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Aula de taninos diurno

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Taninos 
 
 
Profª Rachel Oliveira Castilho 
 
 
UFMG 
Espinheira Santa (Maytenus ilicifolia) 
Taninos 
O nome tanino deriva do francês “tanin” 
 
É usado para vários polifenóis 
• É usado a muito tempo por suas propriedades de tanar peles de animais e 
formar o couro 
 
• Tribos pré-históricas já conheciam a ação protetora sobre a pele, cérebro 
e gordura de animais mortos 
 
• Mas o processo de tanagem do couro propriamente dito só foi conhecido 
no século XX 
 
• Compreendem um grande grupo de 
substâncias complexas muito disseminadas 
no reino vegetal; ocorrem em quase todas 
as famílias vegetais; 
 
Taninos hidrolisáveis – Dicotiledonae (Choripetalae) → 
 herbáceas e lenhosas 
Taninos condensados - Gimnospermae e Angiospermae → 
 lenhosas 
 
 
• Geralmente se localizam em determinados órgãos da planta: 
folhas, frutos, córtex ou caule 
Taninos 
• Taninos são substâncias fenólicas complexas, que 
ocorrem como misturas que são difíceis de separar, pois 
 não se cristalizam. 
 
• Formam complexos com alcalóides, gelatina e 
outras proteínas 
 
Taninos 
• São os responsáveis pela adstringência. 
“Perda de lubrificação e sentimento 
 de secura e enrugamento no 
paladar” 
 
As ligações com proteínas 
podem ser reversíveis e irreversíveis 
 
• Reversíveis – ligação de 
hidrogênio entre as OH 
fenólicas dos taninos e os 
grupos amina das proteínas. 
Além de interações hidrofóbicas 
 
• Irreversíveis – 
condições oxidativas 
via ligação covalente 
Taninos 
PRPs = ‘proline rich proteins’ 
• Curtimento do couro (Schinopsis spp., 
Acacia mearnsii, Tsuga, Castanea, Quercus e Terminalia) 
Emprego Industrial 
•Taninos condensados + Formadeído – 
Aglutinante (redução do fluxo de água em barragens, estabilizante 
do solo, produção de borracha e etc.) 
 
• Taninos condensados sulfonados formam complexos com metais 
solúveis em água que são usados em plantações de cítricos com 
deficiência em ferro ou no controle de poluição (Pb), biocidas para 
preservação da madeira (Cu) 
 
• Alimentação: Sabor adstringente dos vinhos, sucos, chás e outras 
bebidas 
 
Emprego Industrial 
• Defesa química da planta – contra ataque de herbívoros vertebrados 
ou invertebrado e microrganimos patogênicos. 
 
Mecanismos: 
• Diminuição da palatabilidade 
• Dificuldade de digestão pela complexação dos 
taninos com enzimas digestivas e/ou proteínas de 
plantas 
• Formação de produtos tóxicos no trato digestivo a 
partir da hidrólise 
Papel biológico 
Classificação 
Devido a sua diversidade estrutural sua classificação é dada por características 
estruturais e propriedades 
 
 Se classificam com base na identidade dos núcleos fenólicos 
 
 Taninos hidrolisáveis (C6C1)n - Ác gálico e hexaidroxidifênico com 
seus derivados esterificados com glicose. São facilmente hidrolisáveis 
 produzindo ác. fenólicos 
 
Classificação 
Glicose pentagaloil 
O hexaidroxidifênico é obtido por 
acoplamento oxidativo C-C entre dois 
resíduos de ácido gálico adjacentes 
 
Taninos Hidrolisáveis 
Elagitaninos – possuem dois resíduos de hexaidroxidifenoila que foram 
liberados após hidrólise ácida das ligações éster e se rearranjam 
espontaneamente a ácido elágico. 
Taninos Hidrolisáveis 
Elagitaninos – Monômeros, dímeros, trímeros e 
tetrâmeros 
 
Monômeros: classificados de acordo com a estrutura 
espacial da glicose 
 
• Glicose em forma de cadeira e substituintes em equatorial 
 
• Glicose em forma de cadeira e substituintes em axial 
 
• Glicose em forma de cadeira aberta (elagitaninos C-glicosídeo) 
 
• Taninos complexos (elagitaninos C-glicosídeo ligados a taninos 
condensados) 
 
Taninos condensados ou proantocianidina (C6C3C6)n- Contêm 
basicamente núcleos fenólicos que muitas vezes são ligados a 
açúcares e proteínas. A maioria resulta da condensação 
flavan-3-ol (catequina, epicatequina, etc) e flavan3,4-diol. 
 
 
Classificação 
Taninos Condensados 
Taninos Condensados 
Se R1=OH, R2=OH e R3=H, epicatequina 
Se R1=OH, R2=βOH, R3=H, catequina 
R2= O-galloil 
Galatos de catequina 
 
Taninos Condensados 
Nomenclatura complexa – aceita-se o nome a partir da estrutura básica 
Tipo B - 4→8 e 4→6 (mais comum na natureza) 
Taninos Condensados 
Tipo A 
Biossíntese dos taninos hidrolisáveis 
Ácido gálico + 
UDP-glicose 
 
-glucocalina 
 
Biossíntese dos taninos hidrolisáveis 
 
Glucogallin → é o 1º metabólito 
 
 
As unidade de açúcar são 
distribuidas: 
 
-Glucogallin → 1,6 
-Glucogallin → 1,2,6 
-Glucogallin → 1,2,3,6 
-Glucogallin → 1,2,3,4,6 
 
 
 
 
substrato ativado 
Biossíntese dos taninos condensados 
Biossíntese dos taninos condensados 
Biossíntese dos taninos condensados 
Polifenol oxidase (plastídeo) 
Unidade iniciadora e 
extensora predominante 
Extração e Isolamento 
• Secagem: os métodos que empregam calor (sol e estufa) diminuem a 
concentração de taninos e outros fenólicos. Mesmo a secagem a 
sombra pode alterar os teores de taninos. 
 
• Extração: Uso de misturas de solvente (metanol:água, metanol:ácido, 
acetona:água (1:1, 3:7). Posteriormente procede-se a extração líquido-
líquido com AcOEt e n-BuOH 
 
• Isolamento: após isolamento e purificação os taninos devem ser 
mantidos mantidos a temperaturas baixas e sem exposição a luz. 
Extração e Isolamento 
• Isolamento: cromatografia em coluna 
 Sephadex LH-20, sílica FR-18, polímeros 
 vinílicos (Diaion HP 20 e Toyopearl C18 
Eluente: EtOH, EtOH:MeOH e MeOH → eluição ordem crescente de 
polaridade; 
 água, água:MeOH e MeOH → eluição ordem decrescente de 
polaridade 
 
• Acompanhamento feito por CCD com sílica 
Taninos condensados – acetato de etila:ácido fórmico:água (90:5:5) 
 acetona:tolueno:ácido fórmico (3:3:1) 
Taninos hidrolisáveis – tolueno:formiato de etila:ácido fórmicos 
(1:7:1) 
 
Revelação: solução etanólicca de FeCl3 a 1% ou vanilica/H
+ 
 
Purificação: CCC, HPLC, MPLC 
Identificação 
• Solução de gelatina 
 
N
OH
O
H
Resíduo de prolina
(proteína)
OH
NH2
O
Resíduo de glicina
(proteína)
+
O
OH
R2
R3
HO
HO
R4
O
OH
OH
OH
Tanino condensado
O
OH
R2
R3
HO
HO
R4
O
OH
OH
OH
N
OH
O
H
Precipitado
Identificação 
• Precipitação com metais 
O
OH
OH
HO
OH
OH
+ 
3 + 3 H+ 
3 
O
OH
HO
OH
O
O
Fe Cl
Identificação 
• Precipitação com alcalóides: solução de cinchonina, cafeína ou 
estricnina a 1 a 2% 
 
• Vanilina a 1% (reação abaixo) 
Identificação 
• Reação ácido-butanol 
Antocianidina formada pode ser detectada como manchas cor de rosa, vermelha 
ou violeta após a exposição a vapores de amônia 
Identificação 
• Diferenciação entre taninos hidrolisáveis e condensados 
 
 
 
Solução de cloreto férrico: taninos hidrolisáveis produzem forte 
coloração azul e taninos condensados coloração verde de intensidade 
mais fraca. Em mistura essa coloração não é observada. 
 
 
Formadeído-ácido clorídrico: refluxo da solução de taninos por 30 min. 
Identificação 
• Hidrólise 
Clivagem ácida e clivagem ácida com condensação com florogucinol e 
benzil mercaptano (tiólise) 
Doseamento 
• Doseamento de Fenóis totais 
 
 Ensaios colorimétricos para fenóis totais (inespecíficos) 
 
 Azul da Prússia 
 Folin-Denis 
 Folin-Ciocalteu 
 
Esses métodos envolvem reações de oxidaçãoe redução nos quais os 
íons fenólicos são oxidados e Fe(CN)6 
3- (Azul da Prússia) e compostos 
fosfotungstico-fosfomolíbdico (Folin-Denis e Folin-Ciocalteu) são 
reduzidos. 
 
 
• Para o doseamento de taninos usa-se o pó de pele. 
Doseamento 
 
 
Azul da Prússia 
 
 
 
 
 
Complexa com FeCl3 
Doseamento 
 
 
Folin-Denis (1912) e Folin-Ciocalteu (1927) 
 
 São soluções aquosas de Na2MoO4/Na2WO4/H3PO4 
 
 
 
 
COOH
HO
OH
OH
Na2CO3
COO-
HO
OH
OH
COO-
HO
OH
OH
2 Mo
COO-
O
O
OH
6+
+ 2Mo + 2H+
5+
Agentes oxidantes 
Atividades Farmacológicas e Biológicas 
• Plantas ricas em taninos são empregadas para: diarréia, ICC, 
reumatismos, hemorragias, feridas, queimaduras, problemas estomacais 
(azia, náusea, gastrite e úlcera gástrica), problemas renais e do sistema 
urinário e processos inflamatórios em geral. 
• Ação bactericida e fungicida 
• Ação antiviral 
• Ação moluscicida 
• Inibição enzimática: Streptococcus mutans – impede formação de 
placas bacterianas (dextranas) 
• Captadores de radicais livres: câncer, esclerose múltipla, 
atereoesclerose e processo de envelhecimento em geral 
 
Atividades Farmacológicas e Biológicas 
• São devidas: 
 
 
1 – Complexação com íons metálicos (ferro, manganês, vanádio, cobre, 
alumínio, cálcio, entre outros) 
 
2 – Atividade antioxidante e seqüestradora de radicais livres 
 
3 – Complexação com outras moléculas (proteínas e polissacarídeos) 
Hamamelis 
• Hamamelis virginiana L. 
Grego hama = ao mesmo tempo 
melis = fruto 
 
Família: Hamamelidaceae 
 
Parte utilizada: folhas 
 
Hábito: arbusto 
 
Ocorrência: Bosque úmidos dos EUA 
e Canadá 
 
Emprego: cosmética, hemorróida, mordidas e ferroadas de insetos 
Hamamelis 
• Química 
 
• Taninos condensados e 
hidrolisáveis 
 
• Hamamelitanino 
(2’,5-di-O-galoilhamamelofuranose) 
 
Óleo essencial: 2-hexen-1-al, acetaldeído, 
-ionona, -ionona e safrol 
(confere agradável fragância) 
Hamamelis 
• Farmacologia 
 
• Inibição da 5-lipoxigenase e liso-PAF-acetil-CoA 
 
• Antiviral contra Herpex simplex tipo I 
 
• Repressão da formação de radicais superóxido 
 
• Antiedematogênica 
 
• Protetor solar 
Barbatimão 
• Stryphnodendron adstringens 
(Martius) Coville 
 
Família: Leguminosae (Mimosoidae) 
 
Parte utilizada: córtex do caule (casca) 
 
Hábito: arbóreo 
 
Ocorrência: cerrado do Brasil 
 
Usos: leucorréia, diarréia e antiinflamatório 
 
 
Barbatimão 
• Foram os índios que primeiramente a utilizaram em seus rituais de cura 
como planta cicatrizante e antiinflamatória, conhecimento este que foi 
passado aos caboclos e acabou chegando até aos centros de pesquisa 
da atualidade. Era conhecida como “casca da virgindade” , pois o nome 
vem do guarani yba-timó, que significa "árvore que aperta", isto devido à 
grande ação adstringente que possui. 
 
Barbatimão 
• Química 
 
•De S. adstringens isolou-se flavan-3-ol, 
prodelfinidinas e proantocianidinas 
(MELLO et al. 1996 a e b; 
MELLO et al. 1999;). 
 
• Todas as espécies 
estudadas desse gênero mostraram 
composição química semelhante, mas 
com variação do conteúdo total de 
taninos, que podem ser os responsáveis 
pelas atividades farmacológicas. 
Barbatimão 
• Farmacologia 
 
Espécies do gênero Stryphnodendron: 
 
• Cicatrizante, antiinflamatória, gástrica com efeito anti-ulcerogênico, 
moluscocida, atividade anti-tirosinase e interferência no metabolismo 
energético em fígado de ratos (LOPES et al., 2005, BAURIN et al. 2002; 
BEZERRA et al. 2002; REBECCA et al. 2003). 
 
• Extrato fitoterapêutico das cascas de S. adstringens não se mostrou 
genotóxico em células germinativas e somáticas de D. melanogaster 
(SOUSA et al., 2003). 
 
• Em estudos de toxicidade aguda o extrato de S. adstringens, quando 
administrado em um período de tempo prolongado produz efeitos tóxicos 
em animais de laboratório (REBECCA et al., 2002). 
Crataego 
• Crataegus monogyna Jaquin emend 
Lindman e C. laevigata (Poiret) DC 
 
• Sinonímia: C. oxyacantha L. 
 
• Família: Rosaceae 
 
• Parte utilizada: flores ou folhas 
 
• Ocorrência: Países de clima temperado 
 
Crataego 
• Química 
 
• A farmacopéia brasileira não 
estabelece teores mínimos para grupos 
de substâncias 
 
• A farmacopéia Alemã determina teor 
mínimo de 0,7% em flavonóides totais 
 
• O teor de procianidinas oligoméricas 
e flavan-3-ois chega a cerca de 3% 
Flavan-3-ol 
Crataego 
• Farmacologia 
 
• Extrato hidroalcoólico com concentrações definidas de proantocianidinas 
 
 Ação no músculo cardíaco 
Aumentam o armazenamento e a permeabilidade de Ca2+ em organelas 
celulares → força de contração e o fluxo coronariano 
 
• O extrato seco não apresentou toxidade em ratos e cães após 26 
semanas de uso com 30, 90 e 300 mg/kg, com VO 
 
• Estudos clínicos demonstraram o potencial emprego para a insuficiência 
cardíaca. 
Plantas que contêm taninos e 
preparações para diarréia aguda 
Diarréia é a passagem freqüente (mais de três vezes 
ao dia) de fezes líquidas ou semilíquidas. Três grupos de 
preparações são importantes: plantas que contêm taninos, 
pectinas e uma cepa de levedura viva. 
 
 
 As plantas que contêm taninos, quando 
 aplicadas a membranas mucosas, precipitam 
 as proteínas. Esse precipitado forma uma membrana 
 estável e consistente, que pode revestir 
 o lúmen do intestino com uma película protetora 
 que normaliza hiperperistalsia. 
 
Essa teoria precisa ser confirmada por estudo clínicos. 
Plantas que contêm taninos e 
preparações para diarréia aguda 
Planta Ativos Dose diária 
Chá verde ou preto 5-20% de taninos 
2-5% cafeína 
1% de óleo volátil 
3-10 g de droga 
vegetal 
Mirtilo 5-10% de taninos 
1% de ácidos de frutas 
20-60 g de frutos 
Folha e casca de 
Hamamelis 
5-15% de taninos 0,1-1 g de droga 
vegetal 
Raiz de tormentila 15-20% de taninos 2-6 g de droga vegetal 
 
Casca de carvalho 10-20% de taninos 2-6 g de droga vegetal 
 
Tanato de albumina 50% de taninos 2-4 g 
Chá preto e chá verde 
Camelia sinensis (Thea sinensis) 
 
Família: Theaceae 
 
Hábito: arbusto 
 
Cultivo: China, Índia, Japão e Sri Lanka 
 
Chá preto: fermentação das folhas  oxidação 
enzimática dos polifenóis (catequinas são 
convertidas a theaflavinas e thearubigininas) 
 
Chá verde: secagem das folhas com 
prevenção da oxidação 
Antimicrobianos 
Restauram o efeito dos antibióticos contra cepas MRSA 
Bibliografia 
 LOPES, G. C., NAKAMURA, C.V., DIAS FILHO, B.P., MELLO, J.C.P. Estudos físico-
químico, químico e biológico de extratos das cascas de Stryphnodendron polyphyllum 
Mart. (Leguminosae). Revista Brasileira de Farmacognosia v.13, p. 24-27, 2003. 
LOPES, G.C; SANCHES, A.C.C; NAKAMURA, C.V., DIAS FILHO, B.P., HERNANDES, L.; 
MELLO, J.C.P. Influence of extracts of Stryphnodendron polyphyllum Mart. And 
Stryphnodendron obovatum Benth. On the cicatrisation of cutaneous wounds in rats. 
Journal of ethnopharmacology v.99, p.265-272, 2005. 
Corrêa MP. Dicionário de plantas úteis do Brasil, Rio de Janeiro, Ed. Imprensa Nacional, 
Ministério da Agricultura, 1962. 
RIZZINI, C.T. Tratado de Fitogeografia do Brasil: Aspectos ecológicos, sociológicos e 
florísticos. São Paulo: Âmbito Cultural Edições Ltda, 1997. 
POTT, A.; POTT, V.J. Plantas do Pantanal. Corumbá, MS: EMBRAPA-SPI, 1994. 
MARTINS, R. Livro das Árvores do Paraná. Curitiba:Diretório Regional de Geografia do 
Estado do Paraná, 1944. 
Farmacopeia Brasileira (1959), p. 126. Siqueira, São Paulo. 
Farmacopéia 4ª edição. 
BAURIN, N.; ARNOULT, T.; SCIOR, Q.T.; BERNARD, Do P. Preliminary screening of some 
tropical plants for anti-tyrosinase activity. Journal of Ethnopharmacology, v.82, p. 155-158, 
2002.

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