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Trabalho Consultoria Amazon

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA
Fichamento de Estudo de Caso Amazon, Apple, Facebook e Google.
Sheila Aparecida Gutierrez Silva
Trabalho da disciplina Consultoria
Tutor: Prof. João Luiz Carvalho Rocha de Oliveira
Penápolis - SP
2018
REFERÊNCIA: John Deighton e Leora Kornfeld, 514-P07, 12 de dezembro de 2013, HARVARD BUSINESS SCHOOL.
Essas quatro empresas entraram no mercado da internet administrando quatro setores diferentes.  Google dominava a propagando online, a Amazon vendas no varejo, as redes sociais pelo Facebook, enquanto a Apple estabelecia o padrão para os dispositivos de interface chamados “controle remoto” para a vida digital.  A competitividade, no entanto, não considerava essa delimitação de respeito entre as quatro empresas. Google e Facebook competiam pelo domínio da propaganda online. O iTunes da Apple e o Google Play ameaçavam a Amazon nas vendas de conteúdo digital. A Apple e a Google disputavam o mercado de smartphones. Apple, Google e Amazon disputavam a TV Digital, 
as quatro empresas capitalizavam quase US$ 1 trilhão e administravam quatro setores do marketing na internet:
Propaganda Online dominada pelo Google;
Venda de varejo online pela Amazon;
Redes sociais pelo Facebook;
Padrão para dispositivos de interface dominada pelo Apple.
A AMAZON
Com o uso comercial da internet teve início com o lançamento do navegador Netscape ou dos portais AOL ou Yahoo, mas o cenário moderno começa quando a Amazon inicia suas operações em 1995 através de uma livraria online e, em 2001 registrou um lucro de U$ 5 milhões, depois de 6 anos de perdas, já nos primeiros meses de 2013, sua receita já era de U$ 57 Bilhões, sendo que desta receita 37% vinha da venda de livros e cerca de 59% de mercadorias em geral. Em 2002 a Amazon lançou um conjunto de serviços de computação em nuvem e passou a hospedar como por exemplo DropBox, Reddit e New York Times, fornecendo flexibilidade e cobrando apenas pelos serviços utilizados.
Em 2013, era a gigante do mundo de vendas de varejo online e compondo um quinto da soma dos 100 maiores vendedores online dos Estados Unidos. Em 2011, lançou uma ferramenta que se um visitante mostrasse interesse em um produto e não comprasse teria seu navegador marcado com o cookie rastreador que mais tarde, estando navegando em outro local o item era mostrado com uma oportunidade de compra-lo.
O GOOGLE
Antes de 1998, os usuários acessam a internet através de portais como AOL, Yahoo ou pelo MSN, da Microsoft e estes portais ganhavam receita ao expor anúncios e classificavam o conteúdo por apenas serviços usados para atrair tráfego e a permanência não era considerada. Quando o Google foi lançado em 1998, oferecia apenas pesquisa e com isso não gerava receita, porém a página do Google era um artificio para mostrar o poder do algoritmo de pesquisa. Em junho de 2000, o Yahoo escolheu o Google como seu mecanismo de pesquisa, como isso novos dados foram fornecidos para "treinar" o algoritmo, levando o Google a encontrar uma forma de lucrar diretamente como aumento do tráfego de pesquisa, e não da forma indireta como era praticado. 
Em 2000, o Google começou a vender propaganda através de palavras chaves especificas, este serviço era chamado de AdWords e determinou o preço com uma função do número de pessoas que clicavam na caixa de texto, em 2003, a empresa incluiu o AdSense que oferecia propaganda, também o GMail, seu serviço de e-mail gratuito, em 2006, fez a aquisição do Youtube, página que armazena e distribui vídeos, e em 2007, faz uma aquisição ainda mais alta comprando a DoubleClick realizando outras aquisições como o ITA (software de busca de assentos aéreos) e o AdMob (Servidor para anúncios de dispositivos móveis). Em 2007, lançou o sistema operacional Android que não tinha receita por se tratar de um software livre, mas em 2011, faz sua maior aquisição pagando U$ 12.5 bilhão pela Motorola Mobility, essa aquisição permitiu construir telefones como prova de conceito para o Android. O Google lançou em 2011 o Google Play, serviço online de armazenamento de músicas. Em 2012, depois de muita inovação o Google ainda tinha sua maior parte de receita em pesquisas.
A APPLE
A Apple foi fundada em 1976, em 2013 cresceu de U$ 75 bilhões para U$ 600 bilhões, nesta época se tornou a empresa de capital aberto mais valiosa dos Estados Unidos. O iTunes e o iPod foram lançados em 2001, mas não alavancaram a receita da Apple e em 2007 foram lançados o IPhone e o IPad em 2010 e em 2012 a receita dependiam muito das vendas do IPhone e IPad. Em 2012, o IOs, sistema operacional da Apple, já tinha a maioria dos aparelhos nos Estados Unidos. Outra batalha travada no controle do e-commerce pelos equipamentos Kindle, da Amazon e Ipad da Apple. Enquanto o Kindle era otimizado para livros, o Ipad esperava ser uma solução suficientemente boa para uma gama maior de conteúdo digital, aplicativos de smartphones, ou apps, tinham grande importância no marketing online para utilização de serviços comerciais, acesso a bancos, viagens, compras, informações locais, notícias, vídeos, esportes, blogs, jogos, mídias sociais, mapas e músicas, tendo aí a liberação sobre o Google, tendo mais de 60% dos apps baixados.
O FACEBOOK
Lançado em 2005, o Facebook não cresceu muito até 2009. A empresa tinha um tempo muito grande de usuários conectados e online como diferencial para crescer, porém não atraía muitos anunciantes. A receita vinha de propagandas e, dentre as táticas aplicadas, o Facebook utilizava como ferramenta o botão “curtir” de suas páginas para expandir a propaganda online, o que como consequência acabou sendo esta a maior parte de sua receita. Através do varejo local, oferecia em seu aplicativo móvel um serviço que permitia que seus usuários descobrissem negócios off-line através da experiência de seus amigos. O serviço de Gifts era visto como base para e-commerce. Dentre as táticas adotadas, o Facebook disponibilizava aos seus anunciantes comprar o direito de anunciar em páginas de amigos com uma marca mostrando o nome do fã. A expectativa é de que um anúncio rotulado pudesse atingir duas ou três vezes mais amigos do que os anúncios expostos sem marca. Porém, a maior ferramenta de propaganda ainda estava por vir. O Facebook lançou o seu Facebook Exchange, uma rede de ofertas de anúncios e segmentação. Permitia aos membros da rede de páginas colocarem cookies de rastreamento nos navegadores dos visitantes de suas páginas e, aos visitantes seus membros, onde se responsabilizava em oferecer a propaganda quando os mesmos acessassem.  Essa estratégia logrou total êxito, já que a visita de seus usuários era feita com muita frequência. Desta forma, tinha em mãos uma das melhores ferramentas de propaganda online, pois conseguia conhecer o usuário através das informações de sua página e com isso lhe era possibilitado oferecer a propaganda personalizada aos mesmos, aumentando em grande escala sua receita.
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