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Transferência de Massa por Difusão Transferência de massa: É a massa em trânsito como resultado da diferença de concentração de uma espécie em uma mistura. A B Transferência de massa por difusão de uma mistura binária de gás Para que ocorra a difusão deve haver um gradiente de concentração de uma espécie em uma mistura. 1 Transferência de Massa por Difusão Am& Lei de Fick: O fluxo de massa de um componente A, , é proporcional ao gradiente de concentração do componente A. dx dC D A mj AABAxA −== & DAB é o coeficiente de difusão da substância A na substância B (m2/s); Am& é taxa de escoamento de massa (kg/s) AC é a concentração de massa do componente A (kg/m3) Variação da difusão com o perfil de concentração dx d Dj AABxA ρ −=ou 2 Transferência de Massa por Difusão Na base Mássica: dx d Dj AABxA ρ −= DAB é o coeficiente de difusão da substância A na substância B (kMol/s.m2) Na base Molar: dx dC Dj AABxA −= é fluxo de moles de A por unidade de área (kMol/s.m2) AC é a concentração de moles do componente A (kMol/m3) xAj DAB é o coeficiente de difusão da substância A na substância B (m2/s); Am& é taxa de escoamento de massa (kg/s) Aρ é a concentração de massa do componente A (kg/m3) Para uma mistura de gases perfeitos: dx dp Dj AABxA −= pA é pressão parcial do gás na mistura binária 3 Conservação de Espécie A taxa na qual a massa de uma determinada espécie entra em um volume de controle menos a taxa na qual a massa da espécie deixa o volume de controle deve ser igual à taxa na qual a massa da espécie é armazenada no volume de controle. arA A SAgAeA Mdt dM MMM ,,,, &&&& ≡=−+ A geração de espécie existe quando reações químicas ocorrem no sistema 4 Volume de controle diferencial, dxdydz, para análise em coordenadas cartesianas. + ∂ ∂ ∂ ∂ + ∂ ∂ ∂ ∂ y m D yx m D x A AB A AB ρρ t n z m D z A A A AB ∂ ∂ =+ ∂ ∂ ∂ ∂ + ρρ & Equação da difusão de massa 5 Equação da difusão de massa Em termos de concentração molar t CN z xCD zy xCD yx xCD x A A A AB A AB A AB ∂ ∂ =+ ∂ ∂ ∂ ∂ + ∂ ∂ ∂ ∂ + ∂ ∂ ∂ ∂ & Se DAB e ρ forem constantes, Se DAB e C forem constantes, tDD n zyx A ABAB AAAA ∂ ∂ =+ ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ ρρρρ 1 2 2 2 2 2 2 & t C DD N z C y C x C A ABAB AAAA ∂ ∂ =+ ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ 1 2 2 2 2 2 2 & � Equações são análogas à equação do calor. � Para condições de contorno análogas a solução para CA(x,y,z,t) é da mesma forma que a solução para T(x,y,z,t) 6 Condições de Contorno e Iniciais 1-Condição inicial se a situação for dependente do tempo 3-Fluxo constante de espécie na superfície, em x = 0. ( ) SAA xtx ,,0 = 2-Concentração da espécie mantida constante na superfície, em x = 0. SA x A AB J x xCD ,* 0 = ∂ ∂ − = 0 0 = ∂ ∂ − =x A AB x xCDPara superfície impermeável Se a espécie A for apenas ligeiramente solúvel em um líquido, B, a lei de Henry pode ser utilizada para relacionar a fração molar de A no líquido com a pressão parcial de A na fase gasosa fora do líquido. ( ) Hpx AA =0 H é a constante de Henry 7 Difusão de Massa sem Reações Químicas Homogêneas 0= dx dxCD dx d A AB Solução: 1,1,2, )()( SASASAA xL x xxxx +−= L xx CDN SASAABxA 1,2," , − −= Multiplicando pela área da superfície A e substituindo xA por CA/C ( )1,2,, SASAABxA xxL ADN −= AD L N xx R ABxA SASA difm = − = , 1,2, , Resistência à difusão da espécie 8 Solução 1,1,2, )()( SASASAA xL x xxxx +−= Resistência à difusão da espécie AD LR AB difm =, ( ) ( ) 2,21 1,2, 2/ln /ln )( SASASAA xr rr xx rx + − = ( ) AB difm LD rr R pi2 /ln 12 , = 0= dr dx rCD dr d A AB Solução Soluções de difusão de espécie para meios estacionários 9 Soluções de difusão de espécie para meios estacionários 01 22 = dr dxCDr dr d r A AB 2, 2121 2,1, 11 /1/1 )( SASASAA x rrrr xx rx + − − − = −= 21 , 11 4 1 rrD R AB difm pi Solução Resistência à difusão da espécie 10 Difusão de Massa com Reações Químicas Homogêneas 02 2 =+ A A AB Ndx CdCD & Reações de ordem zero: )./( 30 mskmolkN A =& Reações de primeira ordem: AA CkN 1=& )( 11 −sk 012 2 =− A A AB Ckdx Cd D mxmxA eCeCxC −+= 21)( ( )211 / ABDkm = C.C 0,)0( AA CC = e 0= =Lx A dx dC 11 Difusão Transiente tx D AAAB ∂ ∂ = ∂ ∂ ρρ 2 2 Condição inicial uniforme: 0)0,( , == iAA x ρρ Solução por aproximação semi-infinita: 0),( , ==∞ iAA t ρρ SAA t ,),0( ρρ =Condições de contorno: Solução: = − − 2/1 ,, , )(2 ),( tD x erftx ABSAiA SAA ρρ ρρ ( ) −= 2/1, 2 1),( tD x erftx AB SAA ρρ ou 12 Transferência de massa por convecção �Por analogia, o fluxo molar de transferência local de massa pode ser calculada por : Coeficiente local de transferência de massa por convecção(m/s) ( ) ∞ −= ,, " ASAmA CChN :"AN :mh ∞ > ,, ASA CCSe Fluxo molar da espécie A (kMol/s.m2) : ,SAC : ,∞AC Concentração molar de A na superfície (kMol/m3) Concentração molar de A no fluido (kMol/m3) 13 Escoamento sobre placa plana ( ) ∞ −= ,, ASASmA CCAhN )./( 2" mskgnA ∫= SA Sm S m dAhA h 1 AA CMM .=ρ : ,SAρ :MM �Taxa total �Transferência de uma espécie química em termos de massa: )/( skgnA •Fluxo de massa: •Taxa de transferência de massa: ( ) ∞ −= ,, " ASAmA hn ρρ ( )∞−= ,, ASASmA Ahn ρρe Densidade mássica (concentração) de A na superfície (kg/m3) : ,∞Aρ Densidade mássica (concentração) de A no fluido (kg/m3) Massa molecular do fluido ∫= L mm dxhL h 0 1 14 Camada limite de concentração 99,0 ,, , = − − ∞ASA ASA CC CC �Espessura da camada limite de concentração é o valor de y para o qual c δ 15 Transferência de Massa por Convecção Forçada • O fenômeno é dependente das condições hidrodinâmicas forçadas por agente externo, da geometria do sistema, do soluto e do solvente; • As grandezas físicas definidas são: comprimento característico (L), Velocidade (V ∞ ), diferença de concentração (∆C), coeficiente de difusão (DA-B), Viscosidade cinemática (ν) e coeficiente de película mássico (hm) • Os adimensionais envolvidos são: BA m D LhSh − = µ ρVL =Re ( )ScfSh Re,= Número de Sherwood: representa a relação entre o transporte de massa por convecção e o transporte de massa por difusão. Relação funcional determinada experimentalmente. BAD Sc − = ν Relaciona a difusão de quantidade de movimento e a difusão de massa. Caracteriza o binário soluto/solvente no escoamento. 16 Transferência de Massa por Convecção Forçada ( )mASAmA hn ,," ρρ −= Escoamento laminar plenamente desenvolvido de um gás em duto 0)( ),( , ,, , = − − ∂ ∂ cfdmASA ASA x xr x ρρ ρρ Para ρA,S constante na superfície Fluxo da espécie A na superfície lmASmAAhn ,ρ∆= Taxa total de transferência da espécie A A diferença média logarítmica de concentração é dada por ( )iAoA iAoA lmA ,, ,, , /ln ρρ ρρρ ∆∆ ∆−∆ =∆ e mASAA ,, ρρρ ∆−∆=∆ ( )iAoAA mn ,, ρρρ −= & cmAum =ρ/& −= − − x m Phx m imASA mASA & ρ ρρ ρρ exp , )( ,, ,, P é o perímetro do duto 17 Transferência de Massa por Convecção Forçada Sh ( )ScfSh Re,= Relação funcional determinada experimentalmente. Sc mh Pode ser calculado a partir de correlações apropriadas entre: Re, e 66,3=DSh Para escoamento laminar 4,05/4Re023,0 ScShD = Para escoamento turbulento Placa plana com escoamento laminar paralelo à placa: 3/12/1Re023,0 ScSh xx = 3/12/1Re023,0 ScSh LL = 510.5Re <x e 6,0>Sc 3/15/4Re028,0 ScSh xx = 3/15/4Re036,0 ScSh LL = 510.5Re >x e Placa plana com escoamento turbulento paralelo à placa: 18
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