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trabalho temporario e terceirizacao

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Trabalho Temporiário
e
Terceirização
Artigo 2º - Trabalho temporário é aquele
prestado por pessoa física a uma empresa,
para atender à necessidade transitória de
substituição de seu pessoal regular e
permanente ou à acréscimo extraordinário
de serviços.
LEI 6.019/74
Empresa de 
Trabalho 
Temporário
Trabalhador 
Temporário
Empresa de 
Tomadora ou 
Cliente
CONTRATO 
POR ESCRITO 
Contrato de 
Prestação de 
Serviços 
Temporários
(art. 9º e 11 da 
Lei 6.019/74)
Anotação na 
CTPS de sua 
condição de 
Trabalhador 
Temporário.
Direitos –
artigo 12 da 
Lei 6.019/74
através
INSTRUÇÃO NORMATIVA MTE/SIT Nº 114
DE 05 DE NOVEMBRO DE 2014 - DOU DE 18/11/2014
INSTRUÇÃO NORMATIVA MTE/SRT Nº 18 
DE 07 DE NOVEMBRO DE 2014 – DOU 13/11/2014 
PORTARIA MTE Nº 789
DE 02 DE JUNHO DE 2014 - DOU DE 03/06/2014
LEGISLAÇÃO
LEI Nº 6.019
DE 03 DE JANEIRO DE 1974 – DOU DE 04/01/1974
DECRETO Nº 73.841
DE 13 DE MARÇO DE 1974 - DOU DE 13/3/74
ü Ministério do Trabalho e Emprego – MTE
ü Sistema de Registro de Empresas de Trabalho Temporário – SIRETT
ü Empresa de Trabalho Temporário – ETT
ü Contrato de Trabalho de Temporário – CTT
ü Secretaria de Relações do Trabalho – SRT
ü Divisão de Registro de Empresa de Trabalho Temporário – DITT
ü Coordenação Geral de Relações de Trabalho – CGRT
ü Auditor Fiscal do Trabalho - AFT
SIGLÁRIO
Trabalho Temporário
Lei nº 6.019/74 
regulamentada pelo 
Decreto nº 73.841/74
Trabalho Temporário deve ser prestado
por Empresa de Trabalho Temporário -
ETT, pessoa física ou jurídica,
necessariamente urbana, especializada
em locação de mão de obra, cuja
atividade consiste em colocar à
disposição de outras empresas,
temporariamente, trabalhadores,
devidamente qualificados, por elas
remunerados e assistidos (artigos 3º e
4º da Lei 6.019/74)
Art. 2º Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física a uma
empresa para atender necessidade transitória de substituição de
pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de
serviços.
§ 1º Acréscimo extraordinário de serviços é o aumento excepcional
da atividade da empresa ou de setor dela, provocado por um fato
determinado e identificável.
§ 2º Não se consideram extraordinários os acréscimos de serviço
comuns do ramo de negócio do tomador e que façam parte do
risco do empreendimento, bem como os decorrentes do
crescimento da empresa, da expansão de seus negócios ou da
abertura de filiais.
§ 3º Demandas sazonais, entendidas como aquelas que, embora
previsíveis, representam um aumento expressivo e significativo na
atividade da empresa para atender a um evento episódico no
decorrer do ano, justificam a contratação por acréscimo de
extraordinário de serviços.
ACRÉSCIMO EXTRAORDINÁRIO DE SERVIÇOS 
Instrução Normativa MTE/SIT nº 114, de 05/11/2014
TEMPORÁRIO
EM RELAÇÃO A 
DETERMINADO
TRABALHADOR 
PRAZO
MÁXIMO
3 MESES 
03 MESES NÃO SÃO 90 DIAS
Art. 10. Na hipótese legal de substituição
transitória de pessoal regular e permanente
são possíveis tanto a celebração de contrato
de trabalho temporário por prazo superior a
três meses, quanto a sua prorrogação, desde
que previamente autorizadas pelo MTE, nos
termos dos arts. 2º e 3º, da Portaria n.º 789,
de 2014.
Art. 11. Na hipótese legal de acréscimo
extraordinário de serviços, a contratação do
trabalhador temporário é limitada a três
meses, podendo superar tal prazo apenas
por meio de prorrogação previamente
autorizada pelo MTE, nos termos previstos
na Portaria n.º 789, de 2014.
§ 1º Na hipótese de prorrogação prevista no
caput, o AFT deve verificar se foram
apresentados elementos fáticos que
demonstrem a permanência do motivo
justificador da contratação § 2º É vedado às
empresas inovar, durante a ação fiscal, as
justificativas anteriormente apresentadas no
SIRETT.
Instrução Normativa MTE/SIT 
nº 114, de 05/11/2014
SUBSTITUIÇÃO TRANSITÓRIA DE 
PESSOAL REGULAR E PERMANENTE
Art. 2º Na hipótese legal de substituição transitória de
pessoal regular e permanente, o contrato poderá ser
pactuado por mais de três meses com relação a um
mesmo empregado, nas seguintes situações:
I – quando ocorrerem circunstâncias, já conhecidas na data
da sua celebração, que justifiquem a contratação de
trabalhador temporário por período superior a três meses;
ou
II – quando houver motivo que justifique a prorrogação de
contrato de trabalho temporário, que exceda o prazo total
de três meses de duração.
Parágrafo único. Observadas as condições estabelecidas
neste artigo, a duração do contrato de trabalho temporário,
INCLUÍDAS AS PRORROGAÇÕES, NÃO PODE
ULTRAPASSAR UM PERÍODO TOTAL DE NOVE MESES.
PORTARIA n° 789 DE 02 de junho de 2014
Art.3º Na hipótese legal de acréscimo 
extraordinário de serviços, será permitida 
prorrogação do contrato de trabalho 
temporário por até três meses além do 
prazo previsto no art. 10 da Lei 6.019, de 3 
de janeiro de 1974, desde que perdure o 
motivo justificador da contratação.
ACRÉSCIMO 
EXTRAORDINÁRIO DE 
SERVIÇOS 
PORTARIA n° 789 DE 02 de junho de 2014
Art. 4º A empresa de trabalho temporário deverá solicitar as
autorizações previstas nos arts. 2º e 3º desta Portaria por meio
da página eletrônica do MTE, conforme instruções previstas no
Sistema de Registro de Empresa de Trabalho Temporário –
SIRETT, disponível no endereço www.mte.gov.br.
§ 1º Quando se tratar de celebração de contrato de trabalho
temporário com prazo superior a três meses, a solicitação de
autorização deve ser feita com antecedência mínima de cinco
dias de seu início.
§ 2º Quando se tratar de prorrogação de contrato de trabalho
temporário, a solicitação de autorização deve ser feita até cinco
dias antes do termo final inicialmente previsto.
§ 3º Independe de autorização do órgão regional do MTE a
prorrogação de contrato de trabalho temporário, quando,
somada à duração inicial do contrato, este não exceder a
três meses.
Exigências
Art. 6º Será denegada a autorização quando não
preenchidas as condições previstas nesta Portaria.
§ 1º A concessão das autorizações previstas no art.2º
ou no art.3º desta Portaria é realizada com base na
análise formal e objetiva da documentação e das
declarações prestadas pelos requerentes, não
implicando responsabilidade da autoridade concedente
caso as condições fáticas do contrato divirjam das
informações prestadas pelo solicitante.
§ 2º Compete à Inspeção do Trabalho a verificação da
regularidade das condições do contrato de trabalho
temporário, inclusive quanto a seus motivos, a ser
realizada de acordo com o planejamento de cada
regional.
CRITÉRIOS
PORTARIA n° 789 DE 02 de 
junho de 2014
Artigo 9º - Considera-se IRREGULAR, sem prejuízo de
outras constatações, o trabalho temporário prestado nas
seguintes situações:
I - utilização sucessiva de mão de obra temporária para
atender ao mesmo motivo justificador, inclusive quando
fornecida por diferentes empresas de trabalho temporário;
II - celebração de sucessivos contratos onde figure o mesmo
trabalhador, para atender ao mesmo motivo justificador,
ainda que a intermediação seja feita por diferentes empresas
de trabalho temporário;
III - utilização de contrato de trabalho temporário com
finalidade de contrato de experiência;
IV - substituição de quadro próprio da empresa tomadora por
trabalhadores temporários;
V - contratação de trabalhador temporário por acréscimo
extraordinário de serviços cuja atividade desempenhada não
exista na tomadora.
Instrução Normativa MTE/SIT nº 114, de 05/11/2014
UM CONTRATO “DUPLAMENTE” FORMAL
“Burocracia” em 
dobro.
No artigo 9º da 6.019/74 determina
a necessidade de contrato escrito
entre a tomadora e a Empresa
de Trabalho Temporário (ETT),
onde inclusive conste: a) a razão
que leva a tomadora a necessitar
do serviço temporário; b) a
modalidade daremuneração de
serviços;
Já o artigo 11 da Lei 6.019/74
determina que entre a Empresa
de Trabalho Temporário (ETT) e
os trabalhadores também será
celebrado contrato escrito, do
qual deverá constar os direitos dos
trabalhadores, expressamente.
DIREITOS
Art. 12 - Ficam assegurados ao trabalhador temporário os seguintes direitos:
a) remuneração equivalente à percebida pelos empregados de mesma
categoria da empresa tomadora ou cliente calculados à base horária, garantida,
em qualquer hipótese, a percepção do salário mínimo regional;
b) jornada de oito horas, remuneradas as horas extraordinárias não
excedentes de duas, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento);
c) férias proporcionais, nos termos do artigo 25 da Lei nº 5.107, de 13 de
setembro de 1966;
d) repouso semanal remunerado;
e) adicional por trabalho noturno;
f) indenização por dispensa sem justa causa ou término normal do contrato,
correspondente a 1/12 (um doze avos) do pagamento recebido;
g) seguro contra acidente do trabalho;
h) proteção previdenciária nos termos do disposto na Lei Orgânica da Previdência
Social, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5.890, de 8 de junho de 1973
(art. 5º, item III, letra "c" do Decreto nº 72.771, de 6 de setembro de 1973).
§ 1º - Registrar-se-á na Carteira de Trabalho e Previdência Social do
trabalhador sua condição de temporário.
§ 2º - A empresa tomadora ou cliente é obrigada a comunicar à empresa de
trabalho temporário a ocorrência de todo acidente cuja vítima seja um assalariado
posto à sua disposição, considerando-se local de trabalho, para efeito da legislação
específica, tanto aquele onde se efetua a prestação do trabalho, quanto a sede da
empresa de trabalho temporário.
v Remuneração equivalente à percebida pelos empregados de
mesma categoria da empresa tomadora ou cliente, calculada à
base horária, garantido, em qualquer hipótese, a percepção do
salário mínimo
v Jornada normal máxima de 8 horas diárias e 44 semanais, salvo
nas atividades em que a lei estabeleça jornada menor,
remuneradas as horas extras, não excedentes de 2, com
acréscimo mínimo de 50% (CF/1988, art. 7º, XIII e XVI);
Nota: O trabalho normal pode ser acrescido das supracitadas horas
suplementares, em número não excedente de 2, mediante acordo
escrito entre a empresa de trabalho temporário e o trabalhador
temporário, desde que a remuneração dessas horas seja acrescida
de, no mínimo, 50% em relação ao salário-hora normal.
v Programa de Integração Social (PIS) - cadastramento do
trabalhador temporário e sua inclusão na RAIS de responsabilidade
da empresa de trabalho temporário;
v Repouso semanal remunerado (RSR);
v Remuneração adicional por trabalho noturno de, no mínimo,
20% superior em relação à diurna;
v Vale-transporte
v Férias proporcionais, no caso de rescisão sem justa causa ou
término normal do contrato, à razão de 1/12 do último salário
percebido, acrescido do terço constitucional, por mês
trabalhado, considerando-se como mês completo a fração
igual ou superior a 15 dias;
v Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
v 13º salário (gratificação natalina) correspondente a 1/12 da
última remuneração, por mês trabalhado, ou fração igual ou
superior a 15 dias, com base na CF/1988, art. 7º, VIII;
v Seguro-desemprego.
Art. 8º A rescisão por término do contrato de trabalho
temporário acarreta o pagamento de todas as verbas
rescisórias, calculadas proporcionalmente à duração do
contrato e conforme o tipo de rescisão efetuada.
§ 1º Quando antecipada, a rescisão enseja o pagamento da
indenização prevista no art. 479 da CLT, da multa rescisória
do FGTS prevista no art. 18, § 1º, da Lei nº 8.036, de 1990,
e da indenização prevista no art. 12, alínea f, da Lei nº
6.019, de 1974.
§ 2º A data de término do contrato deve ser determinada na
assinatura do contrato de trabalho temporário, sendo
irregular sua definição posteriormente ao início da prestação
dos serviços pelo trabalhador.
Instrução Normativa MTE/SIT nº 114, de 05/11/2014
Boa parte da doutrina entende que a
inclusão no sistema do FGTS excluiu a
indenização de 1/12 por mês, mas,
como espécie de contrato a prazo
determinado, atraiu a aplicação do
artigo 14 do Decreto 99.684/90, através
do qual se conclui que no rompimento
antecipado do contrato temporário o
trabalhador tem direito a FGTS + 40%,
sem prejuízo da indenização prevista
no artigo 479 da CLT.
O artigo 11, parágrafo único da
Lei 6.019/74 proíbe a cláusula
de reserva, isto é, a cláusula
que não permita ao tomador a
possibilidade de contratar o
trabalhador temporário ao final
do contrato por prazo
determinado, quando então o
trabalhador passaria a ser
empregado do tomador.
A jurisprudência tem entendido
que, nesse caso, não poderá
existir contrato de experiência
entre o tomador e o trabalhador,
porque já houve prazo suficiente
para se conhecerem, durante o
trabalho temporário.
Outras Importantes Considerações
O art. 16 da 6.019/74 prescreve que no caso da
falência da ETT, a tomadora é solidariamente
responsável pelos recolhimentos das contribuições
previdenciárias, durante o tempo em que o
empregado esteve sob as ordens dela, assim como
em referência a esse mesmo período, pela
remuneração e indenização previstas na lei.
Aplicam-se os artigos 482 e 483 da CLT para as
hipóteses de rescisão por justa causa, por força
da expressa disposição do art. 13 da 6.019/74;
O art.18 da 6.019/74 proíbe a cobrança de
qualquer importância do trabalhador, por conta da
mediação da mão de obra.
A condição de temporário deve constar da
CTPS do trabalhador (art. 12, §1º da 6.019/74).
Excepcionando a aplicação do princípio da continuidade da relação de emprego
que orienta o Direito do Trabalho, a Lei 6.019 de 03.01.74 instituiu o regime de
trabalho temporário, com a finalidade de suprir necessidade transitória de
substituição de pessoal regular e permanente do tomador ou para atender
necessidade decorrente de acréscimo extraordinário de seus serviços. O
diploma legal que regulamenta esta modalidade contratual prevê requisitos para
sua validade, dentre os quais podem ser apontados:
I - celebração de contrato escrito entre a empresa tomadora e a empresa
fornecedora de trabalho temporário, esta devidamente registrada no Ministério
do Trabalho, consignando expressamente o motivo justificador da demanda de
trabalho temporário;
II- celebração de contrato escrito entre a empresa de trabalho temporário e o
trabalhador assalariado, no qual conste os direitos assegurados ao mesmo, e
com a possibilidade de estipulação de cláusula de reserva, proibindo a
contratação do trabalhador pela tomadora ou cliente ao fim do prazo em que se
encontrava à sua disposição;
III- período de vigência que, em qualquer hipótese, não poderá ultrapassar de 3
meses, sob pena de transmudar-se em contrato por prazo indeterminado;
IV- comprovação de pagamento pelo trabalhador temporário de valor a título de
mediação da contratação, em favor da empresa de trabalho temporário.
De conformidade com a pertinência das afirmativas acima, assinale a alternativa
correta:
(a) todas as alternativas estão corretas;
(b) as alternativas I, II e III estão corretas;
(c) as alternativas I e III estão corretas;
(d) apenas a alternativa I está correta;
(e) todas as alternativas estão incorretas;
Excepcionando a aplicação do princípio da continuidade da relação de emprego
que orienta o Direito do Trabalho, a Lei 6.019 de 03.01.74 instituiu o regime de
trabalho temporário, com a finalidade de suprir necessidade transitória de
substituição de pessoal regular e permanente do tomador ou para atender
necessidade decorrente de acréscimo extraordinário de seus serviços. O
diploma legal que regulamenta esta modalidade contratual prevê requisitos para
sua validade, dentre os quais podem ser apontados:
I - celebração de contrato escrito entre a empresa tomadora e a empresa
fornecedorade trabalho temporário, esta devidamente registrada no Ministério
do Trabalho, consignando expressamente o motivo justificador da demanda de
trabalho temporário;
II- celebração de contrato escrito entre a empresa de trabalho temporário e o
trabalhador assalariado, no qual conste os direitos assegurados ao mesmo, e
com a possibilidade de estipulação de cláusula de reserva, proibindo a
contratação do trabalhador pela tomadora ou cliente ao fim do prazo em que se
encontrava à sua disposição;
III- período de vigência que, em qualquer hipótese, não poderá ultrapassar de 3
meses, sob pena de transmudar-se em contrato por prazo indeterminado;
IV- comprovação de pagamento pelo trabalhador temporário de valor a título de
mediação da contratação, em favor da empresa de trabalho temporário.
De conformidade com a pertinência das afirmativas acima, assinale a alternativa
correta:
(a) todas as alternativas estão corretas;
(b) as alternativas I, II e III estão corretas;
(c) as alternativas I e III estão corretas;
(d) apenas a alternativa I está correta;
(e) todas as alternativas estão incorretas;
TEMPOS MODERNOS: 
A TERCEIRIZAÇÃO
S ú mu l a ✓✓✑✌
✴✳✴
A Súmula 331 do TST
• Inciso I – “A contratação de trabalhadores
por empresa interposta é ilegal, formando-
se o vínculo diretamente com o tomador de
serviços, salvo no caso do trabalho
temporário”.
A regra, portanto, é a presunção de que o
trabalho terceirizado – salvo através de
empresa temporária – forma vínculo com a
tomadora (como se verá, essa regra só
funciona para a atividade-fim da tomadora).
Inciso II repete a súmula 363 do TST
Inciso II – A contratação irregular de trabalhador,
mediante empresa interposta, não gera vínculo de
emprego com os órgão da administração pública
direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/88).
Súmula 363 do TST “A contratação de servidor
público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em
concurso público, encontra óbice no respectivo art.
37, II e parágrafo 2°, somente lhe conferindo direito
ao pagamento da contraprestação pactuada em
relação ao número de horas trabalhadas,
respeitado o valor da hora do salário mínimo e dos
valores referentes aos depósitos de FGTS”.
Inciso III: 
As Exceções da Atividade-Meio
Inciso III – “Não forma vínculo de emprego
com o tomador a contratação de serviços de
vigilância (Lei 7.102/83) e de conservação e
limpeza, bem como a de serviços
especializados ligados à atividade-meio do
tomador, desde que inexistente a
pessoalidade e a subordinação.”
Atividade-Meio X Atividade-Fim
• Atividade Fim – “Funções e tarefas empresariais e
laborais que se ajustam ao núcleo da dinâmica
empresarial do tomador de serviços, compondo a
essência dessa dinâmica e contribuindo inclusive
para a definição de seu posicionamento e
classificação no contexto empresarial e econômico”.
• Atividade Meio – Funções e tarefas empresariais e
laborais periféricas à essência da dinâmica
empresarial, como, por exemplo, limpeza, vigilância,
conservação, serviços de alimentação dos
empregados, etc. (Godinho, op. cit. pág. 442/443).
Meio Pode? Fim não pode?
• Embora boa parte da doutrina aplauda a proibição –
jurisprudencial – da terceirização em atividade fim, 
consagrada pela súmula 331 do TST, alguns 
doutrinadores (Sérgio PM, v.g.) destacam que tal 
proibição não tem amparo legal e, mais ainda, vai 
contra a disposição do par. único do artigo 170 da CF, 
que dispõe: “É assegurado a todos o livre exercício de 
qualquer atividade econômica, independentemente de 
autorização dos órgãos públicos, salvo nos casos 
previstos em lei”. 
• Pergunta-se: não tem, mesmo, amparo legal, ou o TST 
teria apenas ressaltado que a terceirização na atividade 
fim pressupõe a subordinação do trabalhador e, 
portanto, estaria somente consagrando o respeito ao 
artigo 3o da CLT? Tratar-se-ia, então, de mera 
presunção? 
Lei 7.102/83 e o Vigilante
A doutrina (v. Godinho, op. cit. pág. 442) distingue
entre o vigilante (membro de categoria diferenciada,
com regras próprias para a formação e treinamento e
ligado a empregadora – empresa especializada em
prestação de serviços de segurança, vigilância e
transporte de valores -- com dinâmica e estrutura
própria e diferenciada, tudo conforme a lei 7.102/83)
e o vigia (“empregado não especializado, ou semi-
especializado, que se vincula ao próprio ente tomador
de seus serviços – trabalhando em geral, em
condomínios, guarda de obras, pequenas lojas, etc.”).
A Lei 7.102/83, no art. 16, prevê os seguintes
requisitos para o trabalhador ser vigilante: ser
brasileiro, com 21 anos, no mínimo, e ter instrução
até 4a série do primeiro grau; aprovação em curso
de formação de vigilante, em estabelecimento
credenciado, conforme a lei; aprovação em exame
de saúde física, mental e psicotécnica; não ter
antecedentes criminais registrados e estar quite com
as obrigações eleitorais e militares.
Dúvida: o que fazer quando empresa de vigilância é,
também, empresa de conservação e limpeza (duas
razões sociais distintas, em verdade) e passa a
registrar trabalhadores como porteiros, fiscais,
monitores, etc., sendo que o trabalhador apresenta
reclamação alegando estar trabalhando como
vigilante (fazendo a guarda do estacionamento de
um supermercado, por exemplo) e recebendo valor
inferior ao piso da categoria dos vigilantes?
Art. 17 - O exercício da profissão de vigilante requer
prévio registro na Delegacia Regional do Trabalho do
Ministério do Trabalho, que se fará após a
apresentação dos documentos comprobatórios das
situações enumeradas no artigo anterior.
Parágrafo único. Ao vigilante será fornecida Carteira
de Trabalho e Previdência Social, em que será
especificada a atividade do seu portador.
Art. 18 - O vigilante usará uniforme somente quando
em efetivo serviço.
Art. 19 - É assegurado ao vigilante:
I - uniforme especial às expensas da empresa a que
se vincular;
II - porte de arma, quando em serviço;
III - prisão especial por ato decorrente do serviço;
IV - seguro de vida em grupo, feito pela empresa
empregadora.
Inciso IV – A Subsidiariedade, mesmo 
para os Entes Públicos
Inciso IV – O inadimplemento das obrigações
trabalhistas, por parte do empregador, implica
a responsabilidade subsidiária do tomador
dos serviços, quanto àquelas obrigações,
inclusive quanto aos órgãos da
administração direta, das autarquias, das
fundações públicas, das empresas públicas e
das sociedades de economia mista, desde
que hajam participado da relação
processual e constem também do título
executivo judicial.”
Responsabilidade Patrimonial e a 
Terceirização (lícita ou ilícita).
Sempre que o empregador (empresa
terceirizada) não honrar com os
pagamentos, a responsabilidade
patrimonial será do tomador
(responsabilidade subsidiária), qualquer que
seja a forma da terceirização (lícita ou ilícita),
qualquer que seja o tomador (mesmo ente
público). Portanto, é mais vantajoso, para o
trabalhador, ser empregado de terceirizada
que não paga, do que direto do ente público,
sem concurso;
Amplitude Horizontal da Responsabilidade
Até onde o responsável
subsidiário é responsável?
Seria também, por exemplo,
em casos de dano moral
praticado pelo empregador
direto?
E nos casos de cláusulas
penais, onde o empregador
direto deixa de pagar as
verbas no prazo legal?
Amplitude Horizontal da Responsabilidade
Segundo AMB, o alcance dessa responsabilidade é
integral, vale dizer, “o responsável subsidiariamente
deverá arcar, em regra, com o pagamento de todas
as parcelas que sejam, inicialmente, de
responsabilidade do devedor principal (inclusive
multa do artigo 477 da CLT). Ainda que ausente a
culpa, sua posição assemelha-se à do fiador ou do
avalista; não tendo havido o adimplemento da
obrigação pelo devedor principal, incide,
automaticamente, e sem quaisquer restrições, a
plena responsabilidadedaquele que, em última
análise, figura na relação jurídica única e
exclusivamente para garantir a integral satisfação do
credor. (...)
E nem se diga que, na fase de execução,
deve-se primeiro exaurir a execução contra
os sócios do devedor principal (a chamada
responsabilidade subsidiária em terceiro grau)
(...) não sendo possível a penhora de bens
suficientes e desimpedidos da pessoa jurídica
empregadora, deverá o tomador dos serviços,
como responsável subsidiário, sofrer, logo em
seguida a execução trabalhista, cabendo-lhe
postular posteriormente na Justiça Comum o
correspondente ressarcimento por parte dos
sócios da pessoa jurídica que, afinal, ele
próprio contratou”. (op. cit. pág. 446).
Homero Batista M. Silva é da
mesma opinião (com o
fundamento de que “o ponto
principal não é se o tomador
poderia ou não prever os danos
morais, mas, sim, a assunção dos
riscos inerentes à terceirização, ou
seja, ao subcontratar a prestação
dos serviços, fica efetivamente
sujeito a comportamentos ou a
procedimentos com os quais não
concorde”) mas ressalva que
certos empregadores têm
prerrogativas personalíssimas
que não são transmissíveis.
Prerrogativas Personalíssimas do 
Empregador
• São exemplos comuns os 
empregadores que têm 
privilégios, como o não 
pagamento de juros por 
empresas em liquidação 
extrajudicial (súmula 304 do 
TST), ou a redução destes a 
0,5% ao mês conforme OJ 7 do 
TST Pleno e Lei 9.494/97 
(fazenda pública). 
• “Se uma prefeitura for a tomadora de serviços e 
o prestador houver desaparecido, a expedição 
do precatório no momento oportuno será 
forçada a reduzir os juros à metade (...) embora 
não fosse essa a determinação original da 
coisa julgada”. Da mesma forma, “se o 
prestador era uma empresa livre de pagamento 
dos juros, nem por isso o tomador pode se 
considerar imune (...). Não há contaminação 
para o outro réu ou para outra parte, nem 
para beneficiar, nem para prejudicar.” 
(Homero Batista M. Silva) 
Dois Problemas Sem Solução
AMB diz: “A jurisprudência do TST tem
excluído do responsável subsidiário as
obrigações do devedor principal
(empregador) alusivas à equiparação salarial,
porque ausente um dos requisitos (mesmo
empregador) do art. 461 da CLT, e as normas
coletivas, porque o tomador dos serviços não
participou das mesmas, sequer por meio de
sua entidade sindical” (op. cit. pág. 446).
(Re)Pensando o Conceito
Mesmo antes da terceirização virar moda,
algumas atividades já eram repassadas pelas
empresas para outras empresas realizá-las,
podendo-se citar como exemplos os serviços
de contabilidade e advocacia. Pergunta-se:
mesmo nesses casos, havendo
inadimplemento da terceirizada, haverá
responsabilidade do tomador? Por que
quando uma concessionária VW quebra, os
julgados não responsabilizam a VW? A VW
faz vendas diretas? Vendas de automóveis
não é a essência do negócio da VW?
Paulo Eduardo Vieira de Oliveira argumenta que “há
duas modalidades de terceirização: a externa e a
interna. Na externa a empresa atribui a
complementação de sua atividade-fim a outras
empresas com personalidade própria por meio de
um contrato de Direito Civil. O caso mais conhecido
é o das ‘montadoras de veículos` que desde sua
instalação no Brasil adotaram esse modelo. O carro
que o consumidor compra tem a maioria, quando
não a totalidade, de componentes fabricados por
‘terceiros´ (...) Quando se contrata uma empresa
para o fornecimento de um produto pronto, acabado,
elaborado fora dos limites da empresa contratante,
longe de suas vistas, não há possibilidade alguma
de emergir daí uma relação trabalhista entre a
contratante e a fornecedora ou mesmo entre os
empregados desta e aquela”.
• A terceirização interna, além da de trabalho 
temporário, comporta duas outras modalidades: 
a pessoa passa a trabalhar no interior do 
estabelecimento da empresa receptora 
executando ou tarefas da atividade fim ou 
tarefas da atividade meio (...) Os efeitos 
jurídicos das terceirizações internas são mais 
complexos. Se a pessoa cedida colocada à 
disposição da empresa tomadora ativar-se em 
tarefas da atividade-fim, passa a ser 
empregado stricto sensu da empresa 
tomadora.” 
Resumo dessa missa
Ter ceir ização
Exte rna
For necimento 
do pr oduto
pron to.
Ex.: montadoras
que compr am
peças pron tas
como flexíveis 
de bor racha.
Uma fase da 
prod uçã o é 
entre gue a
uma em presa 
terceirizada.
Ex.: o “outsourcing” global
das empr esas de calça do
, onde g randes fabr icante s
subcontrat am as ativid ades
mais intensivas em mão-de-obra
em países on de esses
recur so s sejam 
mais abundan tes. 
Inter na
FIM Meio
Observação Relevante
• Embora o autor utilize a 
denominação “externa” X 
“interna”, tudo indica que o local 
onde a terceirização ocorre não 
é o fator mais relevante para 
compreendê-la. O controle que 
o tomador tem sobre o serviço 
da terceirizada e, portanto, 
sobre o serviço do trabalhador, 
imediatamente subordinado à 
terceirizada, parece ser o fator 
mais importante. O que você 
acha?
• TRT – 23a Reg. – 2008
• Ante os princípios organizacionais baseados na 
integração de tarefas, flexibilidade de mão de 
obra e multifuncionalidade (execução de 
diferentes atividades com a exigência de 
conhecimentos e qualificações distintas), 
comente acerca da subordinação estrutural ou 
integrativa à luz da terceirização e quais os 
efeitos jurídicos na relação de trabalho entre o 
tomados de serviços, empresa terceirizada e o 
trabalhador. 
• A subordinação estrutural é conceito difundido por 
Godinho, que assim a define: “Estrutural é, pois, a 
subordinação que se manifesta pela inserção do 
trabalhador na dinâmica do tomador de seus serviços, 
independentemente de receber (ou não) sua ordens 
diretas, mas acolhendo, estruturalmente, sua 
dinâmica de organização e funcionamento”. 
• Como o inciso III da súmula 331 do TST dispõe que 
“Não forma vínculo de emprego com o tomador a 
contratação de serviços de vigilância (Lei 7.102/83) e 
de conservação e limpeza, bem como a de serviços 
especializados ligados à atividade-meio do tomador, 
desde que inexistente a pessoalidade e a 
subordinação direta” poder-se-ia considerar que 
presente a subordinação estrutural haveria vínculo 
entre trabalhador e tomador de serviços. 
5) A respeito da terceirização no Direito do Trabalho e
consubstanciado na Súmula 331 do TST, não é correto
afirmar:
a) a terceirização da atividade que não corresponda à
atividade-fim da empresa tomadora de serviços é sempre
considerada ilícita;
b) admite-se a triangulação da relação jurídica material,
quando voltada para a atividade-meio do tomador de serviços
e inexista a pessoalidade e a subordinação direta;
c) o fato de ter sido a terceirização de serviços lícita não afasta
a responsabilidade subsidiária da tomadora, quando esta age
com culpa “in eligendo” e culpa “in vigilando” ao contratar com
empresa inidônea economicamente;
d) não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação
de serviços de limpeza, vinculados à atividade meio, sem a
existência de pessoalidade e subordinação direta;
e) o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do
tomador de serviços, órgão da administração direta, desde que
o referido órgão haja participado da relação processual e
conste também do título executivo judicial.
5) A respeito da terceirização no Direito do Trabalho e
consubstanciado na Súmula 331 do TST, não é correto
afirmar:
a) a terceirização da atividade que não corresponda à
atividade-fim da empresa tomadora de serviços é sempre
considerada ilícita;
b) admite-se a triangulação da relação jurídica material,
quando voltada para a atividade-meio do tomador de serviços
e inexista a pessoalidade e a subordinação direta;c) o fato de ter sido a terceirização de serviços lícita não afasta
a responsabilidade subsidiária da tomadora, quando esta age
com culpa “in eligendo” e culpa “in vigilando” ao contratar com
empresa inidônea economicamente;
d) não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação
de serviços de limpeza, vinculados à atividade meio, sem a
existência de pessoalidade e subordinação direta;
e) o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do
tomador de serviços, órgão da administração direta, desde que
o referido órgão haja participado da relação processual e
conste também do título executivo judicial.
Contratos com Vários Tomadores
• Problemas:
• A) Quem paga as verbas como os 40% sobre o 
FGTS, ou o décimo terceiro? O pagamento é 
proporcional ao tempo de trabalho para cada 
tomador, ou paga o tomador que tiver utilizado 
a mão de obra na época do pagamento?
• R.: As duas correntes têm sido utilizadas por 
doutrina e jurisprudência, mas a segunda 
parece ser mais prática e, por isso mesmo, tem 
sido contemplada com mais freqüência.
• B) Haveria prescrição “parcial” entre os 
tomadores, isto é, dois anos depois do término 
do serviço o tomador estaria livre de qualquer 
responsabilidade, mesmo que o trabalhador 
continuasse trabalhando por mais tempo para o 
empregador direto – prestando serviços em 
outro tomador – e sofrendo irregularidades? 
• R.: “Note-se que a prescrição total tem como 
pressuposto unicamente o encerramento do 
contrato de trabalho e não a data de 
transferência do empregado de um posto para 
outro. (...) Não existe prescrição ‘por 
tomador’ nem competência ‘por posto de 
trabalho’” (Homero Batista M. Silva)
• TERCEIRIZAÇÃO. TOMADOR DOS SERVIÇOS. Extrai-se do 
acórdão regional que o reclamante trabalhou para uma empresa 
prestadora de serviços, tendo ingressado com a ação contra a 
referida empresa - primeira reclamada -, pugnando pela 
responsabilização das empresas para a qual prestou serviços 
por meio da sua empregadora. Não se tratando de 
reconhecimento de vínculo empregatício com o tomador dos 
serviços, tal situação não afeta a contagem do marco 
prescricional que é único e conta-se da extinção do contrato de 
trabalho a teor do artigo 7º, inciso XXIX da Constituição Federal. 
O fato de ter prestado serviços para as empresas tomadoras dos 
serviços com as quais a sua empregadora manteve contrato, em 
nada altera o termo inicial do prazo prescricional. Em se 
tratando de terceirização de serviços a prescrição prevista 
pelo inciso XXIX, do artigo 7º, da Constituição Federal, regra 
geral, é de ser contada em relação ao empregador principal 
e não de per si, para cada tomador de serviços, como 
proclamado pelo acórdão regional, na medida em que a cada 
alteração de local de trabalho em função da mudança do 
tomador de serviço, não se opera a ruptura do contrato de 
trabalho. Revista conhecida e provida. Processo: RR -
545/2001-025-02-40.5 Data de Julgamento: 30/11/2005 
Questões
• 42. (Analista TRT-24ª Reg. 2003) A sucessão de 
empresas
• (A) não afeta, por si só, os direitos trabalhistas 
adquiridos pelos empregados nem os respectivos 
contratos de trabalho.
• (B) representa alteração na propriedade da empresa, 
atingindo, em conseqüência, os direitos dos 
empregados.
• (C) exime o novo empregador das obrigações 
trabalhistas contraídas por seu antecessor, por serem 
anteriores à sua gestão na empresa.
• (D) transfere a responsabilidade do sucedido para o 
sucessor apenas se houver concordância expressa 
deste último.
• (E) somente é admitida no Direito do Trabalho em se 
tratando de empresas privadas.
• Resposta: 
• 42. (Analista TRT-24ª Reg. 2003) A sucessão de 
empresas
• (A) não afeta, por si só, os direitos trabalhistas 
adquiridos pelos empregados nem os respectivos 
contratos de trabalho.
• (B) representa alteração na propriedade da empresa, 
atingindo, em conseqüência, os direitos dos 
empregados.
• (C) exime o novo empregador das obrigações 
trabalhistas contraídas por seu antecessor, por serem 
anteriores à sua gestão na empresa.
• (D) transfere a responsabilidade do sucedido para o 
sucessor apenas se houver concordância expressa 
deste último.
• (E) somente é admitida no Direito do Trabalho em se 
tratando de empresas privadas.
• Resposta: A
• 41.(Analista TRT-24ª Reg. 2003) Uma vez que o 
artigo 2o da CLT considera empregador a empresa, 
individual ou coletiva, que assume os riscos da 
atividade econômica, as instituições de beneficência
• (A) não podem ser empregadoras.
• (B) podem ser empregadoras apenas quando 
integrantes de grupo econômico.
• (C) podem admitir empregados apenas por prazo 
determinado e para a execução de serviços 
específicos.
• (D) podem admitir empregados, desde que se trate de 
trabalho eventual.
• (E) são equiparadas ao empregador, quando admitem
• trabalhadores como empregados.
• Resposta: 
• 41.(Analista TRT-24ª Reg. 2003) Uma vez que o 
artigo 2o da CLT considera empregador a empresa, 
individual ou coletiva, que assume os riscos da 
atividade econômica, as instituições de beneficência
• (A) não podem ser empregadoras.
• (B) podem ser empregadoras apenas quando 
integrantes de grupo econômico.
• (C) podem admitir empregados apenas por prazo 
determinado e para a execução de serviços 
específicos.
• (D) podem admitir empregados, desde que se trate de 
trabalho eventual.
• (E) são equiparadas ao empregador, quando admitem
• trabalhadores como empregados.
• Resposta: E
• 06) (Analista-RJ-2003) De acordo com a jurisprudência do 
Tribunal Superior do Trabalho, está correta a afirmação:
• A) a contratação de trabalhadores por empresa interposta é 
sempre ilegal;
• B) a contratação irregular de trabalhador, através de empresa 
interposta gera vínculo de emprego com os órgãos da 
Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional;
• C) o inadimplemento das obrigações, por parte do empregador, 
implica a responsabilidade solidária do tomador de serviços;
• D) o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do 
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador 
de serviços quanto aos órgãos da Administração Direta, das 
Autarquias, das Fundações Públicas e das Sociedades de 
Economia Mista, desde que hajam participado da relação 
processual e constem também do título executivo judicial;
• E) não há que se cogitar em responsabilidade subsidiária muito 
menos em responsabilidade solidária nas hipóteses legais de 
terceirização de serviços.
• RESPOSTA: 
• 06) (Analista-RJ-2003) De acordo com a jurisprudência do 
Tribunal Superior do Trabalho, está correta a afirmação:
• A) a contratação de trabalhadores por empresa interposta é 
sempre ilegal;
• B) a contratação irregular de trabalhador, através de empresa 
interposta gera vínculo de emprego com os órgãos da 
Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional;
• C) o inadimplemento das obrigações, por parte do empregador, 
implica a responsabilidade solidária do tomador de serviços;
• D) o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do 
empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador 
de serviços quanto aos órgãos da Administração Direta, das 
Autarquias, das Fundações Públicas e das Sociedades de 
Economia Mista, desde que hajam participado da relação 
processual e constem também do título executivo judicial;
• E) não há que se cogitar em responsabilidade subsidiária muito 
menos em responsabilidade solidária nas hipóteses legais de 
terceirização de serviços.
• RESPOSTA: D
• 59) (PROCURADOR/BACEN/97) Recentemente contratada para a 
realização de obra pública, uma empresa construtora que não detém, em 
seu quadro de pessoal, empregados em número suficiente para atenderà 
nova demanda do serviço resolve contratar subempreiteiras para a 
realização da obra, por etapas, contratando a suplementarão de pessoal da 
área administrativa por meio de empresas interpostas de prestação de 
serviços. Em face dessa situação, quais das afirmações a seguir estão 
certas ou erradas:
• A) O empreiteiro principal responde solidariamente pelos débitos 
trabalhistas referentes aos empregados do subempreiteiro. 
• B) A subordinação, elemento caracterizador do vínculo empregatício, 
estabelece-se entre a pessoa física empregada e a pessoa física ou jurídica 
que comanda a atividade econômica e direciona a prestação de serviços, 
aproveitando-se dela.
• C) A contratação por meio de empresa interposta, uma vez caracterizada a 
subordinação direta com o tomador dos serviços, é ilegal.
• D) Caso a empresa construtora pertença à administração pública indireta, 
constituindo empresa pública ou sociedade de economia mista, a 
contratação irregular por intermédio de empresa interposta poderá gerar o 
reconhecimento judicial da formação de vínculo empregatício.
• E) No caso de atividades-meio da empresa, a jurisprudência atual do 
Tribunal Superior do Trabalho (TST) admite a contratação de pessoal por 
intermédio de empresas prestadoras de serviços, desde que não seja 
caracterizada a subordinação direta 
• 59) (PROCURADOR/BACEN/97) Recentemente contratada para a 
realização de obra pública, uma empresa construtora que não detém, em 
seu quadro de pessoal, empregados em número suficiente para atender à 
nova demanda do serviço resolve contratar subempreiteiras para a 
realização da obra, por etapas, contratando a suplementarão de pessoal da 
área administrativa por meio de empresas interpostas de prestação de 
serviços. Em face dessa situação, quais das afirmações a seguir estão 
certas ou erradas:
• A) O empreiteiro principal responde solidariamente pelos débitos 
trabalhistas referentes aos empregados do subempreiteiro.
• B) A subordinação, elemento caracterizador do vínculo empregatício, 
estabelece-se entre a pessoa física empregada e a pessoa física ou jurídica 
que comanda a atividade econômica e direciona a prestação de serviços, 
aproveitando-se dela.
• C) A contratação por meio de empresa interposta, uma vez caracterizada a 
subordinação direta com o tomador dos serviços, é ilegal.
• D) Caso a empresa construtora pertença à administração pública indireta, 
constituindo empresa pública ou sociedade de economia mista, a 
contratação irregular por intermédio de empresa interposta poderá gerar o 
reconhecimento judicial da formação de vínculo empregatício.
• E) No caso de atividades-meio da empresa, a jurisprudência atual do 
Tribunal Superior do Trabalho (TST) admite a contratação de pessoal por 
intermédio de empresas prestadoras de serviços, desde que não seja 
caracterizada a subordinação direta 
• 54. Ocorrendo a sucessão de empregadores,
• (A) não há transferência de responsabilidade do 
sucedido para o sucessor, ainda que haja mudança 
na estrutura jurídica da empresa.
• (B) subsistem os direitos trabalhistas adquiridos pelos 
empregados, tendo em vista que a sucessão, por si 
só, não afeta os respectivos contratos de trabalho.
• (C) os contratos de trabalho são atingidos, uma vez 
que a sucessão representa alteração na propriedade 
da empresa.
• (D) o novo empregador não assume as obrigações 
trabalhistas contraídas por seu antecessor, por serem 
anteriores à sua gestão na empresa.
• (E) é válido o acordo entre o sucessor e o sucedido, 
atribuindo a este as obrigações trabalhistas.
• Resposta: 
• 54. Ocorrendo a sucessão de empregadores,
• (A) não há transferência de responsabilidade do 
sucedido para o sucessor, ainda que haja mudança 
na estrutura jurídica da empresa.
• (B) subsistem os direitos trabalhistas adquiridos pelos 
empregados, tendo em vista que a sucessão, por si 
só, não afeta os respectivos contratos de trabalho.
• (C) os contratos de trabalho são atingidos, uma vez 
que a sucessão representa alteração na propriedade 
da empresa.
• (D) o novo empregador não assume as obrigações 
trabalhistas contraídas por seu antecessor, por serem 
anteriores à sua gestão na empresa.
• (E) é válido o acordo entre o sucessor e o sucedido, 
atribuindo a este as obrigações trabalhistas.
• Resposta: B
• 20) Considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta, de acordo com a 
jurisprudência sumulada do TST.
• I - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera 
vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou 
fundacional.
• II - Salvo os casos de trabalho temporário e de serviço de vigilância, previstos nas 
Leis nºs 6.019, de 03.01.74, e 7.102, de 20.06.83, é ilegal a contratação de 
trabalhadores por empresa interposta, formando-se o vínculo empregatício 
diretamente com o tomador dos serviços, inclusive ente público, em relação ao
• período anterior à vigência da CF/88.
• III - Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de 
relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do 
eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar.
• IV - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de 
vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de 
serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente 
a pessoalidade e a subordinação direta.
• V - Não se caracteriza o vínculo empregatício na nomeação para o exercício das 
funções de oficial de justiça ad hoc, ainda que feita de forma reiterada, pois exaure-
se a cada cumprimento de mandado.
• a) todas são verdadeiras
• b) apenas a segunda não é verdadeira
• c) apenas a última não é verdadeira
• d) apenas a primeira e a quarta são verdadeiras
• e) apenas as assertivas I, III e IV são verdadeiras
• 20) Considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta, de acordo com a 
jurisprudência sumulada do TST.
• I - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera 
vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou 
fundacional.
• II - Salvo os casos de trabalho temporário e de serviço de vigilância, previstos nas 
Leis nºs 6.019, de 03.01.74, e 7.102, de 20.06.83, é ilegal a contratação de 
trabalhadores por empresa interposta, formando-se o vínculo empregatício 
diretamente com o tomador dos serviços, inclusive ente público, em relação ao
• período anterior à vigência da CF/88.
• III - Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de 
relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do 
eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar.
• IV - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de 
vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de 
serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente 
a pessoalidade e a subordinação direta.
• V - Não se caracteriza o vínculo empregatício na nomeação para o exercício das 
funções de oficial de justiça ad hoc, ainda que feita de forma reiterada, pois exaure-
se a cada cumprimento de mandado.
• a) todas são verdadeiras
• b) apenas a segunda não é verdadeira
• c) apenas a última não é verdadeira
• d) apenas a primeira e a quarta são verdadeiras
• e) apenas as assertivas I, III e IV são verdadeiras
Magistratura, Campinas, 2a fase, 2006. 
• Explique a diferença entre trabalho temporário, 
terceirização lícita e ilícita. Qual a 
responsabilidade dos empregadores e 
tomadores em cada uma. Fundamente. 
• QUESTÃO N. 12
• Considere as seguintes assertivas:
• I. A sucessão de empregadorespode se configurar mesmo que não haja 
continuidade na prestação de serviços pelo empregado que persegue seus créditos.
• II. Segundo o entendimento dominante no Tribunal Superior do Trabalho, a 
prestação de serviços pelo empregado, a mais de uma empresa do mesmo grupo 
econômico, durante a mesma jornada de trabalho, caracteriza, em qualquer 
hipótese, a coexistência de mais de um contrato de trabalho.
• III. Consoante o entendimento dominante no Tribunal Superior do Trabalho, a 
empresa integrante do mesmo grupo econômico, que não participou da relação 
processual como reclamada, e que, portanto, não consta no título executivo como 
devedora, não pode ser sujeito passivo da execução.
• IV. Para que se configure a sucessão de empregadores é imprescindível que haja a 
transferência da propriedade da unidade econômico-jurídica.
• V. Para que se configure a sucessão de empregadores é suficiente a transferência 
de parte significativa do complexo empresarial, ainda que não haja transferência da 
totalidade dos bens materiais e imateriais.
• Assinale a alternativa correta:
• a) Todas as assertivas são verdadeiras;
• b) Somente as assertivas I e II são falsas;
• c) Somente as assertivas I e V são verdadeiras;
• d) As assertivas I, II, III e IV são verdadeiras;
• e) As assertivas IV e V são falsas.
• Paraná, magistratura, 2007.
• QUESTÃO N. 12
• Considere as seguintes assertivas:
• I. A sucessão de empregadores pode se configurar mesmo que não haja 
continuidade na prestação de serviços pelo empregado que persegue seus créditos.
• II. Segundo o entendimento dominante no Tribunal Superior do Trabalho, a 
prestação de serviços pelo empregado, a mais de uma empresa do mesmo grupo 
econômico, durante a mesma jornada de trabalho, caracteriza, em qualquer 
hipótese, a coexistência de mais de um contrato de trabalho.
• III. Consoante o entendimento dominante no Tribunal Superior do Trabalho, a 
empresa integrante do mesmo grupo econômico, que não participou da relação 
processual como reclamada, e que, portanto, não consta no título executivo como 
devedora, não pode ser sujeito passivo da execução.
• IV. Para que se configure a sucessão de empregadores é imprescindível que haja a 
transferência da propriedade da unidade econômico-jurídica.
• V. Para que se configure a sucessão de empregadores é suficiente a transferência 
de parte significativa do complexo empresarial, ainda que não haja transferência da 
totalidade dos bens materiais e imateriais.
• Assinale a alternativa correta:
• a) Todas as assertivas são verdadeiras;
• b) Somente as assertivas I e II são falsas;
• c) Somente as assertivas I e V são verdadeiras;
• d) As assertivas I, II, III e IV são verdadeiras;
• e) As assertivas IV e V são falsas.
• Paraná, Magistratura, 2007.
• Davi possui diversas fazendas de cultivo de soja, no Brasil, na Argentina e no 
Paraguai. Davi, objetivando expandir os seus negócios, constituiu a pessoa jurídica 
Teta Investimentos e Participações Ltda., de que é sócio majoritário. Teta adquiriu 
as pessoas jurídicas Gama Indústria de Defensivos Agrícolas Ltda. e Delta 
Indústria e Comércio de Sementes Ltda. Gama e Delta celebraram com Davi 
contrato de fornecimento de defensivos agrícolas, sementes e mão-de-obra e de 
acompanhamento das culturas de soja, vigente somente durante o período das 
safras. Gama e Delta possuem suas sedes no pólo industrial localizado na área 
urbana do município X. Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção 
correta. 
• A A existência do grupo econômico impõe a responsabilização da pessoa jurídica 
principal e das controladas. Todavia, na execução trabalhista, somente poderá ser 
sujeito passivo a pessoa jurídica do grupo que tenha participado da relação jurídica 
processual, durante a fase de cognição.
B O contrato de fornecimento de mão-de-obra celebrado entre Gama, Delta e Davi 
consubstancia forma lícita de terceirização.
• C Nos termos da legislação vigente, os empregados de Gama e Delta que 
prestarem serviços nas fazendas de Davi no acompanhamento das culturas de soja 
não serão considerados empregados rurais, mesmo na hipótese de, em uma 
demanda trabalhista, ser declarada judicialmente a ilegalidade da contratação por 
empresa interposta.
• D O contrato de safra possui um elemento acidental em sua constituição.
• E Davi é solidariamente responsável nas obrigações decorrentes da relação de 
emprego, pela ilicitude da contratação por empresa interposta e por sua condição 
de sócio majoritário de Teta Investimentos e Participações Ltda., que possui o 
controle do grupo econômico.
• Bahia, Magistratura, 2006. 
• Davi possui diversas fazendas de cultivo de soja, no Brasil, na Argentina e no 
Paraguai. Davi, objetivando expandir os seus negócios, constituiu a pessoa jurídica 
Teta Investimentos e Participações Ltda., de que é sócio majoritário. Teta adquiriu 
as pessoas jurídicas Gama Indústria de Defensivos Agrícolas Ltda. e Delta 
Indústria e Comércio de Sementes Ltda. Gama e Delta celebraram com Davi 
contrato de fornecimento de defensivos agrícolas, sementes e mão-de-obra e de 
acompanhamento das culturas de soja, vigente somente durante o período das 
safras. Gama e Delta possuem suas sedes no pólo industrial localizado na área 
urbana do município X. Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção 
correta. 
• A A existência do grupo econômico impõe a responsabilização da pessoa jurídica 
principal e das controladas. Todavia, na execução trabalhista, somente poderá ser 
sujeito passivo a pessoa jurídica do grupo que tenha participado da relação jurídica 
processual, durante a fase de cognição.
B O contrato de fornecimento de mão-de-obra celebrado entre Gama, Delta e Davi 
consubstancia forma lícita de terceirização.
• C Nos termos da legislação vigente, os empregados de Gama e Delta que 
prestarem serviços nas fazendas de Davi no acompanhamento das culturas de soja 
não serão considerados empregados rurais, mesmo na hipótese de, em uma 
demanda trabalhista, ser declarada judicialmente a ilegalidade da contratação por 
empresa interposta.
• D O contrato de safra possui um elemento acidental em sua constituição.
• E Davi é solidariamente responsável nas obrigações decorrentes da relação de 
emprego, pela ilicitude da contratação por empresa interposta e por sua condição 
de sócio majoritário de Teta Investimentos e Participações Ltda., que possui o 
controle do grupo econômico.
• Bahia, Magistratura, 2006. 
• QUESTÃO N. 5
• É correto afirmar:
• I. A lei cria óbices à alteração contratual trabalhista subjetiva, em especial 
na figura do empregador, a fim de preservar o princípio da continuidade da 
relação de emprego.
• II. Na lei falimentar e de recuperação empresarial (Lei 11.101/2005) não 
ocorre sucessão de empregadores no caso de alienação do 
estabelecimento, ainda que se verifique a continuidade de trabalho de 
antigos empregados da empresa extinta.
• III. Como regra geral, o sucedido também responde pelos créditos 
trabalhistas, inclusive pelos contraídos depois da sucessão, juntamente com 
o sucessor, visto que a CLT está informada pelo princípio protetivo do 
hipossuficiente.
• IV. O trabalho temporário, no meio rural, pode ser viabilizado através de 
consórcio de empregadores rurais, mediante formação de grupo de 
empresas.
• a) somente as alternativas I, III e IV são verdadeiras
• b) somente a alternativa II é verdadeira
• c) somente as alternativas I, II e III são verdadeiras
• d) somente a alternativa I é verdadeira
• e) todas as alternativas são falsas
• Paraná, magistratura, 2006. 
• QUESTÃO N. 5
• É correto afirmar:
• I. A lei cria óbices à alteração contratual trabalhista subjetiva, em especial 
na figura do empregador, a fim de preservar o princípio da continuidade da 
relação de emprego.
• II. Na lei falimentar e de recuperaçãoempresarial (Lei 11.101/2005) não 
ocorre sucessão de empregadores no caso de alienação do 
estabelecimento, ainda que se verifique a continuidade de trabalho de 
antigos empregados da empresa extinta.
• III. Como regra geral, o sucedido também responde pelos créditos 
trabalhistas, inclusive pelos contraídos depois da sucessão, juntamente com 
o sucessor, visto que a CLT está informada pelo princípio protetivo do 
hipossuficiente.
• IV. O trabalho temporário, no meio rural, pode ser viabilizado através de 
consórcio de empregadores rurais, mediante formação de grupo de 
empresas.
• a) somente as alternativas I, III e IV são verdadeiras
• b) somente a alternativa II é verdadeira
• c) somente as alternativas I, II e III são verdadeiras
• d) somente a alternativa I é verdadeira
• e) todas as alternativas são falsas
• Paraná, magistratura, 2006. 
2a Fase, Magistratura,Sta. Catarina, 
1998.
• Explique o fenômeno da 
"despersonalização do empregador” em 
face dos Contratos de Trabalho 
pactuados. Fundamente com base na lei e 
justifique pela doutrina.
2a fase, magistratura, Campinas, 2001.
• 2. Em regular processo de licitação, o Governo 
Federal cedeu a exploração dos ativos de uma 
empresa para um grupo econômico, pelo 
prazo de 20 anos. O grupo econômico é 
sucessor da empresa quanto aos contratos já 
extintos por ocasião da cessão? Qual a 
responsabilidade do grupo econômico em face 
dos contratos em andamento? 
• 2a Fase, 
magistratura, 
Paraná,
2006.
• QUESTÃO 10. A empresa aérea americana "X" teve sua falência decretada no ano de 1995 e, 
no Brasil, outra empresa aérea americana "Y" ficou com o direito de operar as respectivas 
rotas. 
• Diante da situação jurídica existente, um grupo de empregados da empresa "X", no Brasil, 
ajuizou ação trabalhista, postulando diversos direitos laborais em face das empresas "X" e "Y", 
a saber: a declaração da sucessão de empregadores pela empresa aérea "Y", fundamentando 
que a transação ocorrida entre as referidas empresas foi de alienação e aquisição de 
patrimônio e que a utilização de bens que integravam o fundo de comércio (cadastro de 
clientes), bem como a continuidade da atividade, no mesmo ramo, são suficientes para 
caracterizar a sucessão, para fins de responsabilidade trabalhista, da empresa "X" pela 
empresa "Y". Argumentou ainda: decretada a falência da empresa aérea "X", na justiça 
americana, nenhum ativo foi deixado no Brasil para responder pelos débitos trabalhistas, pois 
os bens de valor, notadamente os aviões e as importâncias em dinheiro, foram transferidos 
imediatamente para os Estados Unidos e, os direitos de operação das rotas áreas brasileiras 
foram adquiridas em leilão público, realizado naquele país (Estados Unidos), pela empresa "Y”, 
e não por meio de autorização governamental. 
• Por sua vez, a empresa aérea "Y" requereu a sua exclusão da lide, alegando que os autores 
tiveram seus contratos de trabalho encerrados antes da decretação da falência da empresa 
"X". Aduziu, também, que as rotas aéreas foram distribuídas a diversas empresas e, que em 
seu caso, obteve autorização governamental para ocupar o espaço aéreo brasileiro para 
operar os serviços de transporte aéreo regular. 
• Diante dos fatos narrados pelas partes, responda, de forma fundamentada, as questões a 
seguir indicadas: 
• a) A empresa aérea "Y" poderia ser considerada parte legítima para figurar no pólo passivo da 
relação processual da referida ação trabalhista? 
• b) Perante a Justiça do Trabalho brasileira, a empresa aérea "Y" seria sucessora da empresa 
"X"? 
• c) Qual a relação jurídica existente entre as empresas aéreas "X" e "Y" e destas com o governo 
brasileiro? 
• Prova Magistratura, 2a Fase, Paraná, 2005.
Minas 2005.
Minas 2005. (Resposta: A)
• Pergunta: Carlos foi contratado como engenheiro pela empresa 
ABC Construções Ltda. Por determinação de sua 
empregadora, prestava serviços concomitantes a outra 
empresa que integrava o mesmo grupo econômico, sem, 
contudo, receber qualquer acréscimo salarial. Nessa situação, 
as empresas que se beneficiaram da prestação laboral de 
Carlos serão solidariamente responsáveis por eventuais 
débitos trabalhistas, excluídas as empresas que, embora 
vinculadas ao mesmo grupo econômico, não mantiveram com 
ele qualquer contrato funcional. (AGU – Procurador Federal, 
2003). 
• Resposta: Errada. (A lei não limita a solidariedade entre as 
empresas do grupo para aquelas em que o trabalhador tenha 
efetivamente se ativado) 
• Com a modernização de seu parque produtivo, que 
propiciou a redução de seu quadro de empregados, 
uma indústria de tecidos alienou parte dos antigos 
equipamentos utilizados a empresa congênere. Nessa 
situação, com base nos elementos que compõem a 
empresa, não ocorreu sucessão de empregadores. 
(AGU, Procurador Federal, 2003). 
• Resposta: certa. 
• 1.Maria dos Anjos foi admitida em 02.08.2002 pela CEGATEL, empresa prestadora de serviços 
como auxiliar operacional, tendo trabalhado exclusivamente em tarefas de asseio e 
conservação na sede da Secretaria de Administração do Município onde residia. Sofreu 
acidente de trabalho em 03.10.03 e permaneceu afastada das suas atividades, auferindo o 
auxílio-doença acidentário, até 21.09.2004, quando recebeu alta previdenciária. Apresentando-
se no dia seguinte em seu local de trabalho, foi informada de que sua empregadora tinha 
encerrado por completo suas atividades e, dirigindo-se à sede daquela, constatou tal situação. 
No dia 01.10.2004 ajuizou ação trabalhista contra a CEGATEL e o MUNICÍPIO, narrando tais 
fatos e postulando, em virtude da extinção da empresa, do tratamento semelhante ao da 
dispensa sem justa causa que, a seu ver, se deve dar ao caso, e da impossibilidade de 
reintegração, a indenização pelo período de estabilidade provisória, de doze meses após alta, 
com a responsabilização subsidiária do ente público, na condição de tomador de serviços. 
Acostou à inicial a Comunicação de Acidente de Trabalho, a prova de recebimento do benefício 
previdenciário, assim como o resultado da perícia médica com indicação da data da alta. 
Regularmente citada a CEGATEL por edital, após a tentativa frustrada de localização de seus 
sócios, não compareceu à audiência realizada em 31.01.2005. Já o MUNICÍPIO se fez 
presente, regularmente representado, e ofereceu defesa aduzindo que não há fundamento 
legal para a decretação da responsabilidade subsidiária na espécie, de sorte que celebrou 
contrato de prestação de serviços de asseio e conservação com a CEGATEL observando as 
formalidades legais, inclusive com prévia licitação pública, e que o pacto foi cumprido até o 
início de 2004, quando os responsáveis legais da empresa contrata da abandonaram as 
atividades, ignorando-se o seu atual endereço. Juntou documentação comprovando a 
realização do procedimento licitatório, de forma regular, bem como cópia do aludido contrato. 
Sem impugnação de documentos, e dispensados os depoimentos das partes presentes e a 
produção da prova testemunhal, foi encerrada a instrução, com razões finais remissivas e 
restando infrutífera a conciliação.
• Em face da hipótese enunciada responda, fundamentando seu entendimento:
• a) pode ser responsabilizado o ente estatal nos moldes postulados?
• b) a demandante faz jus à indenização pretendida?
• Magistratura, 2a fase, Sta. Catarina, 2005.
2a fase, magistratura, Campinas, 2007.
• 02) O Poder Executivo de determinado Município 
decretou intervenção em hospital particular, com a 
finalidade de assegurar a continuidade dos serviços 
de saúde prestados à população. Tal procedimento 
configura sucessão de empregadores? Existe 
alguma responsabilidade do Município pelas dívidas 
constituídas durante o período de intervenção? Em 
caso positivo, qual sua extensão e limite? 
• Questão nº 51
• Assinalea alternativa CORRETA:
• a) dá-se a sucessão, para efeitos trabalhistas, quando um 
empregador se estabelece no mesmo local de outro, onde 
anteriormente exercida a mesma atividade econômica;
• b) a transferência de máquinas, equipamentos e outros bens 
singulares de um para outro empregador também caracteriza 
sucessão;
• c) ocorre sucessão trabalhista quando presente a mudança na 
propriedade do estabelecimento, assim considerada a 
transferência do estabelecimento como organização produtiva, 
respondendo o novo empregador pelos contratos de trabalho 
concluídos pelo antigo;
• d) desde que tempestiva a manifestação, poderão os 
empregados, na defesa dos seus interesses, impedir a 
sucessão de empregadores;
• e) ocorrendo a sucessão, sucessor e sucedido responde 
solidariamente pelos débitos trabalhistas.
• Sta. Catarina, magistratura, 2004.
• Questão nº 51
• Assinale a alternativa CORRETA:
• a) dá-se a sucessão, para efeitos trabalhistas, quando um 
empregador se estabelece no mesmo local de outro, onde 
anteriormente exercida a mesma atividade econômica;
• b) a transferência de máquinas, equipamentos e outros bens 
singulares de um para outro empregador também caracteriza 
sucessão;
• c) ocorre sucessão trabalhista quando presente a mudança na 
propriedade do estabelecimento, assim considerada a 
transferência do estabelecimento como organização produtiva, 
respondendo o novo empregador pelos contratos de trabalho 
concluídos pelo antigo;
• d) desde que tempestiva a manifestação, poderão os 
empregados, na defesa dos seus interesses, impedir a 
sucessão de empregadores;
• e) ocorrendo a sucessão, sucessor e sucedido respondem 
solidariamente pelos débitos trabalhistas.
• Sta. Catarina, magistratura, 2004.
São Paulo, Magistratura, 2a fase, 2006
• 1 – Correio Eletrônico. 
• A) Equipara-se à correspondência protegida 
pelo sigilo constitucional?
• B) Monitoramento e uso indevido do e-mail
corporativo. Efeitos que pode gerar no contrato 
de trabalho.
• C) Frente ao direito ou direitos lesados, quais 
são os prazos prescricionais?
São Paulo, Magistratura, 2a fase, 2006
• Princípio da primazia da realidade e as regras 
dos arts. 3o, 9o e 442, parágrafo único, todos 
da CLT. 
• A) Discorra;
• B) Responsabilidade do tomador de serviços 
quando configurada a fraude, e se não 
configurada? Aplicabilidade da súmula 331 do 
C. TST nessas hipóteses. 
• Analise as proposições abaixo, todas relativas a grupo econômico sob a 
ótica do Direito Individual do Trabalho e assinale a alternativa correta.
• I – Na forma emoldurada no art. 2o, par. 2o da CLT, é possível existir grupo 
econômico constituído por profissionais liberais que se associam, para 
exercer a respectiva especialidade, mediante sociedade simples.
• II – A empresa pública pode integrar grupo econômico quando é a empresa 
controladora.
• III – A sociedade de economia mista pode integrar grupo econômico, quer 
seja empresa controladora, quer seja empresa controlada.
• IV – Ainda que não tenha participado da relação processual no processo de 
conhecimento, o responsável solidário, integrante de grupo econômico, 
pode ser sujeito passivo na execução trabalhista.
• V – A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo 
econômico, durante a mesma jornada não caracteriza a coexistência de 
mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste celebrado em sentido 
contrário, sendo obrigatória a assistência do Sindicato profissional, sob 
pena de nulidade.
• Assinale:
• A) Se apenas as proposições I e V são falsas;
• B) Se apenas a proposição III é falsa;
• C) Se apenas a proposição V é falsa;
• D) Se todas as proposições são falsas;
• E) Se todas as proposições são verdadeiras.
• Minas, magistratura, 2005.
• Analise as proposições abaixo, todas relativas a grupo econômico sob a 
ótica do Direito Individual do Trabalho e assinale a alternativa correta.
• I – Na forma emoldurada no art. 2o, par. 2o da CLT, é possível existir grupo 
econômico constituído por profissionais liberais que se associam, para 
exercer a respectiva especialidade, mediante sociedade simples.
• II – A empresa pública pode integrar grupo econômico quando é a empresa 
controladora.
• III – A sociedade de economia mista pode integrar grupo econômico, quer 
seja empresa controladora, quer seja empresa controlada.
• IV – Ainda que não tenha participado da relação processual no processo de 
conhecimento, o responsável solidário, integrante de grupo econômico, 
pode ser sujeito passivo na execução trabalhista.
• V – A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo 
econômico, durante a mesma jornada não caracteriza a coexistência de 
mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste celebrado em sentido 
contrário, sendo obrigatória a assistência do Sindicato profissional, sob 
pena de nulidade.
• Assinale:
• A) Se apenas as proposições I e V são falsas;
• B) Se apenas a proposição III é falsa;
• C) Se apenas a proposição V é falsa;
• D) Se todas as proposições são falsas;
• E) Se todas as proposições são verdadeiras.
• Minas, magistratura, 2005.
• Sob a ótica do Direito Individual do Trabalho, analise as afirmativas abaixo, relativas 
a sucessão de empregadores, e assinale a alternativa correta:
• I – Segundo jurisprudência dominante do TST, em caso de criação de novo 
município, por desmembramento, cada uma das novas entidades responsabiliza-se 
pelos direitos trabalhistas do empregado, no período em que figurarem como real 
empregador.
• II – O empregado doméstico vincula-se à pessoa do empregador e não à sua 
residência, sendo que por isso não há sucessão trabalhista no âmbito familiar.
• III – Conforme jurisprudência iterativa de nossos tribunais, configura sucessão 
trabalhista a aquisição do acervo patrimonial, do corpo funcional e de toda a 
estrutura da sociedade de economia mista, em face do processo de privatização.
• IV – O Tribunal Superior do Trabalho firmou o entendimento de que é válida a 
penhora em bens de pessoa jurídica de direito privado, realizada anteriormente à 
sucessão pela União ou por Estado-membro, não podendo a execução prosseguir 
mediante precatório.
• V – Relativamente à concessão de serviço público, poderá ocorrer sucessão quando 
o novo concessionário adquirir não só as atribuições, mas também bens materiais 
da antiga concessionária. 
• Assinale:
• A) Se apenas uma afirmativa for verdadeira;
• B) Se apenas duas afirmativas forem verdadeiras.
• C) Se apenas três afirmativas forem verdadeiras.
• D) Se apenas quatro afirmativas forem verdadeiras.
• E) Se todas as afirmativas forem verdadeiras
• Minas, Magistratura, 2005. 
• Sob a ótica do Direito Individual do Trabalho, analise as afirmativas abaixo, relativas 
a sucessão de empregadores, e assinale a alternativa correta:
• I – Segundo jurisprudência dominante do TST, em caso de criação de novo 
município, por desmembramento, cada uma das novas entidades responsabiliza-se 
pelos direitos trabalhistas do empregado, no período em que figurarem como real 
empregador.
• II – O empregado doméstico vincula-se à pessoa do empregador e não à sua 
residência, sendo que por isso não há sucessão trabalhista no âmbito familiar.
• III – Conforme jurisprudência iterativa de nossos tribunais, configura sucessão 
trabalhista a aquisição do acervo patrimonial, do corpo funcional e de toda a 
estrutura da sociedade de economia mista, em face do processo de privatização.
• IV – O Tribunal Superior do Trabalho firmou o entendimento de que é válida a 
penhora em bens de pessoa jurídica de direito privado, realizada anteriormente à 
sucessão pela União ou por Estado-membro, não podendo a execução prosseguir 
mediante precatório.
• V – Relativamente à concessão de serviço público, poderá ocorrer sucessão quando 
o novo concessionário adquirir nãosó as atribuições, mas também bens materiais 
da antiga concessionária. 
• Assinale:
• A) Se apenas uma afirmativa for verdadeira;
• B) Se apenas duas afirmativas forem verdadeiras.
• C) Se apenas três afirmativas forem verdadeiras.
• D) Se apenas quatro afirmativas forem verdadeiras.
• E) Se todas as afirmativas forem verdadeiras
• Minas, Magistratura, 2005. 
Minas, Magistratura, 2a fase,2006. 
• Trava-se, na doutrina e jurisprudência 
trabalhistas, relevante debate a respeito do 
controle civilizatório da terceirização. Decline 
as trilhas percorridas pela jurisprudência e seu 
respectivo apoio doutrinário, analisando 
criticamente cada uma delas. 
• Assinale a Resposta Correta:
• A) a terceirização de serviços é permitida para quaisquer 
atividades desenvolvidas pela tomadora dos serviços;
• B) na relação de terceirização de serviços aplica-se a Lei 
6.019/74 pelo princípio da analogia;
• C) o trabalho temporário (Lei 6.019/74) somente é permitido 
para atividade-meio da tomadora de serviços;
• D) a mão-de-obra terceirizada é admitida em legislação 
própria e limitada ao período de noventa dias, prorrogável por 
igual prazo;
• E) não há legislação específica que regule a prestação de 
mão-de-obra terceirizada e a jurisprudência consolidada do 
TST a admite apenas para a atividade-meio do tomador dos 
serviços, independentemente do prazo de duração do contrato. 
• Campinas, Magistratura, 2006.
• Assinale a Resposta Correta:
• A) a terceirização de serviços é permitida para quaisquer 
atividades desenvolvidas pela tomadora dos serviços;
• B) na relação de terceirização de serviços aplica-se a Lei 
6.019/74 pelo princípio da analogia;
• C) o trabalho temporário (Lei 6.019/74) somente é permitido 
para atividade-meio da tomadora de serviços;
• D) a mão-de-obra terceirizada é admitida em legislação 
própria e limitada ao período de noventa dias, prorrogável por 
igual prazo;
• E) não há legislação específica que regule a prestação de 
mão-de-obra terceirizada e a jurisprudência consolidada 
do TST a admite apenas para a atividade-meio do tomador 
dos serviços, independentemente do prazo de duração do 
contrato. 
• Campinas, Magistratura, 2006.
• 10 – “Sobrevindo a falência de empresa de trabalho temporário, a empresa 
dita tomadora ou cliente é solidariamente responsável pelo recolhimento 
das contribuições previdenciárias, relativamente ao tempo em que o 
trabalhador esteve sob suas ordens, assim como o é, em relação ao mesmo 
período, pela remuneração e indenização prevista na Lei 6.019/74 (Lei do 
Trabalho Temporário)”. 
• Marque: 
• a) a proposição é correta; 
• b) a proposição é incorreta, uma vez que a empresa tomadora ou cliente é 
apenas subsidiariamente responsável pelos ditos pagamentos; 
• c) a proposição é incorreta, porque, embora seja solidariamente 
responsável pelas contribuições previdenciárias, a empresa tomadora ou 
cliente é responsável subsidiariamente pelo pagamento da remuneração e 
indenização devidas ao trabalhador da fornecedora, nos termos da Lei n.º 
6.019/74; 
• d) a proposição é incorreta, porque a responsabilidade da tomadora ou 
cliente existe apenas no tocante às contribuições previdenciárias e é 
meramente subsidiária; 
• e) a proposição é incorreta, porque não existe responsabilidade alguma da 
empresa tomadora ou cliente pelos débitos referidos, devendo os credores 
(Instituto Nacional de Seguridade Social e trabalhadores envolvidos) 
habilitarem os seus crédito perante a massa. 
• Magistratura, Sergipe, 2003.
• 10 – “Sobrevindo a falência de empresa de trabalho temporário, a empresa 
dita tomadora ou cliente é solidariamente responsável pelo recolhimento 
das contribuições previdenciárias, relativamente ao tempo em que o 
trabalhador esteve sob suas ordens, assim como o é, em relação ao mesmo 
período, pela remuneração e indenização prevista na Lei 6.019/74 (Lei do 
Trabalho Temporário)”. 
• Marque: 
• a) a proposição é correta; 
• b) a proposição é incorreta, uma vez que a empresa tomadora ou cliente é 
apenas subsidiariamente responsável pelos ditos pagamentos; 
• c) a proposição é incorreta, porque, embora seja solidariamente 
responsável pelas contribuições previdenciárias, a empresa tomadora ou 
cliente é responsável subsidiariamente pelo pagamento da remuneração e 
indenização devidas ao trabalhador da fornecedora, nos termos da Lei n.º 
6.019/74; 
• d) a proposição é incorreta, porque a responsabilidade da tomadora ou 
cliente existe apenas no tocante às contribuições previdenciárias e é 
meramente subsidiária; 
• e) a proposição é incorreta, porque não existe responsabilidade alguma da 
empresa tomadora ou cliente pelos débitos referidos, devendo os credores 
(Instituto Nacional de Seguridade Social e trabalhadores envolvidos) 
habilitarem os seus crédito perante a massa. 
• Magistratura, Sergipe, 2003.
• 6) Analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta:
• I - O poder disciplinar do empregador, prerrogativa contida no seu poder 
empregatício, e o jus resistentiae do empregado constituem elementos 
concorrentes para o equilíbrio do contrato de trabalho;
• II - Após a contratação, é vedado ao empregador modificar as condições 
iniciais do ajuste, salvo interferência do sindicato de classe do obreiro;
• III - Ao menor que exceder sua jornada fica assegurada a compensação 
imediata, de modo a não ultrapassar o limite semanal;
• IV – A transação opera-se quando as partes de uma relação jurídica firmam 
acordo mediante concessões mútuas e recíprocas referentes à obrigação 
litigiosa ou duvidosa;
• V - Aos trabalhadores em regime de tempo parcial, é assegurado o trabalho 
em horas extraordinárias, mas neste caso o percentual de acréscimo deve 
ser o dobro do previsto para os trabalhadores de tempo integral.
• a) todas as afirmativas estão corretas;
• b) somente estão corretas as afirmativas III e V;
• c) somente estão corretas as afirmativas I e IV;
• d) somente estão incorretas as afirmativas I, III e IV;
• e) todas as afirmativas estão incorretas.
• Mato Grosso (23ª Reg), 2006,
• 6) Analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta:
• I - O poder disciplinar do empregador, prerrogativa contida no seu poder 
empregatício, e o jus resistentiae do empregado constituem elementos 
concorrentes para o equilíbrio do contrato de trabalho;
• II - Após a contratação, é vedado ao empregador modificar as condições 
iniciais do ajuste, salvo interferência do sindicato de classe do obreiro;
• III - Ao menor que exceder sua jornada fica assegurada a compensação 
imediata, de modo a não ultrapassar o limite semanal;
• IV – A transação opera-se quando as partes de uma relação jurídica firmam 
acordo mediante concessões mútuas e recíprocas referentes à obrigação 
litigiosa ou duvidosa;
• V - Aos trabalhadores em regime de tempo parcial, é assegurado o trabalho 
em horas extraordinárias, mas neste caso o percentual de acréscimo deve 
ser o dobro do previsto para os trabalhadores de tempo integral.
• a) todas as afirmativas estão corretas;
• b) somente estão corretas as afirmativas III e V;
• c) somente estão corretas as afirmativas I e IV;
• d) somente estão incorretas as afirmativas I, III e IV;
• e) todas as afirmativas estão incorretas.
• Mato Grosso (23ª Reg), 2006,
• 50. .(Analista TRT-24ª Reg. 2003) Pelo 
princípio do jus variandi, o empregador pode
• (A) alterar, mesmo em prejuízo do obreiro, as 
condições de trabalho de seus empregados.
• (B)) transferir o empregado para outra 
localidade, em caso de necessidade do serviço.
• (C) estabelecer e aplicar multa aos seus 
empregados por infrações disciplinares.
• (D) exigir duas horas extras diárias de seus 
empregados.
• (E) escolher o local e a data onde irá efetuar o 
pagamento dos salários.
• Resposta: 
•

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