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ANATOMIA DA PAREDE ABDOMINAL AUTORIA DE NOÇÕES GERAIS: DELIMITAÇÕES: SUPERIOR: Diafragma (separa da Parede Torácica) INFERIOR: Margem Superior dos M. Inferiores (Crista Ilíaca; Lig. Inguinal; continuidade com a Cav. Pélvica) - linha imaginaria na crista LATERAL: Músculos Anterolaterais CONTEÚDO: Cavidade abdominal/peritoneal FUNÇÕES: • Acomodar as vísceras abdominais • Auxilia na respiração acompanhando o movimento • Auxilia na eliminação de conteúdo (parto; urina; fezes) PLANOS: PELE → SUBCUTÂNEO →APONEUROSE →FÁSCIA →MÚSCULO → PERITÔNIO PARIETAL → CAVIDADE OSSOS: • 11ª COSTELA • 12ª COSTELA • VÉRTEBRAS LOMBARES • OSSOS DO QUADRIL • MARGEM DO PROCESSO XIFÓIDE MÚSCULOS: ANTERO-LATERAIS: • M. Oblíquo Externo “mão no bolso”; I: Linha alba • M. Oblíquo Interno “mão de grávida”; I: Linha Alba/Tendão conjunto • M. Transverso do Abdome I: Linha Alba/Tendão conjunto ANTERO-MEDIAIS: • M. Reto do Abdome poligástrico; O: xifoide I: Sínfise Púbica • M. Piramidal nem sempre presente Rebeca Zilli Fáscia do Transverso ESTRUTURAS IMPORTANTES: BAINHA DO RETO DO ABDOME: LINHA ARQUEADA/ ARCO DE DOUGLAS: momento que a aponeurose posterior se encontra com a anterior. LINHA ALBA: ponto de convergência das aponeuroses abdominais anterolaterais; escurecida em gestantes; importância cirúrgica para abertura do abdome; vai do processo xifoide à sínfise púbica. TENDÃO CONJUNTO: junção das aponeuroses do M.O.Interno e M.Transverso; se insere na sínfise púbica; delimita superiormente o canal inguinal. CANAL INGUINAL: passagem oblíqua através da Parede Abdominal DELIMITAÇÕES: SUPERIOR: Tendão conjunto INFERIOR: Ligamento Inguinal ANTERIOR: Aponeurose do M. Oblíquo Externo (TETO) POSTERIOR: Fáscia do M. Transverso do Abdome (ASSOALHO) LATERAL/MEDIAL: Fossetas CONTEÚDO: Funículo Espermático (♂) ou Ligamento Redondo do Útero (♀) por ele passa o Ducto Deferente; Artéria e Veias Testiculares mais estreito (onde ocorre a VASECTOMIA) • 2/3 PROXIMAIS (ACIMA DA LINHA ARQUEADA) 1 camada anterior 1 camada posterior • 1/3 DISTAL (ABAIXO DA LINHA ARQUEADA) 1 camada anterior apenas *parte posterior desprotegida (apenas fáscia transversa) Aponeurose do M.O.Ext Aponeurose do M.O.Int Aponeurose do M.O.Int Aponeurose do M.Transv Aponeurose do M.O.Ext Aponeurose do M.O.Int Aponeurose do M.Transv PERCURSO NO FUNÍCULO: SAI DO ANEL PROFUNDO → VAI OBLÍQUO À REGIAO INFERO-MEDIAL → EMERGE NO ANEL SUPERFICIAL TRIGONO INGUINAL/ HESSELBACH: susceptível a hérnias ZONAS HERNIAIS: Hérnia é uma massa formada por um órgão (ou parte de órgão) que sai de sua cavidade usual por um orifício, natural ou acidental. HÉRNIAS INCISIONAIS: Protusão de órgão ou tecido por meio de uma abertura ou parede frágil, ocorrendo geralmente em locais que já sofreram cirurgia prévia (fragilidade) HÉRNIAS VENTRAIS/ UMBILICAIS: Protusão de órgão ou tecido por meio de uma abertura ou parede frágil posterior à cicatriz umbilical onde não houve o fechamento eficiente dos músculos do anel umbilical do concepto. Pode ser congênita ou aparecer na vida adulta. HÉRNIAS INGUINAIS: Protusão de órgão ou tecido por meio de uma abertura ou parede frágil, ocorrendo na região do canal inguinal (podem comprometer a circulação local). Há dois tipos: (Fenda na Fáscia do M. Transverso) (Fenda na Aponeurose do M. Oblíquo Externo) ramos da Artéria e Veia ILÍACA EXTERNA congênita (defeito no fechamento do canal inguinal); origem no anel profundo; forma mais comum de hérnia inguinal; frequentemente não reconhecido até idade adulta; mais recorrente em homens (embriologia local); lateral aos vasos epigástricos inferiores; D I R E T A I N D I R E T A adquirida (fragilidade muscular); origem no trígono inguinal; mais recorrente em homens, mas acomete mulheres também; abaulamento da Fáscia Transversal; medial aos vasos epigástricos inferiores; Nos homens, os testículos formam-se no interior do abdômen e só depois é que se deslocam para a bolsa escrotal. Nos fetos, existe um caminho chamado canal inguinal, que é uma ligação entre o abdômen e a bolsa escrotal por onde os testículos deslizam após estarem desenvolvidos. Logo após o nascimento, o canal inguinal fecha-se, deixando apenas um pequeno orifício, chamado anel inguinal, por onde o cordão espermático passa. .VASCULARIZAÇÃO: vasos e nervos caminham paralelamente às fibras musculares (MEDIAL LATERAL) CABEÇA DE MEDUSA: É o termo utilizado para descrever estas veias tortuosas proeminentes na superfície do abdome. É classicamente associada à hipertensão porta e cirrose hepática. Arterial: as principais são • A. Epigástrica Superficial • A. Epigástrica Superior (ramo da A. Torácica Interna) ramo da A. Subclávia • A. Epigástrica Inferior (ramo da A. Ilíaca Externa) ramo da A. Ilíaca Comum • A. Ilíaca Circunflexa Superficial • A. Ilíaca Circunflexa Profunda (segue posterior ao Lig. Inguinal e se aloja entre M.O.Interno e M.Tranverso do Abdome) • A. Músculo Frênica Venosa: seguem em duas direções: Inervação: Nervos Toracoabdominais (METÂMEROS) A PARTIR DE T10 Linfática: seguem em duas direções: ACIMA DA CICATRÍZ UMBILICAL : se anastomosam a vasos que convergem para V. Toracoepigastricas ABAIXO DA CICATRÍZ UMBILICAL : Terminam na Veia Safena Magna ACIMA DA CICATRÍZ UMBILICAL : Linfonodos Axilares ABAIXO DA CICATRÍZ UMBILICAL : Linfonodos Inguinais IMPORTANTE: quando for seccionar músculos da Parede Abdominal, seccionar em PARALELO para não lesar essas estruturas V. Toracoepigástricas → V. Torácicas Laterais (drenagem venosa COLATERAL em caso de obstrução da CAVA INF.) Se anastomosam e formam CIRCULAÇÂO COLATERAL Um ramo da A.I.Circunflex.Prof. ascende e se anastomosa com a A.Músculo Frênica