Buscar

2) Amostra e amostragem

Prévia do material em texto

1 
 
Profa. Nedja Suely Fernandes 
 
2014.1 
Natal/RN 
 
AMOSTRA E AMOSTRAGEM 
“Medidas ruins são,na melhor das hipóteses, 
caras e inconvenientes,mas, na pior das 
hipóteses perigosas ou nocivas à saúde, ... 
Não faz sentido ter analistas de primeira 
categoria, equipamentos caros e modernos, se 
a amostra não for representativa ou se 
sofreu alterações antes da análise”. 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
2 
- Porção limitada de material tomado do conjunto, ou 
seja, o universo, na terminologia estatística, 
selecionada de maneira a possuir as características 
essenciais no conjunto. 
 
- Então, o processo de amostragem é uma série 
sucessiva de etapas operacionais especificadas para 
assegurar que a amostra seja obtida com a necessária 
condição de representatividade. 
 
AMOSTRA 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
 
- Os resultados de uma análise quantitativa somente 
poderão ter o valor que dela se espera na medida em 
que a porção do material submetida ao processo 
analítico representar, com suficiente exatidão, a 
composição média do material em estudo. 
 
CONSIDERAÇÕES 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
3 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 5 
TIPOS DE AMOSTRAS 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 6 
CUIDADOS NA COLETA DA AMOSTRA 
4 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 7 
CUIDADOS NA COLETA DA AMOSTRA 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 8 
CUIDADOS NA COLETA DA AMOSTRA 
5 
Profa. Nedja Fernandes DQ/UFRN 9 
AMOSTRAGEM 
 AMOSTRAGEM: Série sucessiva de etapas 
operacionais especificadas para se obter uma 
pequena porção que seja realmente 
representativa. 
 É o processo de coleta de uma amostra 
representativa para análise. 
 UNIVERSO: Homogêneo e Heterogêneo 
Profa. Nedja Fernandes DQ/UFRN 10 
ASPECTOS RELEVANTES NO PROCESSO DE 
AMOSTRAGEM 
6 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 11 
ORGANOGRAMA DA AMOSTRAGEM 
Profa. Nedja Fernandes DQ/UFRN 12 
AS PERGUNTAS DA AMOSTRAGEM 
 
 
 
 
 
Quanto coletar 
Quando e onde coletar 
Química dos materiais 
Quantidade suficiente 
Higiene e segurança 
Quando coletar 
 
 
 
 
100 g, 1L, 1 bag 
Do lado, na bomba, a 60 cm 
Há reação com o recipiente 
Para duplicata. Pelo L/Q 
Quais os riscos na coleta e 
análise 
Estações do ano 
7 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 13 
REDUÇÃO DO TAMANHO DA AMOSTRA PARA 
ANÁLISE 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 14 
REDUÇÃO DO TAMANHO DA AMOSTRA 
PARA ANÁLISE 
8 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 15 
REDUÇÃO DO TAMANHO DA AMOSTRA 
PARA ANÁLISE 
Passagem da amostra bruta para homogênea no 
laboratório 
ETAPAS DO PROCESSO DE AMOSTRAGEM 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
COLETA DA AMOSTRA BRUTA 
PREPARAÇÃO DA AMOSTRA DE 
LABORATÓRIO 
PREPARAÇÃO DA AMOSTRA 
PARA A ANÁLISE 
9 
- A amostra é obtida por meio de incrementos 
recolhidos segundo critérios adequados. 
 
- A reunião dos incrementos forma a amostra bruta. 
 
- A amostra de laboratório é o resultado da redução da 
amostra bruta, mediante operações conduzidas de 
maneira a garantir a continuidade da condição de 
representatividade da amostra. 
 
- A amostra para a análise é uma porção menor da 
amostra de laboratório, suficientemente homogeneizada 
para poder ser pesada e submetida à analise. 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
ETAPAS DO PROCESSO DE AMOSTRAGEM 
TIPOS DE AMOSTRAGEM 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
AMOSTRAGEM AO ACASO 
AMOSTRAGEM 
REPRESENTATIVA OU 
SISTEMÁTICA 
10 
 
 - Aplica-se aos materiais com distribuição 
inteiramente casual. Então, os incrementos são 
tomados ao acaso. Logo, cada porção do universo tem 
a mesma probabilidade de ser incluída na amostra. 
 
 
 
- Ex.: Amostragem de peixes. 
A AMOSTRAGEM AO ACASO 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
AMOSTRAGEM AO ACASO 
Fonte: http://www.quimlab.com.br 
11 
ESQUEMA DE AMOSTRAGEM AO ACASO 
EM UMA ÁREA 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
 
- Aplica-se, particularmente, aos universos 
caracterizados por variações sistemáticas. 
 
- Neste caso, universo é dividido em um certo número 
real ou imaginário de cada estrato ou seção. 
 
- De cada estrato ou seção, deve-se tomar um número 
proporcional de incrementos ao acaso, segundo um 
plano sistemático. 
 
- Ex.: Amostragem de solo para fins de fertilidade. 
A AMOSTRAGEM REPRESENTATIVA 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
12 
A AMOSTRAGEM REPRESENTATIVA 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
Fonte: http://rehagro.com.br 
DIVISÃO DE UM PROPRIEDADE EM GLEBA PARA 
UMA EFICIENTE AMOSTRAGEM 
13 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
Fonte: http://rehagro.com.br 
PÁ DE CORTE E DIFERENTES MODELOS DE 
TRADO UTILIZADOS PARA REALIZAR A 
AMOSTRAGEM 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
Fonte: http://rehagro.com.br 
POSIÇÃO ADEQUADA PARA COLETA DAS 
AMOSTRAS EM CULTURAS ANUAIS E PERENES 
14 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES NA COLETA DE 
AMOSTRA DO SOLO 
Fonte: http://rehagro.com.br 
MATERIAIS / 
EQUIPAMENTOS DE APOIO 
UTILIZADOS PARA 
AMOSTRAGENS. 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
15 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
Fonte: http://www.agrolink.com.br 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
16 
TIPOS DE MATERIAIS UTILIZADOS NA 
AMOSTRAGEM 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
TIPOS DE MATERIAIS UTILIZADOS NA 
AMOSTRAGEM 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
17 
 
- O caso típico é o de minérios, geralmente extraídos 
na forma de fragmentos de diferentes tamanhos e 
composição variável. 
 
- O processo de amostragem é relativamente difícil. Os 
incrementos para formar a amostra bruta são 
geralmente tomados do material em movimento. 
 
- uma certa fração das pazadas ou cargas de carrinhos 
de mão do material a amostrar são separados e 
reunidos. 
 
 
MATERIAIS SÓLIDOS EM FRAGMENTOS 
GROSSEIROS 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
MINÉRIOS 
18 
 
 
AMOSTRAGEM DE MATERIAIS SÓLIDOS 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
Fonte: http://www.mecanicaindustrial.com.br 
AMOSTRAGEM DE MATERIAIS 
SÓLIDOS GRANULADOS 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
19 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
AMOSTRAGEM DE METAIS E LIGAS 
Em geral, os materiais são perfurados com brocas. 
Alguns podem ser cortados ou serrados. As 
ferramentas usadas devem operar sem a aplicação de 
água, óleo ou outro líquido. 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 38 
PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS SÓLIDAS 
Britador de mandíbula 
20 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 39 
PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS SÓLIDAS 
Moinho de recipiente vibratório 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 40 
PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS SÓLIDAS 
QUARTEADOR 
21 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 41 
GRANULOMETRIA 
Escala ASTM e TYLER 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 42 
GRANULOMETRIA 
Escala ASTM e TYLER 
22 
Barco principal (Flôr do Lôdo), utilizado para amostragens de 
água, peixes e sedimentos no Reservatório de Ibitinga-SP - Rio 
Tietê. 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 44 
AMOSTRAGEM DE SEDIMENTOS 
23 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 45 
AMOSTRAGEM DE SEDIMENTOS 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 46 
AMOSTRAS DE SEDIMENTOS 
24 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 47 
AMOSTRAS DE SEDIMENTOS 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 48 
 Amostragem na superfície e diferentes 
profundidades 
 Influência na concentração 
 Luz 
 Calor 
 Solubilidade dos gases 
 Contato com o leito 
 Estações do ano 
 
AMOSTRAGEM DE LÍQUIDOS 
25 
- A amostragem de um líquido homogêneo é,obviamente, uma operação muito simples, a qual 
consiste em recolher a quantidade de líquido 
requerida. 
 
- No caso de líquidos viscosos, líquidos que 
contêm componentes em suspensão, sistemas 
formados por líquidos imiscíveis etc. onde é 
caracterizada a condição de heterogeneidade, a 
amostra requer uma técnica apropriada a cada 
caso. 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
- Quando não há indicação de material sólido 
sedimentado ou líquidos imiscíveis, a amostra 
pode ser recolhida em um vaso ou cilindro de 
vidro, o qual se deixa, primeiramente, descer até 
o fundo do recipiente e depois, sem pausa, se faz 
subir até o alto a mesma velocidade. 
 
- Emulsões e suspensões bastante estáveis 
podem ser amostradas de forma semelhante. 
Entretanto, sempre que possível, é recomendável, 
agitar previamente o material. 
 
- A agitação é uma precaução recomendável 
mesmo em se tratando de líquidos supostamente 
homogêneos. 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
26 
- Um caso especial é o de líquidos em movimentos, 
nos quais a composição pode variar com o tempo ou 
de ponto na corrente. 
 
- Então, toma-se uma amostra contínua ou 
intermitente por meio de um tubo introduzido no 
líquido em movimento. 
 
- O material é recolhido continuamente ou os 
incrementos tomados em intervalos definidos 
formando a amostra bruta. 
 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 52 
AMOSTRAGEM DE LÍQUIDOS 
Frasco para coleta de líquidos 
27 
AMOSTRAS GASOSAS 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
 Amostragem por “aprisionamento” 
 
Técnica geralmente utilizada em investigações da 
poluição atmosférica. 
 
 Geralmente os recipientes são feitos de plásticos 
flexíveis, aço, vidro, ou seringas hipodérmicas. 
 
SISTEMAS DE AMOSTRAGEM 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
28 
 são meios simples de obter uma amostra 
aprisionada para análise futura; 
 escolha criteriosa do material da seringa e repetidos 
tratamentos precondicionantes podem ser necessários 
para evitar adsorção irreversível do poluente; 
 após a amostragem, as seringas devem ser seladas 
e retornadas ao laboratório para análise do conteúdo; 
 podem ser usadas secas ou conter uma solução 
específica de absorção. 
SERINGAS HIPODÉRMICAS 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
 amostra pode ser introduzida com bomba de vácuo. 
 
 a integridade da amostra depende da área 
superficial da bolsa, concentração do gás, umidade 
relativa, temperatura, propriedades físicas e químicas 
do material da bolsa e presença de outros compostos 
reativos. 
 
Recipientes rígidos de aço inoxidável ou vidro 
- amostra é colhida por uma válvula (vácuo) 
- problemas de estocagem 
- pré-condicionamento 
BOLSAS/SACOS PLÁSTICOS 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
29 
Adsorventes geralmente utilizados: aluminas 
ativadas, sílica-gel, peneira molecular, carvão. 
 
 a amostra é passada através de um recipiente com 
o adsorvente mantido a temperatura ambiente; 
 
 após a amostragem o recipiente é levado ao 
laboratório para análise; 
 
 Remoção do material adsorvido: aquecimento do 
adsorvente para volatilizar o material aprisionado ou 
lavagem do adsorvente com solvente adequado. 
Amostragem por adsorção 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 58 
AMOSTRAGEM DE GASES 
30 
Profa. Nedja Fernandes IQ/UFRN 59 
ESQUEMA DE EQUIPAMENTOS 
UTILIZADOS NA PRÉ-CONCENTRAÇÃO 
DE GASES

Continue navegando