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Trabalho Temporiário e Terceirização Artigo 2º - Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou à acréscimo extraordinário de serviços. LEI 6.019/74 Empresa de Trabalho Temporário Trabalhador Temporário Empresa de Tomadora ou Cliente CONTRATO POR ESCRITO Contrato de Prestação de Serviços Temporários (art. 9º e 11 da Lei 6.019/74) Anotação na CTPS de sua condição de Trabalhador Temporário. Direitos – artigo 12 da Lei 6.019/74 através INSTRUÇÃO NORMATIVA MTE/SIT Nº 114 DE 05 DE NOVEMBRO DE 2014 - DOU DE 18/11/2014 INSTRUÇÃO NORMATIVA MTE/SRT Nº 18 DE 07 DE NOVEMBRO DE 2014 – DOU 13/11/2014 PORTARIA MTE Nº 789 DE 02 DE JUNHO DE 2014 - DOU DE 03/06/2014 LEGISLAÇÃO LEI Nº 6.019 DE 03 DE JANEIRO DE 1974 – DOU DE 04/01/1974 DECRETO Nº 73.841 DE 13 DE MARÇO DE 1974 - DOU DE 13/3/74 ü Ministério do Trabalho e Emprego – MTE ü Sistema de Registro de Empresas de Trabalho Temporário – SIRETT ü Empresa de Trabalho Temporário – ETT ü Contrato de Trabalho de Temporário – CTT ü Secretaria de Relações do Trabalho – SRT ü Divisão de Registro de Empresa de Trabalho Temporário – DITT ü Coordenação Geral de Relações de Trabalho – CGRT ü Auditor Fiscal do Trabalho - AFT SIGLÁRIO Trabalho Temporário Lei nº 6.019/74 regulamentada pelo Decreto nº 73.841/74 Trabalho Temporário deve ser prestado por Empresa de Trabalho Temporário - ETT, pessoa física ou jurídica, necessariamente urbana, especializada em locação de mão de obra, cuja atividade consiste em colocar à disposição de outras empresas, temporariamente, trabalhadores, devidamente qualificados, por elas remunerados e assistidos (artigos 3º e 4º da Lei 6.019/74) Art. 2º Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física a uma empresa para atender necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços. § 1º Acréscimo extraordinário de serviços é o aumento excepcional da atividade da empresa ou de setor dela, provocado por um fato determinado e identificável. § 2º Não se consideram extraordinários os acréscimos de serviço comuns do ramo de negócio do tomador e que façam parte do risco do empreendimento, bem como os decorrentes do crescimento da empresa, da expansão de seus negócios ou da abertura de filiais. § 3º Demandas sazonais, entendidas como aquelas que, embora previsíveis, representam um aumento expressivo e significativo na atividade da empresa para atender a um evento episódico no decorrer do ano, justificam a contratação por acréscimo de extraordinário de serviços. ACRÉSCIMO EXTRAORDINÁRIO DE SERVIÇOS Instrução Normativa MTE/SIT nº 114, de 05/11/2014 TEMPORÁRIO EM RELAÇÃO A DETERMINADO TRABALHADOR PRAZO MÁXIMO 3 MESES 03 MESES NÃO SÃO 90 DIAS Art. 10. Na hipótese legal de substituição transitória de pessoal regular e permanente são possíveis tanto a celebração de contrato de trabalho temporário por prazo superior a três meses, quanto a sua prorrogação, desde que previamente autorizadas pelo MTE, nos termos dos arts. 2º e 3º, da Portaria n.º 789, de 2014. Art. 11. Na hipótese legal de acréscimo extraordinário de serviços, a contratação do trabalhador temporário é limitada a três meses, podendo superar tal prazo apenas por meio de prorrogação previamente autorizada pelo MTE, nos termos previstos na Portaria n.º 789, de 2014. § 1º Na hipótese de prorrogação prevista no caput, o AFT deve verificar se foram apresentados elementos fáticos que demonstrem a permanência do motivo justificador da contratação § 2º É vedado às empresas inovar, durante a ação fiscal, as justificativas anteriormente apresentadas no SIRETT. Instrução Normativa MTE/SIT nº 114, de 05/11/2014 SUBSTITUIÇÃO TRANSITÓRIA DE PESSOAL REGULAR E PERMANENTE Art. 2º Na hipótese legal de substituição transitória de pessoal regular e permanente, o contrato poderá ser pactuado por mais de três meses com relação a um mesmo empregado, nas seguintes situações: I – quando ocorrerem circunstâncias, já conhecidas na data da sua celebração, que justifiquem a contratação de trabalhador temporário por período superior a três meses; ou II – quando houver motivo que justifique a prorrogação de contrato de trabalho temporário, que exceda o prazo total de três meses de duração. Parágrafo único. Observadas as condições estabelecidas neste artigo, a duração do contrato de trabalho temporário, INCLUÍDAS AS PRORROGAÇÕES, NÃO PODE ULTRAPASSAR UM PERÍODO TOTAL DE NOVE MESES. PORTARIA n° 789 DE 02 de junho de 2014 Art.3º Na hipótese legal de acréscimo extraordinário de serviços, será permitida prorrogação do contrato de trabalho temporário por até três meses além do prazo previsto no art. 10 da Lei 6.019, de 3 de janeiro de 1974, desde que perdure o motivo justificador da contratação. ACRÉSCIMO EXTRAORDINÁRIO DE SERVIÇOS PORTARIA n° 789 DE 02 de junho de 2014 Art. 4º A empresa de trabalho temporário deverá solicitar as autorizações previstas nos arts. 2º e 3º desta Portaria por meio da página eletrônica do MTE, conforme instruções previstas no Sistema de Registro de Empresa de Trabalho Temporário – SIRETT, disponível no endereço www.mte.gov.br. § 1º Quando se tratar de celebração de contrato de trabalho temporário com prazo superior a três meses, a solicitação de autorização deve ser feita com antecedência mínima de cinco dias de seu início. § 2º Quando se tratar de prorrogação de contrato de trabalho temporário, a solicitação de autorização deve ser feita até cinco dias antes do termo final inicialmente previsto. § 3º Independe de autorização do órgão regional do MTE a prorrogação de contrato de trabalho temporário, quando, somada à duração inicial do contrato, este não exceder a três meses. Exigências Art. 6º Será denegada a autorização quando não preenchidas as condições previstas nesta Portaria. § 1º A concessão das autorizações previstas no art.2º ou no art.3º desta Portaria é realizada com base na análise formal e objetiva da documentação e das declarações prestadas pelos requerentes, não implicando responsabilidade da autoridade concedente caso as condições fáticas do contrato divirjam das informações prestadas pelo solicitante. § 2º Compete à Inspeção do Trabalho a verificação da regularidade das condições do contrato de trabalho temporário, inclusive quanto a seus motivos, a ser realizada de acordo com o planejamento de cada regional. CRITÉRIOS PORTARIA n° 789 DE 02 de junho de 2014 Artigo 9º - Considera-se IRREGULAR, sem prejuízo de outras constatações, o trabalho temporário prestado nas seguintes situações: I - utilização sucessiva de mão de obra temporária para atender ao mesmo motivo justificador, inclusive quando fornecida por diferentes empresas de trabalho temporário; II - celebração de sucessivos contratos onde figure o mesmo trabalhador, para atender ao mesmo motivo justificador, ainda que a intermediação seja feita por diferentes empresas de trabalho temporário; III - utilização de contrato de trabalho temporário com finalidade de contrato de experiência; IV - substituição de quadro próprio da empresa tomadora por trabalhadores temporários; V - contratação de trabalhador temporário por acréscimo extraordinário de serviços cuja atividade desempenhada não exista na tomadora. Instrução Normativa MTE/SIT nº 114, de 05/11/2014 UM CONTRATO “DUPLAMENTE” FORMAL “Burocracia” em dobro. No artigo 9º da 6.019/74 determina a necessidade de contrato escrito entre a tomadora e a Empresa de Trabalho Temporário (ETT), onde inclusive conste: a) a razão que leva a tomadora a necessitar do serviço temporário; b) a modalidade daremuneração de serviços; Já o artigo 11 da Lei 6.019/74 determina que entre a Empresa de Trabalho Temporário (ETT) e os trabalhadores também será celebrado contrato escrito, do qual deverá constar os direitos dos trabalhadores, expressamente. DIREITOS Art. 12 - Ficam assegurados ao trabalhador temporário os seguintes direitos: a) remuneração equivalente à percebida pelos empregados de mesma categoria da empresa tomadora ou cliente calculados à base horária, garantida, em qualquer hipótese, a percepção do salário mínimo regional; b) jornada de oito horas, remuneradas as horas extraordinárias não excedentes de duas, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento); c) férias proporcionais, nos termos do artigo 25 da Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966; d) repouso semanal remunerado; e) adicional por trabalho noturno; f) indenização por dispensa sem justa causa ou término normal do contrato, correspondente a 1/12 (um doze avos) do pagamento recebido; g) seguro contra acidente do trabalho; h) proteção previdenciária nos termos do disposto na Lei Orgânica da Previdência Social, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5.890, de 8 de junho de 1973 (art. 5º, item III, letra "c" do Decreto nº 72.771, de 6 de setembro de 1973). § 1º - Registrar-se-á na Carteira de Trabalho e Previdência Social do trabalhador sua condição de temporário. § 2º - A empresa tomadora ou cliente é obrigada a comunicar à empresa de trabalho temporário a ocorrência de todo acidente cuja vítima seja um assalariado posto à sua disposição, considerando-se local de trabalho, para efeito da legislação específica, tanto aquele onde se efetua a prestação do trabalho, quanto a sede da empresa de trabalho temporário. v Remuneração equivalente à percebida pelos empregados de mesma categoria da empresa tomadora ou cliente, calculada à base horária, garantido, em qualquer hipótese, a percepção do salário mínimo v Jornada normal máxima de 8 horas diárias e 44 semanais, salvo nas atividades em que a lei estabeleça jornada menor, remuneradas as horas extras, não excedentes de 2, com acréscimo mínimo de 50% (CF/1988, art. 7º, XIII e XVI); Nota: O trabalho normal pode ser acrescido das supracitadas horas suplementares, em número não excedente de 2, mediante acordo escrito entre a empresa de trabalho temporário e o trabalhador temporário, desde que a remuneração dessas horas seja acrescida de, no mínimo, 50% em relação ao salário-hora normal. v Programa de Integração Social (PIS) - cadastramento do trabalhador temporário e sua inclusão na RAIS de responsabilidade da empresa de trabalho temporário; v Repouso semanal remunerado (RSR); v Remuneração adicional por trabalho noturno de, no mínimo, 20% superior em relação à diurna; v Vale-transporte v Férias proporcionais, no caso de rescisão sem justa causa ou término normal do contrato, à razão de 1/12 do último salário percebido, acrescido do terço constitucional, por mês trabalhado, considerando-se como mês completo a fração igual ou superior a 15 dias; v Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); v 13º salário (gratificação natalina) correspondente a 1/12 da última remuneração, por mês trabalhado, ou fração igual ou superior a 15 dias, com base na CF/1988, art. 7º, VIII; v Seguro-desemprego. Art. 8º A rescisão por término do contrato de trabalho temporário acarreta o pagamento de todas as verbas rescisórias, calculadas proporcionalmente à duração do contrato e conforme o tipo de rescisão efetuada. § 1º Quando antecipada, a rescisão enseja o pagamento da indenização prevista no art. 479 da CLT, da multa rescisória do FGTS prevista no art. 18, § 1º, da Lei nº 8.036, de 1990, e da indenização prevista no art. 12, alínea f, da Lei nº 6.019, de 1974. § 2º A data de término do contrato deve ser determinada na assinatura do contrato de trabalho temporário, sendo irregular sua definição posteriormente ao início da prestação dos serviços pelo trabalhador. Instrução Normativa MTE/SIT nº 114, de 05/11/2014 Boa parte da doutrina entende que a inclusão no sistema do FGTS excluiu a indenização de 1/12 por mês, mas, como espécie de contrato a prazo determinado, atraiu a aplicação do artigo 14 do Decreto 99.684/90, através do qual se conclui que no rompimento antecipado do contrato temporário o trabalhador tem direito a FGTS + 40%, sem prejuízo da indenização prevista no artigo 479 da CLT. O artigo 11, parágrafo único da Lei 6.019/74 proíbe a cláusula de reserva, isto é, a cláusula que não permita ao tomador a possibilidade de contratar o trabalhador temporário ao final do contrato por prazo determinado, quando então o trabalhador passaria a ser empregado do tomador. A jurisprudência tem entendido que, nesse caso, não poderá existir contrato de experiência entre o tomador e o trabalhador, porque já houve prazo suficiente para se conhecerem, durante o trabalho temporário. Outras Importantes Considerações O art. 16 da 6.019/74 prescreve que no caso da falência da ETT, a tomadora é solidariamente responsável pelos recolhimentos das contribuições previdenciárias, durante o tempo em que o empregado esteve sob as ordens dela, assim como em referência a esse mesmo período, pela remuneração e indenização previstas na lei. Aplicam-se os artigos 482 e 483 da CLT para as hipóteses de rescisão por justa causa, por força da expressa disposição do art. 13 da 6.019/74; O art.18 da 6.019/74 proíbe a cobrança de qualquer importância do trabalhador, por conta da mediação da mão de obra. A condição de temporário deve constar da CTPS do trabalhador (art. 12, §1º da 6.019/74). Excepcionando a aplicação do princípio da continuidade da relação de emprego que orienta o Direito do Trabalho, a Lei 6.019 de 03.01.74 instituiu o regime de trabalho temporário, com a finalidade de suprir necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente do tomador ou para atender necessidade decorrente de acréscimo extraordinário de seus serviços. O diploma legal que regulamenta esta modalidade contratual prevê requisitos para sua validade, dentre os quais podem ser apontados: I - celebração de contrato escrito entre a empresa tomadora e a empresa fornecedora de trabalho temporário, esta devidamente registrada no Ministério do Trabalho, consignando expressamente o motivo justificador da demanda de trabalho temporário; II- celebração de contrato escrito entre a empresa de trabalho temporário e o trabalhador assalariado, no qual conste os direitos assegurados ao mesmo, e com a possibilidade de estipulação de cláusula de reserva, proibindo a contratação do trabalhador pela tomadora ou cliente ao fim do prazo em que se encontrava à sua disposição; III- período de vigência que, em qualquer hipótese, não poderá ultrapassar de 3 meses, sob pena de transmudar-se em contrato por prazo indeterminado; IV- comprovação de pagamento pelo trabalhador temporário de valor a título de mediação da contratação, em favor da empresa de trabalho temporário. De conformidade com a pertinência das afirmativas acima, assinale a alternativa correta: (a) todas as alternativas estão corretas; (b) as alternativas I, II e III estão corretas; (c) as alternativas I e III estão corretas; (d) apenas a alternativa I está correta; (e) todas as alternativas estão incorretas; Excepcionando a aplicação do princípio da continuidade da relação de emprego que orienta o Direito do Trabalho, a Lei 6.019 de 03.01.74 instituiu o regime de trabalho temporário, com a finalidade de suprir necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente do tomador ou para atender necessidade decorrente de acréscimo extraordinário de seus serviços. O diploma legal que regulamenta esta modalidade contratual prevê requisitos para sua validade, dentre os quais podem ser apontados: I - celebração de contrato escrito entre a empresa tomadora e a empresa fornecedorade trabalho temporário, esta devidamente registrada no Ministério do Trabalho, consignando expressamente o motivo justificador da demanda de trabalho temporário; II- celebração de contrato escrito entre a empresa de trabalho temporário e o trabalhador assalariado, no qual conste os direitos assegurados ao mesmo, e com a possibilidade de estipulação de cláusula de reserva, proibindo a contratação do trabalhador pela tomadora ou cliente ao fim do prazo em que se encontrava à sua disposição; III- período de vigência que, em qualquer hipótese, não poderá ultrapassar de 3 meses, sob pena de transmudar-se em contrato por prazo indeterminado; IV- comprovação de pagamento pelo trabalhador temporário de valor a título de mediação da contratação, em favor da empresa de trabalho temporário. De conformidade com a pertinência das afirmativas acima, assinale a alternativa correta: (a) todas as alternativas estão corretas; (b) as alternativas I, II e III estão corretas; (c) as alternativas I e III estão corretas; (d) apenas a alternativa I está correta; (e) todas as alternativas estão incorretas; TEMPOS MODERNOS: A TERCEIRIZAÇÃO S ú mu l a ✓✓✑✌ ✴✳✴ A Súmula 331 do TST • Inciso I – “A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando- se o vínculo diretamente com o tomador de serviços, salvo no caso do trabalho temporário”. A regra, portanto, é a presunção de que o trabalho terceirizado – salvo através de empresa temporária – forma vínculo com a tomadora (como se verá, essa regra só funciona para a atividade-fim da tomadora). Inciso II repete a súmula 363 do TST Inciso II – A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgão da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/88). Súmula 363 do TST “A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e parágrafo 2°, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo e dos valores referentes aos depósitos de FGTS”. Inciso III: As Exceções da Atividade-Meio Inciso III – “Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei 7.102/83) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação.” Atividade-Meio X Atividade-Fim • Atividade Fim – “Funções e tarefas empresariais e laborais que se ajustam ao núcleo da dinâmica empresarial do tomador de serviços, compondo a essência dessa dinâmica e contribuindo inclusive para a definição de seu posicionamento e classificação no contexto empresarial e econômico”. • Atividade Meio – Funções e tarefas empresariais e laborais periféricas à essência da dinâmica empresarial, como, por exemplo, limpeza, vigilância, conservação, serviços de alimentação dos empregados, etc. (Godinho, op. cit. pág. 442/443). Meio Pode? Fim não pode? • Embora boa parte da doutrina aplauda a proibição – jurisprudencial – da terceirização em atividade fim, consagrada pela súmula 331 do TST, alguns doutrinadores (Sérgio PM, v.g.) destacam que tal proibição não tem amparo legal e, mais ainda, vai contra a disposição do par. único do artigo 170 da CF, que dispõe: “É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização dos órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei”. • Pergunta-se: não tem, mesmo, amparo legal, ou o TST teria apenas ressaltado que a terceirização na atividade fim pressupõe a subordinação do trabalhador e, portanto, estaria somente consagrando o respeito ao artigo 3o da CLT? Tratar-se-ia, então, de mera presunção? Lei 7.102/83 e o Vigilante A doutrina (v. Godinho, op. cit. pág. 442) distingue entre o vigilante (membro de categoria diferenciada, com regras próprias para a formação e treinamento e ligado a empregadora – empresa especializada em prestação de serviços de segurança, vigilância e transporte de valores -- com dinâmica e estrutura própria e diferenciada, tudo conforme a lei 7.102/83) e o vigia (“empregado não especializado, ou semi- especializado, que se vincula ao próprio ente tomador de seus serviços – trabalhando em geral, em condomínios, guarda de obras, pequenas lojas, etc.”). A Lei 7.102/83, no art. 16, prevê os seguintes requisitos para o trabalhador ser vigilante: ser brasileiro, com 21 anos, no mínimo, e ter instrução até 4a série do primeiro grau; aprovação em curso de formação de vigilante, em estabelecimento credenciado, conforme a lei; aprovação em exame de saúde física, mental e psicotécnica; não ter antecedentes criminais registrados e estar quite com as obrigações eleitorais e militares. Dúvida: o que fazer quando empresa de vigilância é, também, empresa de conservação e limpeza (duas razões sociais distintas, em verdade) e passa a registrar trabalhadores como porteiros, fiscais, monitores, etc., sendo que o trabalhador apresenta reclamação alegando estar trabalhando como vigilante (fazendo a guarda do estacionamento de um supermercado, por exemplo) e recebendo valor inferior ao piso da categoria dos vigilantes? Art. 17 - O exercício da profissão de vigilante requer prévio registro na Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho, que se fará após a apresentação dos documentos comprobatórios das situações enumeradas no artigo anterior. Parágrafo único. Ao vigilante será fornecida Carteira de Trabalho e Previdência Social, em que será especificada a atividade do seu portador. Art. 18 - O vigilante usará uniforme somente quando em efetivo serviço. Art. 19 - É assegurado ao vigilante: I - uniforme especial às expensas da empresa a que se vincular; II - porte de arma, quando em serviço; III - prisão especial por ato decorrente do serviço; IV - seguro de vida em grupo, feito pela empresa empregadora. Inciso IV – A Subsidiariedade, mesmo para os Entes Públicos Inciso IV – O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial.” Responsabilidade Patrimonial e a Terceirização (lícita ou ilícita). Sempre que o empregador (empresa terceirizada) não honrar com os pagamentos, a responsabilidade patrimonial será do tomador (responsabilidade subsidiária), qualquer que seja a forma da terceirização (lícita ou ilícita), qualquer que seja o tomador (mesmo ente público). Portanto, é mais vantajoso, para o trabalhador, ser empregado de terceirizada que não paga, do que direto do ente público, sem concurso; Amplitude Horizontal da Responsabilidade Até onde o responsável subsidiário é responsável? Seria também, por exemplo, em casos de dano moral praticado pelo empregador direto? E nos casos de cláusulas penais, onde o empregador direto deixa de pagar as verbas no prazo legal? Amplitude Horizontal da Responsabilidade Segundo AMB, o alcance dessa responsabilidade é integral, vale dizer, “o responsável subsidiariamente deverá arcar, em regra, com o pagamento de todas as parcelas que sejam, inicialmente, de responsabilidade do devedor principal (inclusive multa do artigo 477 da CLT). Ainda que ausente a culpa, sua posição assemelha-se à do fiador ou do avalista; não tendo havido o adimplemento da obrigação pelo devedor principal, incide, automaticamente, e sem quaisquer restrições, a plena responsabilidadedaquele que, em última análise, figura na relação jurídica única e exclusivamente para garantir a integral satisfação do credor. (...) E nem se diga que, na fase de execução, deve-se primeiro exaurir a execução contra os sócios do devedor principal (a chamada responsabilidade subsidiária em terceiro grau) (...) não sendo possível a penhora de bens suficientes e desimpedidos da pessoa jurídica empregadora, deverá o tomador dos serviços, como responsável subsidiário, sofrer, logo em seguida a execução trabalhista, cabendo-lhe postular posteriormente na Justiça Comum o correspondente ressarcimento por parte dos sócios da pessoa jurídica que, afinal, ele próprio contratou”. (op. cit. pág. 446). Homero Batista M. Silva é da mesma opinião (com o fundamento de que “o ponto principal não é se o tomador poderia ou não prever os danos morais, mas, sim, a assunção dos riscos inerentes à terceirização, ou seja, ao subcontratar a prestação dos serviços, fica efetivamente sujeito a comportamentos ou a procedimentos com os quais não concorde”) mas ressalva que certos empregadores têm prerrogativas personalíssimas que não são transmissíveis. Prerrogativas Personalíssimas do Empregador • São exemplos comuns os empregadores que têm privilégios, como o não pagamento de juros por empresas em liquidação extrajudicial (súmula 304 do TST), ou a redução destes a 0,5% ao mês conforme OJ 7 do TST Pleno e Lei 9.494/97 (fazenda pública). • “Se uma prefeitura for a tomadora de serviços e o prestador houver desaparecido, a expedição do precatório no momento oportuno será forçada a reduzir os juros à metade (...) embora não fosse essa a determinação original da coisa julgada”. Da mesma forma, “se o prestador era uma empresa livre de pagamento dos juros, nem por isso o tomador pode se considerar imune (...). Não há contaminação para o outro réu ou para outra parte, nem para beneficiar, nem para prejudicar.” (Homero Batista M. Silva) Dois Problemas Sem Solução AMB diz: “A jurisprudência do TST tem excluído do responsável subsidiário as obrigações do devedor principal (empregador) alusivas à equiparação salarial, porque ausente um dos requisitos (mesmo empregador) do art. 461 da CLT, e as normas coletivas, porque o tomador dos serviços não participou das mesmas, sequer por meio de sua entidade sindical” (op. cit. pág. 446). (Re)Pensando o Conceito Mesmo antes da terceirização virar moda, algumas atividades já eram repassadas pelas empresas para outras empresas realizá-las, podendo-se citar como exemplos os serviços de contabilidade e advocacia. Pergunta-se: mesmo nesses casos, havendo inadimplemento da terceirizada, haverá responsabilidade do tomador? Por que quando uma concessionária VW quebra, os julgados não responsabilizam a VW? A VW faz vendas diretas? Vendas de automóveis não é a essência do negócio da VW? Paulo Eduardo Vieira de Oliveira argumenta que “há duas modalidades de terceirização: a externa e a interna. Na externa a empresa atribui a complementação de sua atividade-fim a outras empresas com personalidade própria por meio de um contrato de Direito Civil. O caso mais conhecido é o das ‘montadoras de veículos` que desde sua instalação no Brasil adotaram esse modelo. O carro que o consumidor compra tem a maioria, quando não a totalidade, de componentes fabricados por ‘terceiros´ (...) Quando se contrata uma empresa para o fornecimento de um produto pronto, acabado, elaborado fora dos limites da empresa contratante, longe de suas vistas, não há possibilidade alguma de emergir daí uma relação trabalhista entre a contratante e a fornecedora ou mesmo entre os empregados desta e aquela”. • A terceirização interna, além da de trabalho temporário, comporta duas outras modalidades: a pessoa passa a trabalhar no interior do estabelecimento da empresa receptora executando ou tarefas da atividade fim ou tarefas da atividade meio (...) Os efeitos jurídicos das terceirizações internas são mais complexos. Se a pessoa cedida colocada à disposição da empresa tomadora ativar-se em tarefas da atividade-fim, passa a ser empregado stricto sensu da empresa tomadora.” Resumo dessa missa Ter ceir ização Exte rna For necimento do pr oduto pron to. Ex.: montadoras que compr am peças pron tas como flexíveis de bor racha. Uma fase da prod uçã o é entre gue a uma em presa terceirizada. Ex.: o “outsourcing” global das empr esas de calça do , onde g randes fabr icante s subcontrat am as ativid ades mais intensivas em mão-de-obra em países on de esses recur so s sejam mais abundan tes. Inter na FIM Meio Observação Relevante • Embora o autor utilize a denominação “externa” X “interna”, tudo indica que o local onde a terceirização ocorre não é o fator mais relevante para compreendê-la. O controle que o tomador tem sobre o serviço da terceirizada e, portanto, sobre o serviço do trabalhador, imediatamente subordinado à terceirizada, parece ser o fator mais importante. O que você acha? • TRT – 23a Reg. – 2008 • Ante os princípios organizacionais baseados na integração de tarefas, flexibilidade de mão de obra e multifuncionalidade (execução de diferentes atividades com a exigência de conhecimentos e qualificações distintas), comente acerca da subordinação estrutural ou integrativa à luz da terceirização e quais os efeitos jurídicos na relação de trabalho entre o tomados de serviços, empresa terceirizada e o trabalhador. • A subordinação estrutural é conceito difundido por Godinho, que assim a define: “Estrutural é, pois, a subordinação que se manifesta pela inserção do trabalhador na dinâmica do tomador de seus serviços, independentemente de receber (ou não) sua ordens diretas, mas acolhendo, estruturalmente, sua dinâmica de organização e funcionamento”. • Como o inciso III da súmula 331 do TST dispõe que “Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei 7.102/83) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta” poder-se-ia considerar que presente a subordinação estrutural haveria vínculo entre trabalhador e tomador de serviços. 5) A respeito da terceirização no Direito do Trabalho e consubstanciado na Súmula 331 do TST, não é correto afirmar: a) a terceirização da atividade que não corresponda à atividade-fim da empresa tomadora de serviços é sempre considerada ilícita; b) admite-se a triangulação da relação jurídica material, quando voltada para a atividade-meio do tomador de serviços e inexista a pessoalidade e a subordinação direta; c) o fato de ter sido a terceirização de serviços lícita não afasta a responsabilidade subsidiária da tomadora, quando esta age com culpa “in eligendo” e culpa “in vigilando” ao contratar com empresa inidônea economicamente; d) não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de limpeza, vinculados à atividade meio, sem a existência de pessoalidade e subordinação direta; e) o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços, órgão da administração direta, desde que o referido órgão haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. 5) A respeito da terceirização no Direito do Trabalho e consubstanciado na Súmula 331 do TST, não é correto afirmar: a) a terceirização da atividade que não corresponda à atividade-fim da empresa tomadora de serviços é sempre considerada ilícita; b) admite-se a triangulação da relação jurídica material, quando voltada para a atividade-meio do tomador de serviços e inexista a pessoalidade e a subordinação direta;c) o fato de ter sido a terceirização de serviços lícita não afasta a responsabilidade subsidiária da tomadora, quando esta age com culpa “in eligendo” e culpa “in vigilando” ao contratar com empresa inidônea economicamente; d) não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de limpeza, vinculados à atividade meio, sem a existência de pessoalidade e subordinação direta; e) o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços, órgão da administração direta, desde que o referido órgão haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. Contratos com Vários Tomadores • Problemas: • A) Quem paga as verbas como os 40% sobre o FGTS, ou o décimo terceiro? O pagamento é proporcional ao tempo de trabalho para cada tomador, ou paga o tomador que tiver utilizado a mão de obra na época do pagamento? • R.: As duas correntes têm sido utilizadas por doutrina e jurisprudência, mas a segunda parece ser mais prática e, por isso mesmo, tem sido contemplada com mais freqüência. • B) Haveria prescrição “parcial” entre os tomadores, isto é, dois anos depois do término do serviço o tomador estaria livre de qualquer responsabilidade, mesmo que o trabalhador continuasse trabalhando por mais tempo para o empregador direto – prestando serviços em outro tomador – e sofrendo irregularidades? • R.: “Note-se que a prescrição total tem como pressuposto unicamente o encerramento do contrato de trabalho e não a data de transferência do empregado de um posto para outro. (...) Não existe prescrição ‘por tomador’ nem competência ‘por posto de trabalho’” (Homero Batista M. Silva) • TERCEIRIZAÇÃO. TOMADOR DOS SERVIÇOS. Extrai-se do acórdão regional que o reclamante trabalhou para uma empresa prestadora de serviços, tendo ingressado com a ação contra a referida empresa - primeira reclamada -, pugnando pela responsabilização das empresas para a qual prestou serviços por meio da sua empregadora. Não se tratando de reconhecimento de vínculo empregatício com o tomador dos serviços, tal situação não afeta a contagem do marco prescricional que é único e conta-se da extinção do contrato de trabalho a teor do artigo 7º, inciso XXIX da Constituição Federal. O fato de ter prestado serviços para as empresas tomadoras dos serviços com as quais a sua empregadora manteve contrato, em nada altera o termo inicial do prazo prescricional. Em se tratando de terceirização de serviços a prescrição prevista pelo inciso XXIX, do artigo 7º, da Constituição Federal, regra geral, é de ser contada em relação ao empregador principal e não de per si, para cada tomador de serviços, como proclamado pelo acórdão regional, na medida em que a cada alteração de local de trabalho em função da mudança do tomador de serviço, não se opera a ruptura do contrato de trabalho. Revista conhecida e provida. Processo: RR - 545/2001-025-02-40.5 Data de Julgamento: 30/11/2005 Questões • 42. (Analista TRT-24ª Reg. 2003) A sucessão de empresas • (A) não afeta, por si só, os direitos trabalhistas adquiridos pelos empregados nem os respectivos contratos de trabalho. • (B) representa alteração na propriedade da empresa, atingindo, em conseqüência, os direitos dos empregados. • (C) exime o novo empregador das obrigações trabalhistas contraídas por seu antecessor, por serem anteriores à sua gestão na empresa. • (D) transfere a responsabilidade do sucedido para o sucessor apenas se houver concordância expressa deste último. • (E) somente é admitida no Direito do Trabalho em se tratando de empresas privadas. • Resposta: • 42. (Analista TRT-24ª Reg. 2003) A sucessão de empresas • (A) não afeta, por si só, os direitos trabalhistas adquiridos pelos empregados nem os respectivos contratos de trabalho. • (B) representa alteração na propriedade da empresa, atingindo, em conseqüência, os direitos dos empregados. • (C) exime o novo empregador das obrigações trabalhistas contraídas por seu antecessor, por serem anteriores à sua gestão na empresa. • (D) transfere a responsabilidade do sucedido para o sucessor apenas se houver concordância expressa deste último. • (E) somente é admitida no Direito do Trabalho em se tratando de empresas privadas. • Resposta: A • 41.(Analista TRT-24ª Reg. 2003) Uma vez que o artigo 2o da CLT considera empregador a empresa, individual ou coletiva, que assume os riscos da atividade econômica, as instituições de beneficência • (A) não podem ser empregadoras. • (B) podem ser empregadoras apenas quando integrantes de grupo econômico. • (C) podem admitir empregados apenas por prazo determinado e para a execução de serviços específicos. • (D) podem admitir empregados, desde que se trate de trabalho eventual. • (E) são equiparadas ao empregador, quando admitem • trabalhadores como empregados. • Resposta: • 41.(Analista TRT-24ª Reg. 2003) Uma vez que o artigo 2o da CLT considera empregador a empresa, individual ou coletiva, que assume os riscos da atividade econômica, as instituições de beneficência • (A) não podem ser empregadoras. • (B) podem ser empregadoras apenas quando integrantes de grupo econômico. • (C) podem admitir empregados apenas por prazo determinado e para a execução de serviços específicos. • (D) podem admitir empregados, desde que se trate de trabalho eventual. • (E) são equiparadas ao empregador, quando admitem • trabalhadores como empregados. • Resposta: E • 06) (Analista-RJ-2003) De acordo com a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, está correta a afirmação: • A) a contratação de trabalhadores por empresa interposta é sempre ilegal; • B) a contratação irregular de trabalhador, através de empresa interposta gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional; • C) o inadimplemento das obrigações, por parte do empregador, implica a responsabilidade solidária do tomador de serviços; • D) o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços quanto aos órgãos da Administração Direta, das Autarquias, das Fundações Públicas e das Sociedades de Economia Mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial; • E) não há que se cogitar em responsabilidade subsidiária muito menos em responsabilidade solidária nas hipóteses legais de terceirização de serviços. • RESPOSTA: • 06) (Analista-RJ-2003) De acordo com a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, está correta a afirmação: • A) a contratação de trabalhadores por empresa interposta é sempre ilegal; • B) a contratação irregular de trabalhador, através de empresa interposta gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional; • C) o inadimplemento das obrigações, por parte do empregador, implica a responsabilidade solidária do tomador de serviços; • D) o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços quanto aos órgãos da Administração Direta, das Autarquias, das Fundações Públicas e das Sociedades de Economia Mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial; • E) não há que se cogitar em responsabilidade subsidiária muito menos em responsabilidade solidária nas hipóteses legais de terceirização de serviços. • RESPOSTA: D • 59) (PROCURADOR/BACEN/97) Recentemente contratada para a realização de obra pública, uma empresa construtora que não detém, em seu quadro de pessoal, empregados em número suficiente para atenderà nova demanda do serviço resolve contratar subempreiteiras para a realização da obra, por etapas, contratando a suplementarão de pessoal da área administrativa por meio de empresas interpostas de prestação de serviços. Em face dessa situação, quais das afirmações a seguir estão certas ou erradas: • A) O empreiteiro principal responde solidariamente pelos débitos trabalhistas referentes aos empregados do subempreiteiro. • B) A subordinação, elemento caracterizador do vínculo empregatício, estabelece-se entre a pessoa física empregada e a pessoa física ou jurídica que comanda a atividade econômica e direciona a prestação de serviços, aproveitando-se dela. • C) A contratação por meio de empresa interposta, uma vez caracterizada a subordinação direta com o tomador dos serviços, é ilegal. • D) Caso a empresa construtora pertença à administração pública indireta, constituindo empresa pública ou sociedade de economia mista, a contratação irregular por intermédio de empresa interposta poderá gerar o reconhecimento judicial da formação de vínculo empregatício. • E) No caso de atividades-meio da empresa, a jurisprudência atual do Tribunal Superior do Trabalho (TST) admite a contratação de pessoal por intermédio de empresas prestadoras de serviços, desde que não seja caracterizada a subordinação direta • 59) (PROCURADOR/BACEN/97) Recentemente contratada para a realização de obra pública, uma empresa construtora que não detém, em seu quadro de pessoal, empregados em número suficiente para atender à nova demanda do serviço resolve contratar subempreiteiras para a realização da obra, por etapas, contratando a suplementarão de pessoal da área administrativa por meio de empresas interpostas de prestação de serviços. Em face dessa situação, quais das afirmações a seguir estão certas ou erradas: • A) O empreiteiro principal responde solidariamente pelos débitos trabalhistas referentes aos empregados do subempreiteiro. • B) A subordinação, elemento caracterizador do vínculo empregatício, estabelece-se entre a pessoa física empregada e a pessoa física ou jurídica que comanda a atividade econômica e direciona a prestação de serviços, aproveitando-se dela. • C) A contratação por meio de empresa interposta, uma vez caracterizada a subordinação direta com o tomador dos serviços, é ilegal. • D) Caso a empresa construtora pertença à administração pública indireta, constituindo empresa pública ou sociedade de economia mista, a contratação irregular por intermédio de empresa interposta poderá gerar o reconhecimento judicial da formação de vínculo empregatício. • E) No caso de atividades-meio da empresa, a jurisprudência atual do Tribunal Superior do Trabalho (TST) admite a contratação de pessoal por intermédio de empresas prestadoras de serviços, desde que não seja caracterizada a subordinação direta • 54. Ocorrendo a sucessão de empregadores, • (A) não há transferência de responsabilidade do sucedido para o sucessor, ainda que haja mudança na estrutura jurídica da empresa. • (B) subsistem os direitos trabalhistas adquiridos pelos empregados, tendo em vista que a sucessão, por si só, não afeta os respectivos contratos de trabalho. • (C) os contratos de trabalho são atingidos, uma vez que a sucessão representa alteração na propriedade da empresa. • (D) o novo empregador não assume as obrigações trabalhistas contraídas por seu antecessor, por serem anteriores à sua gestão na empresa. • (E) é válido o acordo entre o sucessor e o sucedido, atribuindo a este as obrigações trabalhistas. • Resposta: • 54. Ocorrendo a sucessão de empregadores, • (A) não há transferência de responsabilidade do sucedido para o sucessor, ainda que haja mudança na estrutura jurídica da empresa. • (B) subsistem os direitos trabalhistas adquiridos pelos empregados, tendo em vista que a sucessão, por si só, não afeta os respectivos contratos de trabalho. • (C) os contratos de trabalho são atingidos, uma vez que a sucessão representa alteração na propriedade da empresa. • (D) o novo empregador não assume as obrigações trabalhistas contraídas por seu antecessor, por serem anteriores à sua gestão na empresa. • (E) é válido o acordo entre o sucessor e o sucedido, atribuindo a este as obrigações trabalhistas. • Resposta: B • 20) Considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta, de acordo com a jurisprudência sumulada do TST. • I - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional. • II - Salvo os casos de trabalho temporário e de serviço de vigilância, previstos nas Leis nºs 6.019, de 03.01.74, e 7.102, de 20.06.83, é ilegal a contratação de trabalhadores por empresa interposta, formando-se o vínculo empregatício diretamente com o tomador dos serviços, inclusive ente público, em relação ao • período anterior à vigência da CF/88. • III - Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. • IV - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. • V - Não se caracteriza o vínculo empregatício na nomeação para o exercício das funções de oficial de justiça ad hoc, ainda que feita de forma reiterada, pois exaure- se a cada cumprimento de mandado. • a) todas são verdadeiras • b) apenas a segunda não é verdadeira • c) apenas a última não é verdadeira • d) apenas a primeira e a quarta são verdadeiras • e) apenas as assertivas I, III e IV são verdadeiras • 20) Considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta, de acordo com a jurisprudência sumulada do TST. • I - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional. • II - Salvo os casos de trabalho temporário e de serviço de vigilância, previstos nas Leis nºs 6.019, de 03.01.74, e 7.102, de 20.06.83, é ilegal a contratação de trabalhadores por empresa interposta, formando-se o vínculo empregatício diretamente com o tomador dos serviços, inclusive ente público, em relação ao • período anterior à vigência da CF/88. • III - Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar. • IV - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. • V - Não se caracteriza o vínculo empregatício na nomeação para o exercício das funções de oficial de justiça ad hoc, ainda que feita de forma reiterada, pois exaure- se a cada cumprimento de mandado. • a) todas são verdadeiras • b) apenas a segunda não é verdadeira • c) apenas a última não é verdadeira • d) apenas a primeira e a quarta são verdadeiras • e) apenas as assertivas I, III e IV são verdadeiras Magistratura, Campinas, 2a fase, 2006. • Explique a diferença entre trabalho temporário, terceirização lícita e ilícita. Qual a responsabilidade dos empregadores e tomadores em cada uma. Fundamente. • QUESTÃO N. 12 • Considere as seguintes assertivas: • I. A sucessão de empregadorespode se configurar mesmo que não haja continuidade na prestação de serviços pelo empregado que persegue seus créditos. • II. Segundo o entendimento dominante no Tribunal Superior do Trabalho, a prestação de serviços pelo empregado, a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, caracteriza, em qualquer hipótese, a coexistência de mais de um contrato de trabalho. • III. Consoante o entendimento dominante no Tribunal Superior do Trabalho, a empresa integrante do mesmo grupo econômico, que não participou da relação processual como reclamada, e que, portanto, não consta no título executivo como devedora, não pode ser sujeito passivo da execução. • IV. Para que se configure a sucessão de empregadores é imprescindível que haja a transferência da propriedade da unidade econômico-jurídica. • V. Para que se configure a sucessão de empregadores é suficiente a transferência de parte significativa do complexo empresarial, ainda que não haja transferência da totalidade dos bens materiais e imateriais. • Assinale a alternativa correta: • a) Todas as assertivas são verdadeiras; • b) Somente as assertivas I e II são falsas; • c) Somente as assertivas I e V são verdadeiras; • d) As assertivas I, II, III e IV são verdadeiras; • e) As assertivas IV e V são falsas. • Paraná, magistratura, 2007. • QUESTÃO N. 12 • Considere as seguintes assertivas: • I. A sucessão de empregadores pode se configurar mesmo que não haja continuidade na prestação de serviços pelo empregado que persegue seus créditos. • II. Segundo o entendimento dominante no Tribunal Superior do Trabalho, a prestação de serviços pelo empregado, a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, caracteriza, em qualquer hipótese, a coexistência de mais de um contrato de trabalho. • III. Consoante o entendimento dominante no Tribunal Superior do Trabalho, a empresa integrante do mesmo grupo econômico, que não participou da relação processual como reclamada, e que, portanto, não consta no título executivo como devedora, não pode ser sujeito passivo da execução. • IV. Para que se configure a sucessão de empregadores é imprescindível que haja a transferência da propriedade da unidade econômico-jurídica. • V. Para que se configure a sucessão de empregadores é suficiente a transferência de parte significativa do complexo empresarial, ainda que não haja transferência da totalidade dos bens materiais e imateriais. • Assinale a alternativa correta: • a) Todas as assertivas são verdadeiras; • b) Somente as assertivas I e II são falsas; • c) Somente as assertivas I e V são verdadeiras; • d) As assertivas I, II, III e IV são verdadeiras; • e) As assertivas IV e V são falsas. • Paraná, Magistratura, 2007. • Davi possui diversas fazendas de cultivo de soja, no Brasil, na Argentina e no Paraguai. Davi, objetivando expandir os seus negócios, constituiu a pessoa jurídica Teta Investimentos e Participações Ltda., de que é sócio majoritário. Teta adquiriu as pessoas jurídicas Gama Indústria de Defensivos Agrícolas Ltda. e Delta Indústria e Comércio de Sementes Ltda. Gama e Delta celebraram com Davi contrato de fornecimento de defensivos agrícolas, sementes e mão-de-obra e de acompanhamento das culturas de soja, vigente somente durante o período das safras. Gama e Delta possuem suas sedes no pólo industrial localizado na área urbana do município X. Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta. • A A existência do grupo econômico impõe a responsabilização da pessoa jurídica principal e das controladas. Todavia, na execução trabalhista, somente poderá ser sujeito passivo a pessoa jurídica do grupo que tenha participado da relação jurídica processual, durante a fase de cognição. B O contrato de fornecimento de mão-de-obra celebrado entre Gama, Delta e Davi consubstancia forma lícita de terceirização. • C Nos termos da legislação vigente, os empregados de Gama e Delta que prestarem serviços nas fazendas de Davi no acompanhamento das culturas de soja não serão considerados empregados rurais, mesmo na hipótese de, em uma demanda trabalhista, ser declarada judicialmente a ilegalidade da contratação por empresa interposta. • D O contrato de safra possui um elemento acidental em sua constituição. • E Davi é solidariamente responsável nas obrigações decorrentes da relação de emprego, pela ilicitude da contratação por empresa interposta e por sua condição de sócio majoritário de Teta Investimentos e Participações Ltda., que possui o controle do grupo econômico. • Bahia, Magistratura, 2006. • Davi possui diversas fazendas de cultivo de soja, no Brasil, na Argentina e no Paraguai. Davi, objetivando expandir os seus negócios, constituiu a pessoa jurídica Teta Investimentos e Participações Ltda., de que é sócio majoritário. Teta adquiriu as pessoas jurídicas Gama Indústria de Defensivos Agrícolas Ltda. e Delta Indústria e Comércio de Sementes Ltda. Gama e Delta celebraram com Davi contrato de fornecimento de defensivos agrícolas, sementes e mão-de-obra e de acompanhamento das culturas de soja, vigente somente durante o período das safras. Gama e Delta possuem suas sedes no pólo industrial localizado na área urbana do município X. Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta. • A A existência do grupo econômico impõe a responsabilização da pessoa jurídica principal e das controladas. Todavia, na execução trabalhista, somente poderá ser sujeito passivo a pessoa jurídica do grupo que tenha participado da relação jurídica processual, durante a fase de cognição. B O contrato de fornecimento de mão-de-obra celebrado entre Gama, Delta e Davi consubstancia forma lícita de terceirização. • C Nos termos da legislação vigente, os empregados de Gama e Delta que prestarem serviços nas fazendas de Davi no acompanhamento das culturas de soja não serão considerados empregados rurais, mesmo na hipótese de, em uma demanda trabalhista, ser declarada judicialmente a ilegalidade da contratação por empresa interposta. • D O contrato de safra possui um elemento acidental em sua constituição. • E Davi é solidariamente responsável nas obrigações decorrentes da relação de emprego, pela ilicitude da contratação por empresa interposta e por sua condição de sócio majoritário de Teta Investimentos e Participações Ltda., que possui o controle do grupo econômico. • Bahia, Magistratura, 2006. • QUESTÃO N. 5 • É correto afirmar: • I. A lei cria óbices à alteração contratual trabalhista subjetiva, em especial na figura do empregador, a fim de preservar o princípio da continuidade da relação de emprego. • II. Na lei falimentar e de recuperação empresarial (Lei 11.101/2005) não ocorre sucessão de empregadores no caso de alienação do estabelecimento, ainda que se verifique a continuidade de trabalho de antigos empregados da empresa extinta. • III. Como regra geral, o sucedido também responde pelos créditos trabalhistas, inclusive pelos contraídos depois da sucessão, juntamente com o sucessor, visto que a CLT está informada pelo princípio protetivo do hipossuficiente. • IV. O trabalho temporário, no meio rural, pode ser viabilizado através de consórcio de empregadores rurais, mediante formação de grupo de empresas. • a) somente as alternativas I, III e IV são verdadeiras • b) somente a alternativa II é verdadeira • c) somente as alternativas I, II e III são verdadeiras • d) somente a alternativa I é verdadeira • e) todas as alternativas são falsas • Paraná, magistratura, 2006. • QUESTÃO N. 5 • É correto afirmar: • I. A lei cria óbices à alteração contratual trabalhista subjetiva, em especial na figura do empregador, a fim de preservar o princípio da continuidade da relação de emprego. • II. Na lei falimentar e de recuperaçãoempresarial (Lei 11.101/2005) não ocorre sucessão de empregadores no caso de alienação do estabelecimento, ainda que se verifique a continuidade de trabalho de antigos empregados da empresa extinta. • III. Como regra geral, o sucedido também responde pelos créditos trabalhistas, inclusive pelos contraídos depois da sucessão, juntamente com o sucessor, visto que a CLT está informada pelo princípio protetivo do hipossuficiente. • IV. O trabalho temporário, no meio rural, pode ser viabilizado através de consórcio de empregadores rurais, mediante formação de grupo de empresas. • a) somente as alternativas I, III e IV são verdadeiras • b) somente a alternativa II é verdadeira • c) somente as alternativas I, II e III são verdadeiras • d) somente a alternativa I é verdadeira • e) todas as alternativas são falsas • Paraná, magistratura, 2006. 2a Fase, Magistratura,Sta. Catarina, 1998. • Explique o fenômeno da "despersonalização do empregador” em face dos Contratos de Trabalho pactuados. Fundamente com base na lei e justifique pela doutrina. 2a fase, magistratura, Campinas, 2001. • 2. Em regular processo de licitação, o Governo Federal cedeu a exploração dos ativos de uma empresa para um grupo econômico, pelo prazo de 20 anos. O grupo econômico é sucessor da empresa quanto aos contratos já extintos por ocasião da cessão? Qual a responsabilidade do grupo econômico em face dos contratos em andamento? • 2a Fase, magistratura, Paraná, 2006. • QUESTÃO 10. A empresa aérea americana "X" teve sua falência decretada no ano de 1995 e, no Brasil, outra empresa aérea americana "Y" ficou com o direito de operar as respectivas rotas. • Diante da situação jurídica existente, um grupo de empregados da empresa "X", no Brasil, ajuizou ação trabalhista, postulando diversos direitos laborais em face das empresas "X" e "Y", a saber: a declaração da sucessão de empregadores pela empresa aérea "Y", fundamentando que a transação ocorrida entre as referidas empresas foi de alienação e aquisição de patrimônio e que a utilização de bens que integravam o fundo de comércio (cadastro de clientes), bem como a continuidade da atividade, no mesmo ramo, são suficientes para caracterizar a sucessão, para fins de responsabilidade trabalhista, da empresa "X" pela empresa "Y". Argumentou ainda: decretada a falência da empresa aérea "X", na justiça americana, nenhum ativo foi deixado no Brasil para responder pelos débitos trabalhistas, pois os bens de valor, notadamente os aviões e as importâncias em dinheiro, foram transferidos imediatamente para os Estados Unidos e, os direitos de operação das rotas áreas brasileiras foram adquiridas em leilão público, realizado naquele país (Estados Unidos), pela empresa "Y”, e não por meio de autorização governamental. • Por sua vez, a empresa aérea "Y" requereu a sua exclusão da lide, alegando que os autores tiveram seus contratos de trabalho encerrados antes da decretação da falência da empresa "X". Aduziu, também, que as rotas aéreas foram distribuídas a diversas empresas e, que em seu caso, obteve autorização governamental para ocupar o espaço aéreo brasileiro para operar os serviços de transporte aéreo regular. • Diante dos fatos narrados pelas partes, responda, de forma fundamentada, as questões a seguir indicadas: • a) A empresa aérea "Y" poderia ser considerada parte legítima para figurar no pólo passivo da relação processual da referida ação trabalhista? • b) Perante a Justiça do Trabalho brasileira, a empresa aérea "Y" seria sucessora da empresa "X"? • c) Qual a relação jurídica existente entre as empresas aéreas "X" e "Y" e destas com o governo brasileiro? • Prova Magistratura, 2a Fase, Paraná, 2005. Minas 2005. Minas 2005. (Resposta: A) • Pergunta: Carlos foi contratado como engenheiro pela empresa ABC Construções Ltda. Por determinação de sua empregadora, prestava serviços concomitantes a outra empresa que integrava o mesmo grupo econômico, sem, contudo, receber qualquer acréscimo salarial. Nessa situação, as empresas que se beneficiaram da prestação laboral de Carlos serão solidariamente responsáveis por eventuais débitos trabalhistas, excluídas as empresas que, embora vinculadas ao mesmo grupo econômico, não mantiveram com ele qualquer contrato funcional. (AGU – Procurador Federal, 2003). • Resposta: Errada. (A lei não limita a solidariedade entre as empresas do grupo para aquelas em que o trabalhador tenha efetivamente se ativado) • Com a modernização de seu parque produtivo, que propiciou a redução de seu quadro de empregados, uma indústria de tecidos alienou parte dos antigos equipamentos utilizados a empresa congênere. Nessa situação, com base nos elementos que compõem a empresa, não ocorreu sucessão de empregadores. (AGU, Procurador Federal, 2003). • Resposta: certa. • 1.Maria dos Anjos foi admitida em 02.08.2002 pela CEGATEL, empresa prestadora de serviços como auxiliar operacional, tendo trabalhado exclusivamente em tarefas de asseio e conservação na sede da Secretaria de Administração do Município onde residia. Sofreu acidente de trabalho em 03.10.03 e permaneceu afastada das suas atividades, auferindo o auxílio-doença acidentário, até 21.09.2004, quando recebeu alta previdenciária. Apresentando- se no dia seguinte em seu local de trabalho, foi informada de que sua empregadora tinha encerrado por completo suas atividades e, dirigindo-se à sede daquela, constatou tal situação. No dia 01.10.2004 ajuizou ação trabalhista contra a CEGATEL e o MUNICÍPIO, narrando tais fatos e postulando, em virtude da extinção da empresa, do tratamento semelhante ao da dispensa sem justa causa que, a seu ver, se deve dar ao caso, e da impossibilidade de reintegração, a indenização pelo período de estabilidade provisória, de doze meses após alta, com a responsabilização subsidiária do ente público, na condição de tomador de serviços. Acostou à inicial a Comunicação de Acidente de Trabalho, a prova de recebimento do benefício previdenciário, assim como o resultado da perícia médica com indicação da data da alta. Regularmente citada a CEGATEL por edital, após a tentativa frustrada de localização de seus sócios, não compareceu à audiência realizada em 31.01.2005. Já o MUNICÍPIO se fez presente, regularmente representado, e ofereceu defesa aduzindo que não há fundamento legal para a decretação da responsabilidade subsidiária na espécie, de sorte que celebrou contrato de prestação de serviços de asseio e conservação com a CEGATEL observando as formalidades legais, inclusive com prévia licitação pública, e que o pacto foi cumprido até o início de 2004, quando os responsáveis legais da empresa contrata da abandonaram as atividades, ignorando-se o seu atual endereço. Juntou documentação comprovando a realização do procedimento licitatório, de forma regular, bem como cópia do aludido contrato. Sem impugnação de documentos, e dispensados os depoimentos das partes presentes e a produção da prova testemunhal, foi encerrada a instrução, com razões finais remissivas e restando infrutífera a conciliação. • Em face da hipótese enunciada responda, fundamentando seu entendimento: • a) pode ser responsabilizado o ente estatal nos moldes postulados? • b) a demandante faz jus à indenização pretendida? • Magistratura, 2a fase, Sta. Catarina, 2005. 2a fase, magistratura, Campinas, 2007. • 02) O Poder Executivo de determinado Município decretou intervenção em hospital particular, com a finalidade de assegurar a continuidade dos serviços de saúde prestados à população. Tal procedimento configura sucessão de empregadores? Existe alguma responsabilidade do Município pelas dívidas constituídas durante o período de intervenção? Em caso positivo, qual sua extensão e limite? • Questão nº 51 • Assinalea alternativa CORRETA: • a) dá-se a sucessão, para efeitos trabalhistas, quando um empregador se estabelece no mesmo local de outro, onde anteriormente exercida a mesma atividade econômica; • b) a transferência de máquinas, equipamentos e outros bens singulares de um para outro empregador também caracteriza sucessão; • c) ocorre sucessão trabalhista quando presente a mudança na propriedade do estabelecimento, assim considerada a transferência do estabelecimento como organização produtiva, respondendo o novo empregador pelos contratos de trabalho concluídos pelo antigo; • d) desde que tempestiva a manifestação, poderão os empregados, na defesa dos seus interesses, impedir a sucessão de empregadores; • e) ocorrendo a sucessão, sucessor e sucedido responde solidariamente pelos débitos trabalhistas. • Sta. Catarina, magistratura, 2004. • Questão nº 51 • Assinale a alternativa CORRETA: • a) dá-se a sucessão, para efeitos trabalhistas, quando um empregador se estabelece no mesmo local de outro, onde anteriormente exercida a mesma atividade econômica; • b) a transferência de máquinas, equipamentos e outros bens singulares de um para outro empregador também caracteriza sucessão; • c) ocorre sucessão trabalhista quando presente a mudança na propriedade do estabelecimento, assim considerada a transferência do estabelecimento como organização produtiva, respondendo o novo empregador pelos contratos de trabalho concluídos pelo antigo; • d) desde que tempestiva a manifestação, poderão os empregados, na defesa dos seus interesses, impedir a sucessão de empregadores; • e) ocorrendo a sucessão, sucessor e sucedido respondem solidariamente pelos débitos trabalhistas. • Sta. Catarina, magistratura, 2004. São Paulo, Magistratura, 2a fase, 2006 • 1 – Correio Eletrônico. • A) Equipara-se à correspondência protegida pelo sigilo constitucional? • B) Monitoramento e uso indevido do e-mail corporativo. Efeitos que pode gerar no contrato de trabalho. • C) Frente ao direito ou direitos lesados, quais são os prazos prescricionais? São Paulo, Magistratura, 2a fase, 2006 • Princípio da primazia da realidade e as regras dos arts. 3o, 9o e 442, parágrafo único, todos da CLT. • A) Discorra; • B) Responsabilidade do tomador de serviços quando configurada a fraude, e se não configurada? Aplicabilidade da súmula 331 do C. TST nessas hipóteses. • Analise as proposições abaixo, todas relativas a grupo econômico sob a ótica do Direito Individual do Trabalho e assinale a alternativa correta. • I – Na forma emoldurada no art. 2o, par. 2o da CLT, é possível existir grupo econômico constituído por profissionais liberais que se associam, para exercer a respectiva especialidade, mediante sociedade simples. • II – A empresa pública pode integrar grupo econômico quando é a empresa controladora. • III – A sociedade de economia mista pode integrar grupo econômico, quer seja empresa controladora, quer seja empresa controlada. • IV – Ainda que não tenha participado da relação processual no processo de conhecimento, o responsável solidário, integrante de grupo econômico, pode ser sujeito passivo na execução trabalhista. • V – A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste celebrado em sentido contrário, sendo obrigatória a assistência do Sindicato profissional, sob pena de nulidade. • Assinale: • A) Se apenas as proposições I e V são falsas; • B) Se apenas a proposição III é falsa; • C) Se apenas a proposição V é falsa; • D) Se todas as proposições são falsas; • E) Se todas as proposições são verdadeiras. • Minas, magistratura, 2005. • Analise as proposições abaixo, todas relativas a grupo econômico sob a ótica do Direito Individual do Trabalho e assinale a alternativa correta. • I – Na forma emoldurada no art. 2o, par. 2o da CLT, é possível existir grupo econômico constituído por profissionais liberais que se associam, para exercer a respectiva especialidade, mediante sociedade simples. • II – A empresa pública pode integrar grupo econômico quando é a empresa controladora. • III – A sociedade de economia mista pode integrar grupo econômico, quer seja empresa controladora, quer seja empresa controlada. • IV – Ainda que não tenha participado da relação processual no processo de conhecimento, o responsável solidário, integrante de grupo econômico, pode ser sujeito passivo na execução trabalhista. • V – A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste celebrado em sentido contrário, sendo obrigatória a assistência do Sindicato profissional, sob pena de nulidade. • Assinale: • A) Se apenas as proposições I e V são falsas; • B) Se apenas a proposição III é falsa; • C) Se apenas a proposição V é falsa; • D) Se todas as proposições são falsas; • E) Se todas as proposições são verdadeiras. • Minas, magistratura, 2005. • Sob a ótica do Direito Individual do Trabalho, analise as afirmativas abaixo, relativas a sucessão de empregadores, e assinale a alternativa correta: • I – Segundo jurisprudência dominante do TST, em caso de criação de novo município, por desmembramento, cada uma das novas entidades responsabiliza-se pelos direitos trabalhistas do empregado, no período em que figurarem como real empregador. • II – O empregado doméstico vincula-se à pessoa do empregador e não à sua residência, sendo que por isso não há sucessão trabalhista no âmbito familiar. • III – Conforme jurisprudência iterativa de nossos tribunais, configura sucessão trabalhista a aquisição do acervo patrimonial, do corpo funcional e de toda a estrutura da sociedade de economia mista, em face do processo de privatização. • IV – O Tribunal Superior do Trabalho firmou o entendimento de que é válida a penhora em bens de pessoa jurídica de direito privado, realizada anteriormente à sucessão pela União ou por Estado-membro, não podendo a execução prosseguir mediante precatório. • V – Relativamente à concessão de serviço público, poderá ocorrer sucessão quando o novo concessionário adquirir não só as atribuições, mas também bens materiais da antiga concessionária. • Assinale: • A) Se apenas uma afirmativa for verdadeira; • B) Se apenas duas afirmativas forem verdadeiras. • C) Se apenas três afirmativas forem verdadeiras. • D) Se apenas quatro afirmativas forem verdadeiras. • E) Se todas as afirmativas forem verdadeiras • Minas, Magistratura, 2005. • Sob a ótica do Direito Individual do Trabalho, analise as afirmativas abaixo, relativas a sucessão de empregadores, e assinale a alternativa correta: • I – Segundo jurisprudência dominante do TST, em caso de criação de novo município, por desmembramento, cada uma das novas entidades responsabiliza-se pelos direitos trabalhistas do empregado, no período em que figurarem como real empregador. • II – O empregado doméstico vincula-se à pessoa do empregador e não à sua residência, sendo que por isso não há sucessão trabalhista no âmbito familiar. • III – Conforme jurisprudência iterativa de nossos tribunais, configura sucessão trabalhista a aquisição do acervo patrimonial, do corpo funcional e de toda a estrutura da sociedade de economia mista, em face do processo de privatização. • IV – O Tribunal Superior do Trabalho firmou o entendimento de que é válida a penhora em bens de pessoa jurídica de direito privado, realizada anteriormente à sucessão pela União ou por Estado-membro, não podendo a execução prosseguir mediante precatório. • V – Relativamente à concessão de serviço público, poderá ocorrer sucessão quando o novo concessionário adquirir nãosó as atribuições, mas também bens materiais da antiga concessionária. • Assinale: • A) Se apenas uma afirmativa for verdadeira; • B) Se apenas duas afirmativas forem verdadeiras. • C) Se apenas três afirmativas forem verdadeiras. • D) Se apenas quatro afirmativas forem verdadeiras. • E) Se todas as afirmativas forem verdadeiras • Minas, Magistratura, 2005. Minas, Magistratura, 2a fase,2006. • Trava-se, na doutrina e jurisprudência trabalhistas, relevante debate a respeito do controle civilizatório da terceirização. Decline as trilhas percorridas pela jurisprudência e seu respectivo apoio doutrinário, analisando criticamente cada uma delas. • Assinale a Resposta Correta: • A) a terceirização de serviços é permitida para quaisquer atividades desenvolvidas pela tomadora dos serviços; • B) na relação de terceirização de serviços aplica-se a Lei 6.019/74 pelo princípio da analogia; • C) o trabalho temporário (Lei 6.019/74) somente é permitido para atividade-meio da tomadora de serviços; • D) a mão-de-obra terceirizada é admitida em legislação própria e limitada ao período de noventa dias, prorrogável por igual prazo; • E) não há legislação específica que regule a prestação de mão-de-obra terceirizada e a jurisprudência consolidada do TST a admite apenas para a atividade-meio do tomador dos serviços, independentemente do prazo de duração do contrato. • Campinas, Magistratura, 2006. • Assinale a Resposta Correta: • A) a terceirização de serviços é permitida para quaisquer atividades desenvolvidas pela tomadora dos serviços; • B) na relação de terceirização de serviços aplica-se a Lei 6.019/74 pelo princípio da analogia; • C) o trabalho temporário (Lei 6.019/74) somente é permitido para atividade-meio da tomadora de serviços; • D) a mão-de-obra terceirizada é admitida em legislação própria e limitada ao período de noventa dias, prorrogável por igual prazo; • E) não há legislação específica que regule a prestação de mão-de-obra terceirizada e a jurisprudência consolidada do TST a admite apenas para a atividade-meio do tomador dos serviços, independentemente do prazo de duração do contrato. • Campinas, Magistratura, 2006. • 10 – “Sobrevindo a falência de empresa de trabalho temporário, a empresa dita tomadora ou cliente é solidariamente responsável pelo recolhimento das contribuições previdenciárias, relativamente ao tempo em que o trabalhador esteve sob suas ordens, assim como o é, em relação ao mesmo período, pela remuneração e indenização prevista na Lei 6.019/74 (Lei do Trabalho Temporário)”. • Marque: • a) a proposição é correta; • b) a proposição é incorreta, uma vez que a empresa tomadora ou cliente é apenas subsidiariamente responsável pelos ditos pagamentos; • c) a proposição é incorreta, porque, embora seja solidariamente responsável pelas contribuições previdenciárias, a empresa tomadora ou cliente é responsável subsidiariamente pelo pagamento da remuneração e indenização devidas ao trabalhador da fornecedora, nos termos da Lei n.º 6.019/74; • d) a proposição é incorreta, porque a responsabilidade da tomadora ou cliente existe apenas no tocante às contribuições previdenciárias e é meramente subsidiária; • e) a proposição é incorreta, porque não existe responsabilidade alguma da empresa tomadora ou cliente pelos débitos referidos, devendo os credores (Instituto Nacional de Seguridade Social e trabalhadores envolvidos) habilitarem os seus crédito perante a massa. • Magistratura, Sergipe, 2003. • 10 – “Sobrevindo a falência de empresa de trabalho temporário, a empresa dita tomadora ou cliente é solidariamente responsável pelo recolhimento das contribuições previdenciárias, relativamente ao tempo em que o trabalhador esteve sob suas ordens, assim como o é, em relação ao mesmo período, pela remuneração e indenização prevista na Lei 6.019/74 (Lei do Trabalho Temporário)”. • Marque: • a) a proposição é correta; • b) a proposição é incorreta, uma vez que a empresa tomadora ou cliente é apenas subsidiariamente responsável pelos ditos pagamentos; • c) a proposição é incorreta, porque, embora seja solidariamente responsável pelas contribuições previdenciárias, a empresa tomadora ou cliente é responsável subsidiariamente pelo pagamento da remuneração e indenização devidas ao trabalhador da fornecedora, nos termos da Lei n.º 6.019/74; • d) a proposição é incorreta, porque a responsabilidade da tomadora ou cliente existe apenas no tocante às contribuições previdenciárias e é meramente subsidiária; • e) a proposição é incorreta, porque não existe responsabilidade alguma da empresa tomadora ou cliente pelos débitos referidos, devendo os credores (Instituto Nacional de Seguridade Social e trabalhadores envolvidos) habilitarem os seus crédito perante a massa. • Magistratura, Sergipe, 2003. • 6) Analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta: • I - O poder disciplinar do empregador, prerrogativa contida no seu poder empregatício, e o jus resistentiae do empregado constituem elementos concorrentes para o equilíbrio do contrato de trabalho; • II - Após a contratação, é vedado ao empregador modificar as condições iniciais do ajuste, salvo interferência do sindicato de classe do obreiro; • III - Ao menor que exceder sua jornada fica assegurada a compensação imediata, de modo a não ultrapassar o limite semanal; • IV – A transação opera-se quando as partes de uma relação jurídica firmam acordo mediante concessões mútuas e recíprocas referentes à obrigação litigiosa ou duvidosa; • V - Aos trabalhadores em regime de tempo parcial, é assegurado o trabalho em horas extraordinárias, mas neste caso o percentual de acréscimo deve ser o dobro do previsto para os trabalhadores de tempo integral. • a) todas as afirmativas estão corretas; • b) somente estão corretas as afirmativas III e V; • c) somente estão corretas as afirmativas I e IV; • d) somente estão incorretas as afirmativas I, III e IV; • e) todas as afirmativas estão incorretas. • Mato Grosso (23ª Reg), 2006, • 6) Analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta: • I - O poder disciplinar do empregador, prerrogativa contida no seu poder empregatício, e o jus resistentiae do empregado constituem elementos concorrentes para o equilíbrio do contrato de trabalho; • II - Após a contratação, é vedado ao empregador modificar as condições iniciais do ajuste, salvo interferência do sindicato de classe do obreiro; • III - Ao menor que exceder sua jornada fica assegurada a compensação imediata, de modo a não ultrapassar o limite semanal; • IV – A transação opera-se quando as partes de uma relação jurídica firmam acordo mediante concessões mútuas e recíprocas referentes à obrigação litigiosa ou duvidosa; • V - Aos trabalhadores em regime de tempo parcial, é assegurado o trabalho em horas extraordinárias, mas neste caso o percentual de acréscimo deve ser o dobro do previsto para os trabalhadores de tempo integral. • a) todas as afirmativas estão corretas; • b) somente estão corretas as afirmativas III e V; • c) somente estão corretas as afirmativas I e IV; • d) somente estão incorretas as afirmativas I, III e IV; • e) todas as afirmativas estão incorretas. • Mato Grosso (23ª Reg), 2006, • 50. .(Analista TRT-24ª Reg. 2003) Pelo princípio do jus variandi, o empregador pode • (A) alterar, mesmo em prejuízo do obreiro, as condições de trabalho de seus empregados. • (B)) transferir o empregado para outra localidade, em caso de necessidade do serviço. • (C) estabelecer e aplicar multa aos seus empregados por infrações disciplinares. • (D) exigir duas horas extras diárias de seus empregados. • (E) escolher o local e a data onde irá efetuar o pagamento dos salários. • Resposta: •
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