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ENTEROCOLITE NECROSANTE ENTEROCOLITE NECROSANTE Doença intestinal caracterizada por inflamação e necrose isquêmica intestinal, de consequências graves ao recém-nascido, especialmente os pré-termo, com alto risco de perfuração intestinal, peritonite e óbito. Pode acometer qualquer parte do intestino, sendo mais comum no íleo terminal e em alguns casos o processo necrótico pode acometer todo o intestino delgado e grosso. FATORES DE RISCO Doença de patogenia ainda não esclarecida, sendo a prematuridade o principal fator de risco. Outros fatores associados à doença são: colonização bacteriana anormal, Instabilidade circulatória sistêmica ou mesentérica (choque, persistência de canal arterial, sepse), Alimentação hiperosmolar, Alteração na produção de mediadores inflamatórios e anti-inflamatórios na mucosa intestinal. MANIFESTAÇÕES CLINICAS Resíduos gástricos frequentes (biliosos ou não), Distensão abdominal, Vômitos, Enterorragia franca ou sangue oculto nas fezes. Palidez, apneia, hipoatividade, distermia e sinais de choque. Quadro grave:perfuração intestinal e peritonite rapidamente progressivos. O exame físico mostra dor à palpação abdominal, hiperemia de parede abdominal, massa palpável no abdômen (plastrão). TRATAMENTO Sonda gástrica calibrosa, Nutrição parenteral, antibioticoterapia de amplo espectro, balanço hídrico rigoroso pelo risco de desidratação e choque hipovolêmico. Coleta de hemocultura, hemograma. Em geral são prescritos ampicilina mais aminoglicosídeo ou oxacilina. Analgesia é fundamental no tratamento, sendo comum o uso de opióides. Os casos graves podem ser acompanhados de anemia e coagulação intravascular disseminada, e necessidade de reposição de hemoderivados. PREVENÇÃO Administrar leite humano (da própria mãe ou de banco de leite humano pasteurizado), Dieta enteral precoce com leite humano, evitar uso inadequado ou prolongado de antibioticoterapia na primeira semana de vida, considerar uso de probióticos. Nos casos graves, que o recém nascido não tem condições se ser alimentado precocemente por via enteral, pode-se fazer a colostroterapia. CUIDADOS DE ENFERMAGEM Manter o equilíbrio térmico adequado, quantidade de umidade, luz, som, estímulo cutâneo Monitorização dos sinais vitais de 1/1h, Avaliação da via de alimentação, A dieta enteral não é aconselhável, pois leva ao início da colonização bacteriana no intestino previamente estéril. Manter técnicas assépticas, orientar aos pais quanto aos cuidados com o RN, restrição de visitas, Monitorização do balanço hídrico, avaliando todas as ingestas e perdas. REF. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3905402/mod_resource/content/1/manual_de_neonatologia.pdf (PAGINA - 133) http://srvwebbib.univale.br/pergamum/tcc/Apresentacaoclinicadaenterocolitenecrotizanteneonatalemunidadesdeterapiaintensivaneonatal.pdf
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