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Terapia com Laser e Corrente Interferencial

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TERMOELETROFOTOTERAPIA
Controle da dor – interferencial. 
Desenvolvida na década de 1950; Tornou-se popular no Reino Unido; Possui vantagem de reduzir a resistência da pele. 
Definição: Aplicação transcutânea de corrente elétrica alternada de média frequência com a amplitude modulada em baixa frequência para fins terapêuticos. 
Interferencial promove uma duração de analgesia mais duradoura; toda corrente que gera dor há uma liberação de endorfina e isso faz com que a analgesia dure por mais tempo. 
Corrente de frequência média – 4000hz. 
AMF – frequência de amplitude modulada ou frequência de batida; quantidade de partida que teve na frequência. 
FMR – frequência média resultante; media das duas correntes. 
- F1 – frequência portadora (400hz); frequência fixa. 
- F2 – frequência modulada (4100hz); ajustável (1-250hz).
FMR= F2+F1/2 
Varredura de frequência: 
-Dor aguda: AMF base: 0seg; AMF total: 0seg; ∆F: 6seg.
-Dor crônica: AMF base: 1seg; AMF total: 1seg; ∆F: 0seg. 
- Dor subaguda: AMF base: 0seg; AMF total: 5seg; ∆F: 1seg. 
DOR AGUDA: 
AMF base: 100-150 (+ alta / + agradável)
∆F: de 50 – 100 Hz. 
AMF total: 150 – 250 Hz
Espectro: 6/6 (mais suave dos 3 espectros)
DOR SUBAGUDA: 
AMF base: 60 – 100 Hz
∆F: de 20 – 70 Hz
AMF total: 80 – 170 Hz 
aspectro: 1/5/1 (permanece mais tempo na AMF total). 
DOR CRÔNICA: 
AMF base: 10 – 20 Hz
∆F: de 30 – 40 Hz
AMF total: 40 – 60 Hz
Espectro: 1/1 (+ agressivo dos espectros). 
Intensidade da corrente: “Forte, porém confortável”; Deve ser determinada pelo relato do paciente e não pelas regulagens do aparelho; Deve ser lentamente aumentada até que o paciente indique a sensação adequada; 
Duração do tratamento: 20-30 minutos. 
Teoria da “Comporta da Dor”: - 
- Aumenta da Circulação: Por eliminação de substâncias químicas que estimulam as terminações nervosas nociceptivas. 
Bloqueio fisiológico da condução nervosa > anti-dromica / trajeto periférico – FES. 
EVIDÊNCIAS DE EFEITOS ANALGESICOS: 
> Investigações Laboratoriais - Dor isquêmica; Dor induzida pelo frio; Teste sensorial quantitativo; Quando comparada com TENS. 
> Investigações Clínicas – Osteoartrite; Dor mandibular; Dor devida á fratura; Dor lombar. 
RISCOS: 
> Queimaduras; Aumento da dor; Mal estar geral; Náuseas; Vômito; Tontura; desmaio; Enxaqueca; cefaleia; Efeitos neurológicos. 
CONTRAINDICAÇÕES: 
> Pacientes nos quais podem ocorrer a movimentação de trombo; Alastramento de infecções; Células cancerígenas; Marcapassos; Abdômen durante a gestação; Parede torácica em pacientes com problemas cardíacos. 
MÉTODO DE APLICAÇÃO:
> gel; 
> manual tetra – resultante fixa; 
> auto tetra – resultante oscila; abrange maior; área de analgesia. 
Área do machucado não pode ficar muito próxima do eletrodo. 
LASERTERAPIA
Laser – atua em todas as células. 
Cones e bastonetes – absorvem mais luz (pode queimar o olho). 
Laser – aplicação da luz através da emissão estimulada de radiação. 
Laser - Amplificação da Luz através da Emissão Estimulada de Radiação. 
Aplicação direta sobre o tecido – modulação de processo biológico – fotoestimula os processos de regeneração tecidual. 
Os lasers são divididos em lasers de alta e baixa potência
> laser baixa potencia – tratamento terapêutico. 
> laser de alta potencial – remoção corte, coagulação de tecidos, cirurgias. 
Efeito analgésico, cicatrizante, pró-inflamatório > laser de baixa potencia. 
Introduzido na fisioterapia em 1980. 
Diferença do laser para a luz comum – laser > monocromaticidade, coerência e direcionalidade. 
CARACTERÍSTICAS DA RADIAÇÃO LASER: 
> monocromaticidade: único comprimento de onda, única cor, contribui para características de especificidade na absorção da radiação, (laser infravermelho) 
> coerência (espacial e temporal): não se perdem; fótons emitidos pela radiação apresentam-se sincrônicos no espaço e no tempo. 
> colimação (unidirecionalidade): grande distância de propagação; única direção; alto brilho a radiação; 
INTERAÇÃO LASER – TECIDO: 
> Dispersão da luz incidente: alargamento do feixe na parede. 
- Mudança de direção > passa através dos tecidos. 
- “Alargamento” do feixe > perda da coerência. 
> Absorção da luz incidente por um cromóforo
- Cromóforo > biomolécula capaz de ser excitada pelos fótons. 
EFEITOS BIOLÓGICOS E FISIOLÓGICOS: 
> Efeitos Primários: Aumento da síntese de ATP; Aumento da taxa respiratória; Aceleração da mitose; Aumento da taxa de replicação mitocondrial; Diminuição da produção de Prostaglandina; Aumento das taxas de síntese de DNA e RNAm. 
> Efeitos Secundários: 
- Estímulo a microcirculação > Ação indireta sobre os esfíncteres pré-capilares; Vasodilatação arteriolar. 
- Aumento no fluxo sanguíneo local (sem aumento na permeabilidade vascular- para não aumentar o edema) 
- Estímulo ao trofismo tecidual > Neoformação vascular (neoangiogênese); Aumento na taxa de proliferação celular; Aumento na taxa de síntese de proteínas; Normalização das atividades celulares. 
EFEITOS TERAPÊUTICOS: 
> Efeito modulador da resposta inflamatória: 
- Aumento do fluxo sanguíneo local: Maior aporte de nutrientes e oxigênio; Facilitação da chegada dos leucócitos. 
- Ativação dos macrófagos: Aumento das taxas de proliferação; Aumento da atividade fagocitária. 
- Ativação do sistema imunocompetente (linfócitos T/B)
- Inibição da síntese de Prostaglandina E2
- Normalização da permeabilidade da membrana. 
> Efeito anti-edematoso: 
- Aumento do fluxo sanguíneo local. 
- Neoformação e dilatação linfática: drenagem de proteínas do meio intersticial. 
> Efeito analgésico:
- Aumento do fluxo sanguíneo local: Eliminação de substância algogênicas. 
- Estimulação de fibras táteis – bloqueio das fibras finas tipo C. 
- Aumento na síntese e liberação de opiáceos endógenos. 
- Hiperpolarização – diminuição da transmissão do impulso nervoso. 
- Relaxamento muscular – diminuição da isquemia tecidual. 
> Efeito cicatrizante: 
- Aumento do fluxo sanguíneo tecidual
- Neoformação vascular sanguínea: Chegada de nutrientes / células fagocitárias; Remoção de metabólitos. 
- Aumento na síntese de ATP
- Aumento no metabolismo e proliferação celular
- Aumento na síntese proteica
- Melhoria da ordem molecular do colágeno
TIPOS DE APLICAÇÃO: 
> pontual: Consiste na aplicação do laser sobre diversos pontos anatômicos. A perpendicularidade deve ser mantida. Os resultados são obtidos mais rapidamente, pois não há perdas de energia. (mais eficaz; se possível encostar e apertar na lesão; não há dispersão da energia) 
> varredura: É realizado sem contato com a região tratada. Consiste em percorrer a área de forma bem lenta. (usar na margem da lesão; aplicação em movimento) 
> zonal: É realizado sem contato com a região tratada. Consiste em aplicação sem movimento do canhão laser. (leito da lesão; não entra em contato com a pele; parado). 
NUMERO DE APLICAÇÕES:
> varia de acordo com a doença do paciente 
> se após 7 aplicações não houver melhora o tratamento deve ser suspenso. 
> pode ser feito diariamente. 
> Nas aplicações feitas para cicatrização
, aconselha-se um intervalo de no mínimo 24 horas entre uma sessão e outra. 
DOENÇAS: 
> Lesões musculares (distensões e estiramentos)
> Pontos gatilhos (8 – 30 J/cm 2)
> tendinites e tenossinovites (4 – 10 J/cm 2)
> Lesões ligamentares – entorses ou luxações (8 – 30 J/cm2)
> Artropatias e artroses (8 – 32 J/cm2)
> Neurites / neuralgias (8 J/cm2)
> Queimados
> Aplicações odontológicas. 
> ulcera de pressão
> epicondilite
> úlcera varicosa 
> ulcera diabética 
CONTRAINDICAÇÃO: 
> Absolutas: 
- Irradiar nos olhos
- Focos neoplásicos
- Região abdominal ou pélvica em mulheres grávidas
- Áreas hemorrágicas
- Administração de drogas fotossensíveis 
> Relativas: 
- Regiões caracterizadas por hipoestesia ou anestesia
- Úlceras infectadas
- Região das gônadas 
- Epífises de crescimento 
OPERAÇÃO DO APARELHO: 
> contínua – dor crônica, cicatrização> pulsada – dor aguda. 
Pontual > 0,5 – 5,0 joules/cm2 
Zonal > 0,5 – 15 joules/cm2
Varredura > free, acima que o zonal . 
ORGANIZAÇÃO GERAL DO SISTEMA TEGUMENTAR E SENSORIAL
Sistema Tegumentar > Pele; Unhas; Pêlos; Glândulas e Receptores
Pulmão e cérebro não possuem/tem receptores de dor. 
Pele > maior órgão do corpo humano; camada de tecido que possibilita a interação do nosso organismo com o meio externo. 
 - pode ser dividida em 3 tipos : Epiderme, derme e hipoderme. 
EPIDERME:
 Estrato córneo: Camada + superficial. Células planas, sem núcleo
e com muitos filamentos de queratina; 
Estrato lúcido: Presente na pele espessa. Camada de células
finas, claras, homogêneas, sem organelas e núcleo;
Estrato granuloso: Camada impermeabilizante. Contém células
nucleadas rica camada de lipídeos sobre as membranas
plasmáticas (barreira à prova d’água).
Estrato espinhoso: núcleos de forma irregular (células espinhosas)
presença de finos condutos linfáticos para a nutrição celular 
Estrato germinativo: células nucleadas com função de reprodução
para repor as que se perdem na superfície. Nesta camada a
queratina e a melanina são formadas.
A queratina é uma proteína fibrosa com características:
microfilamentos com resistência, elasticidade e impermeabilidade à
água. 
DERME: 
Camada papilar: Constituída por tecido conjuntivo frouxo. Vasos
sanguíneos que nutrem a epiderme e presença das glândulas sudoríparas. 
Camada reticular: Constituída por tecido conjuntivo denso não modelado. Presença de pêlos, glândulas, vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e unhas. 
HIPODERME: 
Porção mais profunda, Constituída por um tecido conjuntivo (unir - a Derme aos outros órgãos). 
A ESTRUTURA DA HIPODERME FORNECE: 
> isolamento térmico; deposito nutritivo de reserva; Proteção mecânica do organismo às pressões e traumatismos externos; Facilita a mobilidade da pele em relação às estruturas subjacentes. 
Funções da pele: 
Proteção: função mecânica; 
Barreira hídrica: envoltório celular; 
Regulação da temperatura corporal; 
Defesa: barreira contra microrganismos; 
Excreção de sais (glândulas sudoríparas); 
Órgão sensorial; 
Conversão de vitamina D; 
Proteção contra RUVA, RUVB e RUVC; 
Sinalização sexual; 
Alterações da pele: 
Sardas; 
Vitiligo ; 
Pintas (nevos); 
Acnes; 
Psoríase; 
SISTEMA SENSORIAL
Um dos principais desafios do organismo é adaptar-se continuamente ao ambiente em que vive; A organização de tais respostas exige um fluxo de informação que se inicia no interior do próprio organismo, ou no ambiente que o circunda. 
Principais atributos da sensação: 
Intensidade: Depende da força do estímulo: 
 - A intensidade mais baixa do estímulo que pode ser detectado é chamado de limiar sensorial. 
 - Os limiares sensoriais podem ser influenciados pela fadiga ou pelo contexto ambiental. 
Duração: é função tanto da duração como da força de estímulo. 
 - Se um estímulo persiste por um longo tempo, a intensidade da sensação diminui (ADAPTAÇÃO). 
Localização: capacidade de localizar a fonte de estimulação. 
 - Pode ser quantificada determinando-se a distância mínima detectável entre dois estímulos (LIMIAR DE DOIS PONTOS) 
Tipos de receptores sensoriais:
Mecanorreceptores – alterações mecânicas; 
Termorreceptores – alterações de temperatura; 
Nocioceptores – lesões teciduais; 
Eletromagnéticos – detectam luz; 
Quimiorreceptores – alterações gasométricas, gosto e cheiro; 
	
 Sensibilidade diferencial: 
- cada receptor é altamente sensível ao seu tipo de estímulo, e quase insensível á outros estímulos. 
Cones e bastonetes - Temperatura e pressão ocular. 
Osmorreceptores - Resposta ao som. 
Receptores de tato e pressão - Estímulo mecânicos. 
Qualquer que seja o receptor ou o estímulo, seu efeito imediato é alterar o potencial da membrana do receptor. 
Campo receptivo: Conjunto de receptores pertencentes a mesma unidade sensorial. 
Sensibilidade tátil:
Adaptação dos receptores: 
Quimiorreceptores e Nocioceptores não se adaptam. 
Barroreceptores – podem demorar até dois dias para se adaptar. 
Sensibilidade térmica: 
Somos sensíveis á uma faixa estreita de temperatura (10 á 45°c) 
Temperatura abaixo de 10°c – redução da transdução sensorial e do potencial de ação – bom anestésico local. 
Temperatura acima de 45°c – lesivas ao tecido; pode ser incompatível com a vida. 
Sensibilidade dolorosa: 
- A dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada ao dano tecidual real ou potencial. 
- Dor Aguda é protetora - (sinal de aviso de dano tecidual). 
- Dor Crônica não é protetora e não serve a qualquer propósito biológico 
Hiperalgesia: é uma resposta aumentada da dor a um estimulo doloroso. 
- primaria > Osteoartrite. 
- secundaria > dor renal – lombar. 
Alodínia: dor em resposta a estímulos não dolorosos.
- Ex. toque na pele após queimadura de sol ou contração muscular em miosite ou tendinite. 
Dor Referida: sentida fora do local da lesão, mas não associada a uma resposta a estímulos aplicados. 
 - Ex: ataque cardíaco. 
Termos de descrevem a dor: 
- Analgesia: ausência de dor.
- Anestesia: ausência de todas as sensações cutâneas.
- Artralgia: dor em uma articulação. 
- Dor central (neuropática): dor iniciada ou causada por alteração do SNC.
- Hiperestesia: Sensibilidade aumentada a estímulos. 
- Neuralgia: dor na distribuição dos nervos. 
- Neurite: inflamação dos nervos.
- Dor fantasma: dor no membro que não existe mais.
Dor rápida – Sensação localizada, nítida e “viva”;
Dor lenta – Sensação vagarosa, intensa, difusa e desagradável. 
Dor Profunda:
- Deficiência de fibras Aδ – pouca dor rápida bem localizada;
-Contração reflexa dos músculos esqueléticos adjacentes.
Dor Muscular:
- Contração com uma má irrigação sanguínea – Dor;
- Angina – Doença vascular obstrutiva.
ESTIMULAÇÃO ELETRICA NA DOR 
Modos de estimulação para o controle da dor: 
- Estimulação em nível subsensorial > Não há evidências comprovada para estimuladores nervosos de microcorrente. 
- Estimulação em nível sensorial > A melhor técnica estudada, é definida como estimulação no ou acima do limiar sensorial e abaixo do limiar motor. 
- Estimulação em nível motor > Usada principalmente para o controle da dor aguda. Contração muscular visível. 
- Estimulação em nível nocivo > A estimulação em nível nocivo melhora a dor por um mecanismo mediado por endorfina. 
 
EFEITOS TÉRMICOS 
Homeostase térmica: 
- Temperatura corporal normal - 36,5ºC – 37,1ºC. 
- A temperatura do corpo é regulada por mecanismos de feedback. 
- O hipotálamo possui centros termorreguladores. 
Corpo excessivamente frio - Termogênese
• Vasoconstrição (SNAS)
• Piloereção (SNAS)
• Ativação do centro motor para calafrios. 
Corpo excessivamente quente - Termólise
• Sudorese (ativação simpática)
• Vasodilatação (inibição do SNAS)
• Inibição do centro de calafrios. 
Termogênese 
> mecânica: produzida pela contração muscular – calafrio 
> química: Produzido pelas reações bioquímicas. exotérmicas (lenta/importante). Metabolismo das gorduras, dos carboidratos e das proteínas. 
> Redução do metabolismo basal: o sono, a subnutrição e hipotireoidismo. 
> Elevação do metabolismo basal: hipertireoidismo, estados de tensão muscular permanente, o calafrio, alimentação e o exercício.
Termólise
> Mecanismos de perda de calor. 
 - Vaporização: evaporação da água pela respiração. ~ 20 A 25% da perda do calor total. 
 - Evaporação: processo de refrigeração necessário quando o corpo é exposto a altas temperaturas. Ex: sudorese. 
- Moléculas de ar em contato com a pele são aquecidas por condução. O ar aquecido sobe e é substituído por uma massa de ar mais fria (convecção). 
Calor ou frio: 
Estágio de inflamação– 
Edema – 
Extensibilidade do colágeno – 
Dor – 
Espasmo - 
Contração muscular – 
Área a ser tratada – 
Facilidade de uso – 
Preferência do paciente - 
 
Calor seco - eleva a temperatura da superfície para um grau pouco maior. 
Calor úmido - pode levar o aumento de temperatura para níveis um pouco mais profundos.
Calor terapêutico: 
> profundidade de penetração: Calor superficial (aumento da temperatura da pele para 40°C a 45°C e atingem profundidades inferiores a 2cm.); Calor profundo (aumento da temperatura da pele para 40°C a 45°C e atingem profundidades de 2 a 5cm.) 
Efeitos fisiológicos do calor:
Aumento do fluxo sanguíneo; produção de colágeno; melhor desempenho muscular; aumento da atividade celular, etc. 
Indicações: 
> Processo inflamatórios subagudos e crônicos; Redução do quadro álgico crônicos e subagudos; Espasmos musculares crônicos e subagudos; Redução da ADM; Diminuição de hematomas; Encurtamentos musculares. 
Contraindicação: 
> Processo inflamatório agudo; Falta de sensibilidade térmica naquela parte do corpo; Circulação comprometida; Feridas abertas; Neoplasias; Regulação térmica deficiente. 
Infravermelho: Dosagem: o paciente terá que relatar um calor confortável; Temperatura: 40 a 45ºC por pelo menos 5 minutos a 40 cm do corpo; Tempo: 10 a 20 minutos. 
Precauções para o infravermelho: Cobrir os olhos durante a aplicação; Proteger as áreas não tratadas; A lâmpada deve incidir a 90º do seguimento tratado, e se manter a 40cm do mesmo; Exposição a temperatura acima de 46ºC pode desencadear lesões, porém o desconforto pela radiação já ocorre com temperaturas acima de 43ºC;
Indicações (infravermelho): Lesões em nervos periféricos; Infecções cutâneas; Inflamações subagudas e crônicas. 
Contraindicação (infravermelho): Quadros agudos; Áreas com perda sensitiva e cicatriciais; Queimaduras de sol; Áreas dos olhos; Estados febris; Testículos (diminuem a produção). 
Técnicas de aplicação (infravermelho): Pode ser utilizada lâmpada luminosa (mais profunda) ou não luminosa (maior estímulo sensitivo); Em áreas sensíveis ou ressecadas deve ser usada uma toalha úmida; Distância da pele: aproximadamente 40 a 75cm (quanto < a distância, < o tempo de exposição); Ligar e esperar ≈ 5 minutos antes de incidir sobre o paciente; Utilizar óculos protetor (fisioterapeuta e paciente). 
Forno de bier: Arcabouço de madeira em formato de “U”. 
Técnicas de aplicação (forno bier): Calor úmido: com toalhas úmidas; Calor seco: sem toalhas. Despir a área a ser tratada; Colocar o gabinete sobre a área a ser tratada; Colocar um cobertor sobre o gabinete, para não perder calor. 
Observação: Indicações e Contraindicações as mesmas do infravermelho. 
Banho de parafina: Utilizada para áreas pequenas e irregulares; Apesar de ser calor superficial pode aumentar a temperatura intra articular em 3ºC. 
Técnicas de aplicação (banho de parafina): Imersão rápida: imersão da área tratada 6 a 12 vezes no recipiente com parafina até forma uma camada grossa (luva). Cobrir com plástico e toalha, para evitar perda de calor. Imersão lenta: a área tratada fica imersa na parafina durante os 20 a 30 minutos de tratamento.
Os efeitos, indicações e contraindicações são os mesmos que os para todas as modalidades de calor superficial.
Compressas quentes e úmidas: Calor superficial, normalmente aplicada em áreas que não podem ser imersas (coluna cervical); Coloque toalha entre a compressa e o paciente; A bolsa deve ficar confortável em contato com o paciente, e não o paciente deitado sobre a bolsa; Pode-se substituir a bolsa após 15 minutos, porém deve-se ter cuidado com queimaduras; O tempo de tratamento é de 25 a 30 minutos. 
Os efeitos, indicações e contraindicações são os mesmos que os para todas as modalidades de calor superficial.
Turbilhão: Encher o turbilhão ate cobrir o seguimento a ser tratado, porém existe uma profundidade mínima para o funcionamento do motor; A temperatura terapêutica oscila entre 39 a 43ºC; Tempo de tratamento de 20 a 30 minutos. 
Indicações (turbilhão): Redução de ADM; Processo inflamatório subagudo e crônica; Lesões de nervos periféricos. 
Contraindicação (turbilhão): Processos patológicos agudos; febre; infecção; alterações posturais; feridas abertas. 
Banho de contraste: Imersão alternada em água fria e quente; Geralmente utilizado na transição da crioterapia (10ª 15º) para termoterapia (40 a 43º); Utilizados nas fases subagudos e crônicos com o objetivo de drenar edemas ou equimoses; Tempo de aplicação 20 a 30 minutos. 
Indicações (banho de contraste): Remoção de equimoses; Remoção de edema; Redução de quadro álgico; Aumento da ADM. 
Contraindicação (banho de contraste): Lesões agudas; Hipersensibilidade ao frio; Contraindicações ao frio e ao quente. 
FRIO – TÉCNICA DE CONTATO 
Crioterapia: É o resfriamento ou diminuição da temperatura dos tecidos com finalidades terapêuticas, com variações de temperatura entre 0ºC e 18,3ºC.
 - 13,8º C → diminui o fluxo sanguíneo. 
 - 14,4 º C → analgesia. 
A crioterapia pode ser utilizada em TODOS os estágios inflamatórios (agudo subagudo e crônico) 
Efeitos locais (crioterapia): Vasoconstricção - A vasoconstricção é decorrente da resposta do SNAS; Uma aplicação de bolsa de gelo durante 20 minutos parece diminuir o fluxo sanguíneo para os tecidos em 26% e o fluxo sanguíneo esquelético em 19%, além de reduzir o edema em tornozelos traumatizados. 
Redução da taxa de metabolismo célula - O efeito durante uma lesão aguda é a redução da necessidade de oxigênio na área sob tratamento; Durante um tratamento de 20 minutos, o metabolismo celular é reduzido em 19%. 
Redução da inflamação - Reduzir a liberação de mediadores inflamatórios; Reduzir a síntese de prostaglandina; Diminuir a permeabilidade capilar. 
Redução da dor - Da interrupção da transmissão da dor; Redução da velocidade de condução nervosa; Redução do espasmo muscular; Redução ou limitação do edema. 
Redução do espasmo muscular - diminui a dor ao aumentar o limiar das terminações nervosas aferentes; Diminui a sensibilidade dos fusos musculares. 
Indicações (crioterapia): Traumatismo ou inflamação aguda; dor aguda ou crônica; espasticidade; queimaduras de primeiro grau; espasmo muscular agudo ou crônico. 
Contraindicação (crioterapia): Envolvimento cardíaco ou respiratório; pele anestesiada; alergia ao frio; fenômeno de Raynaud; ferimentos abertos. 
Aplicação (bolsas térmicas): Aplique bolsas de gelo e fixe-as com a ajuda de uma faixa elástica; Mínimo de duas horas de intervalo; Variam de 15 a 30 minutos. 
Precauções (bolsas térmicas): Verificar se o paciente apresenta lesões por congelamento; Reavaliar o paciente regularmente observando o surgimento de sinais de disfunção nervosa, como formigamento nas extremidades distais.
Massagem com gelo: duração do tratamento: 3 a 10 minutos. Método apropriado para áreas pequenas e uniformes.
Imersão no gelo: Mistura de água e gelo, com temperatura variando entre 2ºC a 15,5ºC. Útil em lesões que abrangem uma superfície relativamente pequena e irregular.
ULTRASSOM 
ULTRASSOM (US) - ondas mecânicas que vibram em frequências superiores as frequências audíveis pelos seres humanos. 
As frequências utilizadas em fisioterapia estão na faixa de 0,75 a 3,0 MHz. 
O ultrassom terapêutico possui duas frequências: 1 MHz para atingir tecidos mais profundos; 3 MHz para tecidos superficiais.
Efeito Piezoelétrico: Consiste na variação das dimensões físicas de certos materiais sujeitos a campos elétricos. 
 > Corrente elétrica - contração do cristal.
 > Corrente invertida - expansão do cristal. 
 > Corrente desligada - forma original. 
Quanto menor a espessura do cristal maior a frequência.
Área de Radiação Efetiva (ERA): É a área onde as ondas ultrassônicas se propagam constituindo a área que vai gerar os efeitos terapêuticos; Importante para que se possa calcular o tempo de aplicação (Avatar é de 5 cm²). 
Absorção: É a capacidadeque um determinado meio possui de reter a energia mecânica a ele submetida; A absorção é diretamente proporcional a frequência da onda mecânica. 
Reflexão: Fenômeno que ocorre com as ondas de US na transição de um meio para outro (retorno da onda); As aplicações são feitas de modo que as ondas longitudinais incidam perpendicularmente à superfície da pele. 
Reflexão: Interfaces de maior índice de reflexão acessíveis durante as aplicações são: osso/periósteo; ar/tecido; Interfaces de tecidos conjuntivos. 
Atenuação: Processo gradual de diminuição de intensidade. Fatores responsáveis pela sua existência: Coeficiente de absorção; reflexão; inercia do movimento; divergência. 
Refração: Desvio da onda de som nas várias interfaces dos tecidos. 
Transmissão: Propagação de ondas de US nos tecidos; Essas ondas se propagam mais facilmente em determinados tecidos que em outros. 
Tipos de ultrassom: 
- contínuo: Promove mudanças vasculares concomitantes; Diminui o espasmo muscular; Aumenta a taxa metabólica dos tecidos; Aumenta a taxa de atividade enzimática. 
- pulsado: Promove a liberação de histamina e agentes quimiotáxicos; Aumenta a síntese e a elasticidade do colágeno; Aumenta a permeabilidade das membranas e difusão celular; Aumenta a taxa de sínteses de proteínas. 
Efeitos biofísicos do ultrassom: 
- térmico: Aumento da circulação; Hiperemia; Relaxamento; Aumento da permeabilidade das membranas; Aumento do metabolismo dos tecidos. A geração de calor é função do processo de fricção (atrito); Para minimizar esta concentração de calor, o terapeuta deve executar movimentos continuamente durante as aplicações. 
- mecânico: Devido as vibrações mecânicas geradas pelo US, a passagem do feixe promove um micromassageamento. Aumento do metabolismo celular; Aceleração da difusão dos íons pelas membranas; Troca no volume celular corporal em até 0,02%; Formação de cavidades microscópicas durante o processo de compressão/descompressão do meio. 
- químico: Muito útil no tratamento de transtornos metabólicos, como, mucinoses, fibro-edema gelóide e doenças que causam a perda da elasticidade causadas por desgastes.
- fisiológicos: Vasodilatação e Hiperemia > • Decorrente do mecanismo de defesa do corpo para manter a temperatura constante; Relaxamento > • O aumento da irrigação sanguínea pode proporcionar um relaxamento muscular por remover os estimulantes tissulares; Aumento da Permeabilidade das Membranas > • Efeitos mecânicos trocas de substratos celulares e reabsorção de líquidos e restos metabólicos (anti-inflamatório e antiedematoso). 
- analgésico: Melhoria da circulação, removendo os fluidos tissulares; Redução da tensão tissular e diminuição do pH; Normalização do tônus muscular; Aumento da velocidade de condução das fibras aferentes largas, devido ao aumento da temperatura. 
- efeito sobre o tecido nervoso: Atua nos nervos periféricos aumentando sua velocidade e possui a capacidade de despolarizar as fibras nervosas aferentes. 
- efeito regenerativo: Em tecidos lesados desenvolve uma maior dilatação do retículo endoplasmático rugoso e dos fibroblastos. 
Indicações: Aderências; Artrite; bursite; ciatalgias; sinusites; claudicações; neurites; reumatismos; contusões; doença de raynaud; edemas; lombalgias; síndrome do escaleno; artrose; herpes zoster; cicatrizes; etc. 
Contraindicação: Aplicações direcionadas para o coração; Aplicações direcionadas a tumores (crescimento e metástase); Útero gravídico (má formação do feto); Aplicações direcionadas a implantes metálicos; Tromboflebites e varizes (embolia); Processos infecciosos (disseminação). 
Tipos de aplicação: 
- Direta: É indicada as aplicações em áreas onde o transdutor fica totalmente em contato com a pele. 
- Indireta: Regiões irregulares, onde os contornos das mesmas não permitem o contato de toda área do transdutor. 
- fonoforese: Utilizado para administração de substâncias através da pele. 
Tempo de aplicação: não ultrapassar 15 minutos. Tempo= área/ERA. 
Intensidade: 
Calculo (dosimetria): 
ONDAS CURTAS E MICROONDAS 
Na Europa a partir de 1920 torna-se uma terapia popular. 
Caracteriza-se: Corrente elétrica alternada de alta frequência; 27 Mhz; Comprimento de Onda de 11m; Usada com finalidade terapêutica – Calor profundo. 
Energia eletromagnética das OC tem um efeito muito pequeno no tecido vivo propriamente dito. 
Modo pulsado: 3 variáveis sob controle do terapeuta.
- Frequência de repetição do pulso (FRP)
- Duração do pulso (DP)
- Pico de potência do pulso (PPP) 
Potência Média = FRP x DP x PPP
Efeitos térmicos: Aumenta o fluxo sanguíneo; Assiste na resolução da inflamação; Aumenta a extensibilidade do tecido colagenoso profundo; Diminui a rigidez articular; Alivia a dor e espasmo nos músculos profundos.
Efeitos não térmicos: Age nos componentes celulares que podem ser receptivos as intervenções de OC: célula, membrana plasmática, microtúbulos, mitocôndria íons, núcleo. 
Efeitos clínicos: Regeneração de tecidos moles; Resolução de hematomas; Lesões recentes de tornozelo; Dor – lombar e cervical; Regeneração nervosa; Osteoartrite.
Indicações: Fraturas; Rigidez pós-gesso e atrofia muscular; Contusão, contratura, distensão e entorses; Pré – cinesioterapia; Artropatias inflamatórias degenerativas. 
Contraindicações: Marcapassos implantados; Metal nos tecidos ou fixadores externos; Sensação térmica comprometida; Tumores Malignos; Trombose venosa recente; Gestação (evitar a passagem da corrente pelo abdômen). 
Precauções: Com a sensibilidade, sintonia, Com os obesos, Com crianças e idosos, Úlceras sujeitas a hemorragias, Com pele úmidas, Interromper tratamento ao sinal de vertigem, cefaleia, hipotensão, salivação ou mal-estar, Com distância dos cabos (10cm) e inclinação dos eletrodos, Com mesas e cadeiras metálicas. 
Colocação dos eletrodos: 
Dose: depende da sensação de calor que o paciente irá sentir e da fase da enfermidade, se é aguda ou crônica. 
Fase aguda: deve-se usar o grau 1 ou 2 da escala; tratamento de 5 a 10 minutos.
Fase crônica: deve-se usar grau 3 e 4 da escala; tratamento de 15 a 20 minutos. 
Sensação de calor vai depender do tamanho dos eletrodos, da distância A sensação de calor vai depender do tamanho dos eletrodos, da distância eletrodo/pele, da posição dos eletrodos e da região a ser tratada. 
Técnicas de aplicação: despir a área a ser tratada; testar a sensibilidade térmica e dolorosa; secar a região; retirar objetos metálicos do paciente; 
Diatermia: método terapêutico que consiste na aplicação de calor por meio de uma corrente elétrica. Corrente elétrica alternada de alta frequência.

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