Buscar

Eletrotermofototerapia - Calor Superficial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CALOR SUPERFICIAL 
Hipertermoterapia 
Calor superficial 
 Calor superficial ou aquecimento superficial é a forma 
terapêutica em que o calor do exterior é transferido para a 
pele por meio de condução, convecção ou radiação. Essas 
alterações não se refletem nos tecidos mais profundos do 
corpo, como exemplo o tecido muscular subjacente. 
FORNO DE BIER 
 
 
Modalidades terapêuticas de 
calor superficial. 
 
Forno de Bier 
Forno de Bier 
 Este é talvez um dos mais antigos dispositivos termoterápicos 
utilizados pela fisioterapia. Sua transferência de calor é feita 
através da convecção. Consiste em uma peça confeccionada 
com flandre e madeira, em forma de hemicilindro, aberto nas 
duas extremidades, forrado internamente com uma camada de 
asbesto e contendo, em ambos os lados de sua face interna, 
resistores de níquel-cromo, protegidos por uma placa de amianto 
ou ardósia, a qual tem a finalidade de evitar o contato direto do 
paciente com os resistores. 
 
Forno de Bier 
 Quando o paciente é introduzido no seu interior, cobre-se o 
equipamento com um cobertor de flanela, para que haja um 
mínimo de perda de calor do forno para o meio externo, 
através das aberturas existentes em suas extremidades . 
Forno de Bier 
 Os fornos de bier mais antigos são desprovidos de 
controladores de temperatura, para que possamos 
estabelecer a temperatura terapêutica adequada devemos 
ter acoplado ao forno um termômetro que possa nos 
fornecer a cada instante, a temperatura em seu interior. 
Atualmente, os fornos são equipados com um termostato 
que mantém, a temperatura constante dentro do forno, 
provendo maior segurança terapêutica. 
Forno de Bier 
 A maioria da literatura especializada indica que a faixa 
ótima de aplicação do forno de Bier, durante o tempo em 
que as reações circulatórias e bioquímicas possam ocorrer, 
situa-se em torno de trinta minutos de aplicação, a uma 
temperatura entre 50º C e 60º C. 
 
 
 
Forno de Bier 
 Nos fornos de bier desprovidos de termostatos, a 
temperatura interna, após 20 ou 30 minutos de uso, pode 
ultrapassar com facilidade a temperatura de 150°C, 
suficiente para provocar sérias queimaduras no paciente. 
Forno de Bier 
 A utilização do forno de bier deve ser sempre com a região a tratar 
desnuda para evitar que ocorra contato do corpo com a parte interna 
do aparelho. Em alguns casos aconselha-se envolver uma toalha 
felpuda e úmida e ligar o forno durante 30 minutos, pois além de 
prover segurança contra possíveis queimaduras (pela temperatura 
interna ou contato com as placas) a toalha úmida hidrata o segmento 
tratado em virtude da intensa sudorese causada pelo forno. 
Indicações 
 Contraturas musculares 
 Cérvico-dorso-lombalgia (causa muscular) 
 Distensões musculares 
 Entorse (lesões superficiais) 
 Segmentos com implante metálico 
 Pré-massoterapia e pré-cinesioterapia etc 
Contra-Indicações 
 “Alteração da sensibilidade” 
 Edemas 
 Processo infeccioso superficial 
 Estados febris 
 Traumatismo agudo 
Banho de parafina 
Banho de parafina 
 A parafina é uma substância branca, em forma de cera, 
obtida da destilação do petróleo. 
 Sua forma de transmissão de calor é feita pela condução 
 Os aparelhos de aquecimento da parafina, para uso 
profissional, são recipientes providos de termostato para 
controlar a temperatura, geralmente ajustados no seu 
ponto de fusão. 
 
Banho de parafina 
 O ponto de fusão da parafina se dá entre 52°C a 54°C 
entretanto, a terapêutica é dada entre 42° C e 52° C. 
 No interior do recipiente se coloca parafina no estado 
sólido. 
 Se agrega uma parte de óleo mineral (vaselina ou glicerina) 
para cada dez partes de parafina. 
 Esta união de óleo mineral com parafina permite maior 
maleabilidade da parafina e acelera seu derretimento. 
 
 
 
TÉCNICAS 
Banho de parafina 
Imersão Continua 
 Coloca-se a área a ser tratada em uma cuba de 
parafina, com temperatura em torno de 42° a 50°C 
durante 30 minutos, sem retirar da cuba. 
 
Imergir / Envolver 
 Coloca-se a área tratada na cuba de parafina, retirando logo 
em seguida e aguarde até o fim do gotejamento, O número 
de imersões será de seis a dez vezes, e logo após a última 
vez, envolver a parte tratada com saco plástico, toalha 
felpuda, jornal e toalhas, mantendo-se recoberta por cerca 
de 20 a 30 minutos 
Enfaixamento 
 Passar a parafina em volta da área a ser tratada; enfaixar 
uma vez a região com atadura; aplicar a parafina com ajuda 
de pincel sobre o enfaixamento; enfaixar novamente; 
reaplicar a parafina; repetir este processo por sete ou oito 
vezes. Envolver com uma toalha felpuda ou plástica por 
cerca de 30 minutos. São utilizadas em áreas como 
cotovelo, punho, joelho e tornozelo. 
Pincelamento 
 Passar diversas camadas de parafina com pincel na 
área a ser tratada durante 30 minutos. É a menos 
eficaz. 
Banho de parafina 
Indicações 
 Artrose (mãos e pés) 
 Artrite (mãos e pés) 
 Artralgia 
 Trauma crônico 
 Tendinite 
 Cicatrizes quelóides 
 Fibrose pós-imobilização (mãos e pés) 
 Pré-cinético; etc 
Contra-indicações 
 Áreas com "alterações de sensibilidade" 
 Afecções em fase aguda 
 Doenças dermatológicas 
 Soluções de continuidade na pele 
 Edemas 
 Áreas isquêmicas; e outras 
HIGIENE 
Banho de parafina 
Higiene/Cuidados Especiais 
 A parafina, com o uso continuado, passa a ser um depósito 
de fungos e bactérias, agregados à camada córnea da pele 
descamada, que pode vir a atacar a região cutânea e unhas 
do paciente em tratamento, caso medidas rigorosas de 
desinfecção não sejam tomadas. 
Higiene/Cuidados Especiais 
 Para esterilização e limpeza da parafina podem ser 
adotadas algumas medidas: 
 Colocar uma vasilha grande com água para ferver, quando 
estiver fervendo adicione a parafina e deixe-a ferver por 10 
minutos. Tire-a do fogo e coloque-a para esfriar. As 
partículas de sujeira decantarão no fundo da vasilha 
(material mais denso), e a parafina sobrenadará na 
superfície da água (material menos denso). 
 
Higiene/Cuidados Especiais 
 Habituar o paciente a lavar bem as mãos ou os pés com 
água, sabão e uma pequena escova, com atenção especial à 
região sob as unhas; 
 Manter o tanque da parafina fechado quando não estiver 
usando, para evitar a deposição de ovos de insetos, 
desenvolvendo larvas; 
 Utilizar material de boa qualidade; 
Higiene / Cuidados Especiais 
 Não repor no tanque a parafina que já foi usada, salvo se 
passar por um processo de limpeza; 
 Caso tenha reposto a parafina usada direto no tanque, 
dependendo da demanda e do estado do paciente, deve-se 
substituir a parafina com freqüência. 
Turbilhão 
Turbilhão 
 É uma forma de termoterapia associada à hidroterapia em 
que se usa a água de forma turbilhonada, a uma pressão e 
temperatura preestabelecidas, com finalidade terapêutica. 
 Os efeitos benéficos produzidos pelos banhos de turbilhão 
resultam da ação combinada do calor e da suave massagem 
do turbilhonamento da água. 
 Sua forma de transferência de calor é convecção 
 
 
Turbilhão 
 A água deve estar a uma temperatura entre 38° C e 40° C, 
pois assim produz-se: 
 Vasodilatação; 
 aumento da circulação sanguínea; 
 diminuição da pressão arterial; 
 aumento do metabolismo; 
 sedação e analgesia. 
Turbilhão 
 Em temperaturas abaixo de 25° C, tem-se o efeito de 
diminuiçãodo edema. O tempo de tratamento é 
entre vinte e quarenta minutos. 
 
Procedimentos de aplicação 
 Limpar área com água e sabão neutro ou solicitar ao 
paciente que realize limpeza do local; 
 Direcionar o jato em toda a extensão do segmento; 
 Recomenda-se que se troque a água sempre ao se 
utilizar o turbilhão. 
 
Cuidados e observações 
 Evitar deixar o paciente sozinho; 
 Não ligar a resistência do aparelho sem água; 
 Evitar que o paciente toque na resistência; 
 Evitar anticépticos espumantes; 
 Evitar pacientes com doenças contagiosas; 
 Utilizar piso antiderrapante. 
 
Indicações 
 Artralgias; 
 Anquiloses; 
 Contraturas; 
 Mialgias; 
 Precinético. 
 
Compressas quentes / Bolsas térmicas 
 Bolsas hidrocoladas: Essas consistem em sílica gel 
hidrofílica (que absorve água) colocada dentro de um 
invólucro de algodão. A bolsa é aquecida em um banho de 
água quente de aproximadamente 75°C, envolvida em uma 
toalha ou outro material apropriado e então aplicada ao 
corpo. A temperatura final da compressa deve ficar em 
torno de 40-42°C. 
Compressas quentes / Bolsas térmicas 
 Compressas úmidas: Essas são imersas em água quente 
(aproximadamente a 36-41 °C) e têm uma função similar às 
anteriores mas tendem a esfriar mais rapidamente, já que 
não é prático prover uma camada isolante. Tais compressas 
precisam ser substituídas após aproximadamente 5 
minutos. 
Compressas quentes / Bolsas térmicas 
 Bolsas aquecidas eletricamente: Essas variam 
muito de tamanho. O fio de resistência elétrica fica 
dentro da estrutura e o design permite que a 
temperatura (40-42°C) seja controlada por 
termostato. Essas bolsas podem ser usadas a 
temperaturas mais baixas, algumas tendo uma faixa 
de 1-42°C.

Outros materiais