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Princípios da Jurisdição

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Princípios da Jurisdição: 
Investidura: é investir determinados sujeitos de poder jurisdicional para o exercício da atividade jurisdicional - é o juiz de direito. Modos de conseguir a investidura- concurso publico, indicação pelo poder executivo ou para a composição do stf. 
Territorialidade: é a delimitação do poder de atuação de um juiz em um determinado território, o juiz no Brasil tem sua limitação ao território nacional. Mas como tem muitos juízes no br cada um terá sua competência em cada território que estão no seu for, ou na seção judiciara ou subseção judiciaria. Por causa desses limites, é necessária a pratica de atos processuais para fora desses locais, carta precatória dentro dos limites do território nacional e carta rogatória para fora. O primeiro é pela fala de competência e o outro pela falta de jurisdição para praticar o ato.
Indelebilidade: tem dois aspetos- o externo e o interno. Externo significa que a CF delegou a função jurisdicional para o poder judiciário então como era ele não podera delegar essa função para outros poderes que não pertencem ao PJ. Interno: significa que existe uma competência para fazer uma demanda, mas precisa aplicar regras gerais, abstratas e impessoais, então um órgão jurisdicional não poderá delegar essa função para outro órgão jurisdicional.
Inevitabilidade- é aplicado em dois momentos. O primeiro diz a respeito da vinculação das partes ao processo, uma vez que estejam vinculadas a ele não poderá se negar a esse chamado judicial, e fazendo com que acabem aceitando os efeito e as decisões. 
Inafastabilidade- a lei não excluirá da apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça de lesão a direito. Aqui entra o princípio de que haverá a relação jurídica e a solução administrativa dos conflitos e o acesso a ordem jurídica justa. Ou seja, o interessado poderá procurar o poder judiciário para resolver suas coisas e esse não se afastará. 
O princípio também serve para confirmar a inexistência de coisa julgada material em decisão proferida no processo administrativo, de forma que, mesmo após o esgotamento das vias administrativas de solução de conflitos, a parte que se sentir prejudicada poderá buscar o Poder Judiciário alegando lesão a seu direito. A eventual limitação da atuação jurisdicional respeitante à discricionariedade administrativa, naturalmente não se presta a excepcionar o princípio da inafastabilidade, ampliação do acesso ao processo.
Uma vez ampliado o acesso, deve-se observar o respeito ao devido processo legal, em especial a efetivação do contraditório real e do princípio da cooperação. Significa dizer que as partes devem desempenhar um papel fundamental durante o processo, com ampla participação e efetiva influência no convencimento do juiz. De nada adiantará a ampliação do acesso se tal participação não for incentivada e respeitada no caso concreto. Essa ampla participação pode ser obtida por intermédio de um contraditório participativo, mediante o qual o juiz mantenha um diálogo permanente e intenso com as partes, bem como por meio do contraditório efetivo, sendo as participações das partes aptas a influenciar a formação do convencimento do juiz. A eficácia da decisão, portanto, é essencial para se concretizar a promessa constitucional de inafastabilidade da jurisdição. A questão da eficácia pode ser enfrentada por três diferentes perspectivas.
Juiz natural - entende-se que ninguém será processado a não ser por uma autoridade competente. Não pode escolher qual juiz fara o julgamento. O juiz natural faz com que seja proibido a criação de tribunais de exceção. 
Promotor natural- é para evitar que sejam designados promotores que poderiam perseguir o acusado ou assegurar a impunidade de alguém.

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