RESUMO NEUROANATOMIA I

Prévia do material em texto

MATHEUS CÉSAR 
 ATM 2023 
P1/2018 NEUROANATOMIA 
 CAPÍTULO 01 (FILOGENESE DO SISTEMA 
NERVOSO) 
 PROPRIEDADES DO PROTOPLASMA (SUBSTÂNCIA 
PRIMORDIAL DOS SERES VIVOS): IRRITABILIDADE, 
CONDUTIBILIDADE E CONTRATILIDADE 
 
 CÉLULAS RESPONSÁVEIS POR IRRITABILIDADE (OU 
EXCITABILIDADE) E CONDUTIBILIDADE FORAM OS 
PRIMEIROS NEURÔNIOS E SURGIRAM NOS 
CELENTERADOS. 
 
 NEURÔNIOS SENSITIVOS/AFERENTES: 
-RECEBEM ESTÍMULOS E TRAZEM ATÉ O CENTRO. 
-Fibras ou tecidos nervosos entram nessa 
classificação como neurônio sensitivo/ aferente 
-Na extremidade periférica dos neurônios 
sensitivos, há receptores que convertem 
estímulos químicos e físicos em nervosos. 
 
 NEURÔNIOS MOTORES/ EFERENTES: 
- LEVAM IMPULSO DO CENTRO ATÉ UMA ÁREA. 
-Fibras ou tecidos nervosos entram nessa 
classificação como neurônio motor/ eferente. 
- NEURÔNIOS PÓS-GANGLIONARES: Tem o seu 
corpo fora do SNC, que inervam m. lisos, m. 
cardíacos e glândulas. 
-NEURÔNIOS MOTORES PRIMÁRIOS/ 
NEURÔNIOS MOTORES INFERIORES/VIA 
MOTORA FINAL COMUM DE SHERRINGTON: Tem 
o seu corpo totalmente dentro do SNC, que 
inervam os Mm. Estriados esqueléticos. 
 
mm 
 
 
 
 
 
 
 AO BATER NA PERNA DO PACIENTE, EXISTE UM 
ARCO- REFLEXO SIMPLES. 
 SEGMENTAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL NOS 
VERTEBRADOS: É evidenciada com a conexão dos 
vários pares de nervos espinhais. 
 REFLEXO INTRA-SEGMENTARES (EX.: PATELAR): 
parte aferente do arco reflexo se liga à parte 
eferente no mesmo segmento. 
 REFLEXO INTERSEGMENTARES (EX.: MEDULAR): O 
impulso aferente chega à medula por um 
segmento e a resposta se origina em um 
segmento distante. 
 NEURÔNIOS DE ASSOCIAÇÃO: Neurônios que 
trabalham juntos, aumentando, assim, o número 
de sinapses nervosas e, por conseguinte, a 
complexidade do sistema nervoso. O seu corpo 
sempre permaneceu dentro do SNC. A associação 
permitiu a encefalização e hoje constituem a 
grande maioria dos neurônios existentes no SNC 
dos vertebrados. 
 
 CAPÍTULO 02 (EMBRIOLOGIA, DIVISÕES E 
ORGANIZAÇÃO GERAL DO SN) + TOMO I 
(CAPÍTULO 02) 
 Origem do SN: ECTODERME 
 NEURULAÇÃO Modificações que ocorrem no 
neuroectoderma e é completada até a 4° semana, 
na fase de nêurula. 
 ETAPAS: 
o 1°) Formação da PLACA NEURAL 
(espessamento do ectoderma na face dorsal); 
o 2°) Formação do SULCO NEURAL 
(aprofundamento da placa neural) 
o 3°) Formação da GOTEIRA NEURAL (+ 
aprofundamento do sulco neural) 
o 4°) Formação do TUBO NEURAL 
(aproximação dos lábios da goteira neural) + 
formação da CRISTA NEURAL (migração das 
células ectodérmicas para porção dorsal do 
tubo neural) 
o 5°) Ectoderma superficial não diferenciado 
protege o tubo neural 
ATENÇÃO: O FECHAMENTO DO TUBO NEURAL NÃO 
OCORRE SIMULTANEAMENTE, OS PONTOS DE 
FECHAMENTO TARDIOS SÃO CHAMADOS DE 
NEUROPÓROS. 
ECTODERME  NEUROECTODERME 
 TUBO NEURAL: ORIGEM AO SNC, RETINA E 
GLÂNDULA PINEAL E NEUROHIPÓFISE. 
 CRISTA NEURAL: ORIGEM AO SNP, CÉLS 
SCHWANN, MELANÓCITOS MEDULA SUPRA-
RENAL, CÉLS C DA TIREOIDE, ETC. 
 
 MATHEUS CÉSAR 
 ATM 2023 
 DILATAÇÕES DO TUBO NEURAL: 
o DILATAÇÕES PRIMÁRIAS: DILATAÇÃO DO 
TUBO NEURAL, DANDO ORIGEM NA PORÇÃO 
SUPERIOR E VENTRAL AO ARQUENCÉFALO 
QUE CONTINUA NA PORÇÃO INFERIOR E 
DORSAL SE CHAMANDO MEDULA PRIMITIVA. 
 
o ETAPA DAS 3 VESÍCULAS: O ARQUENCÉFALO 
VAI APRESENTAR SULCOS (OU CONSTRIÇÕES) 
NA ETAPA DO FECHAMENTO DO TUBO 
NEURAL. 
 
 PROSENCÉFALO/ CÉREBRO ANTERIOR: VESÍCULA 
MAIS CEFÁLICA E CALIBROSA. 
 MESENCÉFALO/ CÉREBRO MÉDIO: VESÍCULA 
MÉDIA. 
 ROMBENCÉFALO/CÉREBRO POSTERIOR: 
VESÍCULA MAIS INFERIOR E CONTINUA COM A 
MEDULA PRIMITIVA SEM HAVER PONTO DE 
DELIMITAÇÃO NA SUA SUPERFÍCIE NERVOSA. 
o ETAPA DAS 5 VESÍCULAS: 
A) PROSENCÉFALO: 
 TELENCÉFALO: PORÇÃO CEFÁLICA DO 
PROSENCÉFALO E TEM UMA PORÇÃO MEDIAL 
QUE SE ENVAGINAM EM 2 MASSAS LATERAIS QUE 
SÃO O PRIMÓRDIO DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS. 
 DIENCÉFALO: PORÇÃO POSTERIOR E 
INFEROMEDIAL DO PROSENCÉFALO 
B) MESENCÉFALO: 
SEM ALTERAÇÃO DE ASPECTO 
C) ROMBENCÉFALO: 
 METECÉFALO: PORÇÃO ANTERIOR: F. DA PONTE / 
PORÇÃO SUPERIOR: F. DO CEREBELO 
 MIELENCÉFALO: F. DO BULBO 
o MODIFICAÇÕES DA CAVIDADE TUBO NEURAL: 
A) TELENCÉFALO  VENTRÍCULOS LATERAIS 
B) DIENCÉFALO  3° VENTRÍCULO 
C) METENCÉFALO + MIENCÉFALO  
QUARTO VENTRÍCULO (PONTE, BULBO E 
CEREBELO) 
D) MEDULA PRIMITIVA  CANAL CENTRAL 
DA MEDULA OU CANAL EPENDIMÁRIO. 
E) MESENCÉFALO  AQUEDUTO CEREBRAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MORFOLOGIA DAS VESÍCULAS ENCEFÁLICAS: 
- Modificações no tubo neural 
- Paredes do tubo neural e, consequentemente, 
paredes das vesículas encefálicas originarão todo 
o tecido nervoso. 
 PLACA/LÂMINA DO TETO (DORSAL): ORIGEM 
A CAVIDADES VENTRICULARES DO SNC, 
EPÊNDIMA DA TELA CORIOIDE E PLEXO CORIOIDE 
PLACA/LÂMINA DO ASSOALHO (VENTRAL) 
ORIGEM AO SULCO MEDIANO NO ASSOALHO DO 
4° VENTRÍCULO 
 PAR DE PLACAS/ LÂMINAS ALARES (DORSO-
LATERAIS): ORIGEM DOS NEURÔNIOS AFERENTES 
 PAR DE PLACAS/ LÂMINAS BASAIS (VENTRO-
LATERAIS): ORIGEM DOS NEURÔNIOS EFERENTES. 
 SULCO LIMITANTE: UNIÃO DAS LÂMINAS 
VENTRAL E DORSAL + DELIMITAÇÃO DA PORÇÃO 
SENSITIVA, PLACA ALAR, MOTORA, PLACA BASAL, 
DO ÓRGÃO 
 
 FLEXURAS DO EMBRIÃO: 
A) FACE LATERAL: 
 FLEXURA CEFÁLICA (FACIAL): 3° semana >> entre 
o prosencéfalo e mesencéfalo e se completa em 
72 h (ÚNICA QUE PERMANECE) 
 FLEXURA CERVICAL (NUCAL): 4° semana >> entre 
o rombencéfalo e medula primitiva e se 
desenvolve em até 4 dias. 
B) FACE DORSAL: 
 FLEXURA PONTINA: Entre metencéfalo e 
melencéfalo e forma entre a 3° e 4° semana e se 
desenvolve entre 7 dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 MATHEUS CÉSAR 
 ATM 2023 
 CAPÍTULO 03 (TECIDO NERVOSO) 
 Formação= neurônios + células da glia 
 NEURÔNIO: RECEBE, PROCESSA E ENVIA 
INFORMAÇÕES. Nos vertebrados, após o 
nascimento, não há diferenciação e produção de 
novos neurônios. 
 CÉLULAS DA GLIA/ NEUROGLIA: Entre os 
neurônios e tem funções de sustentação, 
revestimento ou isolamento, modulação da 
atividade neuronal e defesa. Possui grande taxa 
mitótica. 
 NEURÔNIO: 
 CÉLULAS ALTAMENTE EXCITÁVEIS 
 COMUNICAÇÃO COM OUTROS NEURÔNIOS 
ATRAVÉS DE LINGUAGEM ELÉTRICA 
(MODIFICAÇÕES NO POTENCIAL DE 
MEMBRANA) 
 MEMBRANA= SEPARA O MEIO INTRACELULAR ( 
COM PREDOMÍNIO DE CARGAS NEGATIVAS) E O 
MEIO EXTRACELULAR ( COM PREDOMÍNIO DE 
CARGAS POSITIVAS). 
 O POTENCIAL DE REPOUSO É EM TORNO DE -
70Mv (com excesso de cargas negativas no meio 
intracelular). 
 POSSUEM 3 REGIÕES: CORPO CELULAR, 
DENDRITOS E AXÔNIO. 
 CORPO CELULAR: 
o COM NÚCLEO E CITOPLASMA (=PERICÁRIO) 
o MUITO RIBOSSOMO, RER, REL E GOLGI NO 
PERICÁRIO. 
o TEM CORPÚSCULOS DE NISSL/ SUBSTANCIA 
CROMIDIAL + RER 
 SÍNTESE PROTEICA 
o O CORPO CELULAR É O CENTRO 
METABÓLICO DO NEURÔNIO, É 
RESPONSÁVEL PELA SÍNTESE DE 
PROTEÍNAS NEURONAIS, ALÉM DA 
REGENERAÇÃO E DEGENERAÇÃO DE 
CONSTITUINTES CELULARES. 
o RECEBEM ESTÍMULOS ATRAVÉS DOS 
CONTATOS SINÁPTICOS. 
o TEM DE DIVERSOS TAMANHOS. 
 DENDRITOS: 
o GERALMENTE, CURTOS 
o COM RAMIFICAÇÕES 
o PODEM TER O MESMO CONSTITUINTE DO 
PERICÁRIO 
o O GOLGI ESTÁ EM PORÇÕES CALIBROSAS 
(PRÓXIMAS AO PERICÁRIO) 
o A SUBSTÂNCIA DE NISSL PENETRA NOS 
RAMOS MAIS AFASTADOS ATÉ SER 
EXCLUÍDA 
o MICROTÚBULOS PREDOMINAM NAS 
PORÇÕES INICIAIS E RAMIFICAÇÕES MAIS 
ESPESSAS. 
o RECEBEM ESTÍMULOS E TRADUZEM EM 
POTENCIAL DE MEMBRANA 
o DESPOLARIZAÇÃO  EXCITATÓRIA 
REDUÇÃO DA CARGA NEGATIVA DO LADO 
DE DENTRO DA CÉLULA 
o HIPERPOLARIZAÇÃO  INIBITÓRIA  
AUMENTO DA CARGA NEGATIVA DO LADO 
DE DENTRO DA CÉLULA OU AUMENTO DA 
CARGA POSITIVA DO LADO DE FORA DA 
CÉLULA 
 AXÔNIO: 
o PROLONGAMENTO FINO E LONGO QUE SE 
ORIGINA DO CORPO OU DE UM DENDRITO 
PRINCIPAL, NA REGIÃO “CONE DE 
IMPLANTAÇÃO”. 
o TAMANHO VARIÁVEL 
o APRESENTA: AXOLEMA (=MEMBRANA 
PLASMÁTICA), CITOPLASMA AXÔNICO, 
MICROFILAMENTOS, REL E MITOCÔNDRIAS. 
o NO SEU SEGMENTO INICIAL, PODE GERAR 
ALTERAÇÃO NO POTENCIAL DE MEMBRANA 
(=POTENCIAL DE AÇÃO). 
o GERA E CONDUZ O POTENCIAL DE AÇÃO 
o ZONA DE GATILHO = LOCAL ONDE OCORRE O 
PRIMEIRO POTENCIAL DE AÇÃO. 
o SEM RIBOSSOMOS >> TODA PROTEÍNA E 
FUNÇÕES DAS TERMINAÇÕES AXÔNICAS VÊM 
DO PERICÁRIO; 
o FLUXO AXOPLASMÁTICO= MOVIMENTO DE 
ORGANELAS E SUBSTÂNCIAS DO PERICÁRIO E 
AXÔNIO >> ANTERÓGRADO: EM DIREÇÃO À 
TERMINAÇÃO AXÔNICA // RETRÓGRADO: EM 
DIREÇÃO AO PERICÁRIO 
o AS TERMINAÇÕES TÊM CAPACIDADE 
ENDOCÍTICA (CAPTAÇÃO DE SUBSTANCIAS 
TRÓFICAS, COMO FATORES DE CRESCIMENTO) 
 
 MATHEUS CÉSAR 
 ATM 2023 
 SINAPSES: 
DENDRITOSCORPOAXÔNIO 
A) SINAPSES ELÉTRICAS: 
o MEMBRANAS PLASMÁTICAS DOS 
NEURÔNIOS ENTRAM EM CONTATO 
o COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DE CANAIS 
IÔNICOS 
o POUCO EM VERTEBRADOS E MAIS 
INTERNEURAIS 
o JUNÇÕES SÃO ENCONTRADAS EM TECIDOS 
EPITELIAIS, MUSCULAR LISO E CARDÍACO 
B) SINAPSES QUÍMICAS: 
o GRANDE MAIORIA DAS SINAPSES 
INTERNEURAIS E TODAS AS SINAPSES 
NEUROEFETORAS >> DEPENDEM DA 
LIBERAÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES 
o NEUROTRANSMISSORES: ACETILCOLINA, 
AMINOÁCIDOS(GLICINA, GLUTAMATO),ETC; 
o SÃO POLARIZADAS, OU SEJA, APENAS 1 DOS 
ELEMENTOS EM CONTATO, CHAMADO 
ELEMENTO PRÉ-SINÁPTICO, POSSUI O 
NEUROTRANSMISSOR, QUE É ARMAZENADO 
EM VESÍCULAS SINÁPTICAS. 
 NEURÓGLIA DO SNC 
 = GLIA OU GLIÓCITOS 
 DERIVAM, EXCETO OS MICROGLICÓCITOS, DO 
NEUROECTODERMA 
 MACRÓGLIA= ASTRÓCITOS E 
OLIGODENDÓCRITOS 
 MICRÓGLIA= MICROGLIÓCITOS 
 ASTRÓCITOS: 
o GRANDES PROLONGAMENTOS 
o COM PÉS VASCULARES (ESPANSÕES QUE SE 
APOIAM NOS CAPILARES SANGUÍNEOS) 
o AST. PROTOPLASMÁTICOS = SUBST. CINZENTA 
>> PROLONGAMENTOS ESPESSOS E CURTOS 
o AST. FIBROSOS= SUBST. BRANCA >> 
PROLONGAMENTOS FINOS E LONGOS 
o FUNÇÃO: ISOLAMENTO,SUSTENTAÇÃO DOS 
NEURÔNIOS E CONTROLE DOS NÍVEIS DE K 
EXTRANEURONAL 
o ARMAZENAM GLICOGÊNIO NO SNC 
 OLIGODENDRÓCITOS: 
o POUCOS PROLONGAMENTOS 
o PODE TER PÉS VASCULARES 
o FUNÇÃO: FORMAÇÃO DA BAINHA DE MIELINA 
EM AXÔNIOS 
 MICROGLIÓCITOS 
o POUCOS PROLONGAMENTOS E CÉLS 
PEQUENAS 
o FUNÇÃO: FAGOCITÁRIA 
o ESTÁ NA SUBST BRANCA E CINZENTA 
 CÉLULAS EPENDIMÁRIAS 
 REMANESCENTES DO NEUROEPITÉLIO 
EMBRIONÁRIO 
 FUNÇÃO: FORRAM AS PAREDES DOS 
VENTRÍCULOS CEREBRAIS DO AQUEDUTO 
CEREBRAL E DO CANAL CENTAL DA MEDULA 
ESPINHAL 
 NOS VENTRÍCULOS CEREBRAIS, UM TIPO DE 
CÉLULA EMPEDIMÁRIAS RECOBRE OS TUFOS, 
QUE SE PROJETAM NA PIA-MÁTER, FORMANDO 
OS PLEXOS CORIÓIDEOS (= FORMAÇÃO DO LÍQ 
CÉREBRO-ESPINHAL) 
 NEURÓGLIA DO SNP 
 CÉLULAS DERIVADAS DA CRISTA NEURAL 
 CÉLULAS SATÉLITES/ ANFÍCITOS: 
o ENVOLVEM O PERICÁRIOS DOS NEURÔNIOS 
DOS GÂNGLIOS SENSITIVOS E DO SN 
AUTONÔMO. 
 CÉLULAS DE SCHWANN: 
o CIRCUNDAM OS AXÔNIOS, FORMANDO 
BAINHA DE MIELINA E O NEURILEMA 
o REGENERAÇÃO DE FIBRAS NERVOSAS 
(PERMITE O CRESCIMENTO DOS AXÔNIOS EM 
REGENERAÇÃO) 
o CAPACIDADE FAGOCÍTICA 
o SECRETA FATORES TRÓFICOS (DESENCADEIA 
O PROCESSO DE REGENERAÇÃO) 
 FIBRAS NERVOSAS 
 COMPREENDE UM AXÔNIO E SEUS 
ENVOLTÓRIOS DE ORIGEM GLICIAL (QUANDO 
PRESENTE) 
 BAINHA DE MIELINA = FORMADA PELA CÉLULAS 
DE SCHWANN (SNP) E OLIGODENDRÓCITOS 
(SNC) 
 FIBRAS NERVOSAS MIELÍNICAS E NEURÓGLIA= 
ENCONTRADAS NA SUBST BRANCA 
 CORPO DOS NEURÔNIOS + FIBRAS AMIELÍNICAS 
E NEURÓGLIA = SUBST. CINZENTA 
 FIBRAS NERVOSAS MIELÍNICAS: 
o CADA AXÔNIO É CIRCUNDADO POR CÉLS DE 
SCHWANN 
o AXÔNIOS MOTORES E SENSITIVOS (GRANDE 
MAIORIA) TEM A FORMAÇÃO DE 2 BAINHAS: A 
DE SCHWANN E NEURILEMA (RESQUÍCIO DE 
CITOPLASMA QUE EXTRAVASSOU DA CÉLULA 
DE SCHWANN). 
o INTERRUPÇÕES ENTRE BAINHAS: NÓDULOS DE 
RANVIER (AMIELINIZADA, MAS COM 
NEURILEMA) 
o SEGMENTO DE FIBRAS ENTRE NÓDULOS = 
INTERNÓDULO 
 MATHEUS CÉSAR 
 ATM 2023 
o BAINHA DE MIELINA PERMITE QUE O IMPULSO 
NERVOSO OCORRA DE FORMA SALTATÓRIA 
o F. MIELÍNICAS COM SCHWANN 
o NERVOS PERIFÉRICOS MAIORES (N. 
MEDIANO, N. TIBIAL, N. ESQUIÁTICO, N. 
RADIAL) 
o COM MUITA MIELINA, POR CAUSA DE 
MUITOS FASCÍCLOS AFERENTES 
o ASPECTO MAIS ESBRANQUIÇADO 
o F. MIELÍNICAS SEM SCHWANN 
o COM OLIGODENDRÓCITO 
o PARTE BRANCA DO SNC 
o NO CENTRO DA MÉDULA 
o NERVO ÓPTICO (COM MUITO 
OLIGODENDRÓCITO>> AUMENTO DA 
VELOCIDADE) (ATÍPICO>> MUITO RÁPIDO) 
[NÃO NASCE NO TRONCO ENCEFÁLICO] 
o DESCONTÍNUO= ÁREAS POUCO 
MIELINIZADAS, MAS COM NEURILEMA, 
PERMITINDO O SALTO DO IMPULSO 
o FIBRAS NERVOSAS AMIELÍNICAS: 
o SNC: SEM ENVOLTÓRIO DE CÉLS DE 
SCHWANN E SEM MIELINA 
o SNP: COM ENVOLTÓRIO DE CÉLS DE 
SCHWANN, SEM MIELINA, MAS COM 
NEUILEMA 
o HÁ A PERDA DO ESTÍMULO ELÉTRICO POR 
FALTA DE MIELÍNA. 
o F. AMIELÍNICAS SEM SCHWANN: 
o FIBRAS MAIS LENTAS 
o NERVO OLFATÓRIO (ATÍPICO>> MUITO 
LENTO) [NÃO NASCE NO TRONCO 
ENCEFÁLICO] 
o F. AMIELÍNICAS COM SCHWANN 
o FIBRAS DO SN AUTÔNOMO 
SIMPÁTICO PÓS GANGLIONAR 
 
 NERVOS 
 AXÔNIOS [ORIGEM ECTODÉRMICA] ENVOLVIDOS 
POR MIELINA E COLÁGENO TIPO 3 
 COM TECIDO CONJUNTIVO [ORIGEM 
MESODÉRMICA] NOS NERVOS 
 NERVO MISTO: COM FIBRAS AFERENTES E 
EFERENTES 
 GRANDES NERVOS: 
o F.SENSITIVAS> FIBRAS MOTORAS 
o EPINEURO: TC VASCULAR 
o PERINEURO: TC DENSO ENTRE OS 
FASCÍCULOS 
o ENDONEURO: FIBRAS RETICULARES E SÓ 
TEM COLÁGENO TIPO 3 
o 
 
 
 
 
 
 
o 
o 
o VASCULARIZAÇÃO: BARREIRA HEMATONEURAL: 
DIFERENÇA DE CONCENTRAÇÃO DE SANGUE E 
ASSIM ULTRAPASSA O PERINEURO E EPINEURO 
o CLASSIFICAÇÃO: 
o NÚMERO DE FASCÍCULOS  CONDUTIVIDADE 
o MONOFASCICULAR  SENSITIVO 
o BIFASCICULAR  MOTOR 
o MULTIFASCICULAR  MISTO 
 
 CAPÍTULO 04 (MEDULA ESPINHAL) 
 NEUROVÉRTEBRA 
 FUNÇÃO: PROTEÇÃO DA MEDULA, SUPORTE DE 
PESO E TRANSMISSÃO NEURAL 
 COM TRACTOS E FASCÍCULOS 
 ELEMENTOS DO CANAL VERTEBRAL: 
o FORAMES VERTEBRAIS 
o DISCOS INTERVERTEBRAIS 
o LIGAMENTOS INTERVERTEBRAIS 
 REGIÕES: 
o CERVICAIS  7 
o TORÁCICA  12 
o LOMBAR  5 
o SACRAL  5 
o COCCÍGEA  4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 COM 24 DISCOS INTERVERTEBRAIS >>ÁREA 
MÓVEIS 
 MATHEUS CÉSAR 
 ATM 2023 
 A SACRAL E A COCCÍGEA SÃO FUSIONADAS >> 
NÃO HÁ FORAMES INTERVERTEBRAIS >> 
DISCOS INTERVERTEBRAIS 
 CANAL MEDULAR É FORAME VERTEBRAL 
 CARACTERÍSTICAS DAS VÉRTEBRAS: 
o CERVICAL  COM FORAME VERTEBRAL NO 
PROCESSO TRANSVERSO (PASSAGEM DA A. 
VERTEBRAL) >> PROCESSO ESPINHOSO BÍFIDO 
o TORÁCICAS  COM FACETAS ARTICULÁVEIS 
COM PROCESSO ESPINHOSO NÃO BIFURCADO 
o LOMBAR  COM FORAME VERTEBRAL 
TRIANGULAR, PROCESSOS MAMILARES E 
PROCESSO ESPINHAL NÃO BIFURCADO. 
 ARTICULAÇÕES LOMBARES: COM LÍQUIDO 
SINOVIAL 
o SACRO  COM PROMOLTÓRIO (JUNÇÃO DA 
1° VÉRTEBRA SACRA COM ÚLTIMA VÉRTEBRA 
LOMBAR) 
 ARTICULAÇÕES VERTEBRAIS (BEM 
IMPORTANTE): 
o CARTILAGENS CARTILAGÍNEAS: SEM LÍQUIDO 
VERTEBRAL >> ENTRE CORPOS VERTEBRAIS 
(COM DISCO VERTEBRAL) 
o DISCO INTERVERTEBRAL 
o CARTILAGENS SINOVIAIS: ENTRE ARCOS 
VERTEBRAIS 
o ARTICULAÇÕESDISTINTAS: 
 ATLAS E OCCÍPTO: COM MEMBRANA 
ATLANTO OCCIPTAL >> MOBILIDADE DO 
PESCOÇO. 
 ATLAS E AXIS: ARTICULAÇÃO QUE PERMITE A 
MOBILIDADE DO PESCOÇO EM ÂNGULOS 
 DISCOS INVERTEBRAIS: 
o COMPOSTO: NÚCLEO PULPOSO, COLÁGENO E 
ANEL FIBROSO (IMPEDE O EXTRAVASAMENTO 
DO GEL) 
o 
o COM LIGAMENTOS 
 LIGAMENTO AMARELO: DURO >> LIMITE 
PARA CHEGAR NA PIA-MÁTER (ANESTESISTAS 
UTILIZAM) 
 RAQUIDIANA: NA PARTE SUBARACNOIDEU 
o HÉRNIA DE DISCO (L5  S1) (DÉRMATOMOS 
T4 E T10): SAÍDA DO LÍQUIDO PULPOSO 
ATRAVÉS DA FISSURA DO ANEL FIBROSO, 
CAUSANDO A COMPRESSÃO DAS RAÍZES 
NERVOSAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MEDULA ESPINHAL 
 FORAME MAGNO ATÉ A L2 
 REVESTIDA POR MEMBRANAS (MENINGES) 
o DURA-MÁTER > ARACNÓIDE > PIA-MÁTER 
o PACTOMENINGE: DURA (DURA-MÁTER) 
o LEPTOMENINGE: MOLE (ARACNÓIDE E PIA-
MÁTER) 
o PIA-MÁTER JUSTAPOSTA À MEDULA (Ñ SEPARA) 
 ORIGEM AOS NERVOS ESPINHAIS (31) [8 
CERVICAIS, 12 TORÁCICOS, 5 LOMBARES, 5 
SACRAIS, 1 OU 3 COCCÍGEOS] 
 11° PAR CRANIANO (N. ACESSÓRIO): IRRIGA O 
TRAPÉZIO, ÚNICO NERVO QUE INERVA UM M. 
ESQUELÉTICO, MIELINIZADO, ÚNICO COM 
CONTRIBUINTE ESPINHAL. 
 ORGANIZAÇÃO: 
o TRACTOS (FEIXE DE FIBRAS COM MESMA 
ORIGEM, FUNÇÃO E DESTINO)  COMPACTO: 
FASCÍCULO 
o FUNÍCULO: DENTRO DA SUBSTÂNCIA BRANCA 
o LEMNISCO: FEIXE DE FIBRAS SENSITIVAS/ 
AFERENTES 
 C8 ENTRE C7 E T1 
 N. ESPINHAL ENTRE ATLAS E FORAME MAGNO 
 PARTE AMIELÍNICA: ESTÁ NA PARTE INTERNA DA 
MEDULA (“H” MEDULAR”) SUBSTÂNCIA CINZENTA 
 SUBSTÂNCIA BRANCA COM FASCÍCULOS 
 
 
 
 
 
 MATHEUS CÉSAR 
 ATM 2023 
 PROLONGAMENTO: CAUDA EQUINA 
 APÓS L2: SACRO E FILAMENTO TERMINAL 
 FILAMENTO TERMINAL  SEM UTILIDADE 
NERVOSA  POSSO CORTAR 
 ESPAÇOS: 
o ABAIXO DE L2: CAUDA EQUINA + FIBRAS 
NERVOSAS EXPOSTAS 
o PIA-MÁTER PROMOVE O FIXAMENTO DA 
MEDULA ESPINHAL 
o ESPAÇO PERIDURAL: ENTRE DURA-MÁTER E 
ARACNOIDE: PLEXO VENOSO VERTEBRAL 
INTERNO E POUCA QTD DE TC ADIPOSO>> SEM 
LÍQUOR 
o ENTRE ARACNÓIDE E PIA-MÁTER: MUITO 
LÍQUOR (AMORTECIMENTO, DIFUSÃO DE 
SUBSTÂNCIAS, RESÍDUO DO METABOLISMO, 
ETC). 
o DURA-MÁTER ESPINHAL SÓ TEM 1 FOLHETO 
 CIRCULAÇÃO (PLEXO VENOSO INTERNO): 
o FISSURA MEDIANO ANTERIOR: 2/3 DO TOTAL 
(A. CENTRAL DA MEDULA ESPINHAL E V.) 
o SULCO MEDIANO POSTERIOR: 1/3 DO TOTAL 
 CLÍNICA: MENINGOMIELOCELE 
o MÁ FORMAÇÃO NA FUSÃO DAS VÉRTEBRAS 
OU EXTERIORIZAÇÃO DA MEDULA ESPINHAL 
NA MEDULA ESPINHAL 
o ÁCIDO FÓLICO PREVINE 
 LIGAMENTOS DENTEADOS É O PROLONGAMEN-
TO DA PIA-MÁTER DENTRO DOS FORAMES 
INTERVERTEBRAIS >>ORIENTAÇÃO PARA 
CIRURGIÃO, A FIM DE EVITAR LESÃO NO N. 
ESPINHAL >> PODE “PEGAR” O LIGAMENTO SEM 
PREJUDICAR O NERVO 
 L2  S2 POSIÇÃO (SACRO DURAL) ONDE TEM 
DURA-MÁTER 
 ANESTESIA PERIDUAL, EM QUALQUER 
SEGMENTO ( ENTRE DURA-MÁTER E ARACNÓIDE, 
NÃO TEM LÍQUOR, SUBST FICA NO LOCAL>> 
RESTO FUNCIONA NORMAL), 
PREFERENCIALMENTE ENTRE L2  S2 
 
 ANESTESIA RAQUIDIANA: COLOCAR A SERINGA 
ATÉ SAIR O LÍQUOR (PODE DIAGNOSTICAR 
MENINGITE) E COLOCAR A XILOCAÍNA>> PODE 
CAUSAR CEFALÉIA (ALTERA A PRESSÃO). 
 
 IRRIGAÇÃO MEDULAR (IMPORTANTE) 
o SISTEMA CRANIAL (VERTICAL)  A. VERTEBRAL 
(ORIGEM DA A. SUBCLÁVIA)  A. ESPINHAL 
ANTERIOR (RESPONSÁVEL POR IRRIGAR 2/3 DA 
MEDULA) E A. ESPINHAL POSTERIOR (IRRIGA 
1/3 DA MEDULA). 
o SISTEMA SEGMENTAR (TRANSVERSAL)  
RAMOS DAS Aa. INTERCOSTAIS POSTERIORES, 
Aa. LOMBARES, Aa. ÍLEO LOMBARES, A. SACRAL 
LATERAL E A. TIREÓIDEAS. 
o ARTÉRIA DE ADAMKIEWICZ  ENTRE T8 A T12 
 FAZ PARTE DA A. ESPINHAL ANTERIOR  
LESÃO: PARESIA DOS MEMBROS INFERIORES E, 
EM ALGUNS CASOS, PARAPLEGIA (PODENDO 
SER DEFINITIVO ESSES PROBLEMAS).  PODE 
OCORRER DURANTE TRATAMENTO CIRÚRGICO 
DE ANEURISMAS TORACOABDOMINAIS E 
PATOLOGIAS NA COLUNA VERTEBRAL. 
 
 CAPITULO 09- MENINGES 
 MENINGES= MEMBRANAS CONJUNTIVAS 
 TIPOS= DURA-MÁTER, ARACNÓIDE, PIA-MÁTER 
 NO EMBRIÃO, A PIA-MÁTER + ARACNÓIDE 
CONSTITUEM 1 FOLHETO, SENDO CONSIDERADAS 
COMO UMA FORMAÇÃO ÚNICA 
o LEPTOMENINGE (MENINGE FINA) É 
DISTINTA DA PAQUIMENINGE (MENINGE 
ESPESSA), CONSTITUIDA DE DURA-
MÁTER. 
 DURA-MÁTER: 
 MENINGE MAIS SUPERFICIAL 
 ESPESSA E RESISTENTE 
 TC RICO EM COLÁGENO 
 DO ENCÉFALO: CONSTITUIDA POR 2 
FOLHETOS, INTERNO E EXTERNO, ENQUANTO 
A DA ESPINHAL TEM APENAS O FOLHETO 
INTERNO. 
 SEM CAPACIDADE OSTEOGÊNICA (= 
FORMAÇÃO DE TECIDO ÓSSEO) 
 SEM ESPAÇO EPIDURAL, COMO TEM NA 
MEDULA, POR CONTA DA ADERÊNCIA DOS 
OSSOS DO CRÂNIO COM A DURA-MÁTER. 
 O FOLHETO EXTERNO É MUITO 
VASCULARIZADO, IRRIGADA PELA A. 
MENÍNGEA MÉDIA 
 RICAMENTE INERVADA (dor de cabeça). 
 EM ALGUMAS ÁREAS, O FOLHETO INTERNO 
DESTACA DO EXTERNO PARA A FORMAÇÃO 
DE PREGAS, DIVIDINDO A CAVIDADE 
CRANIANA EM COMPARTIMENTOS (COMO O 
CAVO DE MECKEL). 
 
 
 
 
 
 
 MATHEUS CÉSAR 
 ATM 2023 
 ARACNÓIDE <3 
 MEMBRANA MUITO DELICADA 
 APARENCIA DE TEIA DE ARANHA 
 JUSTAPOSTA À DURA-MÁTER, SEPARADA 
POR UM ESPAÇO VIRTUAL (= ESPAÇO 
SUBDURAL) 
 COM PEQUENA QUANTIDADE DE LÍQUIDO 
PARA LUBRIFICAÇÃO ENTRE AS 2 
MEMBRANAS 
 SE SEPARA DA PIA-MÁTER PELO ESPAÇO 
SUBARACNÓIDEO, QUE TEM O LÍQUOR 
 TRABÉCULAS ARACNOIDES= TRABÉCULAS 
QUE ATRAVESSAM O ESPAÇO PARA SE LIGAR 
À PIA-MÁTER 
 CISTERNAS SUBARACNÓIDEAS= AÁREAS DE 
DILATAÇÃO DO ESPAÇO SUBARACNOIDEO, 
QUE CONTÉM GRANDE QUANTIDADE DE 
LÍQUOR. 
 GRANULAÇÕES ARACNÓIDEAS= TUFOS 
PEQUENOS QUE PENETRAM NOS SEIOS DA 
DURA-MÁTER >> MAIS ABUNDANTE NO SEIO 
SAGITAL SUPERIOR >> PROLONGAMENTOS 
DO ESPAÇO SUBARACNÓIDEO. 
 PIA-MÁTER: 
 MENINGE MAIS INTERNA 
 RELEVOS DESCEM ATÉ O FINAL DOS SULCOS 
CEREBRAIS 
 RESISTÊNCIA AOS ÓRGÃOS NERVOSOS, POIS O 
TEC NERVOSO É MOLE 
 ACOMPANHA VASOS QUE PENETRAM NO 
TECIDO NERVOSO A PARTIR DO ESPAÇO 
SUBARACNOIDEO, FORMANDO A PAREDE 
DOS ESPAÇOS PERIVASCULARES 
 LÍQUOR: 
 FORMADO PELOS PLEXOS CORIÓIDES 
 SECRETADO PELO EPITELIO EPENDIMÁRIO 
 CIRCULAÇÃO LENTA 
 CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS: 
o HIDROCEFALIA (AUMENTO DA 
QUANTIDADE E PRESSÃO DE LÍQUOR); 
 
 TOMO II- PARES CRANIANOS 
* - NERVO MOTOR 
** - NERVO SENSITIVO 
*** - NERVO SENSITIVO E MOTOR 
 
I- NERVO OLFATÓRIO ** 
 PROLONGAMENTO DO TELENCÉFALO 
 ORIGEM REAL/APARENTE: TELENCÉFALO 
 EMERGÊNCIA CRANIANA: LAMINA CRIVOSA DO 
OSSO ETMOIDE 
 FUNÇÃO: SENSIBILIDADE ESPECIAL DA OLFAÇÃO 
 TESTE: PCT FECHE OS OLHOS >> PASSAR 1 
SUBSTÂNCIA COM ODOR PARECIDO PRÓXIMO 
DE 1 NARINA E VER SE ELE CONSEGUE 
IDENTIFICAR. 
 
II- NERVO ÓPTICO** 
 PROLONGAMENTO DO DIENCÉFALO 
 UNIÃO DAS FIBRAS DO NEUROEPITÉLIO 
 ORIGEM REAL/APARENTE: DIENCÉFALO 
 EMERGÊNCIA CRANIANA: CANAL ÓPTICO 
 FUNÇÃO: SENSIBILIDADE ESPECIAL DA VISÃO 
 TESTE: ACUIDADE VISUAL (TABELAS ESPECÍFICAS 
DE LEITURA), ANÁLISE DOS CAMPOS VISUAIS E 
EXAME DE FUNDO DE OLHO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MATHEUS CÉSAR 
 ATM 2023 
III- NERVO OCULOMOTOR* 
 ORIGEM REAL: MESENCÉFALO 
 ORIGEM APARENTE: FOSSA INTERPENDICULAR 
NO MESENCÉFALO 
 EMERGÊNCIA CRANIANA: FISSURA ESFEINODAL 
DO OSSO ESFENÓIDE 
 FUNÇÃO: INERVAÇÃO DA MUSCULATURA 
OCULAR EXTRÍNSECA (MOVIMENTAÇÃO DO 
OLHO NAS DIREÇÕES DIREITA, ESQUERDA, 
CIMA, EMBAIXO), INERVAÇÃO DO M. ELEVADOR 
DE PÁLPEBRA 
 TESTE/DIAGNÓSTICO: INCAPACIDADE DE 
MOVIMENTAR O GLOBO OCULAR 
IV- NERVO TROCLEAR*** 
 ÚNICO QUE EMERGE DA FACE POSTERIOR DO 
TRONCO ENCEFÁLICO 
 ORIGEMREAL: MESENCÉFALO 
 ORIGEM APARENTE: CAUDALMENTE AO 
COLÍCULO INFERIOR DA LÂMINA 
QUADRIGEMIAL 
 EMERGÊNCIA CRANIANA: FISSURA ESFEINODAL 
 FUNÇÃO: INERVAÇÃO DO ÚNICO M. OBLÍQUO 
SUPERIOR 
 DIAGNÓSTICO: AO ROMPER, CAUSA VISÃO 
DUPLA E DESVIO DO OLHO EM DIREÇÃO 
SUPERIOR E LATERAL 
V- NERVO TRIGÊMEO*** 
 RAMOS: OFTÁLMICO(V1), MAXILAR(V2) E 
MANDIBULAR(V3) 
 N. OFTÁLMICO E MAXILAR = SENSITIVOS 
 N. MANDIBULAR = MISTO 
 ORIGEM REAL: PONTE 
 ORIGEM APARENTE: SUPERFICIE LATERAL DA 
PONTE 
 EMERGÊNCIA CRANIANA: V1: FISSURA 
ESFEINODAL, V2: FORAME REDONDO, V3: 
FORAME OVAL 
 FUNÇÃO SENSITIVA: INERVA, DE FORMA 
SENSITIVA, OS ANDARES SUPERIOR, MÉDIO, 
INFERIOR DA FACE POR V1,V2,V3 E 
RESPONSÁVEL PELA SENSIBILIDADE GERAL DA 
FACE. 
 FUNÇÃO MOTORA: INERVAÇÃO DOS M. DA 
MASTIGAÇÃO 
 TESTE: AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE DAS 3 
ANDARES DA FACE E VERIFICAÇÃO DA FORÇA 
DOS MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO. 
 
 
 
VI- NERVO ABDUCENTE:* 
 ORIGEM REAL: PONTE 
 ORIGEM APARENTE: SULCO BULBOPONTINO 
 EMERGÊNCIA CRANIANA: FISSURA ESFEINODAL 
 FUNÇÃO: INERVAÇÃO DO M. RETO LATERAL DO 
OLHO (ABDUÇÃO DO GLOBO OCULAR) 
 TESTE: DIPLOPIA E INCAPACIDADE DE ABDUZIR 
O OLHO. 
VII- NERVO FACIAL:*** 
 INERVAÇÃO DA MUSCULATURA ESTRIADA 
ESQUELÉTICA DA MÍMICA FACIAL 
 ORIGEM REAL: PONTE 
 ORIGEM APARENTE: SULCO BULBOPONTINO, 
ENTRE VI PC E VIII PC 
 EMERGÊNCIA CRANIANA: FORAME 
ESTILOMASTOIDEO, ATRÁS DO PAVILHÃO 
AURICULAR 
 FUNÇÃO MOTORA: INERVAÇÃO DA 
MUSCULATURA DA MÍMICA >> INERVAÇÃO DE 
TODOS OS MÚSCULOS DA FACE (EXCETO: M. 
MASTIGAÇÃO [V PC] E M. ELEVADOR DA 
PÁLPEBRA) 
 FUNÇÃO SENSITIVA: INERVAÇÃO DO PAVILHÃO 
AUDITIVO E MEATO ACÚSTICO EXTERNO E 
RESPONSÁVEL POR 2/3 DA SENSIBILIDADE 
GUSTATIVA ANTERIOR DA LÍNGUA 
 FUNÇÃO VEGETATIVA: INERVAÇÃO DAS 
GLÂNDULAS LACRIMAIS, SUBLINGUAIS E 
SUBMANDIBULARES 
 INERVAÇÃO MOTORA É FEITA PELA DIVISÃO DA 
FACE EM 2 ANDARES: SUPERIOR E UM INFERIOR 
 TESTE: SOLICITAR AO PCT QUE FAÇA 
MOVIMENTOS DE MÍMICA FACIAL, ALÉM DE 
AVALIAR FUNÇÕES GUSTATIVAS E 
GLANDULARES. 
 
 
 MATHEUS CÉSAR 
 ATM 2023 
 VIII- NERVO VESTÍBULO-COCLEAR:** 
 INERVAÇÃO DOS ÓRGÃOS DA AUDIÇÃO 
(CÓCLEA) E DO EQUILÍBRIO ( APARELHO 
VESTIBULAR) 
 FORMADO POR 3 RAMOS PROVENIENTES DO 
OUVIDO INTERNO: RAMO COCLEAR (1) E RAMOS 
VESTIBULARES (2) 
 ORIGEM REAL: PONTE 
 ORIGEM APARENTE: SULCO BULBOPONTINO 
 SEM EMERGÊNCIA CRANIANA  INERVAÇÃO 
DE ESTRUTURAS INTRACRANIANAS 
 FUNÇÃO: RELAÇÃO COM SENSIBILIDADES 
ESPECIAIS DA AUDIÇÃO E EQUILÍBRIO ESTÁTICO 
 DIAGNÓSTICO: ZUMBIDOS (ALTERAÇÃO NA 
PARTE COCLEAR), DEFICIÊNCIA/PERDA DA 
AUDIÇÃO E ALTERAÇÕES NO EQUILÍBRIO 
ESTÁTICO [=VERTIGENS] (LESÃO NO RAMO 
VESTIBULAR). 
IX- NERVO GLOSSOFARÍNGEO: *** 
 INERVAÇÃO DO OROFARINGE (MOTOR E 
SENSITIVO) E INERVAÇÃO PARASSIMPÁTICA DAS 
GLÂNDULAS PARÓTIDAS. 
 ORIGEM REAL: BULBO 
 ORIGEM APARENTE: SULCO PÓS-OLIVAR 
 EMERGÊNCIA CRANIANA: FORAME JUGULAR 
 FUNÇÃO: INERVAÇÃO SENSITIVA E MOTORA DO 
OROFARINGE E PALATO (JUNTO COM X PC). 
ÚNICA FUNÇÃO SOZINHO É INERVAÇÃO DA 
MUSCULATURA DA RETROFARINGE. 
 TESTE: OBSERVAR OS MOVIMENTOS DA 
RETROFARINGE 
X- NERVO VAGO:*** 
 GRANDE NERVO DO SIST. AUTONOMO 
PARASSIMPÁTICO 
 ORIGEM REAL: BULBO 
 ORIGEM APARENTE: SULCO PÓS- OLIVAR 
 EMERGÊNCIA CRANIANA: FORAME JUGULAR 
 FUNÇÃO: PESCOÇO > TORÁX > ABDOME, ONDE 
FAZ A INERVAÇÃO PARASSIMPÁTICA DO SIST. 
CARDIOPULMONAR E GASTRINTESTINAL. 
XI- NERVO ACESSÓRIO:* 
 ÚNICO NERVO COM ORIGEM ESPINHAL 
 IRRIGA O M. TRAPÉZIO (ÚNICO QUE IRRIGA UM 
M. ESQUELÉTICO) 
 NERVO MIELINIZADO 
 ORIGEM REAL: BULBO (CAUDAL) E MEDULA 
CERVICAL ALTA 
 ORIGEM APARENTE: SULCO PÓS OLIVAR 
 EMERGÊNCIA CRANIANA: RAÍZ ENTRA PELO 
FORAME MAGNO, PARA SAIR PELO FORAME 
JUGULAR 
 FUNÇÃO: INERVAR O M. TRAPÉZIO 
 
XII- NERVO HIPOGLOSSO:* 
 MOVIMENTOS DA LÍNGUA 
 ORIGEM REAL: BULBO 
 ORIGEM APARENTE: SULCO PRÉ OLIVAR 
 EMERGÊNCIA CRANIANA: SULCO HIPOGLOSSO 
AO CÔNDILO OCCIPTAL, NA BORDA DO FORAME 
MAGNO 
 FUNÇÃO: INERVAÇÃO DA MUSCULATURA DA 
LÍNGUA.