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FACULDADE DE MANTENA- FAMA
CURSO DE BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO
EDUARDO GOMES PEREIRA
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DAS EMPRESAS: Perspectivas e Concepções
DORMENTES-PE
2018
EDUARDO GOMES PEREIRA 
RESPONSABILIDADEAMBIENTAL DAS EMPRESAS: Perspectivas e Concepções.
Monografia apresentada como requisito final para obtenção do título de Bacharel em Administração pela Faculdade de Mantena – FAMA, sob orientação do Professor: Josimar Elpídio de Brito.
DORMENTES-PE
2018
EDUARDO GOMES PEREIRA 
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DAS EMPRESAS: Perspectivas e Concepções.
Monografia apresentada como requisito final para obtenção do título de Bacharel em Administração pela Faculdade de Mantena – FAMA, sobre orientação do Professor: Josimar Elpídio de Brito. 
Aprovado em:_____/_____/2018.
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________
Josimar Elpídio de Brito Orientador 
___________________________________________________
PROFESSOR
___________________________________________________
PROFESSOR
DORMENTES-PE
2018
Dedico este trabalho primeiramente а Deus, pоr ser essencial na minha vida, autor do mеu destino, mеu guia, socorro presente nа hora dа angústia, аоs mеus pais e toda minha família que me apoiou nesta conquista.
AGRADECIMENTO
Agradeço а Deus, pois sеm ele еυ nãо teria forças pаrа essa longa jornada, agradeço а meus professores em especial ao meu orientador Josimar Elpídio de Brito, pela valia orientação e analises nos trabalhos de conclusão do curso de administração.
 
O verdadeiro motor da responsabilidade social nos últimos anos é que muitas empresas compreenderam que suas estratégias de competitividade num ambiente global não podem se basear na degradação ambiental, nem no desrespeito às cláusulas sociais, nem na resistência ao cumprimento de normas internacionais em matéria de direitos humanos, mas que ao contrário, é o atendimento das exigências da sociedade o que incrementa a competitividade, pois incorpora padrões de excelência que cada vez mais são levados em consideração pelos consumidores, reforçando junto a esses setores sua reputação corporativa, ativo intangível que não pode ser replicado por seus concorrentes 
(DIAS, 2012, p. 5)
PEREIRA, Eduardo Gomes, Responsabilidade Ambiental das Empresas: Perspectivas e Concepções 2018. 49 pag Trabalho de Conclusão de Curso Bacharel em Administração pela Faculdade de Mantena – FAMA, Dormentes 2018
RESUMO
Percebe-se, que as empresas são importantes agentes de promoção do desenvolvimento econômico de uma cidade, estado e de país, assim com o seu avanço tecnológico. Estas possuem grande capacidade criadora e de geração de recursos, num contexto onde o bem estar comum depende cada vez mais de uma ação cooperativa e integrada de todos os setores, da economia e que faz parte de um processo de desenvolvimento que tem por objetivo a preservação do meio ambiente. No decorrer desse trabalho faz-se compreensão sobre o conceito de responsabilidade social é bastante amplo, referindo-se à ética como principal balizadora das ações e das relações com os diversos segmentos com os quais as empresas interagem: acionistas, funcionários, consumidores, rede de fornecedores, meio ambiente, governo, mercado e comunidade. Assim, a questão da responsabilidade social empresarial diz respeito à postura legal da empresa, à prática filantrópica por ela exercida ou ao apoio dado aos consumidores, significando, dessa forma, uma mudança de atitude voltada para uma perspectiva de gestão empresarial com foco na qualidade dessas relações e na geração de valor para todos. Ao pautaras suas competências básicas um comportamento ético e socialmente responsável, as empresas adquirem o respeito das pessoas que sofreram o impacto de suas atividades, sendo assim gratificados com o reconhecimento por parte de seus consumidores e com o engajamento de seus colaboradores, fatores esses cruciais para conquistar vantagem competitiva e sucesso empresarial. Conjuntamente, a responsabilidade empresarial como estratégia de gestão contribui para a construção de uma sociedade mais justa, próspera e onde a preservação ambiental é, acima de tudo, um dever de todos. Dessa forma, a questão da responsabilidade empresarial frente ao meio ambiente é centrada na análise de como as empresas interagem com o meio em que estas habitam e praticam suas atividades. 
Palavras-chave: Responsabilidade.Ambiente.Preservação.Consumidores.Empresa.
PEREIRA, Eduardo Gomes, Responsabilidade Ambiental das Empresas: Perspectivas e Concepções 2018. 49 pag Trabalho de Conclusão de Curso Bacharel em Administração pela Faculdade de Mantena – FAMA, Dormentes 2018
SUMMARY
It is noticed that the companies are important agents of promotion of the economic development of a city, state and of country, as well as its technological advance. These have great creative capacity and resource generation, in a context where the common well-being depends more and more on a cooperative and integrated action of all the sectors, of the economy and that is part of a process of development that has for objective the preservation the environment. In the course of this work, understanding about the concept of social responsibility is quite broad, referring to ethics as the main goal of actions and relationships with the various segments with which companies interact: shareholders, employees, consumers, suppliers, environment, government, market and community. Thus, the issue of corporate social responsibility is related to the legal position of the company, the philanthropic practice it exerts or the support given to consumers, meaning, therefore, a change of attitude towards a business management perspective focused on the quality of these relationships and the generation of value for all. By giving their basic competencies an ethical and socially responsible behavior, companies gain the respect of the people who have suffered the impact of their activities, and are gratified by the recognition of their consumers and the engagement of their employees, which are crucial for gain competitive advantage and business success. Jointly, corporate responsibility as a management strategy contributes to building a more just, prosperous society and where environmental preservation is, above all, a duty of all. Thus, the issue of corporate responsibility towards the environment is centered on the analysis of how companies interact with the environment in which they live and practice their activities.
Key words: Responsibility. Environment. Preservation.Consumers. Enterprise
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------------------10 2.REFERENCIAL TEÓRICO-----------------------------------------------------------------------11 3.METÓDOLOGIA------------------------------------------------------------------------------------15 4.RESULTADO----------------------------------------------------------------------------------------17 5.RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DAS EMPRESAS: PERSPECTIVAS E CONCEPÇÕES----------------------------------------------------------------------------------------21 5.1 Histórico: evolução gestão empresarial ambiental---------------------------------------24 5.2 Avanços, desafios e perspectiva do ambientalismo empresarial---------------------27 6.EMPRESA, PRODUTO E CONSUMIDOR---------------------------------------------------29 6.1 Consumo sustentável.---------------------------------------------------------------------------31 7.EMPRESAS E OS RESÍDIOS SÓLIDOS-----------------------------------------------------35 7.1A importância da classificação dos resíduos sólidos------------------------------------38 7.2 Sistema de tratamento resíduo sólido-------------------------------------------------------39 7.3 Impactos causados pelas as empresas resíduos sólidos------------------------------42 8.GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL-----------------------------43 8.1 Gestão Ambiental --------------------------------------------------------------------------------44 8.2 Habilidade Técnica-------------------------------------------------------------------------------45 8.3 Habilidade Administrativa-----------------------------------------------------------------------45 8.4 Habilidade Política--------------------------------------------------------------------------------45 8.5 Habilidade de Relacionamento Humano----------------------------------------------------45 9.INDICADORES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA---------------------------------45 10 CONSIDERAÇÕES FINAIS-----------------------------------------------------------------------47 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS-------------------------------------------------------------48 
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como finalidade tratar sobre o tema Responsabilidade das Empresas com o Meio Ambiente, e suas problemáticas correlacionados aos danos ambientais causadas pelas grandes empresas. Tendo como objetivo primordial, compreender a relação de Responsabilidade das Empresas com o meio Ambiente, uma vez que exerce impacto direto na vida dos seres vivos. A tese tem a magnitude á nível global, haja vista que, vem recebendo grande atenção nos debates entres os lideres políticos, especialistas ambientais e empreendedores de diversos países. 
Ao debruçar sobre este tema, leva-se a refletir a dimensão de cuidar e preservar o nosso planeta terra, partindo dos princípios de responsabilidades das empresas nacionais (locais) e internacionais. Sabe-se que as mesmas possuem sua importância no mercado e são elas que geram e faz girar capital neste ciclo econômico mundial. Mas é importante ressaltar que as mesmas causam grandes transtornos ao meio ambiente, afetando o ar, o solo, água, aflora floresta, animais e os seres humanos, ou seja, precisa-se politicamente abraçar a causas da preservação. 
É importante compreender a responsabilidade social corporativa ou organizacional, que trata do conjunto de práticas e ações da empresa que beneficiam a sociedade e as corporações, levando em consideração a economia, a sociedade, o meio ambiente, a educação, a saúde, o transporte, a moradia, as atividades locais e o governo. Essas ações aperfeiçoam ou criam programas sociais, trazendo benefício mútuo entre a corporação (organização/empresa) e a comunidade local, a fim de melhorar a qualidade de vida dos empregados e da população.
Por meio da metodologia, pode-se compreender as principais visões dos problemas ambientais, tendo como pivô as organizações empresariais, porém identificando nas empresas, planejamento de atividades que podem minimizar e eliminar impactos ambientais.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Para compreendermos as responsabilidades das empresas com o meio ambiente, faremos uso de diversas fontes de pesquisa livros, revistas, sites inclusive as concepções teóricas como referencia para nos auxiliarmos na realização do referido tema. Segue abaixo os principais teóricos;
Com o advento do paradigma do Desenvolvimento sustentável no início dos anos 1980, as organizações começaram a aprimorar suas visões puramente e econômicas por meio de ajustes estratégicos que se relacionariam com as pressões ambientais e as transformações sociais cada vez mais constantes (ROBINSON, 2000). Os anos 1990 testemunharam uma nova modificação paradigmática inspirada pela apreciação social sobre o fato das empresas optarem por, em vez de realizarem uma simples gestão ambiental técnica, assumirem a responsabilidade de desenvolverem métodos de gestão comprovadamente sustentáveis (JAMALI, 2006).
De acordo com Jamali (2006) a concepção da responsabilidade das organizações em relação ao meio ambiente e a sociedade tem evoluído gradativamente em termos teóricos e termos práticos, uma vez que as empresas passam a compor suas análises pela consideração da função tradicional econômica que possuem (produção, empregos, crescimento), mas com a prerrogativa de observar e garantir a conservação ambiental e a consideração dos impactos sociais e do bem-estar dos seres humanos. Göbbels (2002), no entanto, considera a responsabilidade social como um termo “brilhante”, ao admitir que tais palavras tenham algum significado, o qual não participa de um consenso junto aos ambientes organizacionais. Frequentemente a responsabilidade social, de uma empresa é estabelecida por meio de contribuições extraídas de uma parceria conceitual, dentro da qual se impera o intuito não muito comprovado de resolver a pobreza mundial, a exclusão social e a degradação do meio ambiente (MARREWIJK, 2003).
Observa-se, que a responsabilidade civil ambiental por parte das empresas, que se sabe é objetivo. Faz-se imperioso refletir a respeito do princípio de Direito Ambiental do Poluidor-Pagador. Segundo este princípio, quem polui deve arcar com as despesas que seu ato produzir, e não, como querem alguns, que quem paga pode poluir. Tal princípio pretende internalizar no preço as externalidades produzidas, o que se denomina custo ambiental. Tal expressão se traduz na imposição do sujeito causador do problema ambiental em sustentar financeiramente a diminuição ou afastamento do dano. Visa, ainda, impedir a socialização dos prejuízos decorrentes dos produtos inimigos ao meio ambiente. Ensina Benjamin que:
Ao obrigar o poluidor a incorporar nos seus custos o preço da degradação que causa – operação que decorre da incorporação das externalidades ambientais e da aplicação do princípio poluidor-pagador – a responsabilidade civil proporciona o clima político-jurídico necessário à operacionalização do princípio da precaução, pois prevenir passa a ser menos custoso que reparar.
Dessa forma, distinguem-se no princípio duas esferas básicas: busca evitar a ocorrência de dano ambiental – caráter preventivo; e ocorrido o dano, visa a sua reparação – caráter repressivo. Marcos Reigota (2009) em seu livro “O que é Educação Ambiental”, caracteriza a educação ambiental como uma educação política, visto que a mesma está comprometida com a ampliação da cidadania, da liberdade, da autonomia e da intervenção direta dos cidadãos na busca de soluções e alternativas que permitam a convivência digna e voltada para o bem comum. Além de livros que falam sobre a educação ambiental, há também documentos com sugestões de atividades que as empresas podem realizar ao praticar a educação ambiental, temos como exemplo, a Agenda 21evento ocorrido no Brasil com a participação de diversos países.
A Agenda 21 foi criada a partir da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, Eco-92 ou Rio-92, ocorrida no Rio de Janeiro em 1992, segundo artigo sobre a Agenda 21 Global, buscando atividades que funcionem em harmonia com a natureza e promovendo, acima de tudo, a melhoria da qualidade de vida de toda a sociedade.
O artigo Agenda 21 Global (acesso em 2010) define a agenda 21 como sendo:
Um programa de ações para o qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países, que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
Apesar de todo esse alicerce contributivo, a responsabilidade social empresarial, quando considerada como um fenômeno de pesquisa, é admitida como uma parcela muito menor do todo que contribui para o alcance de um desenvolvimento sustentável. Tal afirmativa é considerada como verdadeira para muitos autores – dentre eles Kaptein e Wempe (2002) –,os quais por meio da teoria da integridade corporativa consideram que os estudos sobre responsabilidadesocial empresarial e sustentabilidade organizacional,ao longo de suas trajetórias acadêmicas, mostraram diferentes caminhos que apenas recentemente começaram convergir.
No passado a sustentabilidade era debatida somente por preceitos ambientais enquanto a responsabilidade social empresarial caracterizava-se por aspectos puramente sociais, tais como os direitos humanos. Mais recentemente, alguns autores, como Marrewijk e Werre (2003), consideram, equivocadamente, a responsabilidade social empresarial e a sustentabilidade organizacional como sinônimo.
Kaptein e Wempe (2002) recomendam uma distinção entre ambas: associar responsabilidade social empresarial a aspectos que unem os interesses de pessoas e organizações e sustentabilidade organizacional discussões que tratem dos princípios organizacionais.
Assim, a responsabilidade social empresarial trata de questões como transparência, diálogo como Stakeholderse atos de reportar ações sustentáveis, enquanto a sustentabilidade organizacional prioriza a criação de valor, a gestão ambiental, sistemas de produção ambientalmente amigáveis, gestão do capital humano e assim por diante.
Porém Kapteine Wempe (2002) estabelecem, por suas contribuições, que a sustentabilidade organizacional é uma meta maior, dentro da qual a responsabilidade social empresarial é compreendida como um estágio intermediário, no qual as empresas procuram meios que viabilizem práticas de gestão que integrem as dimensões da sustentabilidade para melhor cuidar do planeta terra.
De acordo com Clarke (1993), a ecologia fraca compreende o tratamento dos problemas ambientais sem a análise de suas principais causas e sem confrontarem-se os choques filosóficos, políticos e econômicos que circundam as tomadas de decisões em relação às fatalidades naturais.
O mesmo autor relata que a ecologia profunda observa a riqueza e a diversidade da vida como valores donos de si mesmos e assume que os seres humanos não possuem o direito de reduzi-los, exceto em taxas de consumo necessárias para satisfazer suas necessidades básicas. Os defensores da ecologia profunda, segundo Mebratu (1998), enfatizam a necessidade de se manter a diversidade cultural e adversidade nos arranjos sociais para que o Planeta continue a existir.
3 METODOLOGIA.
Este trabalho comete-se, um diagnóstico fundamentado inicialmente em pesquisas bibliográficas que debatem o tema Responsabilidade Ambiental das Empresas: Perspectivas e Concepções. Segundo Gil (1999, p.72), “é caracterizado por um estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado”, 
Esperando alcançar com êxito os intuitos sugeridos, conforme compreenda a responsabilidade ambiental das empresas, suas perspectivas e concepções. Bem como, apontar as perspectivas e concepções dos empresários em relação à responsabilidade ambiental, identificar nas empresas planejamento de atividades que podem minimizar e eliminar impactos ambientais, mostrar programas de capacitação dos funcionários em relação à preservação e conservação ambientação, identificar as formas de descartes ou reaproveitamento dos resíduos realizados pelas empresas. No entanto, a metodologia proporciona ao pesquisador um melhor delineamento da pesquisa, favorecendo assim, respostas lógicas e formais ao problema estudado.  Enquanto isso, Cervo (1996) destaca que o método cientifico tem o objetivo de descobri fatos, e quer meio da inteligência e da reflexão descobrirá o que realmente são fatos e- ou fenômenos.
O trabalho será apresentado e analisado construtivamente, através das fontes de pesquisas bem como, gráficos e tabelas, para fundamentação e conclusão do curso de administração.
4 RESULTADO.
Para obtenção dos dados foi aplicado um questionário com questões a dois empresários em cada uma das empresas o pesquisador.
Na empresa um, considerada o maior empreendimento comercial, da cidade, sua linha de produtos são gêneros alimentícios, limpeza e verduras e frutas.
Tipo de imagem: Produtos varejo.
Fonte: Ed.
Os produtos deste comércio causam impacto no meio ambiente conforme a imagem são produtos empacotados ou enlatados, com material plástico, papelão, vidros e metais. Analise o grau de poluição destes produtos;
Plástico – Os plásticos são compostos por moléculas orgânicas poliméricas,  unidades de matéria muito longas nas quais uma pequena unidade estrutural repete-se inúmeras vezes. Ele pode ser dividido em três grupos: Os que já deveriam ter sido banidos (PVC para alimentos), o que em longo prazo apresenta riscos tóxicos (PET) e os que apresentam características pouco tóxicas como o polietileno e o polipropileno;
Papel e Papelão – As fibras que constituem o papel e o papelão perdem suas características físico- químicas durante os vários processos de reciclagem, ou seja, chega um momento em que a qualidade desse material não é mais adequada para a reciclagem, sendo necessário incentivar a redução de sua geração e consumo;
Vidros e Metais – Os materiais de vidro e metal podem ser reciclados muitas vezes sem perderem suas propriedades físico-químicas. A garrafa de vidro pode ser retornada no processo cerca de 30 vezes, passando apenas por um processo de limpeza.
É importante ressaltar que os produtos vendidos neste comercio, são descartados pelos clientes, cabe os mesmos terem plena consciência de fazer o descarte de forma correta, para que não haja impacto ao meio ambiente. 
Na entrevista o Sr gerente, Loser Lapierre e o zelador Ambrósio Marques. Segundo o gerente a empresa dentro da possibilidade colabora com a preservação ambiental distribuindo em diversos pontos estratégicos dentro e fora do empreendimento às lixeiras seletivas o mesmo afirma que a empresa mantém um contrato com os recicladores na cidade, para a coleta dos elementos descartados.
Ao questionar o Sr Zelador: Qual é participação efetiva da empresa com o meio ambiente? Ele democraticamente ressaltou que a empresa pouco faz pelo o meio ambiente, ou seja, não existe contrato com os recicladores e sim o lixo é coletado pelo o carro da prefeitura e jogado no lixão á céu aberto, próxima à cidade. Há impasses de informações entre gerente e zelador.
Na empresa dois, comercio atacadista, sua linha de produtos são;
Linha 01 –Atacadista 
Imagem: Produtos atacado.
Fonte: Ed
Os produtos da empresa dois, correspondem os mesmos da empresa 1, sendo que na empresa 2, a venda é feita em grosso ou seja em grande quantidade. 
O Público alvo
Pequenos comerciantes da região de afrânio,compram para a revenda destes produtos em varejo, outras cidades fora de Afrânio também fazem os mesmo processo de revenda é o caso das cidades circunvizinhas do estado do Piauí e Bahia. 
Clientes, que compram em grosso para atender as suas necessidades de consumo familiar, no período de 3 á 4 meses. 
Esses produtos causam impactos no meio ambiente, porém o gestor do Atacadão e seus colaboradores, realizam movimentos educativo na rua mensalmente, dando- lhe planfetos educativos para a comunidade consumidora, sobre a importância de reciclagem, no qual proporciona expressivos resultados no ambiente, quanto na economia e no social. 
Ao conhecer a estrutura da empresa para desenvolver a pesquisa, fui recepcionado pelo o gerente o Sr Antonio Alves, o mesmo convocou os seus colaboradores da limpeza seu José e Albina o coletador Catarino parceiro da empresa para uma reunião, para discutir sobre o questionário aplicado. Mediante a conversa, o senhor gerente demonstrou a sua política eficácia na preservação do meio ambiente, verificamos no comercio diversas lixeiras e cada uma tinha especificidade para os descartes.
Imagem: Lixeira seletiva
Fonte: roduto.mercadolivre.com.br
Esse processo facilita o trabalho de reciclagem do Sr Catarino, que ressaltou a importância do que pensamos que é lixo e na verdade é fonte de renda para ele, o mesmo sustenta a sua família de seis pessoas. 
Vale ressaltar que a forma como o descarte dos resíduos sólidosé realizada pela a maioria dos clientes consumidores, influência no processo da reciclagem, dependendo do método utilizado. 
A separação dos resíduos nos lares é uma forma simples que já garante bons resultados. É essencial separar os materiais secos (plásticos, vidros, papelão, etc.) dos úmidos (orgânicos, como resto de comida).
O lixo reciclado na cidade pelos quatros coletadores informais, aumentam ano a ano, hoje, estima-se que 25% dos resíduos gerados nas cidades são reciclados. O setor movimenta uma média de R$ 1.100,00 reais por mês e por ano, R$:13.200,00 reais, para cada reciclador.
Imagem: Lixão da cidade de Afrânio-PE
Fonte: Blog da Escola Antônio Filho
De acordo com a Promotora de Afrânio, Ana Paula Nunes Cardoso, o lixão da cidade põe em risco o meio ambiente e a saúde da população local, uma vez que o perigo de transmissão de doenças infectocontagiosas é iminente. “A ação do Ministério Público prima pelo cumprimento das normas ambientais e pela proteção da vida dos cidadãos”, declarou a Promotora.
Em caráter emergencial, a Prefeitura se comprometeu a cercar toda a área do lixão, monitorando a área em parceria com a Polícia Militar, a fim de evitar a circulação de animais e controlar a circulação dos caminhões de lixo, bem como dos catadores. Estes, por sinal, devem ser cadastros, assim como todas as pessoas que têm acesso ao local. O município deve fornecer fardamento, bota e luva a esses trabalhadores, além de promover uma campanha de vacinação contra tétano para evitar que essas pessoas sejam infectadas.
É lamentável, o poder municipal não cumpriu com a normativa jurídica, solicitada pela promotora Ana Paula Nunes Cardoso, atualmente (2018), fazem 11 anos sem os serviços realizados conforme a audiência entre o gestor municipal e ministério público sobre a regularização do lixão na cidade. Mediante o contexto de responsabilidade empresarial, cliente e poder público é necessário que cada instituição e comunidade possam abraçar com responsabilidade está causa de preservação do espaço geográfico. 
Quanto o resultado da pesquisa e o questionário aplicado, percebemos que existem empreendedores comprometidos na preservação do meio ambiente, mas existem outros que pouco fazem, inclusive o poder municipal, para preservar este meio, que politicamente é muito importante para a camada da biosfera, camada essa onde os animais e seres humanos vivem.
Percebemos que, existe uma relação forte entre consumidor e empresas, haja vista que as empresas que desenvolvem ações de proteção e preservação do meio ambiente, elas tendem a crescer economicamente, por que os consumidores têm este olhar crítico e construtivo, e dar plena preferência aos produtos das empresas que mantêm relação eficaz no cuidar do planeta terra.
Por fim, a contribuição almejada por este trabalho é incentivar qualquer pessoa a começar um processo de mudança na instituição ou empresa com a qual esteja envolvida, no sentido de promover e implantar o conceito de responsabilidade social para alcançar uma sociedade melhor para todos.
5. RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DAS EMPRESAS: PERSPECTIVAS E CONCEPÇÕES.
Tratar de responsabilidade ambiental das empresas é fundamental para que haja de fato compreensão e maneira de repensar as práticas de ações dos empreendimentos com o meio ambiente no século XXI. Segundo SCHMIDHEINY (1992).
O setor empresarial desempenhar a um papel vital na saúde futura de nosso planeta. Como líderes empresariais, estamos comprometidos com o desenvolvimento sustentável e com a satisfação das necessidades do presente sem comprometer obem estar das futuras gerações. Este conceito reconhece estarem o crescimento econômico e a proteção ambiental inextrincavelmente ligados e que a qualidade de vida presente e futura se fundamenta em suprir as necessidades humanas básicas sem destruir o meio ambiente do qual toda vida depende. Novas formas de cooperação entre o governo, a empresa privada e a sociedade são necessárias para atingir esse objetivo (...). O mundo está caminhando para a desregulamentação, iniciativas privadas e mercados globais. Isso requer empresas aptas a assumir mais responsabilidades sociais, econômicas e ambientais na definição de sua atuação. Temos de expandir nosso conceito sobre aqueles que são parceiros interessados em nossas operações, incluindo não apenas os empregados e acionistas, mas também fornecedores, consumidores, vizinhos, grupos de cidadãos e outros. A comunicação apropriada com esses parceiros nos ajudará a aperfeiçoar continuamente a nossa visão, novas estratégias e ações.
	Daí é possível criarmos políticas eficazes entre empresas e meio ambiente, contudo podemos perceber as preocupações á diversas ediversos líderes de estados e empresário tem abraçados a causa, para salvar o planeta terra, que ao longo da história vem sendo destruídos pela ganância do capitalismo que penetrou na vida social e econômica da sociedade evolutiva e contemporânea. 
Basta um olhar pela janela, uma volta pelas ruas ou simplesmente ligar a televisão, que visualizamos um dos maiores problemas que a nossa humanidade vem sofrendo a cada dia mais: A degradação do meio ambiente provocada pelas empresas e sociedade consumidora.
Vivemos em um momento difícil, na qual a humanidade enfrenta problemas ambientais desastrosos, ocorrendo grandes catástrofes e uma deterioração extrema dos recursos naturais, ou seja, as condições ambientais estão sendo transformadas e extintas pela decorrência da postura das empresas sobre as ações inadequadas dos seres humanos, minimizando e destruindo a qualidade de vida de todos os seres vivos.
Há muito tempo a natureza vem sendo modificada pelo próprio setor empresarial, que destrói e contribui para que esse problema ocorra, não generalizando, é claro, mas a classe empreendedora muitas vezes, colabora para que essa prática inadmissível aconteça: poluindo, destruindo, queimando e acabando com o que temos de mais precioso e importante para a sobrevivência de todos os seres, o meio ambiente.
As empresas e consumidores sem consciências da política de preservação ambiental que é obrigatória por lei contribuem para a degradação da natureza estão por toda parte: um gás nocivo na atmosfera causado pela chuva ácida agride a camada de ozônio, e com a destruição desta, a temperatura do planeta é elevada, proporcionando o derretimento das geleiras e aumentando o nível da maré, e o enxofre que também está contido na chuva ácida causa danos às plantações, intoxicando os alimentos.
Os gases poluentes que os automóveis emitem no ar, os dejetos (produtos químicos tóxicos) que as indústrias lançam nos rios e em córregos, a poluição sonora e visual também são provocados pelas atitudes inadequadas do homem empreendedor que não pensa no bem – estar da sociedade.
Em um período que catástrofes naturais são frequentes, que os empresários de diversos setores estão cada vez mais chocados e sentindo na pele o grito de socorro que o meio ambiente está emitindo, a classe produtora da economia, mercados, industriais, fábricas e etc., começam aos poucos a se importar com as consequências de seus atos, buscando minimizar os seus efeitos e procurando se conscientizar para reduzir os problemas ambientais.
Nessa perspectiva, podemos começar a mudar as nossas atitudes e ajudar a salvar a natureza com pequenas e simples ações, que vão fazer grande diferença e diminuir os problemas ambientais que estão ao nosso redor.
Evite o uso de sacolas plásticas, não jogue lixo nas ruas, use a água somente o total desejado, fechando a torneira quando não estiver usando, enfim, são simples ações que vão diminuir tais problemas.
Assim, é fácil e simples agir de maneira correta, e ajudar na preservação do nosso meio ambiente, ainda que pareçam ser ações sem grande significado, são essas pequenas ações que estão intrínsecas no processo de salvação da natureza.
Se não tomarmos consciência da gravidade dos problemas ambientais e não tomarmos uma atitude, talvez as nossas gerações futuras não possam usufruirdos recursos naturais que temos, hoje em certa abundância, amanhã provavelmente teremos com escassez, a natureza não possuirá belas árvores, extensos rios, nem água doce, provocando assim, a extinção dos seres.
Portanto, o ponto chave para a efetivação dessas transformações, é a responsabilidade das empresas nacionais e multinacionais, teremconsciência  de que podemos mudar esse conjunto de elementos, basta agirmos e colocarmos em prática as ações cabíveis do empreendimento para diminuir a poluição do meio ambiente, proteger os recursos naturais e incentivar os clientes maiores consumidores , a defender o meio ambiente, transformando os problemas ambientais com simples atitudes e com a conscientização de todos, construindo um ambiente mais puro, limpo e verde.
Concluindo a indagação sobre a responsabilidade das empresas, no século XXI, é importante fazermos uma breve viagem histórica sobre a Gestão Empresarial ambiental, para compreendemos melhor a dinâmica da política efetiva antes e dos dias decorrentes.
5.1 Histórico: Evolução gestão empresarial ambiental.
O compromisso das empresas de contribuir para o desenvolvimento econômico sustentável, trabalhando com os empregados, com as famílias, com a comunidade local e com a sociedade em geral para melhorar a qualidade de vida, assim os assuntos ambientais são parte da responsabilidade social das empresas. (HOLLIDAY 2002, p.142).
Um dos fatores mais interessantes no contexto da gestão empresarial ambiental é observar a evolução do pensamento empresarial no que diz respeito ao assunto ao longo dos últimos anos. A evolução das questões ambientais não tem ficado apenas nas esferas ambientalistas, acadêmicas ou governamentais, eles tem encontrado cada vez mais espaço na sociedade de uma maneira geral e mesmo que alguns assuntos por vezes sejam interpretados de maneira equivocada por alguns, está cada vez mais sendo pauta da sociedade, e essa é uma crescente que pode ser observada na história.
Barbieri (2011), diz, que as primeiras manifestações de gestão empresarial ambiental foram estimuladas pelo esgotamento de recursos, como a escassez de madeira para a construção de moradias, fortificações, móveis, instrumentos e combustível, cuja exploração havia se tornada intensa desde a era medieval.
Nos anos de 1950 e 1960 a gestão empresarial ambiental nas indústrias era abordada de maneira muito tímida, limitando-se a atender a legislação vigente, que já era pouca, mas um acontecimento trouxe certa mudança de pensamento, pode-se dizer que a divulgação do livro, a primavera silenciosa, de Rachel Carson, que foi publicado em 1962 nos Estados unidos e alertava sobre o uso de agrotóxicos no ambiente natural, fez com que as preocupações com o meio ambiente começassem a ter certo destaque.
A preocupação crescente com a contaminação ambiental resultou no início da década de 1970 em dois eventos de grande relevância, a divulgação do relatório do clube de Roma e a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo em 1972.
Conferencia ajudou para que os países industrializados e aqueles que ainda estavam em processo de industrialização, adotassem, por exemplo, padrões de controle e de qualidade nas suas indústrias com o apoio de relatórios de avaliação de impacto ambiental e o controle final do processo (“Endofthepipe"), porém é importante destacar que existia uma atitude reativa e com isso as indústrias se limitavam apenas ao cumprimento das normas e mesmo assim, muitas vezes quando eram obrigados a isso.
Nos anos de 1980 as indústrias começaram a ter uma mudança de pensamento e com isso entendeu que era preciso uma mudança nos seus processos de produção, um dos pontos principais estavam na minimização de resíduos e na reciclagem, pode-se dizer que nessa década o empresariado começava a ver o tema Meio Ambiente com outros olhos, não só pelo simples fato, do “pelo bem da natureza” mais também como uma necessidade da legislação, da sociedade e como melhoria dos processos para fins financeiros.
Nos anos de 1990 uma nova onda veio para mudar o cenário ambiental no mundo, os códigos voluntários de conduta da família ISO 14000 tornava-se um diferencial para as empresas não só no cenário nacional, mas também no internacional, além da responsabilidade com uma produção mais limpa, a eco eficiência começava a ser falada com mais intensidade, sistemas de gestão ambiental ajudavam nos processos da empresa para minimizar os impactos, identificar as falhas e trabalhar através da melhoria contínua, diferente das décadas anteriores, as organizações já trabalhavam com uma atitude mais pró ativa no tocante do cumprimento das normas ambientais, com isso, o meio ambiente tornava-se parte da estrutura da empresa.
A partir dos anos 2000 novas práticas e novos conceitos surgiram em uma geração mais atenta para as causas ambientais, não tanto como deveria, mas apresentando uma grande evolução se comparada às gerações anteriores. O termo SGI surgia nas organizações, a responsabilidade pela cadeia produtiva, que antes era um assunto quase que inexistente, começava a ser uma prática em algumas indústrias, a avaliação do ciclo de vida era um novo aliado para a indústria e para a sociedade, com essa crescente ambiental nas indústrias e na sociedade, surge o eco design, a atitude pró ativa antes voltada para o cumprimento das normas, puxava para o lado social também e com isso a estrutura o ambiental, o social tornavam-se parte da estrutura organizacional.
A partir dos anos 2000 novas práticas e novos conceitos surgiram em uma geração mais atenta para as causas ambientais, não tanto como deveria, mas apresentando uma grande evolução se comparada às gerações anteriores. O termo SGI surgia nas organizações, à responsabilidade pela cadeia produtiva, que antes era um assunto quase que inexistente, começava a ser uma prática em algumas indústrias, a avaliação do ciclo de vida era um novo aliado para a indústria e para a sociedade, com essa crescente ambiental nas indústrias e na sociedade, surge o eco design, a atitude pró ativa antes voltada para o cumprimento das normas, puxava para o lado social também e com isso a estrutura o ambiental, o social tornavam-se parte da estrutura organizacional.
Por mais que as questões ambientais tenham passado e ainda passam por altos e baixos, a evolução é constante, seja por obrigatoriedade legal ou necessidades. Durante anos houve diversas evoluções nas empresas, na sociedade e entre os países que discutem alternativas para diversas questões ambientais, em conferências como as de Estocolmo, RIO 92, Kyoto, Paris, diante de uma imensa dificuldade de se chegar a um “denominador comum”, a um acordo que seja bom para todos.
A tendência é que cada vez mais as questões ambientais estejam no foco das discussões, entre os países, entre as empresas e na sociedade de maneira geral. Torna-se importante e interessante que os gestores de hoje tenham um pensamento aberto para essas questões, pois elas podem ser um diferencial para a empresa, basta analisar-se a história e a evolução do pensamento do consumidor. Os custos, além de não serem elevados podem trazer grandes ganhos para a empresa.
Gestor, as organizações estão sempre em evolução, temos que estar sempre preparados para receber bem as mudanças que nos são impostas, seja pelo governo ou pela sociedade.
No Brasil a gestão ambiental já é um assunto presente nas grandes empresas, porém a maioria das empresas registradas no Brasil segundo o SEBRAE é classificada como micro, pequenas e médias, e aí o assunto ainda é pouco tratado, incentivos financeiros, ganhos com marketing, melhoria nos processos de produção, esses são alguns dos pontos que podem ser melhorados através de um sistema de gestão ambiental eficiente.
Pois bem, mudanças de paradigmas estão cada vez mais presentes na sociedade, o poder público está cada vez mais atento e vamos mais além, o consumidor está cada vez mais exigente, alguns mais atentos e bem informados inclusive conseguem identificar a práticade greenwashing e outros meios de "ilusão". Cabe a você empresário, analisar e definir em qual posição pretende colocar a sua empresa, a cobrança por um desenvolvimento mais sustentável (econômico, social e ecológico) é realidade.
Uma coisa eu posso afirmar, é possível obter vantagens competitivas através da Gestão Ambiental, sua empresa pode melhorar seus processos de produção, sua imagem, suas vendas, seu dia a dia, enfim, evoluir!
5.2 Avanços, desafios e perspectiva do ambientalismo empresarial.
Cabe destacar alguns pontos importantes evidenciados ao longo deste trabalho. Primeiro, procurou-se demonstrar uma evolução na natureza das ações ambientais empresariais. Esta evolução, apesar de aparentar ser generalizada, não é uniforme, variando de acordo com o contexto institucional, e, por desdobramento, com o setor econômico e de empresa para empresa. O elemento central na análise das inovações ambientais das empresas seria a dinâmica de cada campo organizacional (instituições, concorrentes, fornecedores e mercados) e o tipo de resposta que cada empresa tem dado às questões ambientais. 
A noção de sustentabilidade desperta debates intensos, mobilizando “corações e mentes” de movimentos ambientais, comunidades, governos e também dos gestores de empresas. A transição de modelos gerenciais tradicionais para estratégias sustentáveis de negócios se faz por caminhos tortuosos. Os desafios com os quais se deparam as empresas são muitos, até mesmo porque temas como degradação ambiental planetária, desigualdade social e conflitos armados nunca foram incorporados à agenda das organizações privadas ou ocupavam lugar secundário nas estratégias corporativas antes das transformações sociais e ambientais das últimas décadas. 
As escolhas empresariais na esfera da inovação não envolvem apenas seleção de tecnologias, preços e procedimentos produtivos, mas também a maneira como vão se relacionar com as dimensões socioambientais do que fazem, ou, em outras palavras, à qualidade de sua inserção social e ambiental (Abramovay, 2008).
No entanto, isso exige, com frequência, transformações tanto na visão que a empresa tem de seus recursos, quanto, sobretudo, de suas relações com os Stakeholders (de tecnologias). Estes Stakeholders compreendem desde comunidades locais e grupos preocupados com a biodiversidade até investidores temerosos dos riscos que a destruição dos ecossistemas poderia trazer à própria legitimidade (licença para operar na realidade social) da empresa. 
Neste sentido, percebe-se que a argumentação de Abramovay (2008) embute preceitos da corrente contratualista, pois considera que a empresa opera no mercado, que, por sua vez, é entendido, fundamentalmente, como construção social, mas, também agrega preceitos da visão estratégica na gestão da responsabilidade socioambiental, afinal, “[...] socioambiental não é um setor à parte, como uma equipe de bombeiros convocada quando a temperatura sobe, mas sim um componente estratégico que deve ser incorporado ao negócio e do qual depende a integridade de qualquer organização contemporânea” (Abramovay, 2008, p. 13).
 Essa convergência de dimensões compreensivas pode resultar em importantes avanços na análise do fenômeno do ambientalismo empresarial, permitindo que se ultrapassem concepções dicotômicas e/ou maniqueístas, infelizmente ainda muito presentes tanto na produção científica sobre inovações ambientais das empresas, quanto no próprio senso comum construído pelos atores nas sociedades contemporâneas. 
No contexto atual em que duas crises se encontram – a financeira e a ambiental (Abramovay, 2009), amplia-se a importância da discussão do dilema retratado ao longo deste trabalho. 
Há um extraordinário potencial para construir novos modos de relações entre os indivíduos e o mundo natural. O esforço empresarial de se voltar a esses temas acena para interessantes possibilidades de avanço. Para os céticos (descrentes), esse esforço se perderá com o tempo, tornando-se mais uma das tendências passageiras da administração contemporânea. 
Para aqueles que olham o futuro com otimismo, a gestão organizacional se tornará mais transparente, responsável e frutífera para todos os Stakeholders envolvidos no negócio. Independentemente dos prognósticos, fica evidente a necessidade de se operar as análises sobre inovações ambientais no campo empresarial sob um esquema teórico-compreensivo mais complexo, capaz de lidar igualmente com as possibilidades, armadilhas e riscos que o ambientalismo empresarial apresenta à sociedade. 
Espera-se que, a partir da estrutura analítico-conceitual que orientou as discussões desse trabalho, possam ser realizadas novas investigações que avancem no entendimento do fenômeno do ambientalísimos empresarial, quer seja dentro dos eixos teórico-conceituais adotados ou se contrapondo a eles.
O importante é não se perder de vista a centralidade de se avançar a agenda de pesquisa e de produção de conhecimento tanto no campo acadêmico quanto no âmbito dos estudos realizados por organizações da sociedade civil, do governo e empresas, de forma a se problematizar o envolvimento dos atores de mercado com as questões ambientais para além de simplismos e dicotomias (divisão de um elemento em duas partes), que pouco explica e mais servem para tornar mais nublado o horizonte das preocupações e também das inovações ambientais que rondam as sociedades contemporâneas.
6. EMPRESA, PRODUTO E CONSUMIDOR.
É importante, analisar a postura do consumidor com os produtos oriundos das empresas, assim os empresários podem despertar para investir na política de preservação do meio ambiente sejam as fabricas, indústrias ou supermercados. Destacamos que o consumidor é o maior fiscal das empresas, ou seja, o consumir produtos de empresas que tem projetos de preservação ao meio ambiente.
Pode-se compreender que o consumo vai além das necessidades humanas, caracterizando um excesso que gera desperdício. Juntamente com a mídia e a publicidade, as empresas “criam necessidade” para o consumo, induzindo o cidadão ao mesmo, muitas vezes, desnecessário. Ou seja, fatores externos iludem o homem, fazendo com que este ultrapasse os limites do planeta para sua satisfação.
De acordo com Branco (2002):
O consumismo é um processo eticamente condenável, pois faz com que as pessoas comprem mais do que realmente necessitam. Por meio de complexos sistemas de propaganda, que envolvem sutilezas psicológicas e recursos espetaculares, industriais e produtores induzem a população a adquirir sempre os novos modelos de carros, geladeiras, relógios, calculadoras e outras utilidades, lançando fora o que já possuem.
O consumismo exagerado, somado ao aumento populacional no planeta, faz com que ocorra um esgotamento de recursos não renováveis, ultrapassando o limite que o planeta pode dispor para a sobrevivência do homem.
Não se pode negar que a sociedade vê o processo de industrialização como um processo positivo, já que gera desenvolvimento econômico e social. Neste contexto, pode ser realmente vista como tal, porém o grande problema diz respeito aos recursos naturais, que são utilizados de forma desregrada. A falta de preocupação com o impacto ambiental que é gerado preocupa cada vez mais, devendo ser urgentemente solucionada.
Uma ótima solução para este problema pode ser encontrada na reeducação, que pode mudar o paradigma da sociedade atual com o conceito de desenvolvimento sustentável, objetivando a conscientização da população tendo em vista o esgotamento dos recursos naturais essenciais para a vida, mas finitos em curto prazo.
Ética é uma palavra difícil de conceituar. No entanto a sua etimologia grega diz respeito a fazer o bem. Assim, se pode relacionar ética com fazer o bem coletivo em detrimento ao bem próprio. Neste sentido, uma empresa considerada ética, na sociedade atual, é aquela que, além de prestar bons serviços, também fornece bons produtos, ou seja, também se importa com as questões sociais e o respeito à legislação.
No que diz respeito ao consumo, o INMETRO(2002), afirma que:
 
Comprar eticamente significa que o consumidor faz suas escolhas de compra de forma consciente, recusando produtos e serviços produzidos que não atuam de forma ética na sociedade – ou seja, não respeitam leis de proteção ao consumidor, ao meio ambiente, trabalhistas, entre outras.
Neste sentido, deve o consumidor se preocupar em consumir produtos que emanam de empresas com compromisso ético, se preocupando com o bem estar do próximo, e do planeta.
Segundo o INMETRO (2002);
(...) empresas que desrespeitam a lei, adulterando instrumentos de medição – balanças, bombas de combustível, taxímetro, ou falseando as informações de peso, metragem e quantidades anunciadas na embalagem dos produtos nunca poderão ter a pretensão de se denominar socialmente responsáveis ou éticas.
A preservação do meio ambiente e o cumprimento da legislação direcionada a este assunto também é discutida. Neste contexto, as empresas que minimizam as agressões ambientais são consideradas éticas.
Infelizmente, ainda existem cidadãos que não possuem essa preocupação de consumir produtos de empresas consideradas éticas, o que acaba demonstrando a falta de compromisso ético do consumidor com as gerações futuras, que nada mais é do que a caracterização de uma falta de reeducação sustentável, que ultrapassa os limites individuais para um falso benefício próprio.
6.1 Consumo sustentável.
O consumo sustentável surge com a mudança de atitude dos consumidores, ou seja, é uma forma de consumo que utiliza os recursos naturais para satisfazer as necessidades atuais, sem comprometer as gerações futuras. 
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD (1998, p. 65), consumo sustentável significa fornecer serviços e produtos que preencham as necessidades básicas e deem uma melhor qualidade de vida, ao mesmo tempo em que se diminui o uso de recursos naturais e de substâncias tóxicas, com a ideia de não se ameaçar as necessidades das gerações futuras.
O consumo consciente e responsável é a principal manifestação de responsabilidade e comprometimento com o meio social e ambiental. É uma nova consciência onde se inserem as empresas e os cidadãos, sendo percebida como uma contribuição direta com desenvolvimento social e criação de um meio social mais justo e igualitário, resguardando os direitos constitucionais do ser humano.
Deve haver um incentivo que faça com que o ato consumo seja de cidadania, ao escolher em que mundo quer viver. Deve ter em vista a escolha de produtos e serviços que satisfaçam as necessidades reais, sem prejudicar o bem-estar coletivo, desmistificando o conceito de sustentabilidade e limitando o conceito capitalista de consumismo exacerbado que ultrapassa os limites do binômio necessidade/utilidade.
A mudança de comportamento do consumidor requer mobilização social, e a informação é fundamental nesse processo. Assim, para que haja maior conscientização, é necessário que o consumidor tenha acesso à informação para que possa exercer melhor o seu poder de escolha, e preferir as empresas socialmente responsáveis e comprometidas com a preservação do meio ambiente (IDEC, 2004, p. 5) - 26 Rev. EletrônicaMestr. Educ. Ambient. ISSN 1517-1256, v.16, janeiro junho de 2006.
“Dar preferência a produtos de” empresas que têm uma clara preocupação com o meio ambiente, não compactuar com a ilegalidade, não consumir de forma a prejudicar as gerações futuras, dar preferência às empresas que não exploram o trabalho infantil, reclamar os seus direitos, usar o poder de compra para defender o emprego no país, adquirindo produtos nacionais, colaborar para reduzir a quantidade de lixo produzido, evitando o desperdício e a compra de produtos com embalagens inúteis ou que demorem a se decompor, dar preferência a materiais reciclados, saber identificar as empresas que são éticas em seu relacionamento com os consumidores, os trabalhadores, os fornecedores, a sociedade e o Poder Público, são algumas das ações do consumidor consciente “(INMETRO, 2002, p. 59-62)”.
Cada vez mais os consumidores querem bons produtos e serviços e fornecedores que estejam comprometidos com a melhoria da qualidade de vida da comunidade. Quando se percebe a existência de consciência social, o consumidor se identifica com a empresa sob o prisma do exercício da cidadania, criando vínculos de fidelidade difíceis de ocorrer com entidades que cultivam valores diferentes (MELO NETO e FROES, 2001, p. 101).
Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC (2004, p. 11), os consumidores estão mudando suas atitudes. Além de preço e qualidade, eles estão mais atentos a aspectos comportamentais das empresas, como o respeito aos direitos humanos, trabalhistas e dos consumidores; a normas de preservação ambiental; à ética na publicidade e nas práticas empresariais; a promoção do bem-estar social; etc. A transparência das empresas em relação a essas informações torna-se a principal ferramenta para o consumo consciente e cidadão.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Ethos, 31% dos consumidores julgaram uma empresa com base em sua conduta social. Entre os identificados como “líderes de opinião”, esse índice chega a 50% e, entre os entrevistados com maior nível de escolaridade, 40% revelaram o mesmo comportamento. Para 51% dos consumidores, a ética dos negócios é um dos principais fatores para se avaliar uma empresa. (ASHLEY, 2003, p. 71).
O que se consegue demonstrar é que a responsabilidade social empresarial está interligada à responsabilidade social do consumidor, que deve reeducar seus hábitos consumo, fazer as melhores escolhas, cobrar constantemente uma postura ética e ambientalmente responsável das empresas e dos demais consumidores (IDEC, 2004, p. 5).
Segundo Ashkey, para a empresa conquistar – e manter – uma boa imagem perante o mercado é necessário que haja colaboração no desenvolvimento social da comunidade onde está instalada, para corresponder às expectativas do consumidor atual, que mostra maior consciência e valoriza aspectos éticos ligados à cidadania (ASHLEY, 2003, p. 3).
Nesse entendimento, o consumo sustentável empresarial deve ter uma preocupação social, sobre pena de ser desacreditada pelos próprios consumidores, que demonstram uma preocupação com a questão socioambiental, buscando as empresas com cunho social e que demonstram uma participação efetiva na questão sustentável.
O pensamento empresarial vem se modificando, buscando a inclusão social e ambiental, uma vez que as empresas estão passíveis de sofrer sanção em virtude do descumprimento das normas e políticas socioambientais existentes.
As empresas que não possuem a preocupação devida com relação à questão ambiental acabam sendo responsabilizadas por seus atos ou omissões, frente às consequências ambientais que surgem.
Cabe destaque em diversos diplomas jurídicos a responsabilidade da empresa que não se preocupa com a questão sustentável. O Código de Defesa do Consumidor prevê a responsabilidade objetiva do fornecedor, o Código Civil resguarda além-responsabilidade contratual, a responsabilidade subjetiva daquele que cometer ato ilícito, e mais outras leis especiais que estipulam sanções para as empresas que não cumprirem com determinada ação socioambiental.
As sanções citadas vêm ganhando força cada vez mais no mundo jurídico, a fim de se combater com veemência a questão ambiental, implantando o pensamento sustentável nos meios sociais e empresariais, principalmente.
O consumidor, como já citado, tem se conscientizado de que o consumo não pode afetar drasticamente o meio ambiente, ou seja, já temos resquícios de um pensamento sustentável, verificando que há a necessidade urgente de cada vez mais nos preocuparmos com o meio em que vivemos, a fim de garantir a vivencia de todos, garantindo os direitos constitucionais adquiridos inerentes ao ser humano.
Dessa forma, a visão ambiental tem ganhado imenso enfoque, principalmente relacionada à questão responsável de adquirir e fornecer produtos, caracterizando o consumo sustentávelcada vez mais presente nos dias atuais, onde se busca resguardar os direitos atribuídos na Carta Magna.
O consumidor é a parte mais vulnerável na relação com o fornecedor, porém, em termos de preservação do meio ambiente, o consumidor tem papel importantíssimo, pois tem o termômetro capitalista, já que possui a escolha sobre os produtos e serviços à sua disposição no mercado. Entretanto, é extremamente necessário que os indivíduos tenham conhecimento de sua existência e, principalmente, de sua força.
Nesta seara, a educação ambiental se faz indispensável na conscientização dos cidadãos. Nesse sentido, ressalta Canepa (2004, p. 159): “Tem-se que ter sempre em mente que educação e cidadania são indissociáveis: quanto mais o cidadão for educado, em todos os níveis, mais será capaz de lutar e exigir seus direitos e cumprir seus deveres”.
A atuação do consumidor no mercado tem a responsabilidade de usar esse poder de escolha para o bem de toda a coletividade, e isso se tornará possível com a formação de uma nova consciência, construída através da educação ambiental que vem ganhando força dentro do ambiente consumo, atingindo o consumidor e diretamente as empresas, as quais necessitam de um enorme comprometimento socioambiental, a fim de ganhar espaço dentro da competitividade e não incorrer em sanções previstas juridicamente, para que tenha reconhecida sua preocupação com o bem estar social.
7.EMPRESAS E OS RESÍDUOS SÓLIDOS.
Pode-se, ressaltar que com o desenvolvimento industrial surgiramnas empresas novos bens de consumo, a demanda por produtos descartáveis tornou-se enorme, quanto mais desenvolvido o país, mais elevada é a utilização deste tipo de produto. 
Nos dias atuais, com a maioria das pessoas vivendo nas cidades e com o avanço mundial da indústria provocando mudanças nos hábitos de consumo da população, vem-se gerando um lixo diferente em quantidade e diversidade. Até mesmo nas zonas rurais encontram-se frascos e sacos plásticos acumulando-se devido formas inadequadas de eliminação. (IPT/CEMPRE, 1995). 
A modernidade contribuiu com a expansão do desenvolvimento das tecnologias, surgiram inovações nos mais diversificados ramos, no entanto, as providências necessárias para tratar os problemas oriundos dos resíduos sólidos das empresas fabricam e industriamnão acompanharam esta evolução. Segundo o IBGE (2000), a população brasileira produz cerca de 85 milhões de toneladas de resíduos por ano, cerca, de 0,6 Kg/habitante/dia e em algumas cidades este índice pode chegar a 1,0Kg/habitante/dia, sendo estes dados apenas os índices do lixo domiciliar gerado pela população urbana. 
As montanhas de lixo começaram a surgir com o desenvolvimento econômico, sobretudo a partir da II Guerra Mundial, período de prosperidade nunca visto na história da humanidade que provocou uma mudança radical nos padrões de produção e consumo, bem como nas mentalidades e atitudes das pessoas. (PEREIRA, 2004, p. 30).
 Existe uma grande carência das empresas na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, o tratamento dos resíduos deve ser melhorado desde a etapa de geração até a disposição final, é importante buscar a inovação das atividades de planejamento, procedimentos e processos aplicados ao tratamento dos resíduos de modo a garantir a qualidade ambiental. 
Conforme a lei nº 12.305, de 02 de Agosto de 2010, instituiu a Política Nacional de Resíduo Sólido, esta lei é muito recente se compararmos ao ano de 1880, período que se iniciou as primeiras ações de gestão de resíduos sólidos no Brasil.
 A mesma dispõe sobre princípios, instrumentos, responsabilidades dos geradores e do poder público, diretrizes, objetivos da gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos. 
Segundo a Lei nº 12.305, os princípios e objetivos da Política Nacional de Resíduo Sólido voltam-se: a prevenção, o desenvolvimento sustentável, a visão sistêmica do meio social, econômico e ambiental, a eco eficiência, a cooperação entre setor público e social, a proteção à saúde pública, a qualidade ambiental, a adoção de tecnologias limpas, o incentivo a reciclagem, etc.
Entende-se que antes desta lei já existia a NBR 10.004/2004 da ABNT, que trata da classificação e da caracterização dos resíduos sólidos, trata também dos riscos ao meio ambiente e a saúde pública. 
É importante abranger que a gestão dos resíduos baseia-se em ações voltadas a conciliação de atividades das empresas correlacionadas ao planejamento, procedimentos e processos aplicados ao tratamento do lixo em conjunto com aspectos socioambientais, político e econômico, visa prevenir e minimizar impactos ambientais. 
No entanto, para Vieira (2006), o uso de estratégias da dimensão política urbana no gerenciamento dos resíduos significa a aprovação e aplicação de leis, como meio de favorecer o oficio da governabilidade desta área, afirma que para atingir níveis de eficiência em planos de gerenciamento do lixo devem-se desenvolver parcerias de “cogestão” com a população e também buscar a cooperação com segmentos do sistema econômico e do governo.
O plano de gerenciamento de resíduos sólidos da Política Nacional de Resíduos Sólidos é um conjunto de ações ambientalmente adequadas para tratar os resíduos, é um documento que indica ações que envolvem desde a geração, manejo, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento até a disposição final.
[...] a disseminação de modernas técnicas de manejo de gerenciamento de lixo, aliadas às estratégias de Educação Ambiental, deve constituir uma premissa fundamental das políticas públicas municipais orientadas para a prevenção da poluição, pela redução da destinação de lixo bruto no solo. (VIEIRA, 2006, p.41). 
A geração dos resíduos envolve os processos de identificação, minimização, quantificação e classificação. Portanto a identificação serve para facilitar a segregação e orientar quanto aos riscos de exposição, deve estar presente nas embalagens de armazenamento e nos veículos de coleta. A minimização busca reduzir o número de resíduos gerados, busca incentivar a reutilização e a reciclagem. A quantificação procura alcançar a média diária e a média mensal da produção de resíduos é calculado através de pesagem em dias consecutivos. A classificação consiste em classificar os resíduos segundo a ABNT NBR 10.004, além de classificar visa indicar formas para a correta para a segregação dos resíduos.
Mediante a agregação consiste na operação de separação dos resíduos por classe, identificando-os e buscando acondicioná-los corretamente, para assim encontrar as melhores alternativas de armazenamento e destinação final. 
Para o manejo dos resíduos deve obedecer a critérios técnicos que buscam a minimização do risco a sociedade e ao meio ambiente. O acondicionamento e armazenamento é uma etapa que necessita análise prévia dos tipos de resíduos e recipientes utilizados para o acondicionamento, é necessário preocupar-se com o correto fechamento e manuseio dos recipientes, de forma a evitar vazamentos e contaminação. Também é importante fazer uso dos Equipamentos de Proteção Individual a serem utilizados pelos funcionários envolvidos nas operações de acondicionamento e transporte de resíduos.
Entende-se, que o transporte interno compreende a transferência dos resíduos acondicionados do local da geração para o armazenamento no local onde será realizada a coleta. O transporte externo conhecido como coleta, leva em consideração a classificação dos resíduos, os que são classificados como perigosos necessitam de cuidados especiais e autorização para o transporte.
De acordo com a NBR 10.004 da ABNT, os tipos de tratamento e destinação final são conjuntos de processos e ações que visam a destinação ambientalmente correta dos resíduos, a disposição final deve ser realizada de acordo com a classificação, mais adiante apresentaremos vários tipos de métodos de tratamento e destinação final de resíduos sólidos.
7.1 A importância da classificação dos resíduos sólidos.
Para Pereira (2004), o lixo pode ser classificado de diferentesformas, dentre elas a natureza física, a composição química e os riscos potenciais ao meio ambiente. 
E de acordo com a ABNT NBR 10.004 os resíduos sólidos podem ser classificados de acordo com a origem, sendo estes: Resíduo urbano: oriundo de áreas urbanas, esta classe inclui os lixos comercial e público; Resíduos especiais: são resíduos que necessitam de tratamento e transporte especial, oriundos do setor industrial, farmacêutico, hospitalar e agropecuário; Resíduo atômico: lixo nuclear, compostos de urânio, entre outros e Resíduo radioativo: formado por resíduos tóxicos e venenosos, compõem substâncias radioativas. 
Segundo a NBR 10.004/2004 da ABNT, os resíduos também podem ser classificados pela natureza da empresa e seus produtos, sendo: Resídua Classe I – Perigosos: possuem características inflamáveis, corrosivas, reativas, tóxicas e patogênicas, apresentam risco a saúde pública e a qualidade ambiental e Resídua Classe II – Não Perigosos: são caracterizados como não perigosos, se dividem em duas classes, se divide em Classe II A: não inertes, podem apresentar propriedades de combustível, biodegradabilidade e solubilidade em água e Classe II B: inertes, não possuem constituintes de solubilidade em água, exceto ao aspecto de cor e sabor.
7.2 Sistema de tratamento resíduo sólido.
		
De acordo com pesquisas do IBGE (1991), “o brasileiro convive com a maior parte do lixo que as empresas produzem”, diariamente toneladas de resíduos são depositados nos lixões causando impacto ambiental. 
Para a maioria dos administradores o lixo é encarado como um problema e uma preocupação meramente higiênica. Porém, o problema maior são as medidas paliativas e impactantes adotadas, como a de afastar dos olhos e das narinas esse incômodo e apresentar uma falsa solução à população. (FADINI; BARBOSA, 2001, p.10).
 Para Vieira (2006): 
No Brasil, a etapa da destinação final das diferentes tipologias de lixo compreende a disposição no solo, em lixão, aterro controlado ou aterro sanitário, a separação para reciclagem / com postagem e reutilização, tratamento por assepsia ou incineração, com aterramento total ou somente do rejeito da separação ou tratamento. (VIEIRA, 2006, p.59). 
De acordo Com o aumento dos tipos de resíduos que as empresas produziam foram surgindo novos métodos de destinação final, abaixo seguem vários tipos de tratamento de resíduos sólidos oriundos das empresas, fabricas e indústrias.
É fundamental compreender que os lixões são áreas distantes dos centros urbanos reservadas para o depósito de lixo, encontram-se nas proximidades das periferias. Para Fadini e Barbosa (2001), o grande problema é que os resíduos ficam expostos a “céu aberto”. Este processo é a pior forma de tratamento final, pois causa vários problemas ambientais, tais como poluição do solo, poluição dos lençóis freáticos, poluição do ar, poluição visual e proliferação de insetos e roedores.
É lamentável que no século XXI, ainda existem empresas comercial, que descarta os seus lixos num ambiente inadequado, submetendo avida do nosso planeta em risco. 
Percebe-se, que os aterros sanitários são espaços ideal,destinados ao depósito final do lixo, a área construída para esta finalidade deve receber constante manutenção para manter a qualidade do tratamento, o solo do local deve ser impermeabilizado e deve conter um sistema adequado de escoamento do chorume (líquido de alto teor de matéria orgânica, pode apresentar metais pesados, é formado ela umidade presente nos resíduos durante a decomposição dos materiais descartados) e dos gases, estes cuidados são fundamentais para evitar a contaminação do ambiente. 
Além dos lixões e dos aterros sanitários, o lixo pode ser incinerado, reciclado, usado em usinas de com postagem, entre outros. 
O sistema de compostagem baseia-se na separação e no tratamento do lixo orgânico, visa obter um composto que pode ser usado como adubo em atividades agrícolas e também pode ser utilizado como complemento alimentar de animais. Este tipo de tratamento deve ser implantado sobre técnicas adequadas para evitar o odor e a proliferação de insetos e roedores.
Também existe o processo de encapsulamento, que consiste em imobilizar os resíduos perigosos através do envolvimento/revestimento com matéria de baixa impermeabilidade. A solidificação é um tipo de processo que compacta o resíduo na forma de um material sólido e restringe a migração de seus contaminantes. 
A biodigestão também é um tipo de tratamento para resíduos. É realizada através de um biodigestor, uma câmara de fermentação, trata-se de um recipiente fechado onde a biomassa sofre digestão por bactérias, produzindo dois tipos de produtos, o biogás e o fertilizante. 
A reciclagem é um tipo de tratamento utilizado como meio de recuperar materiais descartados nos lixos ou separados através da coleta seletiva, são úteis para o processamento de componentes usados na produção de novos produtos/objetos. “A coleta seletiva, como técnica do gerenciamento integrado, é uma atividade realizada para recolher tipologias de lixo potencialmente recicláveis, previamente separadas pelas fontes geradoras”. (VIEIRA, 2006, p.66). 
Esta técnica serve para que as empresas contribui para a diminuição da quantidade de lixo depositado nos lixões e aterros, minimiza a poluição e os impactos ambientais, também gera emprego e renda para catadores que trabalham para atender a demanda das indústrias de reciclagem. Esta técnica de tratamento é uma das principais soluções que contribui para minimizar o problema do lixo, é uma atividade econômica que proporciona renda para famílias carentes. 
[...] na região receptora do lixo está o homem, nos posto de separador de lixo, à espera de matéria-prima que possibilite a sua sobrevivência, convivendo com urubus, insetos, ratos e suscetível a doenças que através dele voltarão depois para os centros urbanos. (FADINI; BARBOSA, 2001, p.10).
 De acordo com Siqueira (2008), várias pessoas dependem deste tipo de atividade econômica para garantir renda para sobrevivência, os catadores de materiais recicláveis vivem em condições precárias. Muitas famílias improvisam barracos próximos aos lixões e convivem com o lixo diariamente, crianças brincam sobre os resíduos enquanto os pais trabalham na seleção de materiais recicláveis e na seleção de objetos e alimentos que consideram estar em condição de utilização. 
O perfil profissional dos catadores de lixo é semelhante ao de pessoas de baixa escolaridade, com capacidade para executar trabalhos e técnicas manuais, que perderam o emprego em setores da economia rural ou urbana e catam lixo como alternativa de sobrevivência. Suas moradias, em geral rústicas, são transformadas em locais de separação e estocagem de lixo para revenda, suscetíveis à atração e reprodução de vetores de doenças e propagação de incêndios. (VIEIRA, 2006, p.83)
As associações e cooperativas de catadores futuramente poderão contribuir para retirar as famílias dos lixões e oferecer um nível de vida melhor, contudo estas instituições atualmente não possuem meios financeiros para mudar as péssimas condições presenciadas nos lixões.
7.3 Impactos causados pelas as empresas resíduos sólidos.
A sociedade pode ser atingida por vários tipos de impactos ambientais e sociais causados pelo lixo, originado pelas fabricas, industrias, supermercado etc., seja por contaminação, intoxicação ou poluição, podem surgir efeitos negativos oriundos da má administração de tratamento dos resíduos. 
No entendimento de Vieira (2006), “o lixo tem várias designações e classificações, além de possuir a característica de gerar impactos ambientais”. O lixo quando exposto no meio externo pode causar riscos à saúde pública, existem agentes e vetores biológicos que podem transmitir doenças ao homem. Além de problemas na área da saúde, o lixo pode provocar vários impactos ambientais quando disposto em condições inadequadas. Porém é importante que as empresas e sociedade consumidora possam ter e usar a consciência de preservamos mais o meio ambientee inclusive a nossa vida.
 Segundo Ferreira (2001), através da decomposição dos resíduos forma-se gases, estes podem provocar uma grande quantidade de doenças, dentre as mais comuns tem-se as que danificam as vias respiratórias, também pode ocorrer explosões. Além do gás, é comum a circulação de materiais leves, poeira e odor carregados pelos ventos que causam a poluição do ar. 
Na decomposição do lixo orgânico forma-se o chorume, um líquido tóxico e mal cheiroso, ao atingir os cursos d'água este líquido polui as águas fluviais e causa graves danos a vida aquática, além de comprometer o consumo humano. Dentre os impactos ambientais causados pelo lixo, pode-se citar a poluição dos solos. A infiltração do chorume contamina e polui os solos, desequilibra as características físico-químicas dos horizontes superficiais, degrada e compromete o seu uso para outros tipos de atividade. 
O mais comum dos impactos, é a poluição visual, a má disposição dos resíduos proporciona uma paisagem nada agradável, além da presença do lixo também existem animais, insetos, vetores e o mau cheiro, este tipo de poluição contribui negativamente para a desvalorização da área e entorno do local onde ocorre à disposição do lixo.
É importante ressaltar que as empresas e consumidores devem cumprir com o seu papel de preservação ao meio ambiente, mas é necessário frisar que o Estado tem obrigação de construir, mais obras de aterros sanitários nas cidades, para que haja menos impacto ao planeta terra. 
8. GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL.
Pode-se, afirmar que o mundo enfrenta neste novo milênio um grande desafio de fazer com que as forças de mercado protejam e melhorem a qualidade do ambiente, interagir com organizações que sejam éticas e que atuem de forma ecologicamente responsável. 
Segundo a pesquisa recente revela que 68% dos consumidores brasileiros estariam dispostos a pagar mais por um produto que não agride o meio ambiente. Dados obtidos no dia-a-dia mostram que a tendência de preservação ambiental e ecológica por parte das organizações deve continuar de forma permanente e definitiva. 
As empresas que tomarem decisões estratégicas relacionadas a questão ambiental e ecológica conseguirão vantagens competitivas ou também redução de custos e aumento dos lucros a médio e longo prazo.
 A importância da gestão ambiental e a responsabilidade social tornam-se importantes instrumentos gerencias para capacitação e criação de condições de competitividade para as organizações, qualquer que seja seu segmento econômico. (TACHIZAWA, 2005) 
No Brasil vem aumentando o número de empresas que utilizam gestão ambiental em razão da exigência de uma resposta mais consistente e responsável das organizações. 
A consciência ambiental ecológica por parte das empresas resultou também mitificação do conceito de qualidade do produto, que agora precisa ser ecologicamente viável. Recente estudo americano concluiu que, no primeiro semestre de 1990, 9,2% dos produtos introduzidos no mercado eram anunciados verdes, enquanto, em 1989, estes constituíam apenas 0,5%. (Tachizawa, 2005) 
Para os novos administradores e empreendedores, seus objetivos estratégicos programas de reciclagem medidas para poupar energias entre outras. Esse novo pensamento precisa ser acompanhado por mudanças de valores, passando de expansão para conservação, da quantidade para qualidade, da dominação para parceria. 
A gestão ambiental e da responsabilidade social, para um desenvolvimento que seja sustentável econômica, social e ecologicamente, precisa contar com executivos e profissionais nas organizações, públicas e privadas, que incorporem tecnologia de produção inovadora, regras de decisão estruturada se demais conhecimentos sistêmicos exigidos no contexto em que se inseri. (TACHIZAWA, 2005)
Pensar nas contribuições da gestão ambiental para as diferentes atividades da organização quando se trata de avaliar a influência da gestão ambiental sobre a orientação estratégica de uma organização, o posicionamento dos "responsáveis ambientais" na estrutura hierárquica e o alcance de suas atribuições específicas são determinantes. 
8.1 Gestão ambiental 
Envolve planejamento, organização, e orienta a empresa a alcançar metas [ambientais] especificas, em uma analogia, por exemplo, com o que ocorre com a gestão de qualidade. Um aspecto relevante da gestão ambiental é que sua introdução requer decisões nos níveis mais elevados da administração e, portanto, envia uma clara mensagem à organização de que se trata de um compromisso corporativo. “A gestão ambiental pode se tornar também um importante instrumento para as organizações em suas relações com consumidores, o público em geral, companhias de seguro, agências governamentais, etc.” (NILSSON, 1998:134)
Analisar o "perfil do gestor ambiental" parece haver consenso na literatura de que a situação ideal seria a incorporação da gestão ambiental por todas as atividades da organização. Pode ser compreendido a partir de um conjunto de habilidades que DONAIRE (1999) reúne em quatro categorias:
8.2 Habilidade técnica.
Para poder avaliar as diferentes alternativas, em relação a insumos, processos e produtos, considerando-os sob o aspecto ambiental e seu relacionamento com os conceitos de custos e de tempo. (p. 86).
8.3 Habilidade administrativa.
Relacionada com o desempenho das tarefas do processo administrativo: planejar, organizar, dirigir e controlar, pois caberá a ele a responsabilidade de executar a política de meio ambiente ditada pela organização. (p. 86).
8.4 Habilidade política. 
Para sensibilizar os demais administradores da empresa, que lhe podem dar apoio e respaldo organizacional no engajamento da temática ambiental, propagando e consolidando a ideia de que sua atividade, antes de ser uma despesa a mais para a organização, é uma grande oportunidade para a prospecção de novas formas de redução de custos e melhoria de lucros. (p. 87).
8.5 Habilidade de relacionamento humano. 
Para conseguir a colaboração e o engajamento de todos os funcionários para a causa ambiental da empresa, pois o sucesso desse empreendimento está intimamente ligado à participação coletiva e à incorporação desta variável à cultura da organização. 
9.INDICADORES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA.
É fundamental que defina indicadores de gestão ambiental nas empresas bem como a responsabilidade social, como modelo de relação entre duas variáveis em que suas qualidades e importâncias são feitas para medição de bons resultados para ambos os segmentos. 
Conceitualmente, pode-se dizer que um modelo de gestão ambiental e de responsabilidade social depende de medição, informação e análise da gestão administrativa. As medições precisam ser decorrência das estratégias corporativas das empresas da organização, abrangendo os principais processos, bem como seus resultados correlacionados ao meio ambiente.
As informações necessárias para a avaliação da empresa sobre ações de preservação do meio ambiente, cujo objetivo conscientizar através do planejamento interno da empresa integrar as redes, para que haja de fato, melhoria no desempenho, incluem entre outras, as relacionadas com o processo produtivo, o desempenho de produtos, o mercado, as comparações com a concorrência – benchmarking – ou referenciais de essência, os fornecedores, os colaboradores e os aspectos econômico-financeiros. O importante é que todos os segmentos ou aliados estejam compromissados com a causa que é nobre e o planeta agradece.
Segundo (Tachizawa,2005) Modelo de gestão ambiental e responsabilidade social pode ser chamado de inferência cientifica e esse fato corresponde a maneira de como as decisões são tomadas as causas e impactos do meio ambiente, elas são baseadas em fatos, dados e informações reais.
Por isso encontramos hoje em dia empresas preocupadas em investir em sustentabilidade, ser sustentável se tornou mais que uma prática consciente, uma forma de lucrar politicamente, cuidando dos recursos naturais de forma responsável. 
Para Nildo Lage, trabalhar com sustentabilidade

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