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aula CARDIOVERSAO

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CARDIOVERSÃO/DESFIBRILAÇÃO 
-A desfibrilação e/ou cardioversão são procedimentos que tem como objetivo a supressão de arritmias cardíacas através do uso de corrente elétrica contínua em curto período de tempo. Nas situações de PCR, em que a fibrilação ventricular é o primeiro ritmo encontrado, a desfibrilação deve ser realizada imediatamente.
-Se a FV não é o primeiro ritmo ou se os choques resultam em FV persistente, deve-se iniciar as manobras de suporte básico de vida e estabelecer uma via endovenosa.
-A resposta do choque é tempo-dependente. Se o choque puder ser administrado rapidamente (3 minutos após o início da FV), A chance de se obter uma perfusão adequada é de 70-80%. Se a desfibrilação for realizada mais tarde, diminui a chance de sucesso em manter uma função cardíaca efetiva.
*Para as tentativas de desfibrilação:
-Utilizar eletrodos com pás de 10 a 12 cm de diâmetro; aplicar substância condutora onde serão posicionadas as pás, para diminuir a resistência da pele e evitar queima duras; comprimir as pás sobre o tórax para diminuir a impedância torácica; iniciar a liberação de energia pressionando os botões de descarga simultaneamente. (Começa com 200J e vai até 360 J)
Cardioversão
-É um procedimento utilizado para reverter arritmias mediante a administração de uma corrente elétrica direta e sincronizada que despolariza o miocárdio;
-A cardioversão elétrica consiste na aplicação de um choque de corrente elétrica contínua sobre o tórax. Seu mecanismo de ação consiste em despolarizar simultaneamente todas, ou quase todas as fibras cardíacas, interrompendo os mecanismos de reentrada, na intenção de restaurar o impulso cardíaco de forma coordenada, tendo apenas uma fonte de geração do impulso elétrico;
-A adequada intensidade da corrente elétrica é essencial para o sucesso do procedimento;
*Indicação:
A cardioversão elétrica está indicada em taquiarritmias com instabilidade hemodinâmica, ou como opção para o tratamento de arritmias pouco responsivas à cardioversão química, como por exemplo o flutter atrial.
*Equipamentos e materiais:
-Desfibrilador/Cardioversor com eletrocardiograma capaz de aplicar choques com sincronismo;
-Cabo do eletrocardiograma;
-Gel condutor;
-Analgésicos e sedativos;
-Carro de emergência equipado com medicação de emergência, material de intubação endotraqueal;
-Material para aspiração traqueal;
-Oxigênio;
-Material para implante de marcapasso transvenoso.
*Procedimento
Lavar as mãos;
Avaliar o nível de consciência do paciente;
Avaliar os sinais vitais: PA, pulso, respiração;
Verificar os níveis de potássio, magnésio (estão associados à ocorrência de arritmias ventriculares malignas)
Colocar o paciente em posição supina e obter acesso venoso periférico;
Remover objetos metálicos do paciente (são condutores de energia elétrica)
Conectar os eletrodos do aparelho ao paciente (uma onda r deve ser observada no monitor, para que seja obtido o efeito de sincronização)
Remover próteses dentárias e colocar Cânula de Guedel (reduzir o risco de obstrução de via aérea);
Manter oxigenação durante o procedimento para prevenir hipóxia;
Administrar analgésicos e sedativos para prevenir a dor;
Ajuste o desfibrilador em modo sincronizado e certificar-se de que aparece uma marca no complexo QRS, indicando que o aparelho detectou a onda R e está ativado para o sincronismo;
Preparar as pás aplicando gel condutor, em quantidade suficiente, a fim de diminuir a resistência transtorácica, assegurando a condução elétrica através do tecido subcutâneo;
Selecionar a impressão do ECG contínuo, para registrar o resultado da intervenção;
Ajustar a carga recomendada a ser utilizada no cardioversor (o desfibrilador deve ser carregado com a menor carga possível requerida para reverter a arritmia);
Desconectar o oxigênio durante a cardioversão, pois diminui o risco de combustão;
Avisar em voz alta apara que todos fiquem afastados e que a carga será disparada;
Verificar novamente se o sincronismo está ativado;
Pressionar os dois botões simultaneamente;
Observar no monitor se houve reversão da arritmia - Verificar o pulso;
Reavaliar o nível de consciência após a cadioversão, pois a embolia cerebral é uma das complicações após o procedimento;
Monitorizar o padrão respiratório e queda da saturação de oxigênio, por conta do uso de drogas sedativas;
Realizar vigilância hemodinâmica (Sinais Vitais) e manter monitorização cardíaca contínua;
Manter controle rigoroso da infusão de drogas antiarrítmicas se em uso;
Avaliar as condições da pele do paciente em que foram colocadas as pás;
Limpar o aparelho removendo o gel;
Descartar o material usado e lavar as mãos.
	CARGAS:
Taquicardia Ventricular com pulso: 1ª carga: 100 J; 2ª carga: 200 J; 3ª carga: 300 J; Demais: 360 J.
Taquicardia Supraventricular paroxística: 1ª carga: 50 J; 2ª carga: 100 J; 3ª carga: 200 J; 4ª carga: 300 J Demais: 360 J.
Fibrilação atrial: 1ª carga: 100 J; 2ª carga: 200 J; 3ª carga: 300 J; Demais: 360 J.
Flutter atrial: 1ª carga: 50 J; 2ª carga: 200 J; 3ª carga: 200- 300 J; Demais: 360 J.
 MARCAPASSO CARDÍACO
A atividade elétrica do miocárdio é controlada por um sistema de condução especializado, que inicia e conduz e conduz o impulso de maneira ordenada e sincrônica
A geração e condução do impulso miocárdico resulta na ativação inicial dos átrios e posteriormente dos ventrículos, permitindo aos átrios contrair e esvaziar o sangue para dentro dos ventrículos antes da contração ventricular 
O marcapasso cardíaco é um método artificial de estimulação do miocárdio que utiliza um gerador de impulsos elétricos e eletrodos que transmitem estes impulsos até o coração para produzir a contração;
O impulso pode ser aplicado no endocárdio, quando o eletrodo é introduzido por uma veia até chegar ao átrio ou ventrículo D (endocavitário) ou no epicárdio;
Marcapassos artficiais cardíacos podem ser necessários quando ocorre falha no mecanismo de geração ou condução do impulso, caracterizando-se como uma modalidade terapêutica em várias situações clínicas;
Em situações de bradicardias com instabilidade hemodinâmica o marcapasso temporário é um procedimento emergencial de suporte à vida;
Os marca-passos temporários utilizam duas placas de eletrodos situadas uma no plano anterios do tórax e outra no dorso (lado esquerdo). Sua utilização é limitada às situações de emergência até que se consiga a estimulação endocavitária.
Dois conceitos importantes devem ser compreendidos:
Sensibilidade: habilidade do marca-passo artificial de reconhecer a a tividade elétrica gerada pelo miocárdio. Permite que a atividade do MP seja inibida ou estimulada na dependência da condição clínica do paciente;
Captura: refere-se à estimulação , com sucesso, do miocárdio pelo impulso gerado pelo MP.
As vias de acesso utilizadas para a inserção do marcapasso transvenoso temporário são:? Jugular ou subclávia, sendo as veias subclávias D e E as melhores opções
Indicações:
Bradiarritmias ou bloqueios sintomáticos, profilaxia em pacientes com alteração do ritmo cardíaco que serão submetidos a intervenções cirúrgicas, na parada cardíaca como manobra de ressuscitação cardiopulmonar.
Modos de estimulação:
Marcapasso transtorácico temporário: em situações de emergência para pacientes com contra-indicação da técnica invasiva;
Marcapasso transvenoso temporário: utilizado em situações eletivas e de emergência. É composto de gerador de impulsos elétricos; eletrodo; fio ou cateter de derivação
Complicações:
Arritmias durante a introdução do eletrodo;
Dor ou desconforto durante o procedimento;
Pneumotórax;
Hematomas;
Embolia gasosa;
Tamponamento pulmonar;
Infecção.
Equipamentos e Materiais para o MP transvenoso temporário
Solução anti-séptica para preparo da pele;
Anestésico local;
EPI
Campos estéreis;
Monitor de ECG pararegistro;
Eletrodo de marcapasso;
Gerador de pulso;
Material para punção venosa;
Introdutor percutâneo;
Material para sutura;
Material para curativo;
Carro de reanimação com desfibrilador

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