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Meu resumo de ausculta (tórax 2)

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Habilidades- MED2
Letícia Andrade
Ausculta
Sons pulmonares normais:
Sopro glótico ou traqueal:Devido uma alteração na densidade do parênquima. É um ruído alto, áspero e agudo. Inspiração curta.
Murmúrio vesicular(pulmão): Grave e suave. Expiração curta.
São auscultados durante toda a inspiração, continuam sem paussa pela expiração e em seguida, desaparecem em torno do terço inicial da expiração.
Respiração brocovesicular(Carina/ângulo de louis): Características da respiração brônquica + características do murmúrio vesicular. Portanto, a intensidade e a duração da inspiração e da expiração têm igual magnitude, ambas um pouco mais fortes que no murmúrio vesicular, mas sem atingir a intensidade da respiração brônquica.
Respiração brônquica(zona de projeção de brônquios de maior calibre): São os mais altos e agudos, com curto silêncio entre os inspiratórios e expiratórios. Os sons expiratórios duram mais tempo que os inspiratórios.
Sons pulmonares anormais são classificados em: 
 contínuo( ronco, sibilo, atrito pleural e estridor) e descontínuos(estertores finos e grossos)
Sibilos(bronquíolos): São ruídos adventícios musicais de diapasão alto parecidos com “assobios na fase expiratória. Pode-se observar uma respiração do tipo abdominal e amplitude elevada. Está relacionado a asma.
Roncos(brônquios): São sons contínuos, assim como os sibilos, audível na inspiração e na expiração produzido normalmente pelo estreitamento da via aérea com secreção, ou seja, corresponde a movimentação de muco e de líquido dentro da luz das vias aéreas (geralmente brônquios) ou a presença de secreções espessas aderentes às paredes brônquicas com consequente diminuição de seu calibre. Indicam asma brônquica, bronquites, bronciectasias e obstruções localizadas. Pode-se observar vias aéreas grossas e amplitude elevada. Desaparece com a tosse.
Estertores: São sons descontínuos, apresentada de forma curta e explosiva, usualmente associada com desordens cardiopulmonares .
Bolhosos ou grossos: Relacionado à bronquite e asma. Possui menor frequência e maior duração que os finos. São audíveis no início da inspiração e durante toda a expiração. Parece bolhas feita por um canudo.
Finos ou crepitantes: São agudos(alta frequência) e duração curta. São audíveis no final da inspiração. Parece o roçar de fios de cabelo. Relacionados a pneumonia(hepatização). Não modifica com a tosse.
Atrito pleural: É um rangido, ou crepitação produzido pelo atrito de pleuras inflamadas, são localizados, irregulares, descontínuos, mais intensos na inspiração e não se modificam com a tosse. Em condições normais, os folhetos parietal e visceral deslizam-se sem emitir nenhum som, mas nos casos de pleurite, por se recobrir de exsudato, passam a produzir sons. Sua causa principal é a pleurite seca e a instalação do derrame determina seu desaparecimento. Parece um ranger de couro velho.
Estridor: Esse som é intensificado quando a respiração é forçada, pois aumenta o fluxo de ar. É um som agudo e intenso que ocorre devido obstrução de vias aéreas. Há aumento da amplitude. Parece um cachorro chorando.
Sons vocais: Sons produzidos pela voz e ouvidos na parede torácica constituem a ressonância vocal. Em condições normais estes sons não são compreensíveis, não se distinguindo palavra nem sílaba, motivada pelo abafamento gerado no parênquima pulmonar normal. 
Egofonia: Para sua obtenção, o examinador deve manter a campânula de seu estetoscópio em cada ponto da parede torácica correspondente a um segmento broncopulmonar. Deve ser pedido para o paciente pronunciar a letra "E" várias vezes. Se um som parecido com "A" for percebido, o paciente tem egofonia.
Broncofonia: Ausculta-se a voz sem nitidez. Na patológica, tem-se a percepção nítida de ¨33¨. Ocorre nas hepatizações pulmonares em que os brônquios permanecem permeáveis. Por exemplo, pneumonia, tuberculose, neoplasia.
Pectorilóquia fônica: Quando se ouve com nitidez a voz falada.
Pectorilóquia afônica: Quando se ouve com nitidez a voz cochichada.
Sopros pulmonares: Quando o pulmão perde a sua textura alveolar, tornando-se hepatizado, condensado, privado de ar.
Obs: O sopro que se ouve na parede torácica é o próprio sopro glótico; 
não nasce na lesão, mas vem da glote, e devido a hepatização do parênquima pulmonar, se espalha do seu foco origina e vai ser audível na sede da lesão.
Tubário: É o próprio sopro glótico transmitido pelas condensações pulmonares, mais intenso e de tonalidade mais elevada na expiração. Um exemplo é a pneumonia.
Pleural: É o sopro tubário modificado pela presença de uma camada líquida entre o pulmão condensado e a parede torácica. Maior intensidade / tonalidade mais aguda. Predomina na expiração.
Cavitário: O sopro tubário modificado pela interposição de uma cavidade contendo ar e formando caixa de ressonância, situado entre a área pulmonar condensada e a parede torácica. Tonalidade baixa / grave.
Anfórico: Sopro tubário modificado pela interposição de uma cavidade 
grande, cheia de ar, com paredes lisas e tensas. Timbre metálico.
Síndromes brônquicas:
Asma: afecção inflamatória crônica, observa-se limitação do fluxo respiratório devido ao estreitamento difuso dos condutos aéreos de pequeno calibre, em consequência de edema na mucosa, constrição da musculatura lisa e hipersecreção de células brônquicas. 
É caracterizada por sibilos, roncos e/ou estertores grossos.
- Inspeção: Dispneia, tórax em posição de inspiração profunda e tiragem (retração acentuada dos espaços intercostais, na inspiração);
- Palpação: Frêmito toracovocal normal ou diminuído;
- Percussão: Normal ou hipersonoridade;
- Ausculta: Diminuição do murmúrio vesicular com expiração prolongada , estertores finos ou grossos, roncos e sibilos predominantemente expiratórios nos dois campos pulmonares.
 
Bronquite crônica: É uma condição de excessiva secreção de muco na árvore brônquica. O principal achado são os estertores grossos disseminados em ambos os hemitórax. Roncos e sibilos também são frequentes e diretamente relacionados com a asma brônquica e o DPOC
- Inspeção: Expansibilidade bilateral diminuída;
- Palpação: Frêmito toracovocal diminuído;
- Percussão: Hipersonoridade;
- Ausculta: Murmúrio vesicular diminuído;
Bronquite aguda: Sibilos, roncos e estertores grossos. 
- Inspeção: dispneia, tórax em posição de inspiração profunda e tiragem;
- Palpação: frêmito toracovocal normal ou diminuído;
- Percussão: normal ou hipersonoridade;
- Ausculta: diminuição do murmúrio vesicular com expiração prolongada, sibilos predominantemente expiratórios nos dois campos pulmonares;
Síndromes pulmonares:
Consolidação pulmonar: as principais causas são a pneumonia, tuberculose e infarto pulmonar.
A condensação pulmonar caracteriza-se quando o pulmão perde o ar e tem-se a ocupação dos espaços alveolares por células e exsudato, hemácias líquido e leucócitos
Pneumonia (consolidação): As principais manifestações clínicas são a dispneia e a tosse, que pode ser seca ou produtiva. Quando há expectoração, é comum achados de sangue misturado com muco ou pus (expectoração hemoptoica) muito relacionado com a tuberculose. Estertores finos.
- Inspeção: expansibilidade diminuída;
- Palpação: expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal
aumentado;
- Percussão: submacicez ou macicez;
- Ausculta: respiração brônquica substituindo o murmúrio
vesicular, sopro tubário, broncofonia ou egofonia, pectorilóquia e estertores finos;
Quando o tecido pulmonar perde o seu conteúdo aére, passa atransmitir muito melhor os sons de frequência aguda. Os sons respiratórios brônquicos substituem o murmúrio vesicular. O aparecimento dos sons brônquicos se relacionam com o aumento do frêmito toracovocal e da transmissão dos sons vocais. 
Atelectasia: o termo “ateles” é derivado do grego que significa imperfeito e ektasis (expansão), portanto refere-se à uma condição de expansão incompleta do pulmão. Desaparecimento do ar dos alvéolos e o espaço alvéolos sendo ocupadopor células de exsudato.
Causa: neoplasia e corpos estranhos na luz dos brônquios.
- Inspeção: Retração do hemitórax e tiragem;
- Palpação: Expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal
diminuído ou abolido;
- Percussão: Submacicez ou macicez;
- Ausculta: Som broncovesicular, ressonância vocal
diminuída, murmúrio vesicular diminuído;
Síndrome de hiperareação
Enfisema pulmonar (DPOC): Aumento anormal dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, somado a modificações estruturais das paredes alveolares; os pulmões ficam hiperinsuflados.
- Inspeção: Dispneia, expansibilidade diminuída e tórax em tonel nos casos avançados;
- Palpação: Expansibilidade diminuída, frêmito toracovocal
diminuído;
- Percussão: Sonoridade pulmonar normal no início e hipersonoridade à medida que a enfermidade se agrava;
- Ausculta: Murmúrio vesicular diminuído, fase expiratória
prolongada, ressonância vocal diminuída;siilos, ronco e estertores 
Síndromes pleurais:
Pleurites: Inflamação dos folhetos pleurais, pode ocorrer em várias entidades clínicas, destacando-se a tuberculose e as pneumonias. A pleurite é característica do atrito pleural.
- Sintomas: Dor torácica ventilatória dependente;
- Inspeção: Expansibilidade diminuída;
- Palpação: Expansibilidade e frêmito toracovocal diminuídos;
- Percussão: Sonoridade normal ou submacicez;
- Ausculta: Atrito pleural, que é o principal dado semiológico.
Derrames pleurais: Observados nas pleurites, pneumonias, neoplasias, colagenoses, síndrome nefrótica e na insuficiência cardíaca, pode haver dor sem as características de dor pleurítica, tosse seca e dispneia cuja intensidade depende do volume do líquido acumulado.
Acúmulo de liquido na cavidade pleural.
- Sintomas: dispneia, tosse, dor torácica;
- Inspeção: expansibilidade diminuída;
- Palpação: expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal
abolido na área do derrame e aumentado na área do pulmão em contato com o líquido pleural;
- Percussão: macicez;
- Ausculta: murmúrio vesicular abolido na área do derrame,
egofonia e estertores finos na área do pulmão em contato
com o líquido pleural na parte mais alta do derrame;
 Pneumotórax: Ar se acumula no espaço pleural (entre as pleuras parietais e vicerais), levando ao aumento da pressão intratorácica, com colapso do tecido pulmonar. As principais manifestações clínicas são a dor no hemitórax comprometido, tosse seca e dispneia.
- Inspeção: normal ou abaulamento dos espaços intercostais
quando a quantidade de ar é grande;
- Palpação: expansibilidade e frêmito toracovocal diminuídos;
- Percussão: hipersonoridade ou som timpânico, sendo este
o dado que mais chama a atenção;
- Ausculta: murmúrio vesicular diminuído. Ressonância
vocal diminuída; possível atrito pleural

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