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O que é arquitetura? Arquitetura: partes articuladas num todo ordenado Arquitetura: volumes mais simples ou mais complexos Arquitetura: volumes mais simples ou mais complexos “O volume se percebe de fora: não há espaços a serem penetrados.” Arquitetura: volumes mais simples ou mais complexos “O volume se percebe de fora: não há espaços a serem penetrados.” “O volume é a essência da escultura.” Arquitetura é outra coisa! A qualidade arquitetônica também depende dos volumes. Arquitetura é outra coisa! A qualidade arquitetônica também depende dos volumes. “Na arquitetura os volumes são os meios que definem os espaços em que vivemos.” Arquitetura é outra coisa! A qualidade arquitetônica também depende dos volumes. “Na arquitetura os volumes são os meios que definem os espaços em que vivemos.” “O espaço que nos envolve é a essência da arquitetura.” Espaço e forma “O que vemos são piso, teto, planos opacos, translúcidos, transparentes.” Espaço e forma “Contudo, arquitetura é espaço de dimensões absolutas e relativas, barreiras e permeabilidades ao movimento do nosso corpo, opacidades a bloquearem a visão, transparências a permitirem apreender o mundo ao redor, luz e sombra, ruído e silêncio, movimento, temperatura e umidade do ar, aromas.” “Elementos materiais, inclusive mobiliário, são os meios para obter esses efeitos no espaço.” Espaço e forma “Elementos materiais, inclusive mobiliário, são os meios para obter esses efeitos no espaço.” Os atributos do lugar Os atributos do lugar Espaços privados - Edifício Os atributos do lugar Espaços privados - Edifício Espaços públicos – Rua, praça Os atributos do lugar Espaços privados - Edifício Espaços públicos – Rua, praça Espaços naturais – Praia, Cachoeira, Mata Os atributos do lugar Espaços privados - Edifício Espaços públicos – Rua, praça Espaços naturais – Praia, Cachoeira, Mata Dimensões, forma, direção, fluxo, função, escala, acessos. Os atributos do lugar Espaços privados - Edifício Espaços públicos – Rua, praça Espaços naturais – Praia, Cachoeira, Mata Dimensões, forma, direção, fluxo, função, escala, acessos. Os atributos do lugar Espaços privados - Edifício Espaços públicos – Rua, praça Espaços naturais – Praia, Cachoeira, Mata Dimensões, forma, direção, fluxo, função, escala, acessos. Relações entre espaços exteriores e interiores. Relações entre espaços abertos e fechados. Relações de proximidade ou distância. FORMA E ESPAÇO FORMA E ESPAÇO “Sempre que alguma coisa é projetada e feita, esboçada e pintada, desenhada, rabiscada, construída, esculpida ou gesticulada, a substância visual da obra é composta a partir de uma lista básica de elementos.” (p. 51) “Para analisar e compreender a estrutura total de uma linguagem visual, é conveniente concentrar-se nos elementos visuais individuais, um por um, para um conhecimento mais aprofundado de suas qualidades específicas.” (p. 53) O PONTO • É a unidade de comunicação visual mais simples e irredutivelmente mínima. • Na natureza, a rotundidade é mais comum, sendo a reta ou o quadrado uma raridade. • Tem grande poder de atração visual. O PONTO • Dois pontos: instrumentos úteis para medir o espaço no meio ambiente ou no desenvolvimento de qualquer tipo de projeto visual • Quanto mais complexa forem as medidas, maior número de pontos serão utilizados. O PONTO • Quando vistos, os pontos se ligam, sendo capazes de dirigir o olhar • A capacidade única que uma série de pontos têm de conduzir o olhar é intensificada pela maior proximidade dos pontos. • Em grande numero e justapostos, criam a ilusão de tom ou de cor A LINHA • Quando os pontos estão tão próximos entre si que se torna impossível identificá-los individualmente, aumenta a sensação de direção e a cadeia de pontos se transforma em outro elemento visual distintivo: a linha. • Também podemos definir a linha como um ponto em movimento, ou como a história do movimento de um ponto, pois quando fazemos uma marca contínua (uma linha), nosso procedimento se resume a colocar um marcador de pontos sobre uma superfície e movê-lo segundo uma determinada trajetória, de tal forma que as marcas se convergem num registro. A LINHA • Nas artes visuais, a linha tem, por sua própria natureza, uma enorme energia. Nunca é estática. É o elemento visual inquieto e inquiridor do esboço. • Onde quer que seja utilizada, é o elemento fundamental da pré-visualização, o meio de apresentar, de forma palpável, aquilo que ainda não existe, a não seu na imaginação. • Sua natureza linear e fluida reforça a liberdade de experimentação. Contudo, apesar da sua flexibilidade e liberdade, a linha não é vaga: é decisiva, tem propósito e direção, vai para algum lugar, faz algo de definitivo. A LINHA • A linha é também um instrumento nos sistemas de notação. A escrita, a criação de mapas, os símbolos elétricos e a música são exemplos de sistemas simbólicos nos quais a linha é o elemento mais importante. • Na arte, a linha é o elemento essencial do desenho, um sistema de notação que, simbolicamente, não representa outra coisa, mas captura a informação visual e a reduz a um estado em que toda informação visual supérflua é eliminada, e apenas o essencial permanece. A LINHA A linha pode assumir formas muito diversas para expressar uma grande variedade de estados de espírito. Pode ser muito imprecisa e indisciplinada, como nos esboços ilustrados, para tirar proveito de sua espontaneidade de expressão. Pode ser muito delicada e ondulada, ou nítida e grosseira, nas mãos do mesmo artista. Pode ser hesitante, inquieta e inquiridora, quando é simplesmente uma exploração visual em busca de um desenho. Pode ser ainda tão pessoal quanto um manuscrito de rabiscos nervosos, reflexo de uma atividade inconsciente sob a pressão do pensamento, ou um simples passatempo. Mesmo no formato frio e mecânico dos mapas, nos projetos de uma casa, ou nas engrenagens de uma máquina, a linha reflete a intenção do artífice ou artista, seus sentimentos e emoções mais pessoais e, mais importante que tudo, sua visão. A FORMA • A linha descreve uma forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. • Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero. • Cada uma delas tem suas características específicas, e a cada uma se atribui uma grande quantidade de significados, alguns por associação, outros por vinculação arbitrária, e outros, ainda, através de nossas próprias percepções psicológicas e fisiológicas. Enfado Honestidade Retidão Esmero Infinitude Calidez Proteção Ação Conflito Tensão A FORMA • Todas as formas básicas são figuras planas e simples, fundamentais, que podem ser facilmente descritas e construídas, tanto visual quanto verbalmente. figura de quatro lados, com ângulos retos rigorosamente iguais nos cantos, e cujos lados que têm exatamente o mesmo comprimento figura continuamente curva, cujo contorno é, em todos os pontos, equidistante do seu ponto central. figura de três lados cujos ângulos e lados são todos iguais A FORMA • A partir de combinações e variações infinitas dessas três formas básicas, derivamos todas as formas físicas da natureza e da imaginação humana.DIREÇÃO • Todas as formas básicas expressam três direções visuais básicas e significativas: o quadrado, a vertical e a horizontal; o triângulo, a diagonal, e o círculo, a curva. DIREÇÃO • Cada uma das direções visuais tem um forte significado associativo e é um valioso instrumento para a criação de mensagens visuais: Horizontal-vertical: referência primária do homem, em termos de bem-estar e maleabilidade. Seu significado mais básico tem haver com a relação entre o organismo humano e o meio ambiente, e com a estabilidade. O equilíbrio não é uma necessidade exclusiva do homem; dele também necessitam todas as coisas construídas e desenhadas. Diagonal: referência direta com a ideia de estabilidade. É a formulação oposta, a força direcional mais instável, a mais provocadora das formulações visuais. Seu significado é ameaçador e quase literalmente perturbador. Curva: tem significados associados à abrangência, à repetição e à calidez. • Todas as forças direcionais são de grande importância para a intenção compositiva voltada para um efeito e um significado definidos. A COR • As representações monocromáticas que tão prontamente aceitamos nos meios de comunicação visual são substitutos tonais da cor, substitutos disso que na verdade é um mundo cromático, nosso universo profusamente colorido. • A cor tem maiores afinidades com as emoções, está de fato impregnada de informações e é uma das mais penetrantes experiências visuais que temos todos em comum. • No meio ambiente compartilhamos os significados associativos da cor das árvores, da relva, do céu, da terra e de um número infinito de coisas. E a tudo associamos um significado. • Também conhecemos a cor em termos de uma vasta categoria de significados simbólicos Fogo Sangue Coração Rosa Pimenta ... Raiva Perigo Amor Calor Vida Paixão ... A COR • Cada uma das cores tem inúmeros significados associativos e simbólicos. • A cor oferece um vocabulário enorme e de grande utilidade para o alfabetismo visual. • Existem muitas teorias da cor. A cor, tanto da luz quanto do pigmento, tem um comportamento único, mas nosso conhecimento da cor na comunicação visual vai muito pouco além da coleta de observações de nossas reações a ela. Não há um sistema unificado e definitivo de como se relacionam os matizes. A COR • A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas: 1. Matiz ou croma: • É a cor em si, e existe em número superior a cem. Cada matiz tem características individuais; os grupos ou categorias de cores compartilham efeitos comuns. • Existem três matizes primários ou elementares: amarelo, vermelho e azul, e cada um representa qualidades fundamentais: O amarelo é a cor que se considera mais próxima da luz e do calor; o vermelho é mais ativa e emocional; o azul é passivo e suave. O amarelo e o vermelho tendem a expandir-se; o azul tende a contrair-se. • Quando são associadas através de misturas, novos significados são obtidos - o vermelho provocador se intensifica quando misturado ao amarelo, e se suaviza quando misturado ao azul, e assim por diante. A COR • A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas: 1. Matiz ou croma: • Em sua formulação mais simples, a estrutura da cor pode ser ensinada através do círculo cromático, no qual as cores primárias (amarelo, vermelho e azul) e secundárias (laranja, verde e roxo) aparecem invariavelmente. • Também é comum que nele se incluam as misturas adicionais de pelo menos doze matizes. A partir do simples diagrama do círculo cromático, é possível obter múltiplas variações de matizes. A COR • A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas: 2. Saturação • A pureza relativa de uma cor, do matiz ao cinza. • A cor saturada é simples, quase primitiva, e foi sempre a preferida pelos artistas populares e pelas crianças. Não apresenta complicações e é explícita e inequívoca, sendo compostas por matizes primários e secundários. A COR • A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas: 2. Saturação • As cores menos saturadas levam a uma neutralidade cromática, e até mesmo à ausência de cor, sendo sutis e repousantes. • Quanto mais intensa e saturada for a coloração de um objeto ou acontecimento visual, mais carregado estará de expressão e emoção. A COR • A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas: 3. Brilho • Dimensão acromática; brilho relativo do claro e do escuro das gradações tonais ou do valor. Diz respeito ao índice de intensidade luminosa de uma cor.
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