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DISSERTAÇÃO DE FICHAMENTO E REFLEXÕES, FEITO A PARTIR DO LIVRO HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE CONFÚCIO A PAULO FREIRE

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IFAC - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ACRE. 
CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISSERTAÇÃO DE FICHAMENTO E REFLEXÕES, FEITO A PARTIR DO LIVRO 
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: DE CONFÚCIO A PAULO FREIRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SENA MADUREIRA 
2016 
ABRAÃO FRANÇA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISSERTAÇÃO DE FICHAMENTO E REFLEXÕES, FEITO A PARTIR DO LIVRO 
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: DE CONFÚCIO A PAULO FREIRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SENA MADUREIRA 
2016 
Trabalho apresentado como requisito parcial 
para matéria de História da Educação, do 
curso de Licenciatura em Física, Instituto 
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do 
Acre, Campus de Sena Madureira. 
Orientador: Prof. Raimundo Gouveia 
Título: História da Educação - de Confúcio a Paulo Freire 
PILETTI, Claudino.; PILETTI, Nelson. História da Educação – De Confúcio a Paulo 
Freire. 1. ed.1ª reimpressão. - São Paulo: Contexto, 2013. 
Aluno: Abraão França da Silva. 
Professor: Raimundo Gouveia da Silva. 
 
 
DISSERTAÇÃO 
 
 O efeito histórico do ensino nem sempre foi apreciado e complexo como 
atualmente, para isso abordaremos neste pequeno script o contexto histórico relacionado 
à educação mundial. Partindo de Confúcio, Lutero o reformista, Comênio, o iluminado 
Jean-jacques Rousseau, Comte, Maria Montessori, Fernando de Azevedo, Gustavo 
Capanema até o brasileiríssimo Paulo Freire. O professor precisa desenvolver essa 
consciência histórica, com isso o seu grau de sucesso será maior e mais abrangente. 
Conhecer os erros passados possibilita uma maior chance de acerto. 
 Esta viagem começa em 479 a.C. com o célebre filósofo chinês chamado Confúcio. 
Seu nome verdadeiro era Chiu Kung, viveu em um tempo de caos que compreende ao 
Período das Primaveras e Outonos e Período dos Reinos Combatentes que foi marcado 
por muitas guerras. Seus ensinamentos ficaram guardados nos Analetos, redigido por 
seus discípulos. Este era o livro de doutrinas mais importante do confucionismo. A obra 
teve uma aceitação tão grande na China quanto a Bíblia no Ocidente. A educação oriental 
era alicerçada sobre aspectos notoriamente incomuns, um destes era as Castas, 
podemos renomear como classes sociais ou econômicas que possuíam hereditariedade. 
O individuo em si estava determinado a elas pelo nascimento. Dentre tantos se destacou 
Buda, um típico humanista, era um defensor das causas nobres. Para ele a vida se 
resumia a abnegação e ao pensamento altruísta. 
 Destaco aqui a grande contribuição de Martinho Lutero, o precursor nessa área. 
Democratizou a educação possibilitando a ascensão das classes por meio do 
conhecimento, o oposto do que faziam as escolas monásticas. Dar a entender aqui que 
Lutero tinha um pensamento patriota e cívico, que consistia em uma união entre o Estado 
e a grande massa no sentido de compartilhar seus ideais e virilizá-los por meio da 
instrução. Suas ideias revolucionarias virilizaram sobre toda e Europa a partir de 1479. 
Podemos dizer que Melanchthon promoveu o didatismo na Alemanha, seguiu e executou 
as ideias de Lutero que mais tarde acabaram se popularizando pelo mundo. 
 O autoconhecimento para Comênio era mais importante do que suprimir as 
aspirações unicamente humanas. O conhecimento deveria ser circular e não apenas 
frontal, compreender desde sua mais tenra idade até suas maiores ambições. Apesar de 
inovadores seus pensamentos baseavam-se na cultura clerical. Comênio tinha um grande 
apreço pelas máquinas, daí sua metodologia conhecida como “Mecanização do Ensino”. 
A educação foi sistematizada, estabelecida de maneiras notadamente formais e ainda 
perceptíveis nos tempos atuais. O método didático de Coménio trouxe revoluções 
significativas na educação universal, provocou inclusive a subversão de ideias 
relacionadas ao professor, elevando o mestre a um grau maior de visibilidade. 
 A citar alguns Voltarie, Jaucourt, Montesquieu e Rousseau. Ligados aos ideais 
iluministas inicia-se uma revolta contra a aristocracia e seus devaneios contra os menos 
favorecidos. Destaco aqui a pratica do conhecimento como fator norteador para a 
mudança de uma sociedade, seja ela qual for. Rousseau se contrapôs a essas ideias 
dizendo que “Tudo é certo em saindo das mãos do Autor das coisas, tudo degenera nas 
mãos do homem”. Ele associava que o homem tinha que nascer e se desenvolver 
desprovido dos ideais comuns e corruptos, não sofrendo influencia do meio exterior, algo 
essencialmente impossível para os críticos de seus pensamentos. Eu creio que seja esse 
o erro conjunto do naturalismo, para entender o mundo e criar uma consciência própria, 
torna-se necessário o convívio com a comunidade e sua cultura. 
 Não poderia deixar de citar Comte e a Educação Positivista, para ele o Estado 
positivo é a elevação prima da sociedade, enquanto que as ciências elevam esse grau de 
forma física e social. Terminamos os três princípios básicos do positivismo com a religião 
da humanidade que se baseia em apenas servir o humano como ser supremo. Podemos 
dizer então que o conhecimento científico é fruto do positivismo, prega a ascensão para 
uma sociedade justa, se fazendo necessário para o progresso o altruísmo e a aceitação 
das verdades oferecidas pelo avanço da razão. Este tipo de pensamento continua em 
ascensão nas sociedades capitalistas, mas apenas de maneira teórica. 
 Faço lembrete a Maria Montessori, que além de abrir espaço para as mulheres em 
áreas predominantemente masculinas na época, era categórica em defender que as 
crianças desempenhavam o principal papel dentro de sala, e sua educação devia ser de 
acordo com suas concepções naturais, se autoeducar a partir de pequenos estímulos 
sensoriais e físicos. A educadora já possuía uma dos principais anseios da educação 
moderna. Uma educação que formaria ao homem para ser social e integro. Capaz de 
viver em comunidade e pensar multifocalmente. Obstante o fato de apenas receber 
informações, mais interagir com ela tirando proveito por meio do raciocínio. Talita de 
oliveira, presidente da Associação Montessoriana expõe o pensamento de Montessori, no 
sentido de que as crianças são essencialmente humanas, apesar de serem pequenas 
elas tem o potencial de aprendizado enraizado. De nada se difere esse potencial da vida 
adulta, a não ser o fato de ser notoriamente curiosa e aberta para o aprendizado em 
relação à maioria dos adultos. 
 Brasil em meados da década de 1920, nessa época o Estado estava totalmente 
omisso no que se refere à educação brasileira. Fernando de Azevedo e demais 
educadores nacionais provocaram uma revolução na maneira de pensar a escola e seus 
sistemas de modo geral. Promoveram, sobretudo, mudanças impactantes no sistema de 
educação brasileiro. Toda essa revolução é perceptível atualmente. Para Fernando de 
Azevedo a escola devia ser reformada de acordo com quatro princípios básicos: Extensão 
do ensino que compreendia a oferta do ensino a todos de maneira geral com idade de 
estudo, articulação a citar todas as instituições de ensino do Distrito Federal sobre plano 
único e sistemático da educação publica, a adaptação do meio consistia no meio urbano, 
rural e o marítimo de maneira simples e por fim a adaptação às ideias modernas de 
educação, estas foram as principais propostas de Fernando de Azevedo. Foi aqui que o 
Sistema Educacional vigente passoua ganhar forma, com essa influência e poder em 
mãos os reformadores ajudaram a criar, entre os principais, o Ministério da Educação e as 
Secretarias de Educação dos Estados. Estas foram as principais vitórias educacionais da 
época. Se transformando em lei, os principais princípios da educação democrática 
estavam alicerçados. Abria-se espaço das classes menos favorecidas para a ascensão 
social por meio da educação pública. 
 Cito também Gustavo Capanema, o educador elitista. O Estado Novo tinha se 
instaurado e a Republica estava imersa na ditadura autoritarista de Vargas. A Elite tão 
somente seria a responsável por conduzir as massas, como do mesmo modo a educação, 
de maneira que descreve Capanema, deveria priorizar a alta sociedade. Isso acabou que 
desfazendo o estado de direito conquistado pela Revolução de 1930. Lembro-me de uma 
citação da p.172 referente ao capitulo sobre Fernando de Azevedo que diz, “a falta de 
uma política publica permanente de educação, que ultrapasse partidos e grupos de 
interesse e atenda tão somente ao desenvolvimento educacional democrático”. O Brasil é 
conhecido pela política do retrocesso. O aspecto antidemocrático era perceptível na 
organização educacional no período do Estado Novo. Isto demonstrava certa 
preocupação política, impunha certo “equilíbrio social” deformado da realidade habitual. A 
execração de classe tornou-se novamente um problema de opressão. 
 Novamente a democracia volta a respirar com o fim do Estado Novo, destaco a 
partir de agora as contribuições de Paulo Freire, a educação democrática começa 
novamente a ganhar espaço no meio político. O poder público passou a ter total 
responsabilidade pela educação publica, restabelecendo novas regras a partir da 
legislação herdada do Estado Novo. As diretrizes e bases da educação nacional 
passaram, sobretudo, a ampliar a unificação do ensino, metodologias e sistemática em 
todo território nacional. Criando um ideal único e maciço redirecionando a política 
educacional do país. O Brasil tinha uma enorme falha, grande parte da população do país 
era analfabeta. Daí a iniciativa de desenvolver políticas educacionais voltadas para esta 
facha etária que presenciou as duras realidades, referentes à omissão do Estado em 
décadas passadas. Freire dizia que a mescla de conhecimentos adquiridos e passados é 
notoriamente dos alunos e professores. Em suma, não é possível separar o conhecimento 
pessoal do conhecimento essencial. 
 Concluo então que a educação, não importa o tempo histórico, sempre foi 
necessária para a elevação do homem, da formação da sua personalidade e da inserção 
social. Se o ser é nada, menos ainda é sem instrução. O conhecimento tem o poder de 
elevar o espírito de uma sociedade inteira, mas usado de maneira malévola, consegue 
sujeitar toda uma nação. Nos sempre buscamos por isso, é algo inato, queremos e 
corremos contra nosso próprio tempo procurando conhecer mais um pouco deste vasto 
conhecimento que insiste em nos prender.

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