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I. Introdução Segundo MARTINS e ROCHA (2007) citados por CARVALHO, portfólio é um instrumento de avaliação de grande relevância cujas informações nela contidas possibilitam ao supervisor verificar o processo de aprendizagem continua. Portanto, O presente portfolio visa fazer uma abordagem minuciosa das actividades desenvolvidas durante a leccionação das aulas na cadeira de Métodos de Estudo e Investigação Cientifica (Meic). O portfólio é constituído por anotações e resumo das aulas leccionadas na cadeira de Meic pelo docente Tomás Manuel Nhanbetse. As anotações e o resumo se deram no âmbito da observância das aulas Meic na Faculdade de Ciências Naturais e Matemática da Universidade Pedagógica, delegação de Gaza, ao longo do semestre tendo como conteúdos à observar: Introdução das exigências e desafios no Ensino Universitário; Método de estudo na Universidade; Planificação dos estudos; Suporte tecnológico (TICS) para o estudo e pesquisa; Pesquisa Cientifica; O porquê em pesquisar; Tipos de Conhecimentos; Estrutura do projecto de pesquisa; Aspectos gráficos e técnicos da redacção do trabalho científico de acordo com as normas da Universidade Pedagógica; Por fim, para a avaliação obedeceu – se os seguintes parâmetros: 1 Teste; 1 Portfólio; 1 Projecto; 4 Seminários; Exame; 1.1. Objectivos 1.1.1. Geral Fazer uma abordagem minuciosa das actividades desenvolvidas durante a leccionação das aulas na cadeira de Métodos de Estudo e Investigação Cientifica (Meic). 1.1.2. Específicos Concentrar e resumir todas as aulas e actividades desenvolvidas na cadeira de Meic. Coleccionar e agrupar todos os materiais usadas durante a leccionação das aulas na cadeira de Meic. Organizar sistematicamente todas as aulas e materiais usados durante a aprendizagem na cadeira de Meic. Reflectir sobre o decurso semestral de tudo o que sucedeu na cadeira em referência. 1.2. Metodologia Para a efectivação e sucesso na elaboração e desfecho deste portfólio, foi necessario delinear caminhos, construtos, metodologias e estratégias para tal. Deste modo, o presente portfólio baseou – se numa fundamentação literária para a confidencialidade e integridade do mesmo; assistiu a observância constante das aulas leccionadas na cadeira em destaque e alicerçou – se em trabalhos em grupo e individuais. Plano Temático Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário (CUP) – 2009 Programa Temático de Métodos de Estudo e Investigação Científica Disciplina – Métodos de Estudo e Investigação Científica Código -...... Tipo – Nuclear Nível – II Ano – 1º Semestre – 1º Créditos – 5 = 125 (48 de contacto 77 de estudo) 1. Competências a. Desenvolve técnicas de estudo e iniciação à pesquisa; b. Usa as ferramentas das TICs no estudo e na pesquisa; c. Elabora um projecto de pesquisa; d. Desenvolve um pensamento crítico e de rigor científico. 2. Objectivos Gerais a. Compreender a Ciência como um processo crítico de reconstrução permanente do saber humano; b. Dominar os métodos de estudo na universidade e de pesquisa científica; c. Conhecer as ferramentas de estudo e da pesquisa científica virtuais c. Conhecer as etapas de elaboração de um projecto de pesquisa; d. Conhecer as normas para a elaboração e publicação de trabalhos científicos da UP; e. Desenvolver o pensamento crítico e de rigor científico. 3. Pré-requisitos - Nenhuma disciplina 4. Conteúdos (Plano temático) Nº Tema Horas de contacto Horas de Estudo 1 I. Introdução Exigências e desafios no ensino universitário: - Oportunidades e privilégios que o ensino superior oferece. - Responsabilidade do estudante no ensino superior. 2 2 2 II. Métodos de estudo na universidade II.1. Planificação do estudo: II.1.1. Importância da planificação do estudo; II.1.2. Condições ambientais e psicológicas para o estudo; II.1.3. Organização, planificação e métodos de estudo: Gestão do tempo/ horários de estudo; revisão e sistematização das matérias; realização das tarefas (exercícios, pesquisa, projectos, actividades laboratoriais, actividades de campo entre outras) Técnicas de estudo na modalidade presencial e a distância: - individual - em grupo 6 10 II.2. Suporte tecnológico (TICs) para estudo e pesquisa II.2.1. Internet como instrumento de pesquisa Motores de busca na Internet Categorização das buscas na Internet Técnicas de busca na Web Combinação de várias técnicas de busca II.2.2. A Web 2.0 Uma visão das ferramentas da web 2.0 para a educação Como usar a web 2.0 na pesquisa II.2.3. Bibliotecas virtuais Revistas científicas electrónicas Os e-Books Os e-Readers Revistas indexadas 9 15 II.2.4. Ferramentas de produtividade Mapas conceptuais O CmapTools O MS Word O MS Excel O MS PowerPoint 9 12 III. Pesquisa científica III. 1. Pesquisar para quê? - Resolver problemas; - Formular teorias; - Testar teorias. III. 2. Tipos de conhecimentos - Senso comum (conhecimento ordinário); - A ciência (conhecimento científico); - O corte epistemológico entre os saberes (Gaston Bachelard) III. 3. Postura do pesquisador e questões éticas da pesquisa Postura do pesquisador - Modéstia, humildade, honestidade, equidistância, autonomia, beneficência, justiça e equidade. Questões éticas da pesquisa - O plágio Conceito de plágio Os diversos tipos de plágio III. 4. A estrutura do projecto de pesquisa - Conceito de projecto de pesquisa; - Elementos básicos da pesquisa: Linha de pesquisa; Tema; Justificativa; Revisão da literatura; Delimitação do tema de estudo (A linha de pesquisa, o tema, o objecto, o aspecto de estudo - conteúdo explícito, espaço e tempo justificados) O problema de pesquisa; Os objectivos (Geral e específicos); A hipótese; Métodos de abordagem da pesquisa: Quantitativos e Qualitativos; Metodologia: análise dos materiais, tratamento dos resultados, sintetização e apresentação dos resultados Referencial teórico de análise Relevância da pesquisa ou grau de universalização da pesquisa; Orçamento e cronograma. 6 Etapas de elaboração de uma pesquisa - Concepção do projecto (Plano provisório); - Levantamento das fontes bibliográficas e documentais (Leitura exploratória, analítica e interpretativa - Ficha de leitura); - Trabalho de Campo; - Apresentação e discussão dos resultados da pesquisa (Cruzamento de dados bibliográficos e de campo); - Elaboração do relatório: Introdução (Reflexo do projecto e dos capítulos); Desenvolvimento; Conclusão (Reflexo do conteúdo do trabalho, das constatações e inclui a confirmação ou refutação da hipótese). 7 Aspectos gráficos e técnicos de redacção do trabalho científico de acordo com as normas da UP - Elementos pré-textuais: capa; página de rosto; índice; dedicatória; agradecimentos; resumo lista de mapas, quadros, tabelas e imagens; - Elementos textuais: introdução, desenvolvimento; conclusão e bibliografia. - Elementos pós-textuais: apêndices e anexos. - Forma gráfica do texto (Espaçamento, margens, letra); - Referências bibliográficas no corpo do texto; - Citações literais (de mais e menos de 3 linhas); - Notas de roda pé; - Técnicas de indicação da bibliografia. 6 12 Sub - total 48 77 Total 125 UP – DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁGINA 43 DE 271 II. RESUMO TEORICO 28/02/2018 2.1. METODO DE ESTUDO E INVESTIGACAO CIENTIFICA Método é o conjunto de determinadas normas que devem ser satisfeitas, caso se deseja que a investigação seja conduzida e capaz de levar a conclusões merecedoras da adesão pela comunidade científica. O importante é ter em conta que o sucesso académico é algo que se pode controlar, que depende do empenho e dedicação que o estudante está disposto a dar. Dicas para o sucesso na aprendizagem: Olhar por ti; Tentar encontrar e manter um equilibrio (seleccionar); Assumir e enfrentar as nossas próprias dificuldades, procurarajuda, não ter receio em perguntar quando não saber (lidar com stress); Não se pode agarrar tudo, saber dizer sim, saber dizer não (enfrentar dificuldades). 2.1.1. A diferença entre ensino secundário e superior Secundário Superior É obrigatória a presença na sala de aulas, na hora certa. Não se pode ausentar antes do fim da aula Não se exige semelhante rigor. Se atrasou pode assistir a aula seguinte. E se tiver que se ausentar antes do fim da aula, pode fazê – lo. Levar trabalho de casa todos os dias. Nem sempre. O aluno anda uniformizado e é proibido fumar no recinto escolar e as turmas são homogéneas. Não andam uniformizados. Pode – se fumar no recinto escolar e as turmas são heterogenias. Neste nível o director e os professores dão ordens e fiscalizam. Nesta fase os estudantes recebem orientações. Tabela 1. A diferença entre ensino secundário e superior. 2.2. Exigências Básicas nos Estudos Universitários Fazer um curso superior é instrumentalizar – se para o trabalho científico e não ouvir aulas para adivinhar testes. 2.2.1. Um Bom Estudante Um bom estudante é aquele que diante de problemas completamente novos, tem nível e métodos para empreender uma pesquisa seria e profunda. 21/03/2018 2.2.2. Actividades de aprendizagem Observar – o termo “observar” vem do latim “observatio” que é uma acção ou efeito de examinar com atenção, ou olhar com pormenor visando constatar um dado fenómeno, acontecimento ou realidade. Trata – se de uma actividade realizada por seres vivos para detectar e assimilar a informação. Exemplo: Observei que o meu gato deveras tornara – se muito magro. Observei que o meu irmão tem um novo e lindo corte. Descrever – narrar ou “escrever” por palavras um dado fenómeno; fazer Descrição oral ou escrita de uma dada realidade. Exemplo: O Donaldo é um estudante de Matemática, primeiro ano, estudando na universidade pedagógica de Gaza. Explicar – fazer com que algo seja inteligível, claro e perceptível; esclarecer ou clarificar, fazer entender ou interpretar o significado ou sentido de algo. Exemplo: Explicar o motivo porque os alunos do ensino geral reprovam na Matemática. Hipóteses – suposição de algo que pode ou não ser verdade; que seja possível de ser verificada; suposição a partir da qual se chega a uma conclusão. Exemplo: Se eu cortar cabelo e usar gravata, conseguirei arranjar um emprego. Deduzir – fazer inferências de enunciados e premissas já conhecidas a fim de chegar uma certa conclusão. Exemplo: Todo o homem é mortal. Se Donaldo é homem, então Donaldo é mortal. Resumir – condensar em poucas palavras o que fora dito ou escrito de forma extensa. Sintetizar, concentrar, recapitular, encurtar um dado enunciado, proposição ou texto. Exemplo: Resuma o seguinte texto. Sistematizar – arrumar ou organizar seguindo certos parâmetros um dado conceito. Exemplo: Uso de agendas; Planificação. 2.2.3. A organização das aulas no Ensino Superior Conferencias; Seminários, Estudos em grupo; Estudos individuais; Afins. 2.2.4. Conferencias Aula expositiva Introdução e ilustração de conceitos principais – apresentação de conceitos preliminares. 2.2.5. Seminário Em conferências a aula esta centrada no aluno. O aluno é o centro e o sujeito em destaque na aula. 2.2.6. Aprendizagem em grupo A aprendizagem é cooperativa, interactiva e de ajuda mutua. Não apenas os mais inteligentes devem se destacar; deve haver interacção comum. Deve definir – se o papel de cada membro do grupo. 2.2.7. Aprendizagem individual Deve – se definir os objectivos da aprendizagem; Deve – se seleccionar estratégias para a aprendizagem. 2.2.8. Motivação para o estudo O conceito de motivação ganha significado para processos cognitivos multifacetados e emocionais que permitem um comando autónomo e orientado do comportamento. Exemplo: atitude de confiança, emoções ligadas a acção como a alegria/satisfação na aprendizagem. 2.2.8.1. Tipos de motivação Motivação Extrínseca – não tem nada a ver com o objecto da aprendizagem. Os motivos pelos quais se busca o conhecimento não são o conhecimento e si. Mas o que este pode vir a dar; sendo que esse interesse advém de factores externos. Motivação intrínseca – tem muito haver e está relacionado com o objecto da aprendizagem, pois esta tenta buscar o conhecimento dentro do ensino e aprendizagem para uma dada satisfação do ensino. 2.2.8.2. Papéis da motivação na aprendizagem 2.2.8.2.1. Negativo Insucesso na aprendizagem; Pessimismo na aprendizagem; Fraca autoconfiança; Enfraquecimento da personalidade. 2.2.8.2.2. Positivo Sucesso na aprendizagem; Optimismo na aprendizagem; Forte autoconfiança; Enriquecimento da personalidade. 2.2.8.3. Tipos de planificação Diária – aquela que tem o tempo de durabilidade de 1 dia e que todas as actividades planeadas são cumpridas no próprio dia. Semanal – aquela cujo seu cumprimento e sua Aplicacao se da durante 7 dias. 2.2.8.4. Modelo de um plano diário Hora Actividades Local Intervenientes Tabela 2. Modelo de um plano diário. 2.2.8.5. Modelo de um plano semanal Dia período D S T Q Q S S Manha Tarde Noite Tabela 3. Modelo de um plano semanal. 26/03/2018 2.2.8.6. Plano Diário Hora Local Actividade Tarefa 05 – 06 Em Casa Individual Preparação para ir à escola 06 – 07 Indeterminado Individual Ir à escola 07 – 11:30 UP-Gaza (Campos de Venhene) Individual Assistir as aulas 11:30 – 12 Indeterminado Individual Chegar à casa 12 – 15 Em Casa Individual Banho, almoço, Tarefas domésticas 15 – 16 Em Casa Individual Descansar (ver TV, navegar na Web) 16 – 18 Escola Secundária Joaquim Chissano Em Grupo Resolução de exercícios, fazer alguns trabalhos em grupo 18 – 21 Em Casa Individual Rever a matéria 21 – 05 Em Casa Individual Dormir Tabela 4. Plano diário. 2.2.8.7. Plano Semanal Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Período Ir à Igreja Ir à escola Treinos ou exercícios físicos, limpeza geral Manhã Treinos ou Exercícios físicos Fazer tarefas domésticas e tarefas escolares Visitar amigos e familiares Tarde Descansar (ver TV, navegar na Web) Ver TV e Descansar Fazer tarefas escolares, Descansar Noite Tabela 5. Plano semanal. 2.2.9. Optimização do estudo e processo de aprendizagem O tempo e o local para estudar; Quanto mais tempo tivermos, mais motivados estaremos para aproveita – lo no maximo; O maior tempo para o estudante é o tempo de aulas; É preciso aproveitar bem as aulas e isso implica frequentá – las. 2.2.9.1. O tempo e local para o estudo A perseverança no cumprimento do programa é o maior problema; O grande tempo do estudante é a sala de aulas; Frequentar às aulas e dispor de materiais adequados ao dia. 2.2.9.2. Manter o silêncio Exterior – não perturbar as pessoas; Interior – pensar na aula e não noutras coisas que não tem relação com a aula como o que vai ira comer ou fazer depois das aulas. Horário de preparação das aulas, revisão. 28/03/2018 2.2.9.3. Local de Estudo O local de estudo deve ser onde há maior rendimento; O local varia de pessoa a pessoa; Escolher a hora e o momento em que tem há maior rendimento; A redução da memoria da – se em 2h pois isso deve haver pausa para repouso. 2.2.9.4. Leitura no processo de aprendizagem É preciso que haja leitura e uma leitura bem-feita; Eficiência na leitura; Vivacidade e higiene na leitura; Sublinhar e observar normas; Esquemas e resumos. 2.2.9.5. Alimentação Alimentos que façam bem a saúde; Alimentar - se de forma equilibrada, moderada e saudável; Evitar o álcool, o café e a nicotina. 2.2.9.6. Tempo livre Fazer pausas para o bom funcionamentoda memória e do cérebro; Relaxar e desligar - se completamente em tempos livres; 2.2.9.7. Lidar com os insucessos, promover os sucessos Não é fácil lidar com experiencias do insucesso, isto porque existe a possibilidade destas reforçarem medos, tais como: Vou chegar ao exame e não perceber nada; Se reprovar a minha vida fica arruinada. Neste contexto, pose surgir um conjunto de emoções tais como: Vergonha, culpa, desespero, sentimento de incapacidade que dificultam a forma como olhamos para os nossos erros. Para lidar com o insucesso é importante ter em conta alguns aspectos: Valorizar os resultados positivos; Não desanimar quando parece não haver vontade de estudar; Focalizar as vantagens do estudo; Manter amizades. 25/03/2018 3. Tipos de conhecimento Conhecimento Conhecimento significa a prática da vida, consciência de si mesmo e ato ou efeito de saber e conhecer de forma metódica e organizada. Etimologicamente, a palavra conhecimento, deriva do Latim cognoscere, que é sinonimo de ʺprocurar entenderʺ ou ʺ conhecer juntoʺ (MAGALHÃES 2005. Pág. 13). Trujillo (1974: 11) sistematiza as características dos quatro tipos de conhecimento seguintes: conhecimento empírico, conhecimento filosófico, conhecimento teológico e conhecimento científico. 3.1. Conhecimento empírico Refere-se ao conhecimento obtido ao acaso, é adquirido e acumulado através de terceiros da vivência e dos problemas do dia-a-dia. 3.1.1. Características de conhecimento empírico O conhecimento empírico caracteriza-se da seguinte forma: Valorativo - fundamenta-se numa selecção operada com base em estados de ânimo e emoção, como o conhecimento implica uma dualidade de realidades, isto é, de um lado sujeito cognisciente, de outro, objecto conhecido, que este possuído, de certa forma pelo cognisciente, os valores do sujeito, impregna o objecto conhecido; Reflexivo - mas, estando limitado pela familiaridade com o objecto, não pode ser reduzido a uma formulação geral; Assistemático - baseia-se na organização particular das experiencias próprias do sujeito cognisciente, e não m uma sistematização das ideias, na procura de formulação geral que explica os fenómenos observados, aspecto que dificulta a transição de pessoa a pessoa, desse modo de conhecer; Verificável - está limitado ao âmbito da vida diária que diz respeito aquilo que se pode perceber no dia-a-dia; Falível e inexacto se conforma a aparência e com o que se ouviu dizer a respeito do objecto ou seja, não permite a formulação de hipóteses sobre a existência de fenómenos situados das percepções objectivas. 3.2. Conhecimento filosófico É um conhecimento que busca constantemente o sentido da justificação, da possibilidade de interpretações a respeito de tudo aquilo que envolve o homem. 3.2.1. Características de conhecimento filosófico O conhecimento filosófico caracteriza-se da seguinte forma: Valorativo o seu ponto de partida consiste em hipóteses, que não poderão ser submetidas à observação, ʺas hipóteses filosóficas baseiam-se na experiencia, portanto, este conhecimento emerge da experiencia e não da experimentação (Trujillo, 1974: 12); Não verificáveis - os enunciados das hipóteses filosóficas, ao contrário do que ocorre no campo da ciência, não podem ser confirmados nem refutados; Racional - consiste num conjunto de enunciados logicamente correlacionados; Sistemáticas - as suas hipóteses e enunciados visam a uma representação coerente da realidade estudada, numa tentativa de apreende-la em sua totalidade; Infalível e exacta - já que quer na busca da realidade capaz de abranger todas outras, quer a definição do instrumento capaz de apreender a realidade, seus postulados, assim como suas hipóteses, não são submetidos ao decisivo teste de observação (experimentação). 3.3. Conhecimento teológico Apoia-se em doutrinas e no conhecimento relevado (exemplo: bíblia, alcorão). Os conhecimentos são originados e seguidos como obra de Deus. 3.3.1. Características de conhecimento teológico O conhecimento teológico caracteriza-se da seguinte forma: Valorativo por terem sido revelados pelo sobrenatural; Inspiracional por esse motivo, tais verdades são consideradas infalíveis e indiscutíveis (exactas); Sistemático é um conhecimento do mundo (origem, significado, finalidade e destino) como obra de um criador divino, não sendo verificável, portanto, esta sempre implícita uma atitude de fé perante um conhecimento que é revelado; Infalível e Exacto por apoiar-se em doutrinas consideradas verdadeiras e absolutas, por isso são infalíveis e indiscutíveis, portanto são exactas, Aceitação Plena o conhecimento religioso não admite duvida, a aceitação é a única atitude possível ao sujeito; Não verificável por se basear na razão, nem buscar fundamentação nos sentidos, o conhecimento teológico é, sobre tudo, um conhecimento inspiracional, portanto não é verifica. 3.4. Conhecimento científico É o conhecimento obtido por experimentação, utilizando a metodologia científica. 3.4.1. Características de conhecimento científico O conhecimento científico caracteriza-se da seguinte forma: Real (factual) porque lida com ocorrências ou factos, isto é, com toda ʺforma de existência que se manifesta de algum modoʺ (Trojillo,1974: 14); Contingente pois suas proposições ou hipóteses têm sua veracidade ou falsidade conhecida através da experiencia e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico; Sistemático já que se trata de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de ideias (teorias) e não conhecimentos dispersos e desconexos; Verificável - a tal ponto que as afirmações (hipóteses) que não podem ser comprovadas, não pertencem ao âmbito da ciência; Falível e Exacto em virtude de não ser definido, absoluto ou final e, por este motivo, é aproximadamente exacto, novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem reformular o acervo da teoria existente. 04/04/2018 3.5. Quadro comparativo das características do conhecimento Comparação dos tipos de conhecimento Características Empírico Filosófico Teológico Cientifico Falível Sim Não Não Sim Exacto Não Sim Sim Sim Valorativo Sim Sim Sim Não Sistemático Não Sim Sim Sim Verificável Sim Não Não Sim Racional Não Sim Não Não Não verificável Não Sim Sim Não Real Não Não Não Sim Contingente Não Não Não Sim Reflexivo Sim Não Não Não Assistemático Sim Não Não Não Inspiracional Não Não Sim Não Inexacto Sim Não Não Não Infalível Não Sim Sim Não Tabela 6. Características dos tipos de conhecimentos. 25/04/2018 3.6. Metodologia A palavra medologia pode ser dividade em seu sentido etmologico em duas partes: Methodos = metodo (caminho ou modo de fazer alguma ou atingir um dado fim). Logus = tratado ou estudo. Metodologia é a arte de dirigir o espírito na investigação da verdade. 3.7. Pesquisa científica Pesquisa Cientifica é o conjunto de procedimentos lógicos e sistemáticos baseados num raciocínio lógico que visa proporcionar soluções na resolução de problemas. 3.7.1. Objectivos da pesquisa científica Resolver problemas; Investigar a verdade; Testar e formular teorias. 3.8. Pesquisa Pesquisa é a buscar ou procurar de uma resposta solucionar um problema ou para satisfazer alguma dúvida. Pesquisa é portanto o caminho para se chegar à ciência, ao conhecimento. 11/04/2018 3.9. Tipos e Classificação ou métodos de pesquisas As pesquisas podem ser classificadas quanto à: À sua abordagem; Sua natureza; Seus objectivos; Seus procedimentos técnicos. 4. Tipos de Pesquisa quanto a abordagem Quanto à sua abordagem os tipos de pesquisas podem ser: Pesquisa qualitativa; Pesquisa quantitativa. 4.1. Pesquisa Qualitativa A pesquisaqualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc. A pesquisa qualitativa é usada quando o que nos interessa é conhecer, descrever, entender, explicar o fenómeno em si, isto é, quando pretendemos estudar o que está a acontecer e a qual a sua origem (GOLDENBERG, 1997, p. 34). 4.2. Pesquisa Quantitativa A pesquisa quantitativa considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.). A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as causas de um fenómeno, as relações entre variáveis, etc. A utilização conjunta da pesquisa qualitativa e quantitativa permite recolher mais informações do que se poderia conseguir isoladamente. ``Esclarece Fonseca (2002, p. 20) ‘‘ Por exemplo: Quantas pessoas estão envolvidas no fenómeno, qual é o número de mortos provocados pelo fenómeno, quantas pessoas usam determinado serviço, qual é o volume de exportação, etc. 4.3. Comparação dos aspectos da pesquisa qualitativa com os da pesquisa quantitativa. (Q1) Aspecto Pesquisa Quantitativa Pesquisa Qualitativa Enfoque na interpretação doobjecto Menor Maior Importância do contexto do objecto pesquisado Menor Maior Proximidade do pesquisadores relação aos fenómenos estudados Menor Maior Alcance do estudo no tempo Instantâneo Intervalomaior Quantidade de fontes de dados Uma Várias Ponto de vista do pesquisador Externo à organização Interno à organização Quadroteórico e hipóteses Definidas rigorosamente Menos estruturadas Tabela 7. Comparação dos aspectos da pesquisa qualitativa com os da pesquisa quantitativa Fonte: FONSECA, 2002. 4.4. Comparação entre o método quantitativo e o método qualitativo. (Q2) Pesquisa quantitativa Pesquisa qualitativa Focaliza uma quantidade pequena de conceitos. Tenta compreender a totalidade do fenómeno, mais do que focalizar conceitos específicos. Inicia com ideias preconcebidas do modo pelo qual os conceitos estão relacionados. Possui poucas ideias preconcebidas e salienta A importância das interpretações dos eventos mais do que a interpretação do pesquisador Utiliza procedimentos estruturados e instrumentos formais para colecta de dados. Colecta dados sem instrumentos formais e estruturados. Colecta os dados mediante condições de controlo. Não tenta controlar o contexto da pesquisa, e sim, captar o contexto na totalidade. Enfatiza a objectividade, na colecta e análise dos dados. Enfatiza objectivo como meio de compreender e interpretar as experiências. Analisa os dados numéricos através de procedimentos estatísticos. Analisa as informações narradas de uma forma organizada, mas intuitiva. Tabela 8. Comparação entre o método quantitativo e o método qualitativo. Fonte:POLIT et al., 2004. 4.5. Tipos de pesquisa quanto a Natureza As pesquisas quanto a Natureza podem ser: Pesquisa básica Pesquisa aplicada 4.5.1. Pesquisa básica Consiste na aquisição do conhecimento sobre a natureza sem finalidades práticas ou imediatas Tem como objectivo gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da Ciência, sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. 4.5.2. Pesquisa aplicada Consiste na utilização do conhecimento da pesquisa básica e da tecnologia para se obter aplicações práticas como produtos ou processos. Tem como objectivo, gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais. 4.6. Tipos de pesquisas quanto aos objectivos As pesquisas quanto aos objectivos podem ser: Pesquisa Exploratória; Pesquisa Descritiva; Pesquisa Explicativa. 4.6.1. Pesquisa Exploratória Pesquisa Exploratória é toda pesquisa que busca constatar algo num organismo ou num fenómeno. Exemplo: Saber como os peixes respiram. 4.6.2. Pesquisa Descritiva A Pesquisa descritiva tem como objectivo primordial a descrição/o estudo das características de determinada população, grupo ou fenómeno. A Característica principal é uso de técnicas padronizadas de recolha de dados tais como questionários. 4.6.3. Pesquisa Explicativa Visa identificar os factores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenómenos. Tem por objectivo ampliar generalizações, definir leis mais amplas, estruturar sistemas e modelos teóricos, relacionar hipóteses numa visão mais unitária do universo e gerar novas hipóteses por força de dedução lógica. Exige síntese e reflexão, aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas. 4.7. Tipos de pesquisas quanto aos procedimentos técnicos As pesquisas quanto ao procedimento técnico são: Pesquisa Experimental; Pesquisa Documental; Pesquisa Bibliográfica; Pesquisa Operacional; Estudo de Caso; Levantamento; Pesquisa Participante; Pesquisa-Acção; Estudo do Campo. 4.7.1. Pesquisa Experimental Pesquisa Experimental: é toda pesquisa que envolve algum tipo de experimento. 4.7.2. Pesquisa Documental A pesquisa documental recorre a fontes mais diversificadas e dispersas, sem tratamento analítico, tais como: tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios, documentos oficiais, cartas, filmes, fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de empresas, vídeos de programas de televisão, etc, para a sua elaboração. (FONSECA, 2002, p. 32). 4.7.3. Pesquisa Bibliográfica A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos científicos, páginas de Websites. 4.7.4. Pesquisa operacional A pesquisa operacional consiste na construção de modelos do sistema físico real para serem aplicadas técnicas de simulação e optimização. A finalidade é o desenvolvimento de métodos e técnicas para a solução de problemas complexos e para a tomada de decisões. Utiliza o conhecimento matemático, através da programação linear e não linear para a solução de problemas. 4.7.5. Estudo de Caso É aquele que envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objectos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. Este tipo de pesquisa, normalmente, é realizado a partir de um caso em particular e, posteriormente é realizada uma análise comparativa com outros casos, fenómenos ou padrões existentes. É amplamente utilizada no levantamento das características e parâmetros de funcionamento ou operação de sistemas e processos.(FONSECA, 2002, p. 33). 4.7.6. Levantamento É a interrogação directa das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados colectados 4.7.7. Pesquisa Participante Desenvolve a partir da interacção entre pesquisadores e membros da situação investigada. 4.7.8. Pesquisa-Acção Quando concebida e realizada em estreita em associação com uma acção ou com a resolução de um problema colectivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Gil (2007, p. 55). 4.7.9. Estudo do Campo Procura o aprofundamento de uma realidade específica. É basicamente realizada por meio da observação directa das actividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar as explicações e interpretações do ocorre naquela realidade. A pesquisa de campo deve merecer grande atenção, pois devem ser indicados os critérios de escolha da amostragem (das pessoas que serão escolhidas como exemplares de certa situação),a forma pela qual serão colectados os dados e os critérios de análise dos dados obtidos. ``Ventura (2002, p. 79). 10. Métodos científicos Método dedutivo – parte do geral para o particular. Permite certas relações a partir de um conhecimento geral. Reformula ou enuncia, de modo explícito, a informação já contida nas premissas. Este método procura explicar o conteúdo das premissas. Exemplo: Todos os alunos da turma de matemática do primeiro ano são inteligentes. João é aluno desta turma...logo João é inteligente. Método indutivo – parte do particular para o geral. Permite fazer a generalização a partir de certos estudos individualizados. Este método é permite que se parta de dados particulares suficientemente constatados, inferindo – se deste modo a uma verdade universal ou geral não contida nas premissas examinadas. Exemplo: Pedro é estudioso e é aluno desta turma. João é estudioso e é aluno desta turma...logo os alunos desta turma são estudiosos. Método hipotético – dedutivo – a partir das hipóteses formuladas deduz – se a solução do problema. Colocam – se os conhecimentos já existentes em questionamento para surgirem novos conhecimentos. Método dialéctico – fornece bases para uma interpretação dinâmica e totalizada da realidade pois estabelece que factos sociais não podem ser entendidos quando considerados isoladamente, abstraídos de suas influencias politicas, económicas ou culturais. Método fenomenológico – neste método o pesquisador preocupa – se em mostrar e esclarecer o que foi dado. Não procura explicar mediante leis, nem deduzir com base em princípios, mas considera imediatamente o que esta presente na consciência dos sujeitos. 25/04/2018 11. Etapas Básicas de uma Pesquisa Cientifica Elementos Pré - Textuais Capa; Folha de rosto; Índice; Lista de figuras; Lista de tabelas; Lista de abreviaturas e siglas; Elementos Textuais Titulo; Introdução; Problematização; Objectivos (geral e específicos) Justificativa; Hipóteses; Delimitação do tema; Fundamentação teórica; Metodologia; Cronograma; Orçamento; Resultados esperados; Elementos Pós – Textuais Referencias Bibliográficas Anexos. 09/05/2018 Elementos textuais Titulo – o título é o assunto que se deseja estudar ou pesquisar. A sua escolha deve ser feita de acordo com as aptidões do elaborador da pesquisa. O objecto deve ser cientificamente investigável. O título deve ser preciso, claro, delimitado e específico. Introdução - Tem a função de anunciar a contextualização do assunto ou sujeito da pesquisa, delimitando o tema, evidenciando sua importância. Problematização - O Problema é criado pelo próprio autor e este relacionado ao tema escolhido. O autor, no caso, criará um questionamento para definir a abrangência de sua pesquisa. Problema seria o afastamento entre a realidade e o ideal. As perguntas feitas na formulação do problema são: “o que – esta acontecendo”? A formulação do problema deve ser interrogativa, clara, precisa e objectiva. Deve expressar a relação entre duas ou mais variáveis. Ser fruto da revisão da literatura e reflexão pessoal. Formulação do problema – Objectivos (geral e específicos) – os objectivos são o fim que se pretende atingir. Metas a atingir; tudo o que se pretende conhecer, medir ou provar. O objectivo geral define o que se pretende alcançar. E os objectivos específicos definem etapas que devem ser cumpridas para alcançar o objectivo geral. Justificativa - são as razoes e os porquês do estudo ou da pesquisa. E a justificativa deve ser munida de objecto de estudo, contribuições teóricas, importância sob o ponto de vista geral, deve presumir valores. Em suma o que será pesquisado deve ser relevante, social e cientificamente. Hipóteses - são sinónimo de suposição. Neste sentido, hipótese é uma afirmação categórica (uma suposição), que tenta responder ao problema levantado pelo tema escolhido para pesquisa. É uma pré-solução para o problema levantado. O trabalho de pesquisa, então, irá confirmar ou negar a Hipótese (ou suposição) levantada. Delimitação do tema – limitar o campo de pesquisa quer espacial, quer temporal ou no objecto da pesquisa / variáveis. Um tema deve ser adequado a capacidade e formação do pesquisador. Fundamentação teórica – interacção e interconexão do pesquisador com outros autores na elaboração do projecto. Metodologia - A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exacta de toda acção desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (veja sessão 6: questionário, entrevista etc.), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa. Cronograma - é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com as actividades a serem cumpridas. As actividades e os períodos serão definidos a partir das características de cada pesquisa e dos critérios determinados pelo autor do trabalho. Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres etc. Orçamento – É a relação de pagamento com pessoal, incluindo despesas com impostos. São custos por despesas e materiais que têm uma durabilidade prolongada. Normalmente é definido como bens duráveis que não são consumidos durante a realização da pesquisa. 16/05/2018 Elementos Pós - Textuais 1. Referências bibliográficas - As referências dos documentos consultados para a elaboração do projecto é um item obrigatório. Nelas normalmente constam os documentos e qualquer fonte de informação consultados no Levantamento de Fontes. 2. Anexos - Este item também só é incluído caso haja necessidade de juntar ao Projecto algum documento que venha dar algum tipo de esclarecimento ao texto. A inclusão, ou não, fica a critério do autor da pesquisa. DELEGAÇÃO DE GAZA Teste 1 de Meic Data: 23/05/2018 Horas: 10:20 Horas às 11:20 Horas Responda com clareza e precisão as seguintes questões: Comenta a afirmação. “Fazer um curso superior não é ouvir aulas para conseguir adivinhar testes, mas sim instrumentalizar-se para trabalhos científicos”.(4,5 valores) A leitura no Processo do ensino e aprendizagem é muito importante por isso “É preciso ler, ler muito, ler bem”. O que deve ser avaliado na leitura? (3,5 valores) A motivação desempenha papel importante na aprendizagem. Refira-te aos tipos de motivação estabelecendo também uma ligação com o sucesso e insucesso na aprendizagem (4,5 valores) Classifica a pesquisa quanto a natureza. Dê exemplos (3,5 valores) Diferencie a citação directa da citação indirecta e as referências bibliográficas da bibliografia. (4,5 valores) Complete: em termos objectivos um projecto científico deve definir claramente em termos substanciais o seguinte (4,0 valores) O que pesquisar? ________________________ Em que perspectiva pesquisar? ______________________ Porquê pesquisar? _________________________ Como pesquisar? ________________________ FIM Correcção do teste 1 de Meic 1. Fazer um curso superior não é ouvir aulas para conseguir adivinhar testes mas sim, é instrumentalizar-se para o trabalho científico e estar preparado para enfrentar problemas completamente novos usando métodos para empreender uma pesquisa seria e profunda. 2. A leitura deve ser eficiente, viva, higiénica, saudável e regrada. 3. Tipos de motivação: Motivação intrínseca Motivação extrínseca A motivação a que está relacionada ao processo de ensino e aprendizagem é a motivação intrínseca em que o estudante se orienta na base de conhecimentos que são adquiridos na formação, isto é, o estudante estuda com intuito de adquirir mais conhecimentos. 4. A pesquisa quanto a natureza pode ser: Pura/básica/fundamental; Aplicada/tecnológica Exemplo de pesquisa pura: A teoria segundo a qual toda a luz propaga-se em linha recta. Exemplo de pesquisa aplicada: Usar a teoria da propagaçãoda luz para criar um lazer. 5. Citação directa ou literal é a transcrição exacta de palavras e trechos de um autor, seguindo integralmente redacção, a ortografia, a acentuação, e a pontuação. Neste caso, a citação deverá conter o nome do autor ou da instituição responsável ou do título de entrada, seguida do ano da publicação e da página consultada. Citação indirecta consiste na transcrição não literal do que diz o autor, a partir da interpretação de um texto consultado, do qual se quer retirar o trecho mais importante, faz-se um resumo com as próprias palavras (paráfrase), respeitando a ideia do autor. Nesse caso não se usa as aspas e a citação da página se usa quando consultou apenas determinado trecho; quando se utiliza de toda a obra ou várias páginas de um autor para a citação não é necessário citar a página no corpo do texto. A referência bibliográfica é um conjunto de elementos que permite identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registados em diversos tipos de material. A bibliografia compreende os autores consultados e suas respectivas obras para a sustentação da pesquisa. 6. a) O que pesquisar Objectivo b) Porquê pesquisar Justificação c)Em que perspectiva pesquisar Fundamentação teórica d)Como pesquisar Metodologia XII. Conclusão No presente portfólio fez – se uma abordagem minuciosa de uma boa parte dos assuntos abordados na cadeira de Meic. Esse portfólio consiste em uma produção feita pelo autor responsável pela elaboração do mesmo que foi possível pela rigorosa e constante assistência as aulas de Meic. Com a consumação deste portfólio nada se pode dizer senão que portfólio é uma metodologia de aprendizagem e avaliação elaborada sob a orientação de um supervisor e orientador que visa fazer uma abordagem sintética de um dado conjunto de assuntos assistidos ou abordados num dado intervalo de tempo. XIII. Referencias Bibliográficas CARVALHO, Ana Moreira et al, Aprendendo metodologia científica para ajudar alunos em graduação, São Paulo, O Nome sa Rosa, 2000. MARCONI Marina de Andrade e LAKATOS Eva Maria, metodologia científica – 6 edição. Revista e ampliada. LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São Paulo: Editora Atlas, 1991. MARCONI, Marina de Andrade e LAKARTOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 5ª ed. São Paulo, Atlas. 2003. BERGER, Peter, LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1973. THIOLLENT Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2005. FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. TARTUCE, T. J. A. Métodos de pesquisa. Fortaleza: UNICE – Ensino Superior, 2006. Apostila. ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998. ALVES-MAZZOTTI &GEWANDSZNAJDERO, o panejamento de pesquisas qualitativas (1998, p. 147-78). ANDRADE, Maria Margarida. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções práticas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. GIL, Antonio Carlos, 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008. Anexos
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