanto < a distância, < o tempo de exposição); Ligar e esperar ≈ 5 minutos antes de incidir sobre o paciente; Utilizar óculos protetor (fisioterapeuta e paciente). Forno de bier: Arcabouço de madeira em formato de “U”. Técnicas de aplicação (forno bier): Calor úmido: com toalhas úmidas; Calor seco: sem toalhas. Despir a área a ser tratada; Colocar o gabinete sobre a área a ser tratada; Colocar um cobertor sobre o gabinete, para não perder calor. Observação: Indicações e Contraindicações as mesmas do infravermelho. Banho de parafina: Utilizada para áreas pequenas e irregulares; Apesar de ser calor superficial pode aumentar a temperatura intra articular em 3ºC. Técnicas de aplicação (banho de parafina): Imersão rápida: imersão da área tratada 6 a 12 vezes no recipiente com parafina até forma uma camada grossa (luva). Cobrir com plástico e toalha, para evitar perda de calor. Imersão lenta: a área tratada fica imersa na parafina durante os 20 a 30 minutos de tratamento. Os efeitos, indicações e contraindicações são os mesmos que os para todas as modalidades de calor superficial. Compressas quentes e úmidas: Calor superficial, normalmente aplicada em áreas que não podem ser imersas (coluna cervical); Coloque toalha entre a compressa e o paciente; A bolsa deve ficar confortável em contato com o paciente, e não o paciente deitado sobre a bolsa; Pode-se substituir a bolsa após 15 minutos, porém deve-se ter cuidado com queimaduras; O tempo de tratamento é de 25 a 30 minutos. Os efeitos, indicações e contraindicações são os mesmos que os para todas as modalidades de calor superficial. Turbilhão: Encher o turbilhão ate cobrir o seguimento a ser tratado, porém existe uma profundidade mínima para o funcionamento do motor; A temperatura terapêutica oscila entre 39 a 43ºC; Tempo de tratamento de 20 a 30 minutos. Indicações (turbilhão): Redução de ADM; Processo inflamatório subagudo e crônica; Lesões de nervos periféricos. Contraindicação (turbilhão): Processos patológicos agudos; febre; infecção; alterações posturais; feridas abertas. Banho de contraste: Imersão alternada em água fria e quente; Geralmente utilizado na transição da crioterapia (10ª 15º) para termoterapia (40 a 43º); Utilizados nas fases subagudos e crônicos com o objetivo de drenar edemas ou equimoses; Tempo de aplicação 20 a 30 minutos. Indicações (banho de contraste): Remoção de equimoses; Remoção de edema; Redução de quadro álgico; Aumento da ADM. Contraindicação (banho de contraste): Lesões agudas; Hipersensibilidade ao frio; Contraindicações ao frio e ao quente. FRIO – TÉCNICA DE CONTATO Crioterapia: É o resfriamento ou diminuição da temperatura dos tecidos com finalidades terapêuticas, com variações de temperatura entre 0ºC e 18,3ºC. - 13,8º C → diminui o fluxo sanguíneo. - 14,4 º C → analgesia. A crioterapia pode ser utilizada em TODOS os estágios inflamatórios (agudo subagudo e crônico) Efeitos locais (crioterapia): Vasoconstricção - A vasoconstricção é decorrente da resposta do SNAS; Uma aplicação de bolsa de gelo durante 20 minutos parece diminuir o fluxo sanguíneo para os tecidos em 26% e o fluxo sanguíneo esquelético em 19%, além de reduzir o edema em tornozelos traumatizados. Redução da taxa de metabolismo célula - O efeito durante uma lesão aguda é a redução da necessidade de oxigênio na área sob tratamento; Durante um tratamento de 20 minutos, o metabolismo celular é reduzido em 19%. Redução da inflamação - Reduzir a liberação de mediadores inflamatórios; Reduzir a síntese de prostaglandina; Diminuir a permeabilidade capilar. Redução da dor - Da interrupção da transmissão da dor; Redução da velocidade de condução nervosa; Redução do espasmo muscular; Redução ou limitação do edema. Redução do espasmo muscular - diminui a dor ao aumentar o limiar das terminações nervosas aferentes; Diminui a sensibilidade dos fusos musculares. Indicações (crioterapia): Traumatismo ou inflamação aguda; dor aguda ou crônica; espasticidade; queimaduras de primeiro grau; espasmo muscular agudo ou crônico. Contraindicação (crioterapia): Envolvimento cardíaco ou respiratório; pele anestesiada; alergia ao frio; fenômeno de Raynaud; ferimentos abertos. Aplicação (bolsas térmicas): Aplique bolsas de gelo e fixe-as com a ajuda de uma faixa elástica; Mínimo de duas horas de intervalo; Variam de 15 a 30 minutos. Precauções (bolsas térmicas): Verificar se o paciente apresenta lesões por congelamento; Reavaliar o paciente regularmente observando o surgimento de sinais de disfunção nervosa, como formigamento nas extremidades distais. Massagem com gelo: duração do tratamento: 3 a 10 minutos. Método apropriado para áreas pequenas e uniformes. Imersão no gelo: Mistura de água e gelo, com temperatura variando entre 2ºC a 15,5ºC. Útil em lesões que abrangem uma superfície relativamente pequena e irregular. ULTRASSOM ULTRASSOM (US) - ondas mecânicas que vibram em frequências superiores as frequências audíveis pelos seres humanos. As frequências utilizadas em fisioterapia estão na faixa de 0,75 a 3,0 MHz. O ultrassom terapêutico possui duas frequências: 1 MHz para atingir tecidos mais profundos; 3 MHz para tecidos superficiais. Efeito Piezoelétrico: Consiste na variação das dimensões físicas de certos materiais sujeitos a campos elétricos. > Corrente elétrica - contração do cristal. > Corrente invertida - expansão do cristal. > Corrente desligada - forma original. Quanto menor a espessura do cristal maior a frequência. Área de Radiação Efetiva (ERA): É a área onde as ondas ultrassônicas se propagam constituindo a área que vai gerar os efeitos terapêuticos; Importante para que se possa calcular o tempo de aplicação (Avatar é de 5 cm²). Absorção: É a capacidadeque um determinado meio possui de reter a energia mecânica a ele submetida; A absorção é diretamente proporcional a frequência da onda mecânica. Reflexão: Fenômeno que ocorre com as ondas de US na transição de um meio para outro (retorno da onda); As aplicações são feitas de modo que as ondas longitudinais incidam perpendicularmente à superfície da pele. Reflexão: Interfaces de maior índice de reflexão acessíveis durante as aplicações são: osso/periósteo; ar/tecido; Interfaces de tecidos conjuntivos. Atenuação: Processo gradual de diminuição de intensidade. Fatores responsáveis pela sua existência: Coeficiente de absorção; reflexão; inercia do movimento; divergência. Refração: Desvio da onda de som nas várias interfaces dos tecidos. Transmissão: Propagação de ondas de US nos tecidos; Essas ondas se propagam mais facilmente em determinados tecidos que em outros. Tipos de ultrassom: - contínuo: Promove mudanças vasculares concomitantes; Diminui o espasmo muscular; Aumenta a taxa metabólica dos tecidos; Aumenta a taxa de atividade enzimática. - pulsado: Promove a liberação de histamina e agentes quimiotáxicos; Aumenta a síntese e a elasticidade do colágeno; Aumenta a permeabilidade das membranas e difusão celular; Aumenta a taxa de sínteses de proteínas. Efeitos biofísicos do ultrassom: - térmico: Aumento da circulação; Hiperemia; Relaxamento; Aumento da permeabilidade das membranas; Aumento do metabolismo dos tecidos. A geração de calor é função do processo de fricção (atrito); Para minimizar esta concentração de calor, o terapeuta deve executar movimentos continuamente durante as aplicações. - mecânico: Devido as vibrações mecânicas geradas pelo US, a passagem do feixe promove um micromassageamento. Aumento do metabolismo celular; Aceleração da difusão dos íons pelas membranas; Troca no volume celular corporal em até 0,02%; Formação de cavidades microscópicas durante o processo de compressão/descompressão do meio. - químico: Muito útil no tratamento de transtornos metabólicos, como, mucinoses, fibro-edema gelóide e doenças que causam a perda da elasticidade causadas por desgastes. - fisiológicos: Vasodilatação e Hiperemia > • Decorrente do mecanismo de defesa do corpo para manter a temperatura constante; Relaxamento > • O aumento da irrigação sanguínea pode proporcionar um relaxamento muscular por remover os estimulantes tissulares; Aumento da Permeabilidade das Membranas > • Efeitos mecânicos trocas de substratos celulares e reabsorção de líquidos e restos metabólicos (anti-inflamatório e antiedematoso). - analgésico: Melhoria da circulação, removendo os fluidos tissulares; Redução da tensão tissular e diminuição do pH; Normalização do tônus muscular; Aumento da velocidade de condução das fibras aferentes largas, devido ao aumento da temperatura. - efeito sobre o tecido nervoso: Atua nos nervos periféricos aumentando sua velocidade e possui a capacidade de despolarizar as fibras nervosas aferentes. - efeito regenerativo: Em tecidos lesados desenvolve uma maior dilatação do retículo endoplasmático rugoso e dos fibroblastos. Indicações: Aderências; Artrite; bursite; ciatalgias; sinusites; claudicações; neurites; reumatismos; contusões; doença de raynaud; edemas; lombalgias; síndrome do escaleno; artrose; herpes zoster; cicatrizes; etc. Contraindicação: Aplicações direcionadas para o coração; Aplicações direcionadas a tumores (crescimento e metástase); Útero gravídico (má formação do feto); Aplicações direcionadas a implantes metálicos; Tromboflebites e varizes (embolia); Processos infecciosos (disseminação). Tipos de aplicação: - Direta: É indicada as aplicações em áreas onde o transdutor fica totalmente em contato com a pele. - Indireta: Regiões irregulares, onde os contornos das mesmas não permitem o contato de toda área do transdutor. - fonoforese: Utilizado para administração de substâncias através da pele. Tempo de aplicação: não ultrapassar 15 minutos. Tempo= área/ERA. Intensidade: Calculo (dosimetria): ONDAS CURTAS E MICROONDAS Na Europa a partir de 1920 torna-se uma terapia popular. Caracteriza-se: Corrente elétrica alternada de alta frequência; 27 Mhz; Comprimento de Onda de 11m; Usada com finalidade terapêutica – Calor profundo. Energia eletromagnética das OC tem um efeito muito pequeno no tecido vivo propriamente dito. Modo pulsado: 3 variáveis sob controle do terapeuta. - Frequência de repetição do pulso (FRP) - Duração do pulso (DP) - Pico de potência do pulso (PPP) Potência Média = FRP x DP x PPP Efeitos térmicos: Aumenta o fluxo sanguíneo; Assiste na resolução da inflamação; Aumenta a extensibilidade do tecido colagenoso profundo; Diminui a rigidez articular; Alivia a dor e espasmo nos músculos profundos. Efeitos não térmicos: Age nos componentes celulares que podem ser receptivos as intervenções de OC: célula, membrana plasmática, microtúbulos, mitocôndria íons, núcleo. Efeitos clínicos: Regeneração de tecidos moles; Resolução de hematomas; Lesões recentes de tornozelo; Dor – lombar e cervical; Regeneração nervosa; Osteoartrite. Indicações: Fraturas; Rigidez pós-gesso e atrofia muscular; Contusão, contratura, distensão e entorses; Pré – cinesioterapia; Artropatias inflamatórias degenerativas. Contraindicações: Marcapassos implantados; Metal nos tecidos ou fixadores externos; Sensação térmica comprometida; Tumores Malignos; Trombose venosa recente; Gestação (evitar a passagem da corrente pelo abdômen). Precauções: Com a sensibilidade, sintonia, Com os obesos, Com crianças e idosos, Úlceras sujeitas a hemorragias, Com pele úmidas, Interromper tratamento ao sinal de vertigem, cefaleia, hipotensão, salivação ou mal-estar, Com distância dos cabos (10cm) e inclinação dos eletrodos, Com mesas e cadeiras metálicas. Colocação dos eletrodos: Dose: depende da sensação de calor que o paciente irá sentir e da fase da enfermidade, se é aguda ou crônica. Fase aguda: deve-se usar o grau 1 ou 2 da escala; tratamento de 5 a 10 minutos. Fase crônica: deve-se usar grau 3 e 4 da escala; tratamento de 15 a 20 minutos. Sensação de calor vai depender do tamanho dos eletrodos, da distância A sensação de calor vai depender do tamanho dos eletrodos, da distância eletrodo/pele, da posição dos eletrodos e da região a ser tratada. Técnicas de aplicação: despir a área a ser tratada; testar a sensibilidade térmica e dolorosa; secar a região; retirar objetos metálicos do paciente; Diatermia: método terapêutico que consiste na aplicação de calor por meio de uma corrente elétrica. Corrente elétrica alternada de alta frequência.
Compartilhar