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Sistema Imunológico

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 Sistema Imunológico 
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Noções de Imunização
Sob certos aspectos o corpo humano funciona como se fosse uma máquina, porém, a capacidade de 
pensar e de sentir nos diferencia definitivamente dos maquinismos por mais complicados que eles 
sejam.
No século XVII, René Descartes sugeriu que o corpo e a mente eram coisas completamente separadas. 
Os novos conhecimentos indicam claramente que mente e corpo são inseparáveis e estão muito mais 
integrados do que parece. O mecanismo vital de cada um, tem de funcionar harmonicamente tanto no 
plano físico quanto no mental. Essa relação harmoniosa e completa que envolve bem-estar é o que se 
chama de saúde.
Conhecer o funcionamento do próprio corpo é, sem dúvida, um passo fundamental para manter a saúde; 
prevenir a maioria das doenças e agir corretamente para nos curarmos no caso da doença instalada, 
também é de fundamental importância para a saúde.
Atualmente, a ciência tem demonstrado um interesse muito grande na prevenção das doenças. É muito 
mais fácil e barato não adoecer, do que tratar uma doença.
A idéia de prevenção no Brasil nasceu com o médico sanitarista Dr. Carlos Chagas, criador da saúde 
pública no Brasil para a prevenção de doenças.
Dr. Carlos Chagas deixou muitos seguidores de seu trabalho; seus dois filhos: o Dr. Evandro Chagas que 
mesmo morrendo aos 35 anos, trabalhou muito pela saúde pública brasileira e o Dr. Carlos Chagas 
Filho, foi um brilhante cientista que sempre realizou suas pesquisas voltadas para saúde pública, 
principalmente com a idéia de prevenir doenças.
Carlos Chagas e Oswaldo Cruz, dois grandes médicos que se preocuparam 
com a saúde pública no Brasil
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Saúde x Doença
Saúde
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), saúde não é só a ausência de doença, mas o completo 
bem-estar físico e mental, moral e social do indivíduo. Condição de harmonia e equilíbrio entre todas as 
funções orgânicas, físicas e mentais.
São conhecidos três tipos de indicadores de saúde: diretos, de nível de vida e indiretos.
Os indicadores diretos de saúde são os específicos para a área de saúde como a taxa de mortalidade 
infantil e a esperança de vida ao nascer.
Os indicadores do nível de vida são os que refletem a qualidade de vida da população. Entre eles destacam-
se a renda per capita, o nível de alfabetização e escolaridade, e os dados relativos à alimentação e à 
nutrição.
Entre os indicadores indiretos de saúde podemos citar as informações sobre as condições ambientais e 
o número de médicos por habitante.
Doença
É qualquer interferência no perfeito equilíbrio biopsicossocial do indivíduo.
Podemos representar a doença como uma “avaria” na “máquina” do nosso organismo. Essa avaria pode 
ter várias causas e o conserto dela também pode ocorrer de várias formas. De modo geral, as doenças 
podem ser:
• Doença aguda: São aquelas que têm um curso acelerado, terminando com convalescença ou morte em 
um curo espaço de tempo. Ex. gripe.
• Doença crônica: É uma doença que persiste por períodos superiores a seis meses e não se resolve 
em um curto espaço de tempo.As doenças crônicas acompanham o indivíduo durante um tempo 
relativo da sua vida e, em muitos casos não há cura, apenas tratamentos periódicos, tornando-se 
assim um agravante no bem-estar e qualidade de vida do indivíduo.Ex.: artrite.
• Doenças hereditárias: são doenças caracterizadas por transmitir-se de geração em geração, isto 
é de pais a filhos, na descendência e que se pode ou não manifestar em algum momento de suas 
vidas. As principais são diabetes, hemofilia, hipertensão, obesidade e as alergias.. Por exemplo, o 
daltonismo e a hipertensão. 
• Doenças autoimunes: algumas vezes, por razões ainda pouco conhecidas, o nosso sistema imune 
ataca o nosso próprio corpo levando a vários tipos de doenças autoimunes. Por exemplo, o lúpus 
eritematoso e a artrite reumática.
As formas como uma doença se manifesta podem resultar em:
• Endemia: Doença habitualmente comum entre pessoas de uma região, cuja incidência 
constantemente grande, se prende à ocorrência de determinados fatores locais. Ex: doença de 
Chagas, malária, etc.
• Epidemia: Doença contagiosa que atinge de repente um grande número de pessoas numa mesma 
época, numa área onde sua incidência é habitualmente pequena ou nula. Ex: dengue, sarampo, 
conjuntivite viral, etc.
• Pandemia: Doença contagiosa, de caráter epidêmico que se propaga muito rapidamente, atingindo 
grande número de pessoas nas populações de todo um continente ou mesmo de todo mundo e 
assumindo aspectos alarmantes. Ex:AIDS, varíola, gripe espanhola, etc.
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Mecanismos de Defesa do Corpo Humano
Os mecanismos de defesa do corpo humano podem ser agrupados em duas categorias:
Mecanismos de defesa não-específicos: não distinguem um agente infeccioso do outro. Incluem duas 
linhas de defesa que os invasores encontram ao tentarem penetrar em nosso corpo. A primeira linha 
á a mais externa: nossa pele e as membranas mucosas do sistema respiratório, digestivo e urogenital. 
Se um microrganismo conseguir vencer essas barreiras, vai enfrentar a segunda linha de defesa não - 
especifica que é interna: são substâncias químicas e células que matam indiscriminadamente qualquer 
agente infeccioso que penetre em nosso organismo seja vírus, bactéria, fungo ou protista. Elas agem 
imediatamente após a infecção. Em alguns casos, a inflamação é um sinal desse tipo de defesa.
Mecanismos de defesa específicos: essa é a terceira e última linha de defesa e corresponde ao nosso 
sistema imune. Nesse caso, as respostas são específicas e não genéricas. O funcionamento do sistema 
imune é baseado em algumas moléculas, células e órgãos. As moléculas são os antígenos e os anticorpos. 
As células são certos linfócitos e os órgãos são o timo, o baço, os nódulos linfáticos e a medula óssea 
vermelha. Esses mecanismos agem junto com a segunda linha de defesa.
Primeira linha de defesa: A pele e a mucosa (barreira mecânica)
Segunda linha de defesa: As células de defesa, os interferons e a resposta inflamatória.
As Células de Defesa
Tendo conseguido penetrar pela pele ou pelas mucosas os microorganismos vão enfrentar a segunda 
linha de defesa não-específica, formada por células especializadas em matar o agente invasor seja ele 
qual for.
Essas células patrulham o nosso corpo circulando pelos vasos sanguíneos e linfáticos. Assim que percebem 
a presença de um agente estranho nos tecidos adjacentes aos vasos sanguíneos, elas atravessam a 
parede desses vasos pelo processo denominado diapedese e se dirigem aos microrganismos para 
destruí-los.
As primeiras células a chegarem ao local são os neutrófilos, os mais numerosos dentre os glóbulos brancos 
do sangue. Cerca de 60 a 70% dos leucócitos são neutrófilos. Essas células têm intensa capacidade de 
fagocitose, sendo por isso também chamadas de fagócitos; elas ingerem as bactérias invasoras.
O comportamento dos neutrófilos, entretanto, é do tipo kamikaze: eles matam e morrem. Isso porque, 
além de fagocitar os microrganismos, eles lançam substâncias químicas que “desinfetam” a área toda, 
matando outros micróbios presentes nas redondezas e matando a si mesmos.
Logo a seguir chegam os macrófagos, células que derivam dos monócitos do sangue. Os monócitos saem 
por diapedese dos vasos sanguíneos e se dirigem para os tecidos transformando-se em macrófagos. Estes 
são células grandes, com intensa atividade fagocitária. Essas células circulam pelo nosso corpo através 
da linfa. Alguns macrófagos residem permanentemente no tecido conjuntivo, especialmente no frouxo, 
ou em alguns órgãos do nosso corpo. Há macrófagos nos alvéolos pulmonares, nobaço, nos nódulos 
linfáticos e no fígado. Apesar de ficarem nesses órgãos, eles podem ser levados pelo sangue ou pela 
linfa a locais do corpo onde está havendo infecção. Os macrófagos digerem muitos tipos de bactérias 
invasoras, restos de células mortas por ação dos neutrófilos e mesmo os próprios neutrófilos já 
destruídos. Os macrófagos fazem um serviço de limpeza e geralmente não morrem como acontece com 
os neutrófilos. Eles têm vida longa.
Outro tipo de glóbulos brancos que participam da defesa não-específica são os eosinófilos que têm 
atividade fagocitária reduzida e desempenham um papel relevante em infecções provocadas por vermes. 
Eles eliminam sobre esses organismos o conteúdo das vesículas ricas em substâncias que destroem a 
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parede do corpo de muitos vermes. Quando um indivíduo está parasitado por vermes, verifica-se o 
aumento dos números de eosinófilos no sangue.
Fagocitose
Interferons
Uma grande variedade de proteínas atua no sistema não-específicos de defesa. Dentre elas, destacam-
se os interferons.
Os interferons foram inicialmente descritos em 1957, quando pesquisadores descobriram que células 
infectadas por vírus produzem uma substância que ajuda outras células não-atacadas a resistirem ao 
ataque viral. Essas substâncias, portanto, interferem na infecção viral, daí o seu nome.
Os interferons não salvam as células já infectadas pelos vírus, mas ajudam outras células não-infectadas 
a se defenderem. Essa defesa não é específica. O interferon produzido como resposta ao ataque de um 
tipo de vírus confere resistência ao ataque de outros tipos de vírus também.
Resposta Inflamatória
Uma das respostas imunes mais generalizadas a uma infecção é a resposta inflamatória.
Células machucadas ou infectadas liberam alarmes químicos que são principalmente histaminas e 
prostaglandinas. Essas substâncias promovem dilatação dos vãos no local. Isso determina maior fluxo de 
sangue na região infectada e faz com que o local fique avermelhado. Ocorre imigração, por diapedese, 
de fagócitos do sangue para os tecidos. Os neutrófilos são os primeiros a chegar e depois vêm os 
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monócitos do sangue, que se transformam em macrófagos. O pus que frequentemente se acumula no 
local da infecção consiste basicamente de células mortas. Líquidos que saem dos capilares nos pontos 
de infecção provocam o inchaço ou edema – a resposta de defesa local.
No entanto, essa resposta pode ser generalizada pelo corpo quando a infecção é maior. Essas respostas 
chamadas sistêmicas podem ser constatadas pelo aumento significativo do número de leucócitos do 
sangue. Isso pode ser verificado através de um exame de sangue denominado hemograma, no qual o 
sangue é coletado e analisado sob microscópio, contando-se o número de glóbulos brancos e vermelhos 
e de plaquetas. Essas informações são valiosas em diagnósticos de várias doenças como nos casos de 
doenças infecciosas.
Outra resposta generalizada de nosso corpo a uma infecção é a febre. Tanto toxinas produzidas por um 
agente patogênico como substâncias eliminadas pelos macrófagos quando estão destruindo os agentes 
infecciosos podem desencadear a febre. Essas substâncias são chamadas pirógenas (piro = fogo). Elas 
chegam à corrente sanguínea e são conduzidas até o cérebro estimulando o aumento da temperatura 
do corpo: é a febre. Esse aumento da temperatura é uma resposta de defesa, pois estimula a atividade 
dos fagócitos e inibe o desenvolvimento das bactérias.
Apesar de ser uma resposta importante, a febre não pode ser muito alta, pois pode provocar desnaturação 
proteica levando o indivíduo à morte. Assim, devemos controlar a febre para que não suba muito. A 
temperatura normal do corpo humano é de 37ºC. É recomendável tomar providências para abaixar a 
febre quando ela começa a passar dos 38ºC.
Mecanismos específicos de defesa: O Sistema Imune
 A terceira linha de defesa do nosso corpo é a mais efetiva de todas: o nosso sistema imune.
Ele se diferencia dos mecanismos não-específicos de defesa por dois fatores básicos: especificidade e 
memória.
Estrutura dos 
anticorpos
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A especificidade refere-se à capacidade do sistema em reconhecer e eliminar certos microrganismos ou 
substâncias estranhas ao nosso corpo. O elemento estranho capaz de estimular uma resposta imune 
é chamado antígeno. O sistema imune responde ao antígeno produzindo uma proteína chamada 
anticorpo que é específica para aquele antígeno.
Os anticorpos são proteínas denominadas genericamente imunoglobulinas. Essas proteínas têm em 
geral moléculas com forma de Y, sendo que a especificidade dessas moléculas reside nos dois braços do 
Y, que contêm sequências definidas de aminoácidos.
Os anticorpos podem ser considerados “armas que defendem o nosso corpo no nível molecular”.
A reação antígeno-anticorpo é específica. Cada anticorpo reage só com o antígeno que determinou a 
sua produção.
A memória refere-se à capacidade que o sistema imune tem de reconhecer novamente um mesmo 
antígeno e reagir contra ele produzindo rapidamente mias anticorpos específicos ou resposta imunes 
específicas.
Imunidade humoral e celular
Durante a década de 60 foram descobertas duas principais classes de respostas imunes mediadas por 
dois tipos diferentes de linfócitos.
A imunidade humoral (humor = fluido corporal) é media- da pelos linfócitos B. O nome desses linfócitos 
deve-se ao fato de eles terem sido inicialmente descobertos nas aves, sendo produzidos em uma 
estrutura denominada Bursa de Fabricius, ausente nos mamíferos. Nos mamíferos esses linfócitos são 
produzidos na medula óssea vermelha. Nesse tipo de imunidade há produção de anticorpos que são 
lança- dos na corrente sanguínea onde se unem aos antígenos que induziram sua produção.
A imunidade celular é mediada pelos linfócitos T. Estes também são produzidos na medula óssea, mas 
migram para o Timo (daí seu nome), onde amadurecem. Depois de prontos, migram para os linfonodos, 
para o baço, para as adenóides e amígdalas.
Sistema linfático
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Esses linfócitos não produzem anticorpos, mas possuem na membrana plasmática, proteínas que atuam 
como anticorpos e que são denominadas proteínas receptoras de antígeno. Elas não reagem com 
antígenos presentes nas membranas celulares de outras células e nunca se dissociam da membrana 
do linfócito. A resposta imune, nesse caso, é célula a célula sendo que a célula-alvo é destruída pelo 
linfócito.
Existem três tipos de linfócitos T sendo que dois deles interagem com os linfócitos B:
• Linfócitos T citotóxicos: reconhecem e destroem células que possuem na membrana plasmática 
moléculas estranhas ao corpo do indivíduo. Essas moléculas podem ser, por exemplo, a cápsula 
proteica de um vírus. Por sua ação os linfócitos T são também chamados de “linfócitos assassinos” 
ou killer, em inglês. São esses linfócitos os principais responsáveis pela rejeição de órgãos 
transplantados. Esses linfócitos não têm atividade fagocitária. Eles não destroem diretamente 
o micróbio invasor, mas sim as células do nosso corpo que estão sendo atacadas por um agente 
infeccioso como é o caso dos vírus. Os linfócitos T citotóxicos também são capazes de reconhecer 
células can cerígenas do nosso corpo e destruí-las antes que formem um tumor maligno. A atuação 
dessas células é peculiar. Elas possuem, próximo à membrana plasmática, vesículas repletas de pro- 
teínas denominadas perfurinas que são lançadas por exocitose sobre a membrana plasmática da 
célula infectada. Essas proteínas provocamperfurações na membrana plasmática da célula infectada 
propiciando a entrada de água. Com isso a célula estoura e morre, matando também os invasores.
• Linfócitos T auxiliares: reconhecem um antígeno, estimulam os linfócitos B a produzirem anticorpos 
e ativam os linfócitos T citotóxicos. São os linfócitos T auxiliares os atacados pelo vírus da AIDS. Com 
isso, ficam prejudicados o reconhecimento de antígenos e a subsequente estimulação dos linfócitos 
de combate. O indivíduo torna-se vulnerável a várias doenças que caracterizam a AIDS, vindo a 
morrer.
• Linfócitos T supressores: inibem a produção de anticorpos pelos linfócitos B quando esses anticorpos 
já estão em concentração adequada ou já não são mais necessários.
Tanto os linfócitos B como os linfócitos T concentram-se em estruturas do sistema linfático como os 
nódulos linfáticos e o baço.
O que acontece na imunidade humoral
Uma criança ao nascer já recebeu alguns anticorpos da mãe pela placenta. Outros são passados para o 
bebê durante a amamentação. Além desses, as crianças já têm geneticamente a capacidade de produzir 
grande número de anticorpos e vão acumulando novos à medida que se expõem ao meio.
Quando um antígeno penetra em nosso corpo e é reconhecido por um linfócito B desencadeia-se a 
resposta imune humoral. Assim que ocorre o reconhecimento, o linfócito B aumenta de tamanho e 
divide-se por mitose dando origem a duas células que também se dividem por mitose, repetindo-se 
esse processo várias vezes, até que se formem várias células geneticamente idênticas entre si. Essas 
células compõem um clone daquele tipo de linfócito B. Muitos desses linfócitos transformam-se em 
plasmócitos e dirigem-se aos tecidos conjuntivos, especialmente os tecidos linfóides. Os plasmócitos 
são células que conseguem sintetizar grandes quantidades do anticorpo específico liberando-o na 
corrente sanguínea. No sangue, esses anticorpos reagem com o antígeno inativando-o e tornando-o 
mais fácil de ser ingerido pelos macrófagos e neutrófilos.
As células desse clone de linfócitos B diferenciam-se em células B da memória imunológica que ficam 
armazenadas nos nódulos linfáticos, em outros órgãos linfóides e eventualmente na medula óssea. 
Essas células têm vida longa e ficam prontas para entrar em atividade assim que o mesmo antígeno 
penetrar novamente em nosso corpo.
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Na imunidade celular, quando um micróbio, como um vírus, penetra em nosso corpo pela primeira 
vez e invade uma célula, sua presença nessa célula pode ser reconhecida por um linfócito T citotóxico 
específico. Esse reconhecimento estimula o linfócito T citotóxico que aumenta de tamanho e divide-
se desencadeando a formação de um clone. Parte das células desse clone dá origem aos linfócitos 
T citotóxicos ativados que vão destruir as células parasitadas. Outra parte vai formar as células T da 
memória imunológica. Havendo uma segunda infecção pelo mesmo micróbio (que corresponde ao 
mesmo antígeno), as células T da memória são ativadas e diferenciam-se em linfócitos T citotóxicos que 
vão destruir mais rapidamente as células infectadas por aquele tipo de micróbio.
Na imunidade humoral e na celular a estimulação dos linfócitos B ou dos linfócitos T citotóxicos, 
respectivamente, pode ser feita diretamente pelos antígenos ou por outro mecanismo mais complexo: 
o antígeno é fagocitado por macrófago que se torna uma célula “apresentadora” de antígenos. Essa vai 
estimular os linfócitos B ou os linfócitos T citotóxicos, dependendo do tipo de antígeno.
Ação do sistema imune
Mesmo depois de uma infecção ter sido combatida, o organismo ainda possui certa quantidade de 
linfócitos especiais, as células de memória, que guardam durante anos (geralmente pela vida toda) 
a capacidade de reconhecer agentes invasores que já tiveram contato com o organismo. Sempre que 
ocorrer um novo ataque, as células de memória são ativadas e iniciam um processo de multiplicação 
que rapidamente forma um verdadeiro exército de células específicas de defesa.
Respostas imunes após inoculação 
de um antígeno
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O sistema imunológico pode responder de diferentes formas a estímulos diferentes:
Ação Direta
As imunoglobulinas ligam-se diretamente às estruturas antigênicas dos agentes estranhos. Podem, 
então, desencadear diversos efeitos como:
• Aglutinação: Os anticorpos, aderidos aos antígenos, aderem-se uns aos outros, formando verdadeiros 
“grumos” ou aglutinados. Estes serão, certamente, mais facilmente destruídos por outras células 
através da fagocitose. 
• Precipitação: Os anticorpos, aderidos aos antígenos, algumas vezes, formam complexos insolúveis 
aos líquidos corporais e se precipitam. Assim também serão mais facilmente destruídos pelos 
macrófagos e demais leucócitos. 
• Neutralização: Os anticorpos podem se aderir justamente aos pontos de ação tóxica de uma toxina 
ou de um vírus, por exemplo, neutralizando, assim, a sua toxicidade ou seu poder invasivo. 
• Lise: Os anticorpos, aderidos às estruturas antigênicas dos seres estranhos, destroem a membrana 
ou estrutura dos mesmos.
Ação Indireta
Outros fenômenos teciduais podem ocorrer simultaneamente à ação das imunoglobulinas com seus 
antígenos e, de certa forma, contribuir, paralelamente, com a destruição e eliminação dos agentes 
então considerados estranhos. 
A forma de atuação indireta mais interessante se dá através da ativação do sistema complemento. 
Através deste sistema, diversas enzimas, quando ativadas, produzem no tecido uma série de fenômenos 
que visam complementar a ação dos anticorpos na destruição dos agentes estranhos e facilitar a 
destruição dos mesmos tanto pelos anticorpos como pelos demais sistemas de defesa. 
Imunização
Imunização Ativa – Vacina
As primeiras noções sobre imunologia surgiram por volta de 1798, com o médico inglês Jenner. Nesse 
período, a varíola era um verdadeiro flagelo para a humanidade. Havia dois tipos de infecção variólica: 
um tipo brando, não-maligno, que provocava poucas pústulas no corpo e que era causado por um 
agente infeccioso que normalmente atacava o gado bovino – era a varíola bovina - e um tipo maligno 
que provocava muitas pústulas no corpo e podia levar o indivíduo à morte. 
Jenner observou que mulheres que ordenhavam vacas atacadas pela varíola, não apresentavam pústulas 
nas mãos. A fim de testar essa observação, Jenner coletou material de pústulas de vaca atacada pela 
varíola bovina e injetou-o em uma pessoa sadia. Essa pessoa adquiriu a varíola bovina, curou-se e após 
algum tempo Jenner inoculou-a com material colhido de pústulas de pessoas com varíola maligna. A 
observação se confirmou: essa pessoa não adquiriu a varíola maligna tendo-se tornado imune à doença. 
Pasteur também trabalhou intensamente na imunização de galinhas contra uma epidemia de cólera, 
desenvolveu uma vacina contra o carbúnculo para o gado e em 1885 conseguiu imunizar uma criança 
contra a raiva. 
Esse processo de imunização recebeu o nome de vacinação (vaccinia = de vaca), sugerido por Pasteur, 
em homenagem a Jenner. Os antígenos presentes na vacina desencadeiam uma resposta por parte 
do organismo, chamada de resposta imune primária, na qual é feito o reconhecimento do antígeno 
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e a produção de células de memória. Quando o organismo for invadido pelo antígeno para o qual foi 
imunizado, a produção de anticorpos será rápida, defendendo o organismo antes que a doença se 
instale.
Com o desenvolvimento da imunologia, surgiram várias vacinas para a prevenção de muitas doenças 
que são produzidas atualmente em escala industrial. A vacina é considerada uma formade imunização 
ativa.
Através das vacinações ficamos imunizados contra as doenças para as quais recebemos as vacinas.
Principais vacinas 
infantis
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Processo de fabricação de soro 
antiofídico
Imunização Passiva – Soro
Algumas substâncias tóxicas como o veneno das cobras, das aranhas e as toxinas produzidas por certas 
bactérias, têm efeito muito rápido sobre o organismo, podendo levar o indivíduo à morte antes que ele 
consiga produzir anticorpos.
Nestes casos, o combate é feito com a utilização de soros que nada mais são do que uma solução contendo 
anticorpos produzidos por um organismo animal previamente imunizado contra essas substâncias. 
Os soros desencadeiam um mecanismo de imunização passiva. A duração da imunização passiva é 
passageira, ao contrário da imunização ativa. Isso porque a pessoa recebe os anticorpos prontos que 
combaterão os antígenos antes mesmo de eles terem ativado o próprio sistema imunológico da pessoa. 
A informação, nesse caso, não fica registrada na “memória” do organismo.
Resposta do organismo na primeira 
e segunda dose de vacina
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Os anticorpos contidos nos soros são produzidos do seguinte modo: após atenuar o efeito de um certo 
antígeno ele é inoculado em um mamífero, geralmente um cavalo. Esse animal passa a produzir anticorpos 
contra esse antígeno. Após algum tempo a dose é reforçada; com isso há aumento na quantidade de 
anticorpos no sangue. Após certo tempo coleta-se um pouco do sangue do cavalo inoculado e separa-
se dele o soro que contém os anticorpos. Esse soro é preparado e utilizado nas pessoas.
Inúmeras doenças são causadas por agentes patogênicos, tais como vírus, bactérias, rikétsias, 
protozoários, fungos, vermes, que podem utilizar um vetor para atingir seu hospedeiro final ou 
contamina-lo de forma direta.
Após a análise das situações, é possível comparar os tipos de imunização. Observe o quadro abaixo, que 
cita os tipos de imunização:
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 Sistema Imunológico 
 EXERCÍCIOS.
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 FÁCIL 
1. (PUCPR 2015) Muito desenvolvido nos 
recém-nascidos, este órgão cujas células são, 
principalmente, os linfócitos-T começa a atrofiar 
gradualmente após a puberdade. Qual é este 
órgão?
 
a) Baço. 
b) Tonsila palatina. 
c) Tonsila faríngea. 
d) Timo. 
e) Medula óssea. 
2. (G1 - CFTMG 2015) A célula humana a seguir 
está capturando bactérias no processo conhecido 
como fagocitose.
A função desse processo para o organismo 
humano é a:
a) defesa contra infecções. 
b) obtenção de nutrientes. 
c) realização de mutualismo. 
d) formação de novas células. 
3. (UECE 2015) Os antígenos são usualmente 
moléculas grandes e complexas, embora algumas 
moléculas pequenas (<10.000 pm) possam 
também ser imunogênicas. Tais moléculas são 
dotadas de propriedades como: capacidade 
de induzir resposta imune, ou seja, serem 
reconhecidas pelos linfócitos B e T; serem 
antigênicas, isto é, serem capazes de reagir com 
os anticorpos ou linfócitos T específicos (BIER, 
2005).
A partir dessa informação, marque a única opção 
que apresenta moléculas que NÃO possuem as 
citadas propriedades. 
a) proteínas e polissacarídeos 
b) lipoproteínas e nucleoproteínas 
c) polissacarídeos e lipoproteínas 
d) poliestireno e poliacrilamida 
4. (UEMG 2014) Um homem levou uma pessoa a 
um hospital, pedindo socorro urgente e alegando 
que tal pessoa havia sido mordida por uma cobra. 
O médico pediu-lhe, então, que descrevesse a 
cobra que havia causado o acidente, e o homem 
fez o seguinte desenho, com algumas das 
características da cabeça da cobra:
Para salvar a vida do paciente, o procedimento 
imediato adotado pelo médico, após ver o 
desenho, deveria ser:
a) receitar antibióticos para combater as infecções 
bacterianas provocadas pela mordida da cobra. 
b) encaminhar o paciente a um posto de 
vacinação para que lhe fosse aplicada uma 
Mamão com 
açúcar!
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vacina específica. 
c) aplicar soro antiofídico, porque se trata, com 
certeza, de uma cobra peçonhenta. 
d) receitar medicamentos antialérgicos para 
combater possíveis reações provocadas pela 
mordida da cobra. 
5. (ENEM 2013) Milhares de pessoas estavam 
morrendo de varíola humana no final do século 
XVIII. Em 1796, o médico Edward Jenner (1746-
1823) inoculou em um menino de 8 anos o pus 
extraído de feridas de vacas contaminadas com 
vírus da varíola bovina, que causa uma doença 
branda em humanos. O garoto contraiu uma 
infecção benigna e, dez dias depois, estava 
recuperado. Meses depois, Jenner inoculou, no 
mesmo menino, o pus varioloso humano, que 
causava muitas mortes. O menino não adoeceu.
Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 5 dez. 
2012 (adaptado).
Considerando o resultado do experimento, qual a 
contribuição desse médico para a saúde humana? 
a) A prevenção de diversas doenças 
infectocontagiosas em todo o mundo. 
b) A compreensão de que vírus podem se 
multiplicar em matéria orgânica. 
c) O tratamento para muitas enfermidades que 
acometem milhões de pessoas. 
d) O estabelecimento da ética na utilização de 
crianças em modelos experimentais. 
e) A explicação de que alguns vírus de animais 
podem ser transmitidos para os humanos. 
6. (UERN 2013) O organismo humano é formado 
por várias células com funções e características 
diversas, responsáveis por todo o funcionamento 
do corpo. Os casos de animais constituídos 
por uma única célula são denominados seres 
unicelulares, como, por exemplo, a ameba. 
Observa-se, na ilustração, que o seu corpo 
apresenta prolongamentos, conhecidos por 
pseudopodes, que ajudam na locomoção e 
capturação dos alimentos necessários a sua 
sobrevivência. Qual célula do corpo humano 
apresenta a mesma característica da ameba? 
a) Neurônio. 
b) Mastócito. 
c) Neutrófilo. 
d) Adipócito. 
7. (ENEM 2013) A contaminação pelo vírus 
da rubéola é especialmente preocupante em 
grávidas, devido à síndrome da rubéola congênita 
(SRC), que pode levar ao risco de aborto e 
malformações congênitas. Devido a campanhas 
de vacinação específicas, nas últimas décadas 
houve uma grande diminuição de casos de 
rubéola entre as mulheres, e, a partir de 2008, as 
campanhas se intensificaram e têm dado maior 
enfoque à vacinação de homens jovens.
BRASIL. “Brasil livre da rubéola: campanha 
nacional de vacinação para eliminação da 
rubéola”. Brasília: Ministério da Saúde, 2009 
(adaptado).
Considerando a preocupação com a ocorrência 
da SRC, as campanhas passaram a dar enfoque à 
vacinação dos homens, porque eles:
a) ficam mais expostos a esse vírus. 
b) transmitem o vírus a mulheres gestantes. 
c) passam a infecção diretamente para o feto. 
d) transferem imunidade às parceiras grávidas. 
e) são mais suscetíveis a esse vírus que as 
mulheres. 
8. (ENEM 2011) Os sintomas mais sérios da Gripe 
A, causada pelo vírus H1N1, foram apresentados 
por pessoas mais idosas e por gestantes. 
O motivo aparente é a menor imunidade 
desses grupos contra o vírus. Para aumentar a 
imunidade populacional relativa ao vírus da gripe 
A, o governo brasileiro distribuiu vacinas para os 
grupos mais suscetíveis.
A vacina contra o H1N1, assim como qualquer 
outra vacina contra agentes causadores 
de doenças infectocontagiosas, aumenta a 
imunidade das pessoas porque:
a) possui anticorpos contra o agente causador da 
doença. 
b) possui proteínas que eliminam o agente 
causador da doença. 
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c) estimula a produção de glóbulos vermelhos 
pela medula óssea. 
d) possui linfócitos B e T que neutralizam o agente 
causador da doença. 
e) estimula a produção de anticorpos contra o 
agente causador da doença. 
9. (G1 - CFTMG 2010) Células ovoides, ricas em 
retículo endoplasmático granuloso, produtoras 
de anticorpos e protetoras dos organismos contra 
agentes invasores denominam-se e fazem parte 
do tecido .
A alternativa que completa, correta e 
respectivamente, as lacunas é:
a) plasmócitos – conjuntivo. 
b) fibroblastos – muscular. 
c) condroblastos – cartilaginoso. 
d) eritrócitos – hemocitopoético. 
10. (G1 - cftmg 2010) Alguns leucócitos, dotados 
de grande mobilidade, podem sair dos vasos 
sanguíneos e entrar nos tecidos infeccionados, 
destruindo microrganismos e partículas 
estranhas. O processo descrito no trecho acima 
denomina-se:
a) diálise. 
b) hemólise. 
c) diapedese. 
d) clasmocitose.
MÉDIO 
11. (Upf 2016) A primavera chegou! 
Ah! O colorido das flores! Ah! A beleza das cores!
Pólen por todo o lado e, junto, as alergias!
Atchim!
A alergia é o exemplo mais comum de reação de 
hipersensibilidade a determinadas substâncias 
estranhas ao organismo, os alergênicos, que são 
reconhecidos por tipos especiais de anticorpos.
O processo alérgico ocorre quando os alergênicos 
se ligam aos: 
a) monócitos, que os fagocitam e, ao liberarem 
suas excretas, ativam o sistema imune do 
organismo. 
b) neutrófilos, que os fagocitam, por ação da 
histamina presente em seu citoplasma. 
c) mastócitos, que regulam a liberação de 
histamina, desencadeando a alergia. 
d) macrófagos, que os fagocitam, por ação da 
heparina e da histamina. 
e) plasmócitos, que liberam seus grânulos de 
histamina, desencadeando a alergia. 
12. (ENEM 2015) Tanto a febre amarela quanto a 
dengue são doenças causadas por vírus do grupo 
dos arbovírus, pertencentes ao gênero Flavivirus, 
existindo quatro sorotipos para o vírus causador 
da dengue. A transmissão de ambas acontece 
por meio da picada de mosquitos, como o Aedes 
aegypti. Entretanto, embora compartilhem essas 
características, hoje somente existe vacina, no 
Brasil, para a febre amarela e nenhuma vacina 
efetiva para a dengue.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Nacional 
de Saúde. Dengue: Instruções para pessoal de 
combate ao vetor. Manual de Normas Técnicas. 
Disponível em: http://portal.saude.gov.br. Acesso 
em: 7 ago. 2012 (adaptado).
Esse fato pode ser atribuído à:
a) maior taxa de mutação do vírus da febre 
amarela do que do vírus da dengue. 
b) alta variabilidade antigênica do vírus da dengue 
em relação ao vírus da febre amarela. 
c) menor adaptação do vírus da dengue à 
população humana do que do vírus da febre 
amarela. 
d) presença de dois tipos de ácidos nucleicos no 
vírus da dengue e somente um tipo no vírus da 
febre amarela. 
e) baixa capacidade de indução da resposta 
imunológica pelo vírus da dengue em relação 
ao da febre amarela. 
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13. (G1 - CPS 2015) O artista britânico Luke Jerram, 
em parceria com o microbiologista Andrew 
Davidson, criou uma série de surpreendentes 
e inusitadas esculturas de vidro, intitulada 
Microbiologia em Vidro.
Nessas obras, estão representados alguns dos vírus 
e bactérias capazes de causar impacto devastador 
sobre a saúde global.
Entre essas esculturas, destaca-se a do 
papilomavirus humano (HPV), nome genérico de 
um grupo de vírus que engloba mais de cem tipos 
diferentes, cuja principal forma de transmissão é 
a sexual.
Alguns tipos de lesões genitais causadas pelo HPV 
podem ser de alto risco, porque são precursoras 
de tumores malignos, especialmente do câncer do 
colo do útero.
Entre as principais medidas recomendadas 
para prevenir essa doença, destaca-se o uso de 
preservativos, a realização de exames periódicos 
e a vacinação.
Sobre os benefícios relacionados ao uso dessa 
vacina, é correto afirmar que:
a) acarreta a imunização contra vários tipos de 
doenças sexualmente transmissíveis, como 
gonorreia e AIDS. 
b) substitui o uso de pílulas anticoncepcionais e 
imuniza também contra o HIV, vírus causador 
da AIDS. 
c) provoca o aumento na taxa de hemácias 
especificas que garantem a imunização contra 
o HPV. 
d) possui os anticorpos específicos prontos para 
atuar no processo de combate ao HPV. 
e) induz a produção de anticorpos específicos na 
proteção do organismo contra o HPV. 
14. (UFG 2014) Analise o cartaz a seguir.
Considerando o exposto, 
responda:
a) como é obtida esta forma de imunização e qual 
a sua ação no corpo humano?
b) quais as características morfofisiológicas do 
microrganismo referido no cartaz?
c) por que essa imunização é recomendada para 
essa faixa etária? 
15. (FMP 2014) O gráfico a seguir ilustra a resposta 
imunológica de um indivíduo frente a duas 
exposições a um agente infeccioso, em relação à 
Vai em
frente, você
consegue!
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produção de anticorpos.
Observando-se o gráfico, notam-se diferenças na 
resposta entre a primeira e a segunda infecções.
A principal diferença entre as duas infecções 
e a sua justificativa correspondente são, 
respectivamente, 
a) a resposta imunológica à segunda infecção 
ocorreu mais rápida e intensamente, pois 
a primeira infecção gerou uma memória 
imunológica. 
b) a resposta primária não alcançou o nível de 
anticorpos capaz de reagir com o antígeno, 
pois somente no segundo contato as células de 
memória produziram os anticorpos. 
c) a resposta secundária foi muito maior, pois a 
carga do antígeno se acumulou ao longo das 
duas infecções. 
d) o pico de produção de anticorpos ocorreu 
mais cedo na primeira infecção, pois houve a 
adaptação do sistema imune. 
e) uma maior produção de anticorpos ocorreu na 
primeira infecção, pois acarretou a ativação de 
células de memória. 
16. (ENEM 2014) 
Embora sejam produzidos e utilizados em 
situações distintas, os imunobiológicos l e II 
atuam de forma semelhante nos humanos e 
equinos, pois:
a) conferem imunidade passiva. 
b) transferem células de defesa. 
c) suprimem a resposta imunológica. 
d) estimulam a produção de anticorpos. 
e) desencadeiam a produēćo de antķgenos. 
17. (UFRGS 2012) O quadro abaixo apresenta, na 
primeira linha, tipos de antígenos; na segunda, 
células apresentadoras desses antígenos; e, 
na terceira, células que interagem com as 
apresentadoras no contexto especificado. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência 
de termos que correspondem, respectivamente, 
aos números 1, 2 e 3 no quadro. 
a) células mortas — linfócitos T auxiliares (CD4) 
— célula B 
b) vírus — células de memória — célula dendrítica 
c) parasitas — células de memória — linfócitos T 
citotóxicos (CD8) 
d) células mortas — linfócitos T citotóxicos (CD8) 
— célula dendrítica 
e) vírus — linfócitos T auxiliares (CD4) — célula B 
18. (PUCRS 2012) 
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Referente a vacinas, assinalando os parênteses 
com V (verdadeiro) ou F (falso).
(XXX) Vacinas compõem-se de bactérias, de vírus 
ou, ainda, de micro-organismos patogênicos 
inteiros, enfraquecidos ou mortos, que são 
introduzidos em animais.
(XXX) Vacinas simulam infecções patogênicas, pois 
desencadeiam a produção de um agente infeccioso 
que deixará o organismo imune ou resistente ao 
agente verdadeiro.
(XXX) O organismo vacinado é protegido graças à 
memória imunológica, a qual reconhecerá o agente 
patogênico emfuturas infecções, aumentando a 
eficiência do sistema imune para combatê-lo.
 
A sequência correta de preenchimento dos 
parênteses, de cima para baixo, é 
a) V – V – V 
b) F – V – F 
c) V – F – F 
d) F – F – V 
e) V – F – V 
19. (UNIFESP 2012) Todos os anos, o serviço 
público de saúde do Brasil lança campanhas de 
vacinação voltadas para a população. A vacinação 
funciona como uma primeira exposição do nosso 
organismo ao agente infeccioso.
a) Compare como reage nosso organismo, em 
termos de velocidade de resposta e quantidade 
de anticorpos produzidos, em uma primeira e em 
uma segunda exposição ao agente infeccioso.
b) Ao contrário de outras vacinas, a vacina contra 
gripe é periódica, ou seja, mesmo quem já foi 
vacinado anteriormente deve receber a vacina a 
cada ano. Por que isso ocorre? 
20. (G1 - CFTRJ 2011) A vacinação é um tipo de 
imunização ativa, conseguida artificialmente 
através da injeção no organismo de:
 
a) Um líquido obtido a partir do sangue ou fluido 
corporal de um animal contaminado, com 
uma grande quantidade de anticorpos que 
começam imediatamente a neutralizar os 
antígenos. 
b) Proteínas especiais e específicas para cada 
antígeno, capazes de proteger o organismo 
contra a invasão de agentes agressores. 
c) Substâncias isoladas a partir de fungos que 
impedirão a multiplicação de bactérias, 
fazendo com que o corpo produza rapidamente 
uma resposta imunológica. 
d) Agentes agressores (vírus e bactérias, por 
exemplo) atenuados ou mortos, ou ainda 
partes destes, que possam ser reconhecidos 
como antígeno pelo organismo, de maneira que 
o mesmo produza uma resposta imunológica 
(a produção de anticorpos específicos).
 
 DIFÍCIL 
21. (PUCRS 2016) Para responder à questão, 
analise o esquema sobre o mecanismo de 
sinalização celular envolvido nos processos de 
defesa imune dos seres humanos e as afirmativas 
que seguem.
I. A produção de imunoglobulinas por alguns 
tipos de leucócitos está relacionada à estimulação 
de receptores específicos em sua membrana 
plasmática.
II. A resposta imunológica específica depende 
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da ativação de determinados 
genes dos linfócitos, que 
ocorrem depois que fatores de 
transcrição são fosforilados.
III. A resposta imunológica 
inespecífica pode ser 
prejudicada se os macrófagos 
tiverem os seus receptores 
CD14 e Toll alterados por 
alguma mutação genética.
Está/Estão correta(s) a(s) 
afirmativa(s): 
a) I, apenas. 
b) III, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
22. (UDESC 2015) O gráfico mostra em dois 
momentos diferentes o comportamento de dois 
tipos de anticorpos (lgG e lgM) após a exposição 
do paciente a um determinado antígeno.
Assinale a alternativa correta, em relação à 
informação e ao gráfico. 
a) O gráfico mostra os resultados do tratamento 
de uma pessoa a uma picada de cobra ou de 
escorpião. Logo após o indivíduo receber o 
tratamento com soro antiofídico específico, 
começa a produzir os anticorpos (lgG e lgM). 
Na segunda exposição, o indivíduo produziu 
mais rapidamente anticorpos por já ter sido 
imunizado anteriormente. 
b) Após a primeira exposição do paciente 
ao antígeno, a quantidade de ambas as 
imunoglobulinas é praticamente igual; porém 
na segunda exposição, ao mesmo antígeno, a 
resposta na produção de lgG é menos intensa. 
c) A resposta quantitativa na produção dos 
diferentes tipos de imunoglobulinas independe 
do número de vezes que o indivíduo recebeu o 
antígeno. 
d) Na segunda exposição do paciente os 
macrófagos, as células responsáveis pela 
produção das imunoglobulinas lgG e lgM, já 
estavam ativos. 
e) A resposta na segunda exposição do paciente 
foi mais rápida e mais intensa na produção de 
lgG devido à memória imunológica. 
23. (ACAFE 2015) Veneno que cura.
Estudos brasileiros identificam moléculas da 
peçonha de vespas capazes de frear o avanço 
da doença de Parkinson e inibir convulsões da 
epilepsia. Substâncias mostraram resultados 
promissores em testes com camundongos sem 
gerar efeitos colaterais significativos.
Fonte: Ciência Hoje, 01/09/2014 Disponível em: 
http://cienciahoje.uol.com.br/
Sobre o tema, analise as afirmações a seguir.
I. Os peptídeos fazem parte da classe de moléculas 
que estão presentes nas peçonhas. Estes são 
componentes orgânicos que agem como antígenos.
ll. As proteínas são compostos inorgânicos, 
possuindo função estrutural, hormonal, 
imunológica e enzimática.
lIl. A diferença principal entre vacina e soro, é que a 
vacina é um tipo de imunização passiva, enquanto 
o soro é imunização ativa.
lV. O mal de Parkinson é uma doença do 
sistema nervoso central que provoca tremores 
e dificuldades para caminhar e se movimentar. 
Desenvolve-se mais frequentemente depois dos 
50 anos de idade.
V. A epilepsia pode apresentar causas variadas, tais 
como: lesão no cérebro decorrente de uma forte 
pancada na cabeça, uma infecção, neurocisticercose 
e abuso de drogas. Acontecimentos antes ou 
durante o parto também podem ser causadores 
dessa alteração no funcionamento do cérebro. 
Porém, muitas vezes, não é possível conhecer as 
causas que deram origem à epilepsia.
Todas as afirmações corretas estão em: 
a) III - V 
b) IV - V 
c) II - III - IV 
d) I - IV - V 
Agora é
sangue no
olho!
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24. (IFSC 2014) O gráfico abaixo representa um 
processo de imunização.
Sobre o processo de imunização, assinale a soma 
da(s) proposição(ões) CORRETA(S). 
01) O gráfico representa um processo de 
imunização ativa. Vacinas como a do sarampo, 
rubéola e febre amarela funcionam de acordo com 
este mecanismo. 
02) A vacinação é historicamente eficiente 
como método de profilaxia para doenças 
imunopreveníveis, como a varíola (virose 
erradicada) e a poliomielite ou paralisia infantil. 
04) A resposta imunológica primária, representada 
no gráfico, pode ocorrer naturalmente (sem 
estar relacionada a uma vacinação), quando o 
organismo entra em contato pela primeira vez 
com um determinado antígeno. 
08) Vacinas usualmente induzem a resposta 
primária, através da inoculação de antígenos 
atenuados, partículas do antígeno ou toxinas. 
16) O gráfico representa um processo de imunização 
passiva. Neste procedimento os antígenos são 
produzidos em velocidades maiores e aumentam 
sua concentração a cada nova inoculação. 
Total: _____
25. (UFSC 2013) 
 
A busca por novas formas de imunização é uma 
constante na humanidade. Sobre este tema, 
assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S). 
01) Vacinas são métodos de imunização ativa, que 
contêm em sua composição anticorpos contra o 
agente infeccioso. 
02) Um antígeno pode ser caracterizado como 
uma molécula capaz de promover a ativação do 
sistema imune, sendo esta molécula endógena ou 
exógena. 
04) As vacinas contêm antígenos que induzem o 
organismo a produzir anticorpos específicos. 
08) Vacinas e soros são métodos de imunização 
que agem de forma semelhante na estimulação do 
sistema imunológico. 
16) Espera-se que uma vacina induza a produção 
de anticorpos inespecíficos. 
32) Alergias e doenças autoimunes são respostas 
imunes nocivas ao organismo. 
Total: _____
 
26. (Ufsj 2013) Analise o gráfico abaixo.
Analise as afirmativas abaixo em relação ao gráfico 
apresentado:
I. O gráfico é típico de imunoterapias, como a 
utilização de soros antiofídicos, que fornecem 
rapidamente uma dose maior de anticorpos, 
aumentando a concentração de anticorpos no 
plasma.
II. A resposta secundária observada no gráfico com 
maior concentração de anticorpos noplasma deve-
se aos linfócitos T da memória que vão produzir 
mais anticorpos em menos tempo.
III. O gráfico é característico de um processo de 
imunização ativa.
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IV. A resposta secundária observada no gráfico 
com maior concentração de anticorpos no plasma 
deve-se aos linfócitos B da memória que vão 
produzir mais anticorpos em menos tempo.
Com base nessa análise, estão CORRETAS apenas 
as afirmativas:
I e II. 
III e IV. 
II e III. 
I e IV. 
27. (UEPB 2013) Analise as proposições 
apresentadas sobre os processos de imunização. 
I. Existem dois tipos de resposta imune: a humoral, 
relacionada aos anticorpos presentes no sangue e 
na linfa, e a celular, que é mediada pelos linfócitos 
T. 
II. O princípio de atuação das vacinas difere do 
princípio dos soros. As vacinas desencadeiam 
um mecanismo de imunização ativa e os soros 
desencadeiam um mecanismo de imunização 
passiva.
III. Na resposta imunitária secundária, o tempo para 
a produção de anticorpos é maior e a quantidade 
de anticorpos produzidos é menor, comparando-se 
com o que ocorre na resposta imunitária primária. 
Assinale a alternativa que apresenta a(s) 
proposição(ões) correta(s). 
a) I, II e III. 
b) Apenas I e III. 
c) Apenas III. 
d) Apenas II e III. 
e) Apenas I e II. 
28. (FUVEST 2012) Um camundongo recebeu 
uma injeção de proteína A e, quatro semanas 
depois, outra injeção de igual dose da proteína 
A, juntamente com uma dose da proteína B. 
No gráfico abaixo, as curvas X, Y e Z mostram 
as concentrações de anticorpos contra essas 
proteínas, medidas no plasma sanguíneo, durante 
oito semanas.
As curvas 
a) X e Z representam as concentrações de 
anticorpos contra a proteína A, produzidos 
pelos linfócitos, respectivamente, nas 
respostas imunológicas primária e secundária. 
b) X e Y representam as concentrações de 
anticorpos contra a proteína A, produzidos 
pelos linfócitos, respectivamente, nas 
respostas imunológicas primária e secundária. 
c) X e Z representam as concentrações de 
anticorpos contra a proteína A, produzidos 
pelos macrófagos, respectivamente, nas 
respostas imunológicas primária e secundária. 
d) Y e Z representam as concentrações de 
anticorpos contra a proteína B, produzidos 
pelos linfócitos, respectivamente, nas 
respostas imunológicas primária e secundária. 
e) Y e Z representam as concentrações de 
anticorpos contra a proteína B, produzidos 
pelos macrófagos, respectivamente, nas 
respostas imunológicas primária e secundária. 
29. (EEWB 2011) A memória imunológica e 
imunidade resultam da seleção clonal. De acordo 
com a teoria da seleção clonal, um linfócito 
ativado produz dois tipos de células-filhas: células 
efetoras, que realizam o ataque e morrem, e 
células de memória, que produzem anticorpos e 
têm vida longa. Em uma pessoa vacinada contra 
uma possível infecção, podem-se observar os 
seguintes eventos, exceto: 
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a) ativação de resposta imune primária e 
produção de clones de células efetoras e de 
memória pelos linfócitos. 
b) maior e mais rápida produção de anticorpos 
específicos em casos de encontros posteriores 
com o mesmo antígeno. 
c) na primeira exposição ao antígeno, há uma fase 
de espera antes de o número de moléculas de 
anticorpos e células T aumentarem. 
d) promoção imediata de resposta imune 
secundária, com produção de células efetoras 
e de memória, que controlam lentamente o 
invasor. 
30. (UFPB 2011) Lançado em 1973, o Programa 
Nacional de Imunização (PNI) teve como objetivo 
manter erradicada a varíola no país e promover o 
controle do sarampo, da tuberculose, da difteria, 
do tétano, da coqueluche e da poliomielite. Desde 
então, foram obtidos resultados que demonstram 
a eficiência da ação preventiva no controle dessas 
doenças.
Utilizando os conhecimentos da literatura 
relativos ao sistema imunológico, identifique as 
afirmativas corretas sobre a ação das vacinas: 
(XXX) Matam o agente infeccioso durante a 
infecção. 
(XXX) Contêm os anticorpos que atuarão contra o 
agente infeccioso. 
(XXX) Simulam uma infecção e estimulam a 
produção de células de memória imunológica. 
(XXX) Induzem o sistema imunológico a produzir 
uma resposta rápida, quando o organismo for 
infectado. 
(XXX) Estimulam a maturação de linfócitos B, 
produtores de anticorpos específicos contra um 
determinado agente infeccioso. 
 gabarito.
Resposta da Questão 1: [D]
O timo é uma glândula endócrina situada sobre o 
coração, no qual amadurecem os linfócitos T. Essa 
glândula atrofia gradualmente após a puberdade.
Resposta da Questão 2: [A]
A fagocitose de micro-organismos patogênicos, 
realizadas pelos leucócitos é uma estratégia de 
defesa contra infecções.
Resposta da Questão 3: [D]
Os polímeros artificiais poliestireno e poliacrilamida 
são substâncias orgânicas que não apresentam 
propriedades antigênicas.
Resposta da Questão 4: [C]
Presença de fosseta loreal entre os olhos e as 
narinas, olhos com pupilas em forma de fenda, um 
par de dentes grandes na região anterior da boca 
são características de cobras peçonhentas. Outras 
características que poderiam ser citadas para 
identificação: cabeça chata e triangular, desenho 
das escamas irregulares, cauda curta que afina 
bruscamente.
Resposta da Questão 5: [A]
O desenvolvimento das vacinas permite a 
prevenção de diversas doenças infectocontagiosas 
em todo o mundo.
Resposta da Questão 6: [C]
Os neutrófilos são células de defesa cuja estratégia 
é a fagocitose de partículas estranhas, muito 
semelhante ao processo de nutrição das amebas 
que englobam o alimento.
Resposta da Questão 7: [B]
As campanhas de vacinação para a prevenção de 
rubéola, enfocando homens jovens, é fundamental 
para evitar a síndrome da rubéola congênita, 
porque os homens podem transmitir o vírus a 
mulheres gestantes.
Resposta da Questão 8: [E]
As vacinas contêm antígenos que induzem o 
organismo inoculado a produzir anticorpos e 
células de memória contra os microrganismos 
patogênicos.
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Resposta da Questão 9: [A]
Os plasmócitos surgem pela diferenciação 
de linfócitos; têm a forma ovoide e núcleo 
central arredondado, sendo ricos em retículo 
endoplasmático granuloso. Produzem anticorpos 
(imunoglobulinas) que combatem agentes 
invasores e estão presentes nos tecidos conjuntivos 
frouxos.
Resposta da Questão 10: [C]
Os neutrófilos são leucócitos cuja principal função 
é fagocitar bactérias e outros microrganismos 
que eventualmente invadam o corpo, sendo 
particularmente ativos no início de uma infecção. 
São dotados de grande mobilidade, o que lhes 
permite sair dos vasos sanguíneos, espremendo-
se pelos espaços entre as células da parede dos 
capilares (processo conhecido com o nome de 
diapedese) e entrar nos tecidos infeccionados, 
onde fagocitam microrganismos e partículas 
estranhas.
Resposta da Questão 11: [C]
Os processos alérgicos são iniciados quando as 
substâncias alergênicas se ligam aos mastócitos. 
Uma vez ativados, esses leucócitos liberam 
histamina e essa glicoproteína desencadeia a 
reação alérgica.
Resposta da Questão 12: [B]
A dificuldade em se produzir uma vacina eficiente 
contra a dengue, reside no fato de existirem 
diversos subtipos do vírus e alta variabilidade 
antigênica causada por mutações, em relação ao 
vírus da febre amarela. 
Resposta da Questão 13: [E]
As vacinas contém antígenos que induzem o 
organismo inoculado a produzir anticorpos 
específicos e desenvolver as células que compõem 
a memória imunológica. 
Resposta da Questão 14: 
a) Essa vacina é obtidapela imunização ativa. 
Assim, os antígenos isolados do papiloma vírus 
humano (HPV), no corpo humano, estimulam 
o sistema imunológico a produzir anticorpos 
específicos contra este tipo de vírus.
b) O HPV é um organismo acelular constituído 
apenas por capsídeo envolvendo uma molécula 
de DNA. São parasitas intracelulares obrigatórios, 
necessitando penetrar em uma célula para ocorrer 
sua síntese proteica, permitindo a multiplicação 
do material genético viral.
c) Nesta faixa etária, há uma elevada probabilidade 
de a mulher não ter tido contato com o vírus. 
Assim, a eficiência da vacina é maior. 
Resposta da Questão 15: [A]
A resposta imunológica secundária é mais rápida 
e mais intensa devido à ação dos linfócitos de 
memória produzidos após a primeira exposição ao 
antígeno.
Resposta da Questão 16: [D] 
Os imunobiológicos [I] e [II] são compostos por 
antígenos que estimulam a produção de anticorpos 
em humanos e animais.
Resposta da Questão 17: [E]
1. A célula infectada por vírus é destruída pelos 
linfócitos T citotóxicos, também conhecidos por 
células CD8.
2. Os macrófagos são células que realizam a digestão 
intracelular de microrganismos patogênicos e 
também apresentam os antígenos aos linfócitos T 
auxiliares, ou células T auxiliares (CD4).
3. As células B (linfócitos B), estimuladas pelas 
células CD4, passam a produzir anticorpos 
específicos contra o antígeno apresentado pelos 
macrófagos aos linfócitos CD4.
Resposta da Questão 18: [E] 
As vacinas desencadeiam a produção de 
anticorpos e a formação de linfócitos de memória 
que deixarão o organismo imune ou resistente ao 
agente patogênico verdadeiro.
Resposta da Questão 19: 
a) A primeira aplicação de um antígeno no corpo 
humano induz a produção de anticorpos e de 
células de memória de forma lenta e pouco intensa. 
A segunda aplicação do antígeno (dose de reforço) 
resulta na produção de anticorpos específicos de 
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forma rápida e mais intensa, devido à ação das 
células de memória imunológica.
b) Existe grande variabilidade entre vírus 
causadores da gripe, porque a taxa de mutações 
entre esses vírus é alta. A vacinação é periódica, 
com a finalidade de prevenir contra a infecção dos 
vírus mais prevalentes na população em cada ano. 
Resposta da Questão 20: [D]
As vacinas são constituídas por antígenos mortos 
ou atenuados ou toxóides que, inoculados no corpo 
humano, vão induzir a produção de anticorpos e 
de células de memória. A imunização por vacinas 
é ativa e duradoura.
Resposta da Questão 21: [E]
Os itens I, II e III estão corretos e relacionados ao 
esquema proposto no enunciado da questão.
Resposta da Questão 22: [E]
A resposta imunológica secundária do paciente, 
após a segunda exposição ao antígeno, foi 
mais rápida e mais intensa, em relação às 
imunoglobulinas IgG, devido à ação da memória 
imunológica dos linfócitos sensibilizados na 
primeira exposição ao antígeno.
Resposta da Questão 23: [D]
[II] Falsa. As proteínas são compostos orgânicos.
[III] Falsa. A vacina contém antígenos que 
provocam uma imunização ativa e duradoura. 
Os soros terapêuticos contém anticorpos que se 
constituem em um processo de imunização passiva 
e temporária.
Resposta da Questão 24: 01 + 02 + 04 + 08 = 15.
[16] Falsa: O gráfico representa um processo de 
imunização ativa, no qual o indivíduo produz 
anticorpos em resposta a um antígeno inoculado.
Resposta da Questão 25: 02 + 04 + 32 = 38.
[01] Falsa. As vacinas contêm antígenos mortos, 
atenuados ou toxoides, isto é, toxinas atenuadas.
[08] Falsa. As vacinas contêm antígenos que 
estimulam o sistema imunológico a produzir 
anticorpos específicos. Os soros contêm anticorpos 
prontos que atuam de forma terapêutica.
[16] Falsa. As vacinas induzem a produção de 
anticorpos contra antígenos específicos.
Resposta da Questão 26: [B]
[I] Falso. O gráfico refere-se ao processo de 
vacinação com a inoculação de antígenos que 
induzem o organismo a produzir anticorpos e 
células de memória.
[II] Falso. As células de memória se diferenciam a 
partir dos linfócitos B. Esses linfócitos são também 
responsáveis pela produção de anticorpos.
Resposta da Questão 27: [E]
[III] Incorreto: Na resposta imunitária secundária, 
o tempo para a produção de anticorpos é menor 
e mais rápido, comparando-se com a resposta 
imunitária primária, na qual a produção de 
anticorpos é mais lenta e menos intensa.
Resposta da Questão 28: [A]
As curvas X e Z indicam, respectivamente, as 
respostas imunológicas primária e secundária 
contra a proteína (A). Os anticorpos formados após 
as aplicações são proteínas de defesa produzidas 
pelos linfócitos. A curva Y indica a resposta 
imunológica primaria para a proteína B.
Resposta da Questão 29: [D]
A vacinação consiste na inoculação de antígenos 
atenuados, ou toxoides, com a finalidade de 
estimular a produção de anticorpos e células 
de memória de forma gradual e crescente. De 
um modo geral, as vacinas são efetivas somente 
depois de 10 a 15 dias após a sua aplicação.
Resposta da Questão 30: F - F - V - V - V 
As vacinas contém antígenos mortos ou atenuados 
ou toxóides que estimulam o organismo a produzir 
anticorpos e desenvolver células de memória.

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