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Capítulo 1 Fundamentos 1. INTRODUÇÃO 1) PROBLEMAS GLOBAIS DAS EMPRESAS - Incertezas políticas e econômicas; - Intervenções do governo; - Pressão da competição mundial; - Mudança do consumidor; - Rápidos avanços tecnológicos; - Ciclo de vida dos produtos mais curtos; - Incertezas dos fornecedores; - Crise?! ... Quando?! ... Por quanto tempo?! ... 2) PROBLEMAS ESPECÍFICOS DAS EMPRESAS - Resultados financeiros a curto prazo; - Equilíbrio entre capacidade e demanda; - Incertezas nas previsões de vendas; - É comum não se ter aquilo que foi vendido; - Concentração de faturamento no fim do mês; - Constantes mudanças na linha de produtos; - Furos de planejamento e constantes reprogramações; - Atendimento às urgências; - Atrasos nos prazos de entrega; - Custo do dinheiro; - Refugos e retrabalhos; - Desperdícios; - Homens e máquinas não podem ficar ociosos. 3) A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS: a) SOBREVIVER: - Unificar as metas da empresa, - Visão integrada da manufatura, - Despertar o interesse: todos juntos! b) EVOLUIR EM FLEXIBILIDADE: - Absorver as variações da demanda, Fundamentos Capítulo 1 - 2 - Alterar modelos de produto, - Usar equipamentos de forma polivalente, - Capacidade de redefinição. c) ELIMINAR PERDAS: - Tudo aquilo que não agrega valor! 4) COMO MATAR UMA BOA IDÉIA! “... Já ouvi falar em Kaizen, melhoria contínua, racionalização, mas ... - Isto só funciona no Japão ... - A cultura oriental é diferente ... - Nossa empresa é diferente ... - Isto é moda ... - Enfim, não depende de mim ...” 2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 2.1 INTRODUÇÃO - O comportamento de um indivíduo em um dado instante é determinado usualmente pela sua necessidade mais intensa. - Escala de Necessidades de Maslow Auto Realização Estima Social Segurança Fisiológicas Tornar-se aquilo que é capaz Reconhecimento e respeito Participação social, ser aceito pelo grupo Perigo físico, medos, privacidade Alimentação, vestuário, moradia - Evolução do trabalho: - Conquista e Disputa: Colheita, Caça e Cavernas - Progresso do ser humano: Trabalho - Colheita è Agricultura - Caça è Pecuária - Cavernas è Construção Fundamentos Capítulo 1 - 3 2.2 ANTIGÜIDADE 1) EDIFICAÇÃO DAS GRANDES PIRÂMIDES - É o mais antigo exemplo que se tem notícia da organização coletiva do trabalho. 2) XENOFONTE - 427/355 AC - Militar e filósofo de Atenas. Primeira idéia de Racionalização do Trabalho em termos industriais. - Preconizou a divisão do trabalho para a fabricação de coturnos: cada operário efetua uma operação e sempre a mesma. 2.3 IDADE MÉDIA 1) LEONARDO DA VINCI - Idéias de organização racional do trabalho. Preconizava a decomposição dos gestos profissionais para a medida do tempo e quadros visuais de ordenação e de lançamento de tarefas. Previstos e realizados. 2.4 SÉCULO XVII 1) BLAISE PASCAL - 1623/1662 - Simplificação e agilização dos gestos profissionais. Rapidez nos cálculos aritméticos. 2) DESCARTES - 1637 - O Discurso da Lógica. 3) REGULAMENTO DE ESTRASBURGO - 1668 - França: levantamento de tempos para determinar a tarefa diária que podia ser huma- namente exigida de trabalhadores com carrinho de mão. Objetivo: distribuição eqüita- tiva do salário. Primeira notícia sobre a remuneração humana do trabalho. 2.5 SÉCULO XVIII 1) BELIDOR - 1750 - Modelo para o estudo dos tempos elementares relativos a trabalhos de construção ci- vil - Arquitetura Hidráulica. Fundamentos Capítulo 1 - 4 2) DE LA HIRE, EULER E COULOMB - 1750 - Trabalhos sobre a relação força e peso do homem sobre a quantidade de trabalho que o ser humano pode fornecer, cada dia, sem esgotamento - Fadiga do Trabalho. Influ- ência da carga e ritmo de trabalho em sua eficiência. 3) M. PERRONET - FRANÇA - 1760 - Primeira abordagem sistemática do estudo dos métodos de trabalho. 2.6 SÉCULO XVIII 1) CHARLES BABBAGE - INGLATERRA - 1830 - Primeira determinação dos tempos: cronometragem da seqüência das operações. 2.7 FREDERICK WINSLOW TAYLOR - EUA - 1856/1915 1) BIOGRAFIA - Universidade de Harvard - Direito - 18 anos; - Mão de obra da Midvale Steel Company - 22 anos; - Engenheiro Chefe da Midvale Steel Company - 27 anos; - Diretor da Manufacturing Investment Co - 33 anos; - Bethlem Steels Works - 36 anos e Presidente da ASME - 1906. 2) PRINCIPAIS OBRAS - Shop Management - 1903; - The Art of Cutting Metals - 1906; - The Principles of Scientific Management - 1911; 3) TRABALHO DE RACIONALIZAÇÃO NA BETHLEM STEELS WORKS a) TRABALHO DO HOMEM COM A PÁ - Pátio de 3 km2; - 400 a 600 funcionários; - Tarefa: carregar carrinhos de mão ora com minério de ferro, ora com carvão. b) CONSTATAÇÕES EFETUADAS POR TAYLOR - Cada operário tinha preferência pela sua própria pá; - Um encarregado para cada grupo de 50 a 60 homens; - Os grupos se dispersavam pela superfície do pátio; - Manipulação de carvão: carga de 1,5 kg; - Manipulação de minério: carga de 17 kg. Fundamentos Capítulo 1 - 5 c) QUESTIONAMENTO - Qual seria a carga máxima que um operário poderia levantar com a pá sem que isso provocasse um esgotamento físico? d) RESPOSTA AO QUESTIONAMENTO - Sem esgotamento físico, um homem durante a jornada de trabalho, pode manipular material com uma pá carregada, em média, com uma carga de 9,75 kg. e) PROVIDÊNCIAS - Manipulação de minério: pá pequena com uma capacidade para 9,75 kg; - Manipulação de carvão: pá grande com capacidade para 9,75 kg; - Criação de um departamento de planejamento para definir à priori o trabalho a exe- cutar, emitir as instruções pertinentes e distribuir as ferramentas necessárias. f) RESULTADOS - Redução drástica do número de funcionários! 140 homens para fazer o mesmo serviço que antes necessitava de 400 a 600 homens! 4) ADMINISTRAÇÃO TRADICIONAL - Sistema de iniciativas e incentivos; o método de trabalho era arbítrio do operário; - A função gerencial era a de persuadir o operário a executar o trabalho de forma a propiciar ganhos para o patrão. 5) POSICIONAMENTO DE TAYLOR - A persuasão só tinha sentido a partir do instante em que a gerência tivesse o controle do trabalho; - O objetivo das empresas é de assegurar a prosperidade do patrão e a do empregado; - Prosperidade do patrão: dividendos, tecnologia, mercado e sobrevivência nos negóci- os; - Prosperidade do empregado: crescimento profissional, aproveitamento de suas capa- cidades em atividades para as quais estejam inclinados e motivados. 6) PONTOS CENTRAIS DA FILOSOFIA TAYLOR - É fundamental que os operários realizem durante um dia de trabalho uma produção aceitável; - Existe um método adequado para realizar todo e qualquer trabalho; - É preciso instruir o trabalhador para que realize o trabalho adequadamente; - É preciso fixar condições segundo as quais o trabalho deve se desenvolver; - É necessário fixar um tempo padrão para a realização do trabalho; - Deve-se pagar ao trabalhador um prêmio em forma de salário extraordinário, uma vez realizado o trabalho como especificado. Fundamentos Capítulo 1 - 6 7) PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 1. Desenvolver uma consciência coletiva científica no seio da organização, através da: observação, criação de hipóteses e modelos que reproduzam o fenômeno observado e uso da simulação para a previsão de futuras ocorrências e confronto entre o que se re- alizou e o que estava previsto; 2. Selecionar e instruir adequadamente os trabalhadores de modo que cada um seja en- caminhado ao trabalho para o qual esteja melhor preparado e inclinado; 3. Desenvolver a colaboração entre a direção e os operários com vistas à aplicação geral dos princípios; 4. Dividir o trabalho entre os vários departamentos segundoo princípio da especializa- ção 8) ARGUMENTAÇÃO - A sociedade seria a maior beneficiada com o aumento da produtividade; - As causas das disputas e desentendimentos seriam eliminadas porque a determinação das tarefas passa a ser uma questão científica - as negociações e regateamento cessa- rão. Fim da divergência salarial; - Perdas e ineficiências poderiam ser prontamente eliminadas; - Os princípios são independentes do tipo de empresa; - Maior competitividade das empresas: ampliação dos mercados e geração de novos empregos; - Crescimento pessoal e profissional dos empregados. 9) ASPECTOS POSITIVOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA - A Administração Científica não deve ser vista simplesmente como Estudo de Métodos e Tempos. Servem como inspiração para a organização do trabalho fabril. A obra de Taylor é marco na Racionalização Industrial no início do Século XX; - A essência dos princípios permanece atual, sob o ponto de vista de ganhos para a so- ciedade: produtividade, envolvimento da mão de obra, melhoria de métodos e pro- cessos. - Os princípios são aplicáveis na padronização de procedimentos das: atividades geren- ciais de seleção de pessoal, higiene e segurança, treinamento e ergonomia. 10) ASPECTOS NEGATIVOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA - Os princípios não são aplicáveis indiscriminadamente para qualquer tipo de empresa; - Preocupação centrada no ritmo de trabalho: intensificação do trabalho - fadiga diária; - Decomposição excessiva das tarefas, fragmentando a participação do operário, elimi- nando qualquer tipo de interesse intelectual na realização do trabalho - Os que pensam e os que executam! Fundamentos Capítulo 1 - 7 - O homem certo para o lugar certo considerando apenas as habilidades específicas do indivíduo - trabalhadores hábeis ou de primeira ordem - Esquema diabólico segundo a American Federation of Labour; - Treinamento relacionado com adestramento. 2.8 SÉCULO XX 1) HENRI FAYOL - FRANÇA - 1860/1916 - Visão macro da empresa: problemas de alto nível de gerenciamento. Principal obra: Administration Industrielle et Générale publicada em 1916; - Atividades de uma empresa: ù Atividade técnica - Produtiva; ù Atividade Comercial - Compras e Vendas; ù Atividade Financeira - Buscas e Realizações; ù Atividade Contábil e Estatística; ù Atividade Administrativa - Previsões, Direção, Coordenação e Controle; ù Atividade de Proteção da Propriedade. - Princípios de Administração ù Divisão do trabalho e delegação de autoridade; ù Disciplina e unidade de comando; ù Unidade de direção - Atividades Homogêneas; ù Subordinação de interesses individuais aos gerais; ù Estudo da remuneração do pessoal e Centralização das funções; ù Princípio hierárquico - níveis de autoridade; ù Ordem material e social e estabilidade do pessoal; ù Iniciativa - faculdade de conceber e executar planos e espírito de equipe. 2.9 SÉCULO XIX 1) FRANK GILBRETH E LILIAN GILBRETH - EUA - 1868/1924 - Discípulos de Taylor - Estudos dos tempos e movimentos com o objetivo de reduzir a fadiga do trabalho - MTM. 2.10 SÉCULO XX 1) ALLAN MONGENSEM - EUA - Após a Guerra de 1914/1918 o desenvolvimento do estudo do trabalho prosseguiu em ritmo acelerado, coroando-se em 1932 pela obra de Mongensem: A Observação Apli- cada ao Estudo de Tempos e Movimentos. Fundamentos Capítulo 1 - 8 2) H. B. MAYNARD - EUA - Contemporâneo de Mongensem, fundiu as técnicas pioneiras em estudo do trabalho, coordenando de forma sistemática as melhorias de métodos, criando assim a Raciona- lização Industrial. 3. O PAPEL DA RACIONALIZAÇÃO INDUSTRIAL 1) DEFINIÇÃO CONFORME A AMERICAN INSTITUTE OF INDUSTRIAL ENGINEERS - “Compete à Racionalização Industrial o projeto, a melhoria e a implantação de siste- mas integrados envolvendo homens, materiais e equipamentos; especificar, prever e avaliar os resultados obtidos desses sistemas, recorrendo a conhecimentos especializa- dos da matemática, física, ciências sociais, conjuntamente com os princípios e méto- dos de análise e projeto de Engenharia.” - A Racionalização é uma questão de ATITUDE! ù Pesquisa de fatos e não de opiniões; ù Ação sobre as causas e não sobre os efeitos; ù Desconfiança das conclusões precoces; ù Equilíbrio entre as dimensões dos problemas estudados e os meios aplicados e atitude sistematicamente interrogativa! 2) ATRIBUIÇÕES - Identificar problemas, coletar fatos e avaliar dificuldades; - Visualizar soluções, desenvolver e melhorar processos; - Satisfazer exigências de qualidade, custos e prazos; - Fazer análises econômicas e justificar seus resultados; - Especificar, construir, implantar e operar os recursos envolvidos no processo; - Criar métodos para operação, controle e avaliação de problemas. 3) ÁREAS DE ATUAÇÃO DA RACIONALIZAÇÃO INDUSTRIAL a) ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA - Custos; - Pessoal; - Procedimentos; - Impressos; - Fluxo de Documentos; - Estoques. Fundamentos Capítulo 1 - 9 b) COMERCIAL - Vendas; - Previsão de Vendas; - Marketing; - Compras de Matérias Primas; - Atendimento ao Cliente. c) PRODUÇÃO - Carga de Máquina; - Carga de Mão de Obra; - Balanceamentos; - Produtividade; - Eficiência; - Rendimento. d) MANUTENÇÃO - Organização dos Recursos; - Políticas de Manutenção; - Estoques, Terceirização e TPM. e) QUALIDADE - CEP; - Políticas de Qualidade; - Atendimento ao Cliente; - Fornecedores; - Recebimento de Materiais e Auditorias; f) FERRAMENTARIA - Organização dos Recursos; - Prioridades; - Fornecedores; - Estoques; - Terceirização. g) ENGENHARIA - Estudos de viabilidade; - Engenharia do Produto; - Engenharia do Processo; - Assistência Técnica. Fundamentos Capítulo 1 - 10 h) PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO - Planejamento; - Programação; - Controle; - Estoques; - Desempenho 4. DESEMPENHO 1) DEFINIÇÕES Humanware Software Hardware - O desempenho de um sistema organizacional é tanto maior quanto mais integrados são os seus recursos! Fundamentos Capítulo 1 - 11 2) PARÂMETROS DE DESEMPENHO Sistema Organizacional Sistema à montante Sistema à jusante Qualidade CriatividadeQualidade de vida no trabalho Produtividade Eficiência Eficácia Lucratividade Inputs Outputs Recursos Resultados Efeitos 5. CONCLUSÕES 5.1 RESULTADOS ESPERADOS 1) PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO - Permitirá às gerências o conhecimento do desempenho dos setores a elas subordina- dos e as decorrentes correções necessárias. 2) PADRÕES DE TRABALHO - Definidos com rigor técnico, precisão e justiça. 3) CUSTOS - Um sistema de custos baseado em padrões atualizados, funciona como uma referência de desempenho da empresa; - Um estudo adequado as variações de custos permite a prevenção e a correção das distorções financeiras. 4) RACIONALIZAÇÃO DA MÃO DE OBRA - Evitar o inchamento da empresa, eliminar as contratações desnecessárias e suprimir as demissões desordenadas. Fundamentos Capítulo 1 - 12 5) MÉTODOS DE TRABALHO RACIONAIS - Simplificação do trabalho com vistas a aumentar a produção, sem que isso implique em aumentar a mão de obra ou impor condições desumanas de trabalho aos funcioná- rios. 6) AMPLIAÇÃO DA EMPRESA - Projetos estudos sobre a ampliação da empresa. 7) MATERIAIS - Racionalização do transporte, manuseio e armazenamento dos materiais. 8) LAYOUT INDUSTRIAL - Melhoria constante do Layout Industrial 5.2 COMPONENTES DO LEAD TIME Tempo Emissão e revisão de ordens (Burocracia) Esperas Filas Set up (Preparação) Tempo de movimentação Run time (Tempo de operação) Fundamentos Capítulo 1 - 13 5.3 COMPOSIÇÃO DO RUN TIME Tempo · PARCELA PRODUTIVA · PARCELA IMPRODUTIVA · · Troca de ferramentas· · Balanceamentos · · Carga e descarga de material · OCIOSIDADES NECESSÁRIAS · Necessidades fisiológicas · Descanso legal POROSIDADES· · Falta de motivação · Falta de treinamento · Métodos inadequados 5.4 MELHORIA DO DESEMPENHO 1) MÉTODO DE EXECUÇÃO DA TAREFA - Estudo do trabalho; - Treinamento. Þ Atua nas Porosidades! 2) PROJETO DO PRODUTO - Funcionalidade; - Limitações. Þ Atua nas Parcelas Produtiva e Improdutiva! 3) ADOÇÃO DE INCREMENTO PRODUTIVO - Equipamentos de maior velocidade e capacidade. Þ Atua na Parcela Produtiva! - Projeto de Ferramentas e Dispositivos Þ Atua nas Parcelas Produtiva e Improdutiva! 4) NÃO SE DEVE ATUAR NA OCIOSIDADE NECESSÁRIA - Não se consegue melhorias de desempenho, intensificando o trabalho! Fundamentos Capítulo 1 - 14 6. EXERCÍCIOS 1) MODIFICAÇÃO DA LOCAÇÃO DE RELÓGIO DE PONTO. Situação anterior: - Indústria de componentes eletrônicos; - 1.540 funcionários sujeitos a controle de ponto; - Sete edificações industriais e administrativas; - Um relógio de ponto em cada prédio; - Portaria única situada à distâncias variáveis de cada prédio; - Tempo médio portaria-local de trabalho: 5 min/pessoa; - Os funcionários só batem o ponto na entrada e na saída; - Os funcionários fazem refeições dentro da própria empresa. Situação após decisão do novo gerente: - Mudança de todos os relógios de ponto, agora concentrados, na parede externa da portaria da empresa, formando uma bateria de relógios. Pedidos: - Quais as conseqüências imediatas dessa mudança? Verificar se houve benefícios ou perdas para a empresa. Quantificar os benefícios ou perdas a nível mensal e anual. Da- dos complementares: valor médio da hora trabalhada: R$ 6,00/h; dias úteis trabalhados por mês: 25 dias. Fundamentos Capítulo 1 - 15 2) GANHOS DE PRODUTIVIDADE Seja uma situação atual onde se produz três peças A, B e C cada uma requerendo uma única operação para ser produzida. De acordo com o método atual de trabalho, a operação final de montagem só será iniciada uma vez que todas as três operações sejam executadas. O método atual ainda requer que cada operação seja executada por um único operador. O tempo padrão requerido para executar a operação em A é de 6 minutos, em B 10 minutos e em C 20 minutos. Desenvolver um novo método para executar a mesma tarefa que possibilite um aumento de pro- dutividade. Adotar como indicador de produtividade a expressão p = de partesN Hh o Fundamentos Capítulo 1 - 16 3) INFLUÊNCIA DA QUEBRA DO LOTE NO LEAD TIME Um lote de 80 unidades de um determinado produto é processado em duas operações consecutivas num tempo de 12 horas e nas condições do esquema abaixo: Operação 10 Operação 20 8 h 4 h Quebrando-se o lote em dois de 40 unidades, que tipo de economia de tempo pode-se ob- servar? Construir o novo esquema de processamento. Fundamentos Capítulo 1 - 17 4) SEQÜÊNCIA DE PROCESSAMENTO Considere o seguinte roteiro de produção: Produto Seqüência de processamento A XZ B XY Processamento Lead time (h) X(A) 20 X(B) 6 Y(B) 15 Z(A) 5 Qual das seqüências de processamento é mais interessante? AB ou BA? Por quê Fundamentos Capítulo 1 - 18 5) EXERCÍCIO COMPLEMENTAR Processamento de 100 banquetas na data 40 Op 10 Montagem 0,25h/unid Op 20 Pintura 0,35h/unid Op 30 Acabamento 0,20h/unid Pedido: Data de início de processamento ? 1a hipótese processamento seqüencial por lote de 100 unidades. 2a hipótese processamento unitário - quebra de lote
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