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ESTÁGIO OU EMPREGO NA ENGENHARIA O GUIA DEFINITIVO PARA VOCÊ CONSEGUIR UM i ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE Todas as informações contidas neste guia são provenientes de pesquisas e estudos realizados pelo Blog da Engenharia. Embora tenhamos nos esforçado ao máximo para garantir a precisão e a mais alta qualidade dessas informações, não existe qualquer garantia de que todas as mesmas estejam totalmente corretas e atualizadas. Todos os nomes de marcas, produtos, universidades e serviços mencionados neste guia são propriedades de seus respectivos donos e são usados somente como referência. Caso você acredite que alguma parte deste guia seja de alguma forma indevida e deva ser removida ou alte- rada, você pode entrar em contato direta-mente com a nossa equipe de suporte utilizando o email contato@blogdaengenharia.com. DIREITOS AUTORAIS Este guia está protegido por leis de direitos autorais. Todos os direitos sobre o guia são reservados. Você não tem permissão para vender este guia nem para copiar / reproduzir o conteúdo do guia em sites, blogs, jornais ou quaisquer outros veículos de distribuição e mídia. Qualquer tipo de violação dos direitos autorais estará sujeita a ações legais. depressão engenharia Produção: Apoio: Patrocínio: SUMÁRIO #01 - O Currículo ...................................... 03 #02 - Perfil Online ..................................... 07 #03 - Networking ...................................... 12 #04 - Comunicação .................................. 16 #05 - Entrevista .......................................... 20 O CURRÍCULO “A primeira impressão é a que fica” Em linhas gerais, um bom currículo deve entregar ao selecio- nador suas informações de maneira completa e ao mesmo tempo fácil. Pesquisas mostram que a primeira análise de um currículo dura menos de 15 segundos! Por isso é importante que o conteúdo esteja disposto de forma clara e coerente. Dedique um tempo do seu dia apenas para montar seu currículo, sem estar fazendo outra atividade ao mesmo tempo, como mexendo no celular ou navegando pelas redes sociais. Um ambiente calmo e um momento de concentração vão aju- dar bastante na hora de organizar quais das suas experiências devem ir para o papel e quais não são tão relevantes assim para uma determinada ocasião. Erros de digitação ou de concordância gramatical são bastante comuns quando se realiza a confecção de um currículo de forma desatenta. Sim! São erros bobos e que podem determi- nar a sua eliminação de um processo seletivo. Leia e releia quantas vezes for necessário para certificar que seu docu- mento esteja com o português correto. Como a vista tende a acostumar depois de olhar e editar muitas vezes um mesmo material, peça para alguém próximo e de confiança também revisar. Atenção também às novas medidas da ortografia brasi- leira. Isso passa a impressão ao recrutador de estar atualizado e sempre antenado. Considere que o currículo é, muitas vezes, o primeiro contato entre você e a empresa. É como um cartão de visitas. O que não pode faltar - Dados pessoais: A parte superior do seu currículo deve apre- sentar seus dados de forma breve, contendo apenas as princi- pais informações, como nome, estado civil, idade, endereço completo, telefone, celular e e-mail. Dica: não se esqueça de usar um email mais formal. Nada de apelidos ou caracteres es- tranhos, ok? Sempre que se inscrever em uma nova seleção lembre-se de checar se sua idade está correta ou se mudou de endereço ou telefone. Estes pequenos desleixos podem pegar mal na hora da entrevista. - Objetivo: Descreva a vaga que você está pretendendo ocu- par. Mais uma vez, seja sucinto. Uma ou duas linhas é o ideal. - Formação: Cite as faculdades e cursos que fez ao longo da carreira, lembrando de sempre colocar o ano de conclusão ou o ano previsto. - Experiência Profissional: Com os mais recentes vindo pri- meiro, descreva os locais que trabalhou e as tarefas que reali- zava em cada um deles. Para recém-formados em Engenharia, 4 citar bolsas de Iniciação Científica ou grupos como PET é bastante válido. - Informações Adicionais: O interessante nesta seção é apresen- tar algum treinamento ou curso relevante com a área da empresa em que se está interessado, citar algum trabalho voluntário que realizou durante a faculdade (não fez nenhum? Pois, faça! Saiba que este tipo de conduta vem ganhando cada vez mais credibili- dade entre as empresas). Aqui também é o local onde você coloca quais idiomas você possui fluência e o nível de cada uma. IMPORTANTE: Não minta sobre suas habilidades. Se o seu nível de inglês é intermediário, não coloque avançado. Estas “contra- dições” são muito mal vistas e podem acabar lhe custando a vaga. O que NÃO colocar no currículo? Segundo especialistas, um dos maiores erros na hora de fazer um currículo é exagerar na quantidade de conteúdo. Evite deixar seu documento muito extenso, colocando apenas as experiências real- mente interessantes. Uma dica é avaliar caso a caso, pois uma ha- bilidade que vale destacar para uma determinada empresa, para outra já pode não ter a necessidade de ser dita. Outro erro bastante comum é o excesso de autoelogios. “Em- preendedor, proativo, dedicado, líder...” Calma lá! Veja bem: uma 5 ou outra qualidade que você realmente tenha, pode até ser destacada, mas use com moderação. Alguns empregos podem pedir para enviar juntamente com o currículo uma foto sua, entretanto, se não houver essa requi- sição, nunca coloque sua imagem no currículo. Evite produzir um currículo muito estilizado, com letras diferen- tes ou design muito arrojado. Para algumas áreas criativas isso pode até ser interessante se feito na medida certa, mas para En- genharia o ideal é se preocupar apenas com a clareza e facili- dade que a formatação que seu currículo apresenta. Isso não quer dizer que o documento deva estar sem formatação. Para isso, certifique de usar as mesmas fontes e tamanhos e desta- car com negrito e itálico cada seção. Como enviar meu currículo? Às vezes, quando se está em busca de um emprego, principal- mente na área de Engenharia, é bastante comum enviar o currículo para inúmeras empresas ao mesmo tempo, mas cui- dado, lembre-se de escrever um e-mail diferente para cada uma delas, sempre com um leve toque de personalização, ci- tando o nome da empresa ou da pessoa para quem você es- teja mandando o e-mail. O formato de arquivo em que você deve enviar seu currículo deve ser sempre PDF, nada de .DOC ou .PPT. O essencial é pas- sar uma imagem profissional de você, então não exagere na in- formalidade quando for escrever o texto no e-mail, porém também não peque por excesso. O ideal na hora de escrever o corpo do texto em busca de um emprego é manter um padrão de escrita bem estruturado, ser breve e agradecer de forma simples, passando a imagem de que você é um profissional se- guro. Como distribuir o currículo? Atualmente, a maioria das grandes empresas optam por abrir seus processos seletivos de forma online. Alguns portais como Vagas.com.br e MyTrainee.com são bastante interessantes para se manter por dentro das oportunidades do mercado. Procure não se inscrever em todo processo que ver pela frente, mas sim se dedicar para se apresentar de forma mais direcionada a algumas empresas. Para empresas menores, a entrega do currículo da maneira pes- soal ainda é utilizada. O mais indicado, neste caso, é verificar se você possui algum contato dentro da empresa, mesmo que este não possua um cargo dos mais altos, pois uma indicação interna sempre conta alguns pontos. Carta de Apresentação Algumas vagas solicitam uma carta de apresentação. Tenha em mente que este documento é como um resumo de que você é e do que já fez. Coloque as informações em texto corrido e sinalize que está à disposição parauma entrevista ou esclareci- mentos que sejam necessário. 6 A IMPORTÂNCIA DE UM PERFIL ONLINE BEM ELABORADO As atuais relações de trabalho, as formas de ingresso no mercado, a divulgação do currículo e experiências de cada profissional são aspectos que estão a cada dia mais interligados à utilização das redes sociais. A própria configuração em rede é da natureza do ser humano, e o campo virtual veio para reafirmar esta característica. As re- lações de trabalho, de amizade e as relações de interesse se desenvolvem em rede a partir do compartilhamento de ideias, de experiências, de conteúdo em um constante processo de inovação. Quando analisamos as redes sociais no âmbito de uma organi- zação, é possível perceber até mesmo as finalidades específi- cas delas, que passam a ser divididas em níveis distintos. Há as redes de confiança, onde são compartilhadas informações mais restritas, as redes de trabalho, em que é desenvolvido o contato com o compartilhamento de informações específicas ao trabalho e, por fim, as redes de comunicação, em que as tro- cas vão além do expediente de trabalho e passam a uma comu- nicação regular entre “colegas”. Portanto, se no desenvolvimento das atividades profissionais as redes sociais são fundamentais, não é diferente ao ingressar- mos no mercado de trabalho. Desde a procura por vagas até o encaminhamento do currículo e contatos entre recrutador e candidato, cada etapa pode ser desenvolvida através das redes sociais, e essa tendência tem aumentado cada vez mais. A utilização das redes sociais pelas empresas Para se ter uma ideia de o quanto as redes sociais são utiliza- das no momento da contratação de profissionais, 94% dos re- crutadores usou as redes sociais para procurar talentos no ano de 2015. Os dados são da Betterteam, empresa de desenvolvi- mento de software de recrutamento. Ainda de acordo com o mesmo levantamento, 89% das com- panhias avaliadas planejam fazer o mesmo. Outro aspecto im- portante de ser avaliado é que 70% das empresas avaliadas já encontraram candidatos pelas mídias sociais, e 80% desta- caram que as mídias sociais são importantes para chegar aos profissionais passivos, ou seja, quando os recrutadores é que procuram pelos possíveis candidatos. Isso tudo mostra o quanto é importante ter um perfil atualizado e completo na internet, e em diferentes redes sociais, para além de uma pesquisa em detalhes pelos candidatos. Uma das mais tradicionais é o LinkedIn, mas também é comum que as empresas acompanhem o Facebook, o Twitter, o Insta- gram, o Google+ e o Snapchat, para citar alguns dos mais utili- zados. O objetivo é conhecer os gostos, os compartilhamentos e características do profissional no dia a dia. 8 O LinkedIn Criado em 2002, e lançado em rede no mês de maio de 2003, o LinkedIn é uma rede social focada em contatos profissionais. Em junho de 2016, foi comprado pela Microsoft, sendo incorpo- rado ao segmento de Produtividade e Processos de Negócios desta empresa. O LinkedIn possui 433 milhões de usuários no mundo. São 105 milhões de visita por mês e, de acordo com a rede social e a Microsoft, há 7 milhões de listas de emprego ati- vas na rede social. O LinkedIn disponibiliza ferramentas que permitem um preen- chimento detalhado do perfil de cada profissional. Por exem- plo, ao indicar a empresa do emprego atual ou anterior, é possível identificar dados mais detalhados da organização, como a localização da sede, o número de funcionários e porte da mesma. Incluir os trabalhos desenvolvidos, inclusive com links de mídias, como vídeos e imagens, também é possível, tudo para enriquecer o perfil. Mas não basta apenas deixar o perfil atualizado. Participar de grupos online, que reúnem profissionais de uma mesma área, empresa ou instituição de ensino, é algo importante tanto na divulgação de seu perfil como também na possibilidade de troca de informações entre os participantes do grupo. A própria conexão com amigos, colegas de trabalho e conheci- dos do campo profissional já é um modo de “se mostrar” na rede social, pois quanto mais conexões, maior a chance de seu perfil ser localizado em uma pesquisa. É importante frisar que o acompanhamento do perfil, ou seja, das mensagens e notificações recebidas, deve ser constante, para que não haja um atraso na resposta ou mesmo se deixe um contato sem retorno. Ser ativo nas redes sociais é tão impor- 9 tante quanto ser na vida real. O mundo virtual é apenas uma extensão, com características, relações e comportamentos es- perados semelhantes aos que enfrentamos todos os dias, em nossos contatos fora das redes online. Como aproveitar bem a oportunidade de divulgar as experiên- cias, a formação profissional e os conhecimentos através do LinkedIn? Algumas dicas podem ajudar: - Escolha uma foto que chame a atenção por aspectos positi- vos, com representatividade, sobriedade e objetividade. A ori- entação é repensar imagens como selfies ou que não tenham um caráter profissional. - Faça o resumo de forma objetiva, que desperte o interesse do recrutador e de outras pessoas que visualizem o perfil na rede. Os cuidados com os perfis na internet É necessário ter atenção com o conteúdo compartilhado também nas demais mídias sociais, como o Facebook, o Twit- ter, o Instagram e, recentemente, com os vídeos do Snapchat. O bom senso deve prevalecer em todos os locais de relaciona- mento virtual. No Facebook, por exemplo, atenção ao conteúdo compartil- hado, em especial em temas sensíveis ou relacionados à política. Com relação às fotos, não inclua imagens vulgares ou bêbado, pois mesmo de brincadeira, pode não ser algo bem visto pelas empresas – é possível utilizar os filtros de privaci- dade, conforme a informação, definir quem poderá ter acesso à mesma. Use isso a seu favor. Assim como é no mundo real, também no mundo virtual não são tolerados comentários ofensivos, preconceituosos, pejorati- vos e palavrões – e isso não apenas devido a uma preocupação com a carreira e com o que os recrutadores poderão ver, mas sim como representação dos pensamentos e defesas de cada cidadão. O cuidado com a língua portuguesa, com a ortografia e gramática também é fundamental. Divulgar informações de ma- neira natural, honesta e transparente é imprescindível. Muitas empresas se certificam das informações constantes nos currícu- los encaminhados através das redes sociais, assim como, no histórico, quando há pesquisa se o profissional compartilhou informações negativas sobre a empresa e os trabalhos anteri- ores. 10 Construir a sua marca pessoal As sugestões de cuidados com o que é divulgado nas redes sociais fazem parte do processo de construção de uma marca pessoal. Os elementos que estimulam os profissionais e direcionam seus trabalhos, assim como as habilidades, atributos e pontos fortes de cada pessoa são informações que devem constar em um perfil objetivo, claro e com foco não apenas em transmitir quem é o profissional, mas também o que o diferencia dos demais. O sociólogo espanhol Manuel Castells definiu as comuni- dades virtuais como “uma nova forma de comunidade, que reuniria as pessoas on-line em torno de valores e interesses compartilhados, criando laços de apoio e amizade que poderiam se estender também à interação face a face [...]”. A conclusão continua atual, e com previsão de que se man- tenha no futuro, com o desenvolvimento das relações inter- pessoais e interesses compartilhados, não apenas entre os indivíduos, mas também entre as pessoas e as empresas. 11 NETWORKING Traduzindo do inglês, net = rede; working = trabalhando. Ao pé da letra, signi- fica “rede de contatos profissionais”. Anote esse nome aí pois é um quesito muito importante na hora de conseguir uma vaga de estágio em qualquer área, sobretudona de engenharia. Ter uma lista pertinente de conhecidos e colegas ajuda em uma divulgação certeira de seus conhecimentos e habilidades. Quando se é aluno de engenharia, há pouco tempo de sobra para fazer outras coisas além de estudar, não é mesmo? Você deve saber bem como é evitar saídas com os amigos quando há uma prova de cálculo vetorial no dia seguinte, por exemplo. Entretanto, colocar na agenda alguns eventos pode ser um feito crucial para criar um excelente networking. Selecione os principais encontros, feiras e simpósios de sua área de atuação - eles podem ser ótimos “logradouros” de possibilidades. Oti- mize seu tempo para que você possa fazer essas participações estratégicas. Além de fazer novas amizades, você poderá esta- belecer vínculos importantes no ramo profissional. A importância de uma boa rede de contatos O curso de engenharia começa e você, claro, nem sabe como dar o pontapé inicial. É normal, isso acontece com qualquer uni- versitário. São tantas matérias, expectativas, cobranças, desi- lusões, além de colegas e professores para conhecer. É possível que você ainda não tenha um emprego, ou se tem, que ele não tenha a ver com a área que estuda. Será ne- cessário mudar mais cedo ou mais tarde. Não é fácil digerir que logo será preciso ir além no que se trata de negócios. Desbravar novos empregos e cargos pode assus- tar um pouco no início, mas após o primeiro passo ficará tudo mais fácil. E é justamente ao dar esse primeiro passo que você sentirá a necessidade de ter pessoas experientes e/ou influentes por perto. Isso porque fazer transformações na carreira, mesmo que seja conquistar uma vaga de estágio, pode gerar ainda mais ansiedade e como consequência, resultados não tão satis- fatórios. É preciso pensar em épocas de crise também. O Brasil mesmo está passando por uma situação complicada em relação ao de- semprego e à oferta de novas oportunidades, por isso toda ajuda é bem-vinda. No atual âmbito em que vivemos, muito se espera da internet. Tudo o que procuramos e ofertamos está lá, nos sites e platafor- mas, além, claro, das redes sociais. Muitas podem ser peças- chave para arrematar uma vaga de estágio, como o LinkedIn, por exemplo. Há quem tenha conseguido uma promoção na carreira através dele, atualizando seu currículo e expandindo seu networking com a ferramenta disponibilizada pela própria mídia. É importante, sim, hoje em dia estabelecer interações sadias por Facebook, Twitter e outras redes sociais, além de fazer divul- 13 gações no estilo “venda do peixe”, buscar conteúdos agrega- dores e confirmar presença em eventos úteis. E tão bom quanto é estar disposto a participar de palestras que sejam referências na área em que deseja atuar. Mas nos dois casos, é inteligente priorizar sempre a qualidade desses conta- tos, e não a quantidade. Ter uma gama enorme de profissionais na agenda do celular ou na lista de amigos das redes sociais não significa que você estará mantendo um bom relaciona- mento profissional. Estabelecer um networking favorável é estar acompanhado daqueles que possam trocar experiências com você, que tenham opiniões efervescentes sobre o mercado e que sejam críticos e cautelosos quanto ao cenário atual. Muitos estudantes e empresários reconhecem o benefício de ter uma boa rede de contatos para a vida profissional, mas a maioria não sabe o que fazer com ela. Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Desenvolvimento de Conteúdo para Executi- vos (IDCE) revelou que a estimativa de pessoas que não utili- zam o networking corretamente chega a 80%. É por isso que aconselhamos você a ir ao próximo tópico! Como criar um ciclo de relacionamentos profis- sionais? Mais da metade das pessoas não sabe fazer networking, mas 70% das contratações atualmente são resultados de bons rela- cionamentos profissionais, segundo a Right Management, con- sultoria especializada em gestão de talentos e carreira. O problema inicial encontrado por estudantes que querem começar a fazer seu networking é confundir popularidade com reconhecimento. Você pode manter muitas amizades, sem que haja interesse profissional, mas se o seu intuito é ter um net- working propriamente dito, saiba identificar as competências da sua rede de amigos. Isso vai economizar seu tempo e suas tentativas, já que a indicação de seu currículo será mais eficaz se conhecer bem quem irá recebê-lo. Muitos especialistas no assunto sugerem outro erro bastante comum: negar que as relações de trabalho precisam mudar. Às vezes essa alteração nem precisa ser vista como evolução, mas elas necessitam, sim, acontecer. Suas habilidades foram aper- feiçoadas? Sua rede de contatos deve acompanhar isso. 14 A dica é saber adaptar seu networking de acordo com a fase profissional que esteja vivenciando e não o tratar, simples- mente, como se estivesse em constante expansão. Quem en- tende dessa questão indica focar naquelas pessoas que têm mais a oferecer dependendo do momento. No caso da busca por um estágio, presume-se que a pessoa esteja em início de carreira. E quando você está começando, talvez seja mais fácil identificar as pessoas que podem te aju- dar de imediato, já que o networking enérgico ainda não teve tempo de ser estruturado. Ou seja, serão aquelas pessoas mais próximas de você mesmo: familiares e conhecidos deles, além de amigos da faculdade. Com o tempo, você vai percebendo quais são os seus melho- res e mais úteis contatos e também analisando quais são impor- tantes para os diferentes estágios da vida profissional. Grupos no Facebook que englobam ex-alunos, veteranos e bichos da instituição em que estuda ajudam bastante. Colegas mais expe- rientes tendem a estender a mão a novatos que procuram crescimento profissional. Se você é um estudante de engenharia que já tem experiência na área, mas que saiu dela para buscar um estágio mais desafia- dor ou porque acabou seu tempo de contrato obrigatório, in- vista nos contatos feitos na antiga empresa. Especialistas in- dicam até seu ex-chefe, por que não? Um mentor ou supervisor com uma bagagem bem maior que a sua pode ajudar a ter novas oportunidades. Se ele curtiu o seu trabalho, com certeza vai te indicar sem pensar duas vezes. Ter contatos eficientes é um resultado de colaboração mútua. Se você for educado, honesto e manter os pés no chão, as pes- soas de seu networking verão um futuro promissor para suas competências. Não adianta manter boas relações, se não hou- ver respeito por quem te ajudou e não entender que “o mundo dá voltas” – um dia, talvez, pode ser que você seja a pessoa certa para auxiliar um dos profissionais que te deu apoio. Mais árduo que formar uma aliança estratégica, é consolidá-la e mantê-la rendendo sempre bons frutos. Não é simples, mas é totalmente possível se você quiser. Impulsione seu caminho como engenheiro, crie uma rede de relacionamentos útil e que agregue valor à carreira. 15 COMUNICAÇÃO Com o passar dos anos, as entrevistas de emprego estão cada vez mais complicadas de serem realizadas. Além das comprovações técnicas e experiências práticas, solicitadas pela maioria das companhias, têm a questão comportamental do candidato. Este item é avaliado desde o primeiro instante, durante a entre- vista de emprego e pode servir de critério para a escolha final da empresa. Então, a questão principal é como se preparar adequadamente para esse momento. Não é apenas uma questão de passar uma boa impressão ao contratante. Trata-se de um processo de auto- conhecimento. Para o mundo não importa tanto as suas habili- dades, mas como você faz uso delas. Conhecer seus limites, de- feitos e pontos fortes é fundamental para o crescimento pes- soal e sucesso profissional. Ou seja, isso pode ir muito além do ambiente corporativo e seguir para os diversos segmentos da sua vida. Quem se comunicamelhor marca presença Uma das coisas mais importantes para quem quer conseguir um primeiro emprego ou mudar de área profissional é saber se comunicar. Para alguns, esta é uma habilidade natural. Já para outros, é necessário que haja um exercício constante. As empresas dão cada vez mais valor ao candidato que sabe transmitir adequadamente a sua mensagem, seja de forma ver- bal ou não verbal. A inibição, característica de muitas pessoas, pode ser um dos maiores empecilhos. Essa falta de capacidade do candidato em lidar com os outros pode gerar sérios problemas de comu- nicação. Se o emissor não sabe lidar com seus medos, inse- guranças e insatisfações, construindo significados ruins de si mesmo, então o receptor desenvolverá uma expectativa muito baixa a seu respeito. Use a inteligência emocional ao seu favor. Mantenha a tranquili- dade. Administre suas emoções para que o nervosismo não in- fluencie o seu raciocínio. Durante uma conversa, seja natural, transparente e demonstre firmeza nas palavras. Acredite naquilo que você está falando e os outros também acreditarão em você. E fique atento também à questão gestual, pois a comunicação vai muito além das palavras. Não hesite, converse com clareza e eficiência Às vezes, o mais importante durante uma conversa não é o con- teúdo das palavras, mas a forma como elas são expressadas. A intenção do que é dito, pelo emissor, só pode ser entendida de forma correta, pelo receptor, conforme a maneira no qual a mensagem é manifestada. Se for clara, objetiva, eficiente, con- cisa, específica e sem artifícios, passará uma boa impressão. Evite o uso de gírias, de vícios de linguagem, de expressões chulas e eufemismos demais. Para que os outros possam en- tender melhor o seu discurso, estude o idioma, o vocabulário, treine suas emoções e dicção. Fale pausadamente. Gesticule com naturalidade. Controle os tiques nervosos, como o estalar de dedos, o mexer nos cabelos e esfregar as mãos a todo o mo- mento. Não hesite em responder as perguntas, mas não faça 17 isso apenas utilizando monossílabos. Facilite o seu discurso e torne o mais fácil possível a compreensão do seu raciocínio. Aprenda a ouvir mais do que falar Aprender a se posicionar no momento e do jeito certo, durante uma conversa, é bem importante. Mas, talvez mais importante do que isso seja ouvir o que a outra pessoa tem a lhe dizer. Na hora de construir uma frase, fale com clareza. Não tente en- contrar palavras longas e difíceis apenas para mostrar que tem um vocabulário amplo. É bem comum um candidato a emprego, com medo de não conseguir a vaga, engrandecer demais os seus talentos, no mo- mento da entrevista. Isso não é positivo. Sua atitude pode ser interpretada como excesso de vaidade. Para adquirir uma melhor reputação, desenvolva seu autoconhecimento, enten- dendo quais são os seus pontos fortes e fracos. Crie empatia sendo aberto ao outro. Ouça tudo com a maior atenção. Só interrompa uma pessoa depois que ela tiver ter- minado de falar. Você é o produto no qual vão investir Os outros te veem de acordo com a estratégia comunicativa que você adota. Por isso, essa é uma questão que deve ser avaliada com muito cuidado pelo profissional, antes de se apre- sentar ao mercado de trabalho. Infelizmente, o empregador pode contratar alguém menos qualificado para o cargo, se esse for mais bem apresentável. No fundo, todas as pessoas são como produtos de uma marca. A embalagem ainda é, sim, fator de seleção. Por isso, prepare também a sua imagem, pois ele terá de vender a si mesmo. 18 Capriche no visual Sua apresentação visual pode representar o início ou o fim da jornada em busca de um emprego. Para conquistar a vaga de- sejada, o profissional deve estudar o perfil da companhia e dos candidatos que ela costuma contratar. A maioria dos emprega- dores prefere funcionários com um visual mais conservador, mas isso não é regra. Para a entrevista, tente encontrar um equilíbrio. Opte por peças que combinem com seu gosto, que te façam se sentir à vontade e que estejam também de acordo com a preferência da empresa. Todo bom profissional transmite uma imagem limpa e saudável. Seu cabelo está bem cortado, sua barba aparada, seu perfume é suave, os sapatos estão alinhados e a roupa bem passada. Todas as peças tem tons sóbrios e pouco estampa- dos. Elas demonstram suas preferências, sua personalidade e sua atividade. Se há acessórios ou maquiagem, são discretos. Mas, claro, de nada adianta tanto capricho ao visual se você se esquecer de coisas como pontualidade, simpatia e gentileza. Cuide também da expressão corporal Antes da aparência, o que mais chama a atenção numa pessoa são suas atitudes, como a sua expressão facial e gestual. Uma postura inadequada pode atrapalhar o processo de comuni- cação durante a entrevista e, consequentemente, a avaliação do candidato. O olhar, por exemplo, deve ser direcionado às outras pessoas na sala, de modo a demonstrar o interesse e a compreensão do que lhe é dito. A postura não deve parecer nem relaxada e nem rígida demais. Ausência de gestos ou o excesso de gesticulação pode pare- cer estranho. Evite permanecer de braços cruzados, pois isso transmitiria a falsa ideia de apatia e resistência. Já na hora do cumprimento, dê um bom e firme aperto de mãos, demon- strando sua confiança. Faces coradas, gagueira e tremor nas mãos podem sinalizar irritação, insegurança, medo e cansaço. Apresente, positivamente, com o seu sorriso, a gratidão pela oportunidade de participar do processo seletivo. 19 ENTREVISTA DE EMPREGO Ser chamado para uma entrevista de emprego, ainda mais quando é aquela vaga dos sonhos, é um misto de felicidade com insegurança. A oportunidade batendo à porta e tão perto de ser atingida contrasta com aquele frio na barriga e inúmeras dúvidas sobre como se dar bem na dinâmica para se destacar e, claro, conse- guir o trabalho. Embora o assunto seja recorrente em palestras, em livros e na internet, muita gente ainda não sabe como se portar adequada- mente e acaba cometendo alguns erros que são cruciais na busca desse objetivo. Por isso, é fundamental avaliar cada etapa de uma entrevista de emprego, com bom senso e usando táticas que podem fazer a diferença nesse momento tão importante. Seguindo algumas dicas, você fica mais preparado, seguro e tira tudo de letra. Assim, a recompensa de tanta dedicação sem- pre vem, cedo ou tarde, basta persistir que aparece quando você menos espera. Baseado em artigos da Forbes e de vários especialistas do ramo, preparamos uma lista com passo a passo de como se dar bem em uma entrevista de emprego. Como se vestir? Pode parecer batido falar isso, mas, querendo ou não, a aparên- cia ainda diz muito sobre a pessoa. Pense como um selecio- nador: você conhecerá diferentes indivíduos que nunca viu na vida, é claro que uma das primeiras impressões será a roupa que está vestindo, tanto que as lembranças virão como ‘a menina com vestido azul’ ou ‘o rapaz de gravata listrada e ócu- los de grau’. É natural e instintivo pensar assim. Em um momento tão importante como uma entrevista de em- prego, esse deve ser o primeiro quesito a se considerar. Muita gente pode achar ‘fútil’ pensar em agradar alguém pelo visual do que pela capacidade intelectual, mas não estamos dizendo que só isso é importante, mas parte de todo o conceito para que uma pessoa seja bem-vista pela empresa que pretende tra- balhar. Segundo o especialista Andy Teach, autor do conceituado livro ‘Da Graduação para a Corporação’, ‘’não há nenhuma desculpa para não se vestir adequadamente para uma entrevista de em- prego". Realmente, não mesmo. Qual o sentido de querer cho- car com uma roupa chamativa ou inapropriada? Por isso, seguir a regra de etiqueta e bom senso é fundamentalpara qualquer área que deseja seguir, tanto de Engenharia quanto outra vaga. Geralmente, a maioria dos processos seletivos não indica um tipo de roupa ideal para a reunião preliminar, justamente para já considerar o quanto os candidatos se preocupam com a aparência. O que fazer, então? Bom, é necessário ter equilíbrio, sobriedade e discrição. Evitar exageros, mas também não se vista como se estivesse indo para um baile de gala. 21 Roupas sociais com cores escuras e sóbrias são sempre uma ótima pedida. Preto, azul escuro e cinza escuro são ótimas opções para ficar elegante e bonito. A harmonia de tons garante um visual na medida para se destacar de forma posi- tiva, mostrando a sua personalidade nos detalhes – pode ser em algum acessório como gravata, óculos, pulseira, modelagem de um terno... Não precisa entender de moda para escolher a roupa perfeita. Geralmente, um esporte fino ou chic resolve tudo sem proble- mas. Roupas casuais parecem descoladas, mas não são indica- das para um momento desses, já que causam a impressão de desinteresse e desleixo. Assim, você pode escolher algo que vista bem em seu corpo e garanta um tom de seriedade para falar com o selecionador. Por outro lado, os piores erros na hora de se vestir em uma en- trevista são: roupas curtas e apertadas, peças casuais demais (calça jeans, camiseta, tênis, blusas estampadas, alguns mode- los de saia e vestido, calçados abertos, entre outros), tipos colo- ridos e em cores exageradas, traje rasgado, desgastado, sujo ou mal passado, maquiagem e perfume forte e descuido com higiene (cabelo e pele sujos, mau hálito, entre outros desconfor- tos). 22 Desde que tudo esteja bem ajustado ao corpo, com um bom equilíbrio e te deixando confortável, você já está preparado e seguro para a entrevista. "A coisa mais importante que você trazer para uma entrevista é a confiança. O que você veste ajuda a transmitir isso, por isso é preciso estar sempre con- fortável’’, revela Nicole Williams, especialista em carreira do LinkedIn. O comportamento na hora da entrevista Depois da escolha da roupa perfeita, é preciso saber se com- portar para continuar passando uma boa impressão. Não adi- anta nada estar muito bem vestido e com um traje incrível se o comportamento é inadequado e constrangedor. O primeiro fator a considerar é a empatia, tanto com o entrevis- tador quanto com os colegas. É uma química na hora de interagir com todos, mostrando interesse, mas sem soar falso. A ideia, nesse quesito, é manter sua personalidade, mas ter au- tenticidade na hora de lidar com tantas pessoas diferentes, afi- nal, isso é comum em qualquer área no mercado de trabalho. Evite clichês e conversas que ‘forçam a barra’. Isso é extrema- mente chato e o que mais o selecionador lida na situação de uma entrevista de emprego. Lembre-se que a empresa procura um destaque, alguém que vai além do óbvio. Por isso, manter um bom diálogo, com bom senso e verdade nas respostas, é fundamental e, com certeza, funcionarão perfeitamente. Além disso, atente-se à linguagem corporal, que também conta muito. O corpo fala e a uma boa postura é fundamental. Sente- se adequadamente, mantenha o olhar sempre atento, evite demonstrar cansaço com bocejos constantes, ficar mexendo a perna ou fazendo movimentos repetitivos com as mãos, entre outras manias desagradáveis. Seja discreto, mas participe de tudo, ligado à conversa e respeitando todos. Nunca mostre arrogância, é um grande erro. Por mais que você tenha um diferencial em relação a seus colegas, exponha de forma natural, assim como deve ser todo o diálogo em si. Fique tranquilo e sinta-se à vontade, afinal, não é algo que deve ser encarado como um momento de terror e tensão. Relaxe e mostre seus pontos fortes! Pontualidade Eis um fator crucial que diz muito sobre o candidato em uma entrevista de emprego. Pontualidade é essencial e você deve se planejar com muita antecedência para chegar ao local de seleção sem problemas, pensando sempre nos imprevistos que podem acontecer nesse fatídico dia (congestionamento, 23 acidentes, atraso do transporte público, um pneu de carro fu- rado, dificuldade em encontrar a empresa, entre outras coisas). Muitos especialistas indicam chegar pelo menos 10 minutos an- tes do horário marcado, é um tempo que garante uma boa im- pressão com a empresa e também não te faz ficar esperando demais até que a reunião comece. Não precisa chegar com 1 hora de antecedência, você ficará entediado e irritado. Para ser pontual, checar horário e endereço é essencial, ainda mais se você não conhece a região em que a empresa está lo- calizada. Veja o mapa e pesquise todas as alternativas para che- gar, seja de transporte público ou veículo próprio. Pesquisar sobre a empresa Faça uma boa pesquisa sobre a empresa para mostrar diferen- cial e interação na entrevista de emprego. Se é um grupo que você pensa em trabalhar e começar uma carreira, o mínimo é saber sobre a missão, valores e o trabalho da corporação. Visite o site e as páginas nas redes sociais, leia artigos e vá para a entrevista com uma boa bagagem para lidar com o selecio- nador. Todo mundo gosta de gente bem informada e que vai além do convencional. Ensaiar Se você está inseguro e muito ansioso para a entrevista de em- prego, ensaiar é uma ótima maneira de ficar mais relaxado. Não encare esse momento como algo negativo, e sim como uma situação de conversa, um bate papo para que o responsável te conheça e você saiba mais sobre as atividades da empresa e os detalhes da vaga. Peça ajuda da família e dos amigos para simular uma entre- vista, faça um texto sobre seus pontos fortes e positivos, liste bons argumentos que possam ser primordiais e chamem 24 atenção, fale em voz alta para deixar o nervosismo de lado, e claro, siga dicas de especialistas para ter um ótimo comporta- mento e passar uma boa impressão. Não ter medo de perguntar e tirar dúvidas Como é frisado por diversos selecionadores e especialistas em Recursos Humanos, candidato que mostra medo e encara a en- trevista como um terror não está preparado para lidar com os desafios do dia a dia no mercado de trabalho. É claro que você fica nervoso e um pouco tímido, mas trata-se de algo relevante para sua carreira e vida. Avalie todas as alternativas e tire todas as dúvidas, por mais que ache que elas não sejam eloquentes. Desde perguntar sobre uma política da empresa até questões básicas, o impor- tante é saber tudo sobre a vaga e o grupo. Atente-se para não falar coisas irrelevantes e que não tenham realmente nada a ver com o trabalho. E o salário, eu devo perguntar? Claro! Você trabalhará e deve receber por isso. Do mesmo jeito que você precisa da em- presa, ela também precisa de você, por isso o selecionador de- verá expor tudo com clareza logo na primeira etapa da entre- vista. O candidato precisa ser respeitado e o responsável pre- parado para responder qualquer dúvida pertinente. Entender as etapas do processo seletivo Para um estágio, trainee ou vaga fixa, dificilmente tudo será de- cidido na primeira entrevista. Esses processos ocorrem em várias etapas, para que a empresa faça uma seleção justa e que atenda todas as suas necessidades. Pode parecer chato esperar uma resposta, mas tente entender todas as etapas para não sofrer por antecedência. Respeite o prazo da empresa e, caso não receba um feedback na data pre- vista, mande um e-mail ou ligue educadamente perguntando sobre o resultado. O que fazer em uma entrevista de emprego • Chegar pelo menos 10 minutos antes do horário marcado; • Mostrar interesse e foco logo no início da entrevista, com em- patia e boa linguagem corporal; • Saber se expressar com bons argumentos e falando com clareza sobre você; • Tirar todas as dúvidas, desde que sejam pertinentes;• Respeitar tanto o selecionador quanto os colegas, principal- mente na hora que estão falando; • Atentar-se aos sinais e tentar cativar o responsável com boas estratégias; • Ser positivo, confiante, autêntico e natural. Seja você e tenha bom senso! 25 O que não fazer em uma entrevista de emprego • Chegar atrasado e dar uma desculpa esfarrapada; • Ser desleixado e não se preocupar com a aparência; • Ser arrogante e mostrar que sabe mais que os colegas e o próprio selecionador; • Interromper as pessoas enquanto estão se expressando; • Sentar-se de maneira inadequada, com má postura; • Mostrar desinteresse e inquietação; • Fazer piadas sem graça ou entrar em conversas que não têm nada a ver com a entrevista; • Tentar impor uma opinião pessoal; • Ficar interessado apenas nas regalias que a empresa oferece; • ‘’Congelar’’ e demonstrar timidez extrema; • Ser ignorante e se achar o ‘dono da verdade’. Dicas gerais – para nunca esquecer! • Faça uma ótima pesquisa sobre a empresa, local e tudo sobre o trabalho que está interessado; • Planeje tudo com antecedência para não ter problemas; • Higiene sempre, bem como uma boa aparência para criar uma ótima impressão; • Peça ajuda e oriente-se com profissionais, especialistas, profes- sores, amigos e pessoas que já trabalham na empresa; • Não minta nunca e não demonstre falsidade; • Não tem muita experiência? Mostre força de vontade! Lembre- se que ninguém nasce sabendo; • Prepare-se para perguntas convencionais, como ‘’Qual sua maior qualidade e defeito?’’; • Tenha um bom vocabulário, exponha bons argumentos e mostre seu diferencial sempre com respeito a todos; • Seja paciente, entenda as etapas do processo e acompanhe tudo com interesse e bom senso. Passei na entrevista! E agora? Caso você tenha passado para a segunda fase, comemore e mantenha a postura, considerando as dicas dos passos anteri- ores, até conseguir a contratação. Se a vaga é sua, agora começa o verdadeiro desafio! Seja intuitivo, busque crescimento, saia da zona de conforto e dê o seu melhor para ter sucesso em sua carreira! Confie em si mesmo, exponha o seu melhor e trabalhe sempre pensando em ser o único, a pessoa que realmente traz boas soluções. Se não foi dessa vez, não desista e se esforce quantas vezes forem necessárias. A recompensa sempre vem quando você me- nos espera, a ideia é trabalhar os pontos fracos, se qualificar, buscar novas alternativas e continuar tentando sempre! Boa sorte. 26 27 De segunda à sexta, sem excessão, postamos ao me- nos um artigo inédito lá no Blog da Engenharia. http://www.blogdaengenharia.com CONHEÇA O BLOG DA ENGENHARIANós, do Blog da Engenharia, somos grandes admiradores da ciência chamada engenharia, e essa é uma das maiores razões que nos fazem criar conteúdos gratuita- mente todos os dias. Com o objetivo de fazer você superar desafios e conse- guir entrar para o mercado de trabalho, produzimos este guia. SIGA AS NOSSAS REDES SOCIAIS: BlogdaEngenharia BlogdaEngenharia EngenhariaBlog! Bernardo Frizero Clara Ribeiro Eduardo Slabocicor Cavalcanti Eduardo Mikail Fabio Doom Luciana Reis Renata Cabrini Simone Tagliani AUTORES DO EBOOK REFERÊNCIAS DE PESQUISA Forbes Barber Tips Live Career The Muse The Interview Guys Guia da Carreira FIM :)
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