Buscar

1 Noções básicas de micologia Roteiro

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
Profa. Cristina Mª de Souza Motta
Depto. de Micologia
CCB/UFPE
NOÇÕES BÁSICAS DE 
MICOLOGIA
 
 
*
Etmologia da palavra
Mycology
 Grego 
Mykes = fungo 
Logy = estudo
*
NOMENCLATURA MICOLÓGICA
. Código Internacional de Nomenclatura Botânica
	Grupos taxonômicos e terminações dos sufixos
		Taxon					Sufixos
	Reino						Variável
	Divisão ou Phylum				MYCOTA
	Subdivisão ou Subphylum			MYCOTINA
	Classe					MYCETES
	Subclasse					MYCETIDAE
	Ordem					ALES
	Subordem					INEAE
	Família					ACEAE
	Subfamília					OIDEAE
	Tribo						EAE
	Subtribo					INEAE
	Gênero*					Variável
	Espécie**					Variável
	Variedade ou raça				Variável
_______________________________________________________
* Se escreve com a primeira letra maiúscula, sublinhado ou em negrito. Ex: Candida
** Binômio que se escreve o primeiro nome com letra maiúscula e o segundo com letra minúscula, sublinhado, itálico ou em negrito. Ex: Candida albicans
*
NOMENCLATURA MICOLÓGICA
Ex:
Reino: EUMYCOTA 
 Filo: Dikaryomycota 
 Subfilo: Basidiomycotina 
 Classe: Holobasidiomycetes 
 Ordem: Agaricales 
 Família: Agaricaceae 
 Gênero: Agaricus 
 Espécie: Agaricus brunnescens
Kendrick (1982)
*
Linnaeu (1707-1773) : Plantae
				Animalia
	
Person e Fries (1801): ponto de partida para nomenclatura 			 dos fungos
	
Haeckel (1866) : Plantae
 Animalia
		 Protistas
	
Coopeland (1938): Monera
			Protoctista
		 Metaphyta ou Embriophyta
			Metazoa
	 
Whittaker (1969)  5 Reinos: Monera
			 	 Protista
				 Plantae 
				 Fungi
				 Animalia
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS: Breve Histórico
*
FUNGOS SÃO ORGANISMOS EUCARIÓTICOS, ACLOROFILADOS, HETEROTRÓFICOS, SE NUTREM POR ABSORÇÃO, TEM COMO PRINCIPAL SUBSTÂNCIA DE RESERVA O GLICOGÊNIO, EM GERAL SE REPRODUZEM POR ESPOROS DE NATUREZA SEXUAL OU ASSEXUAL; AS ESTRUTURAS SOMÁTICAS GERALMENTE SÃO RAMIFICADAS E FILAMENTOSAS, PODENDO SER UNICELULARES, DENOMINADAS HIFAS QUE EM CONJUNTO FORMAM O MICÉLIO E ESTÃO RODEADAS POR UMA PAREDE CELULAR QUE CONTÉM QUITINA OU QUITINA E CELULOSE, OU AMBAS AS SUBSTÂNCIAS, JUNTO COM OUTRAS MOLÉCULAS ORGÂNICAS COMPLEXAS. 
REINO FUNGI
*
Micologia ciência que estuda os fungos
Condições Básicas Para o Crescimento dos Fungos:
	Umidade
	Temperatura ótima: 20ºC - 30ºC
	pH ótimo: 6,0 
	Fontes nutricionais: C, N, O, H,P, K, S, Mg, Fe, dentre outros.
		Melhor fonte de C = Glicose
		Melhor fonte de N = Compostos orgânicos nitrogenados, 				 seguido do amônio e do nitrato 
Nutrição absorção
Distribuição Geográfica cosmopolitas
Papel na Cadeia Trófica decompositores
Habitat água, solo, vegetais, animais, matéria orgânica em 		 decomposição
Hábito sapróbios (facultativos ou obrigatórios)
	 parasitas (facultativos ou obrigatórios)
	 simbiontes
Dispersão água, vento, animais irracionais, homem
*
HÁBITO DOS FUNGOS
Simbionte
Parasita
Sapróbio
*
 ESTRUTURA SOMÁTICA DOS FUNGOS	
A maioria dos fungos apresentam a hifa na fase somática, que consiste em um sistema de filamentos cilíndricos, que crescem em todas as direções, o conjunto de hifa é chamado micélio. 
As leveduras são unicelulares na fase somática.
	- HIFAS  MICÉLIO  CENOCÍTICO
			  SEPTADO
	
	- FUNÇÕES DA HIFA: 	ABSORÇÃO
		 		FIXAÇÃO
		 		REPRODUÇÃO
*
A: Hifa sem septos
B: Hifa septada
*
 HIFA  Micélio
Micélio septado
Micélio cenocítico
Fungo filamentoso
Levedura
Pseudomicélio
*
ESTRUTURA SOMÁTICA DOS FUNGOS
Unicelulares
Unicelulares
Leveduras
Fungos filamentosos
Cenocítico
Multicelulares
Candida
Micélio
Septado
Septo
Aspergillus
Mucor
*
SEPTOS
SIMPLES
COMPLEXO, ANSA OU GRAMPO DE CONEXÃO
*
POROS SEPTAIS
SIMPLES
DOLIPORO
*
DIFERENCIAÇÕES DA HIFA
1 - Quanto ao desenvolvimento
Artrosporos
Blastosporos
*
DIFERENCIAÇÕES DA HIFA
2 - Quanto a resistência
Clamidosporos
Esclerócios
*
DIFERENCIAÇÕES DA HIFA
3 - Quanto a disseminação
Estolões
*
DIFERENCIAÇÕES DA HIFA
4 - Quanto a nutrição e fixação
Rizóides
Haustórios
*
DIFERENCIAÇÕES DA HIFA
5 - Quanto a fixação
Apressórios
*
DIFERENCIAÇÕES DA HIFA
6 - Quanto a condução e sustentação
Rizomorfa
*
DIFERENCIAÇÕES DA HIFA
7 - Quanto ao pletênquima
Prosênquima
Pseudoparênquima
Esclerócios
Corte de um esclerócio
*
BIBLIOGRAFIA
AINSWORTH, G.C.; SUSSMAN, A.S. The Fungi: an advanced treatise. New York: Academic Press, vol. I, 1965. 748p.
AINSWORTH, G.C.; SPARROW, F.K.S.; SUSSMAN, A.S. The Fungi: an advanced treatise. New York: Academic Press, vol. IVA, 1973. 621p.
AINSWORTH, G.C.; SPARROW, F.K.S.; SUSSMAN, A.S. The Fungi: an advanced treatise. New York: Academic Press, vol. IVB, 1973. 504p.
ALEXOPOULOS, C.L.; MIMS, C.W. Introducción a la Micologia. Barcelona: Ediciones Omega S.A., 1985. 638p.
ALEXOPOULOS, C.L.; MIMS, C.W.; BLACKWELL, M. Introductory Mycology, 4 ed., New York, 1996.868p.
KENDRICK, B. The Fifth Kingdom. 2 ed. Canada: Mycologue Publications, 1992. 406p.
MÜLLER, E.; LOEFFLER, W. Micología: Manual para Naturalistas e Médicos. Barcelona: Ediciones Omega, 1976. 345p.
SILVEIRA, V. D. Lições de Micologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1968, 301p.
*
*
*
*
*
*
*
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando