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DPOC Slide

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Doenças Pulmonares
Profª. Ms. Elisiane Tonon
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Doenças Pulmonares
Obstrutivas: 
	↑ resistência ao fluxo aéreo
	expiração mais afetada que inspiração
Local da obstrução: 
	- na luz da via aérea: secreção e corpo estranho
	- nas vias aéreas: edema, broncoespasmo, hipertrofia das glândulas mucosas
	- fora das vias aéreas: perda da elasticidade, compressão extrínseca (tumor)
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Doenças Pulmonares
Restritivas: 
	↓ capacidade de expansão pulmonar
	↓ complacência
 
Capacidade de expansão dos pulmões: 
	- complacência pulmonar 
	- complacência da caixa torácica
	- função neuromuscular (músculos ventilatórios e inervação) 
Inspiração mais acometida 
Alteração de volumes e capacidades pulmonares 
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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Definição
		É uma patologia que se caracteriza pela obstrução ou limitação crônica ao fluxo aéreo, apresentando progressão lenta e irreversível
		Resulta de uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à partículas ou gases nocivos
 
		Engloba duas patologias: 
			- enfisema pulmonar
			- bronquite crônica 
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BRONQUITE CRÔNICA
Caracterizada por aumento da quantidade de secreção da árvore brônquica suficiente para causar tosse e expectoração purulenta por 3 meses no ano, por mais de 2 anos consecutivos
Fatores etiológicos:
		- tabagismo
		- fatores ambientais
		- genética
		- infecção de repetição das vias aéreas 
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BRONQUITE CRÔNICA
Anatomopatologia:
	Aumento da resistência ao fluxo aéreo
		- inalação crônica de fumaça gera um mecanismo inflamatório
		- remodelamento das vias aéreas
		- hiperplasia das glândulas mucosas 		
		- hipertrofia da musculatura lisa dos brônquios
 
		Com o aumento da produção do muco, a limpeza das vias aéreas pode tornar-se ineficaz, o que culmina em infecções das vias aéreas com produção de secreção purulenta 
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BRONQUITE CRÔNICA
Quadro clínico:
		- tosse crônica e produtiva (secreção purulenta)
		- dispneia 
		- redução da expansibilidade torácica
		- episódios de infecção
Complicação: 
		Cor pulmonale
Ausculta Pulmonar:
		MV ↓ com roncos e sibilos
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ENFISEMA PULMONAR 
↑ anormal e permanente dos alvéolos aos bronquíolos terminais
destruição da sua parede com perda da elasticidade 
	
Fatores etiológicos:
		- tabagismo
		- poluição ambiental
		- deficiência de α1-antitripsina (inibe a produção de enzimas proteolíticas)
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ENFISEMA PULMONAR
Anatomopatologia:
	Aumento da resistência ao fluxo de ar
		- inalação crônica de fumaça gera um mecanismo inflamatório
		- as células de defesa (neutrófilos e macrófagos) que são recrutadas ao pulmão, liberam mediadores que geram destruição e dilatação do parênquima pulmonar
		- hiperdistensão alveolar com destruição progressiva dos septos
		- retenção aérea
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ENFISEMA PULMONAR
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ENFISEMA PULMONAR
Quadro clínico:
		- dispneia (principal sintoma)
		- tosse discreta (seca ou pouca secreção)
		- uso de musculatura acessória da ventilação
		- tórax em tonel
		- redução da expansibilidade torácica
		- redução do murmúrio vesicular à ausculta pulmonar
		- retificação das hemicúpulas diafragmáticas (ao raio-x)
Ausculta Pulmonar:
		MV ↓ com roncos e sibilos
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ENFISEMA PULMONAR
Pulmão normal
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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Ventilação do paciente com DPOC:
	- desigual:
		alterações elásticas do parênquima pulmonar 
		obstrução das VA (secreção e broncoespasmo)
	- ↓ elasticidade impede uma expiração adequada
	- ↑ espaço morto
	- hiperinsuflação pulmonar: 
		desvantagem mecânica do diafragma 
		↑ do diâmetro da caixa torácica (inspiração prejudicada) 
	- obstrução das VA:
		↑ resistência à passagem do fluxo de ar
		↓ventilação dos alvéolos
	- presença de áreas mal ventiladas: vasoconstrição pulmonar hipóxica
	- alteração da V/Q → deficiência das trocas gasosas
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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Descompensação da DPOC:										
1) Infecção pulmonar 
		virótica ou bacteriana – ex. pneumonia
2) Fadiga da musculatura ventilatória 
				hipercapnia 
				 ↓
 		 	 acidose respiratória 
				 ↓
 				 ↑ FR 
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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Descompensação da DPOC:
	3) Obstrução da vias aéreas
		secreção brônquica, edema da mucosa brônquica ou broncoespasmo
	4) Depressão do SNC 
		aporte excessivo de O2
	5) Pneumotórax
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Classificação da gravidade da DPOC
Grau 0: dispneia aos esforços muito intensos
Grau 1: dispneia aos grandes esforços
Grau 2: dispneia aos moderados esforços
Grau 3: dispneia aos pequenos esforços
Grau 4: dispneia para atividades de vida diária
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
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Diagnóstico:
Quadro clínico
Raio-X
Espirometria
Diagnóstico Diferencial:
	- asma brônquica
	- bronquiolites
	- bronquiectasia
	- tuberculose
	- insuficiência cardíaca congestiva
	- carcinoma brônquico
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
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Tratamento:
	Objetivos:
		- prevenir e aliviar sintomas
		- reduzir a frequência e a gravidade das exacerbações 
		- melhorar a qualidade de vida e capacidade de exercícios 
Farmacológico: 	
	Medicamentos:
		- broncodilatodores (inalatórios)
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
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Tratamento Fisioterapêutico:
	- Oxigenoterapia (SatO2 ≤ 88% ou PaO2 < 55mmHg em repouso; cor pulmonale)
	- Reabilitação pulmonar
		*Exercícios com aumento do tempo expiratório
	- Orientações (alterações nos hábitos de vida)
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

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