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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU CURSO DE TECNOLOGIA EM NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA � SÃO PAULO 2018-1� DIFERENÇA ENTRE USUCAPIÃO E ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA USUCAPIÃO Forma de aquisição de propriedade móvel ou imóvel pela posse prolongada e ininterrupta, durante o prazo legal estabelecido para a prescrição aquisitiva, suas espécies, requisitos necessários e causas impeditivas, e também desde que o ora adquirente não seja possuidor de outro bem imóvel. Sendo que sobre a usucapião de bens imóveis, existem três especies: extraordinária, ordinária e especial (rural ou urbano). A usucapião extraordinária tem como requisitos a posso ininterrupta no prazo mínimo de 15 anos, exercida de forma mansa e pacífica, não havendo reclamação do proprietário, e ainda poderá ser reduzida para 10 anos, em caso da propriedade ter fim de moradia habitual ou ter sido realizado obras e serviços de caráter produtivo, conforme Art°1.238 do Código Civil, podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis. A usucapião ordinária o imóvel ter sido adquirido por posse mansa, pacífica e continua e incontestadamente, pelo prazo mínimo de 10 anos e esse prazo será reduzido pela metade o caso de o bem imóvel, “se houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico”, conforme Artigo 1.242 do Código Civil – Parágrafo Primeiro. A usucapião rural (pro labore), tem como requisitos a posse mansa, ininterrupta, sem oposição e também deve tornar a terra produtiva por seu trabalho ou de sua família, por um prazo mínimo de 5 anos, desde que não seja superior a cinquenta hectares, tendo nela sua moradia. A usucapião urbana (pro misero ou pro moradia), tem como requisitos a posse mansa, ininterrupta e sem oposição, pelo prazo mínimo de 5 anos, ambas estão previstas nos artigos 1.239 e 1.240 do Código Civil. ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA A ação de adjudicação compulsória é remédio processual destinado a promover o registro imobiliário necessário à transmissão da propriedade. Não é via adequada para requerer a abertura de matrícula de imóvel não registrado em cartório, nem suprir eventuais irregularidades no registro. Art. 1.417 – C.C. Mediante promessa de compra e venda, em que se não pactuou arrependimento, celebrada por instrumento público ou particular, e registrada no Cartório de Registro de Imóveis, adquire o promitente comprador direito real à aquisição do imóvel. Art. 1.418 – C.C. O promitente comprador, titular de direito real, pode exigir do promitente vendedor, ou de terceiros, a quem os direitos deste forem cedidos, a outorga da escritura definitiva de compra e venda, conforme o disposto no instrumento preliminar; e, se houver recusa, requerer ao juiz a adjudicação do imóvel. Complementando os artigos 1.417 e 1.418 do Código Civil acima mencionado, feito os respectivos contratos de compra e venda de bem imóvel, é de suma importância para o promitente comprador que faça o registro do mesmo, no Cartório de registro de Imóveis competente, para que em uma eventual disputa judicial tenha provas documentais suficientes, para que seja feito o registro definitivo de aquisição do imóvel conforme autorização de adjudicação compulsória emitida pelo juiz competente. REFERÊNCIAS Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/48094/a-outorga-de-escritura-e-a-adjudicacao-compulsoria>. Acessado em: 04/05/2018; Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>. Acessado em 04/05/2018. � � � BRUNO MENDES DOS SANTOS� RA: 1608100� � � � � � � � � � � � � �
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