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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
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DISSÍDIO INDIVIDUAL 
É o processo judicial através do qual o Estado concilia ou decide os litígios entre empregado e empregador 
singularmente considerados. A finalidade da relação jurídica é dupla e sucessiva. Primeiro conciliar; não 
ocorrendo a primeira, há então o julgamento. 
Classificação: 
Segundo os sujeitos: 
Dissídio individual simples: envolve como autor um empregado, e como réu um ou mais empregadores. 
Dissídio individual plúrimo: é o litisconsórcio de dois ou mais empregados agindo contra um ou mais 
empregadores. Caracteriza-se pela pluralidade de autores. 
Segundo o procedimento: 
Dissídio individual comum ou ordinário: são aqueles que seguem o rito previsto p/ o processo individual 
geral. 
Dissídios individuais especiais: existem em 4 espécies: 
1. Procedimento descrito na L. 5.584/70, em seus art. 2º, §3º e §4º, cabível nos processos de alçada, ou seja, 
aqueles que possuem valor da causa até dois salários mínimos. DISCUTÍVEL SE REVOGADO 
TACITAMENTE PELA L. 9.957/2000. 
2. Rito sumaríssimo: instituído através da L. 9.957/2000, cabível em causas de até 40 salários mínimos. 
3. Inquérito p/ apuração de falta grave 
4. Medidas cautelares e especiais do CPC: A CLT não possui cautelares descritas em seu texto. Possui medidas 
de antecipação de tutela (sustação liminar de transferência de empregado e reintegração de empregado 
dirigente sindical). Assim, as medidas cautelares e os procedimentos especiais previstos no CPC, quando 
compatíveis, são aplicáveis na Justiça do Trabalho. 
Porém, como tudo em nosso ordenamento jurídico, existem divergências doutrinárias. 
A professora Schamkypou Bezerra explica que: "nesse caso da doutrina em relação ao procedimento, varia 
bastante. Porque parte da doutrina utiliza a seguinte divisão: comum ou ordinário, sumario ou de alçada (até 
dois salários mínimos e sumaríssimo (até 40 salários mínimos). Já o inquérito para apuração de falta grave 
não concordo que seja um procedimento propriamente dito, embora sei que tem doutrinadores que colocam 
assim, na minha opinião o inquérito e uma ação que existe na Justiça do trabalho, como também existe a a 
ação de consignação em pagamento por exemplo. Da mesma forma falo das cautelares e medidas 
antecipatórias de tutela, vamos supor que eu queira reintegrar um estável ao emprego entrarei com uma ação 
com procedimento ordinário comum ou ordinário, pedindo a antecipação de tutela." 
https://www.facebook.com/SchamkyArrasa?fref=ts 
Dependendo do contexto, a palavra EMBARGOS pode tanto significar ação ou defesa (embargos do 
devedor, embargos de terceiro), quanto de recurso, que é o caso dos embargos infringentes, de nulidade e de 
divergência. 
CLT. Art. 894. Tem natureza de recurso. 
Busca a unificação da interpretação jurisprudencial das turmas do TST, ou de decisões não unânimes em 
processos de competência originária do TST. 
As turmas, primeiramente, apreciam os RR. 
Do acórdão que julgar estes recursos é que caberão embargos para a SDI. 
Cabe no procedimento sumaríssimo. 
Embargos infringentes 
Serão analisados pela Seção de Dissídios Coletivos (SDC) do TST (Tribunal Superior do Trabalho) em 
relação à decisão não unânime de julgamento conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios 
coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as 
sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho (CLT. 895, I, a). 
A falta de unanimidade refere-se a cada cláusula discutida no recurso. 
Embargos de Divergência 
Cabem embargos das decisões das Turmas que divergirem entre si, ou das decisões proferidas pela Seção de 
Dissídios Individuais, salvo se a decisão recorrida estiver em consonância com súmula ou orientação 
jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal (CLT. 895, I, a). 
O objetivo é buscar a uniformização da jurisprudência das turmas do TST. 
→ TST. Súmula 296. A divergência deve ser específica. 
→ A divergência jurisprudencial será entre turmas do TST. 
→ Se a divergência já é pacífica, a interposição dos embargos perdem sentido. 
Comprovação da divergência 
TST. Súmula 337, I - Para comprovação da divergência justificadora do recurso, é necessário que o 
recorrente: 
a) Junte certidão ou cópia autenticada do acórdão paradigma ou cite a fonte oficial ou o repositório 
autorizado em que foi publicado; e 
b) Transcreva, nas razões recursais, as ementas e/ou trechos dos acórdãos trazidos à configuração do 
dissídio, demonstrando o conflito de teses que justifique o conhecimento do recurso, ainda que os acórdãos 
já se encontrem nos autos ou venham a ser juntados com o recurso. 
http://aprendendoodireito.blogspot.com.br/2011/06/recursos-trabalhistas-embargos-no-tst.html 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
 
 
1. ORGÃOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
1.1 VARAS DO TRABALHO – A jurisdição da vara do trabalho abrange um ou mais municípios. 
Cada vara compõe-se de um juiz do trabalho titular e um juiz do trabalho substituto. 
Compete às Varas do trabalho conciliar e julgar, em linhas gerais, os dissídios individuais oriundos das 
relações de trabalho. 
Os juízes do trabalho ingressam na magistratura como juízes substitutos (art. 654 da CLT) após aprovação 
em concurso público de provas e títulos realizado pelo Tribunal |Regional do Trabalho da região respectiva. 
Art. 112 da CF – redação nova EC 45/2004 dispõe que a “lei criará varas da justiça do trabalho, podendo, 
nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o 
respectivo Tribunal Regional do Trabalho”. 
Juízes de Direito: Nas comarcas não abrangidas pela jurisdição da Vara do Trabalho, será atribuída 
competência à Juízes de Direito, com recurso ao TRT. 
1.2 TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO – Os Tribunais Regionais do Trabalho estão divididos 
por regiões. O Estado de Santa Catarina, com sede em Florianópolis pertence a 12ª. Região. . 
Os Magistrados dos tribunais serão juízes do trabalho escolhidos e nomeados pelo Presidente da República 
por promoção, alternadamente, por antiguidade e merecimento. 
Composição: No mínimo de 7 juízes (quando possível na respectiva região) dentre brasileiros com mais de 
30 (trinta) e menos de 65 (sessenta e cinco) anos. 
Um quinto dentre os Advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do 
Ministério Público do Trabalho com mais de 10 (dez) de exercício. (leitura dos artigos 94 e 115 da CF). 
1.3 TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – sede na Capital da República e jurisdição em todo o 
território nacional é a instância superior da Justiça do Trabalho. 
Composição: 27 ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de 35 anos e menos de 65, nomeados 
pelo Presidente da República, após aprovação por maioria absoluta do Senado Federal, sendo\; 
Um quinto dentre Advogados com mais de 10 anos de carreira profissional e membros do Ministério Público 
do Trabalho com mais de 10 anos de exercício. 
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE? 
Os demais serão Juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho oriundos da magistratura da carreira, indicados 
pelo próprio Tribunal Superior do Trabalho. 
Funcionarão junto ao TST: Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho; o 
Conselho Superior da Justiça do Trabalho. 
 
2. ÓRGÃOS AUXILIARES DA JUSTIÇA DO TRABALHO – secretaria, distribuidor e a contadoria. 
2.1 Secretaria – Diferentemente de como se utiliza na justiça comum, na Vara do trabalho usa-se a 
denominaçãode secretaria e não cartório. A Vara do Trabalho possui uma secretaria que, recebe petições, 
faz autuações e demais serviços determinados pelo Juiz (art. 711 da CLT) 
-Diretor de Secretaria: dirige a secretaria preparando os despachos para o juiz, cumprindo as determinações 
deste. (art. 712 da CLT) 
Nos Tribunais Regionais também terão secretarias, dirigidas por um secretário. (art. 718 da CLT) O 
secretário, exercerá a mesma função que exerce o diretor da secretaria da Vara, além de mandar os processos 
a conclusão do juiz presidente e da organização e manutenção de um fichário de jurisprudência do tribunal 
para consulta dos interessados. 
2.2 Oficiais de Justiça: desempenha os atos determinados pelo Juiz da vara do Trabalho. Regra geral fazem 
as citações nas execuções, mas podem também notificar testemunhas, traze-las à Juízo, ou fazer as citações 
nos processos de conhecimento onde haja problema de endereço, e outros. 
O Oficial de justiça na Vara do Trabalho e na Justiça Federal é também avaliador. O prazo pro oficial de 
justiça cumprir o mandado é de 9 dias. A avaliação deverá ser feita em 10 dias contados da penhora 
(normalmente a avaliação é realizada quando efetuada a penhora). 
2.3 Distribuidor: Existindo mais de uma vara na localidade, haverá um distribuidor. Os distribuidores 
podem fornecer recibos ou certidões da distribuição. Nos tribunais também há distribuidor, visando 
distribuir o mesmo número de processos para cada um dos juízes. Difere da Justiça comum, pois esta é por 
sorteio2.4 Contadoraria: O contador faz os cálculos de juros, correção monetária e outras determinações 
atribuídas pelo juiz. Deveria existir um contador por Vara, em algumas regiões está idéia já está sendo 
implementada. 
3. Ministério Público do Trabalho: “ … incumbência de defender a ordem pública, o regime democrático e 
os interesses indisponíveis da sociedade e dos indivíduos …”[1] (art. 129 da CF) 
O MPT tem como “chefe” o Procurador Geral da Justiça do Trabalho. É um dos ramos do Ministério 
Público da União. 
O Procurador Geral do Trabalho é nomeado pelo Procurado Geral da República entre os integrantes da 
Procuradoria com mais de 35 anos de idade e cinco anos de carreira. 
A Procuradoria Geral do Trabalho atua perante o TST, através do Procurador Geral e dos subprocuradores-
gerais. 
Junto aos Tribunais Regionais funcionam as procuradorias Regionais do Trabalho, compostas por 
procuradores regionais, nomeados por concurso público de títulos e provas. 
Todas as Procuradorias contam com os serviços de uma Secretaria. 
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Peculiaridades Recursais no Processo do Trabalho 
 
O processo do trabalho traz como característica singular, no art. 893, §1º da CLT, que as decisões 
interlocutórias não são recorríveis de imediato, somente permitindo-se a apreciação do seu 
merecimento em recurso de decisão definitiva, ou se em execução, terminativa. 
O artigo 899 da CLT dispõe que os recursos serão interpostos por simples petição, em tese 
permitindo esta regra a interposição sem qualquer fundamentação ou razões de apelo. No 
entanto, o TST mitigou esta regra consolidada e editou a Súmula 422 adotando o princípio da 
dialeticidade recursal e assim entendendo na sua redação: “Recurso. Apelo que não ataca os 
fundamentos da decisão recorrida. Não conhecimento. Art. 514, II, do CPC. Não se conhece de 
recurso para o TST, pela ausência do requisito de admissibilidade inscrito no art. 514, II, do CPC, 
quando as razões do recorrente não impugnam os fundamentos da decisão recorrida, nos termos 
em que fora proposta.”. 
O mesmo artigo 899 da CLT determina que os recursos serão dotados em regra de efeito 
meramente devolutivos, permitindo-se a execução provisória até a penhora. Em regra, os recursos 
não são dotados de efeito suspensivo. 
O artigo 6º da Lei 5584/70 estabelece oito dias para interpor e contra-arrazoar qualquer recurso 
trabalhista. No entanto, alguns recursos possuem prazos diferenciados, como o Recurso 
Extraordinário (prazo para interposição e razões de contrariedade de 15 dias). 
Em relação às decisões prolatadas nos dissídios de alçada (que não ultrapassem dois salários 
mínimos) não caberá recurso, salvo se versarem sobre matéria constitucional (lei 5584/70, art. 2º, 
§ 4º). 
Em relação às questões de ordem pública, as quais devem ser conhecidas de ofício, não se opera 
a preclusão, podendo o juiz ou o tribunal decidir tais questões ainda que não constem das razões 
recursais ou das contra-razões, gerando o efeito translativo do recurso. De outra forma, pode-se 
dizer que o ordenamento jurídico vigente permite à autoridade julgadora do apelo conhecer 
questões não ventiladas no recurso ou contra-razões, sem que isto consista num julgamento ultra 
ou exta petita, como nas hipóteses dos artigos 267, § 3º, e 301, §4º, ambos do CPC (que 
elencam matérias cognoscíveis de ofício pelo magistrado). 
 
 
http://www.diariotrabalhista.com/2011/02/peculiaridades-do-recurso-no-processo.html 
 
 
 
Art. 897-A Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias, 
devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subseqüente a sua 
apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos casos de 
omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos 
do recurso. 
Parágrafo único. Os erros materiais poderão ser corrigidos de ofício ou a requerimento de 
qualquer das partes. 
 
 
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PRINCÍPIOS DO PROCESSO DO TRABALHO 
 
O processo é o complexo de atos sequenciais e termos por meio dos quais se concretiza a prestação 
jurisdicional, através de um instrumento chamado "Ação", originado de um dissídio trabalhista, ou 
seja, é meio pelo qual o empregado ou empregador se utiliza para satisfazer um prejuízo que 
eventualmente tenha tido da relação de trabalho. 
O processo do trabalho é bastante dinâmico e diferentemente do processo civil, que se apresenta 
com maior rigor formal, possui características próprias, orientando-se por princípios menos 
complexos os quais visam dar maior celeridade processual e resolver o conflito com o menor 
tempo possível. 
O propósito desta celeridade está consubstanciado na redução de várias fases processuais e 
recursos que existe na esfera civil, bem como na redução de prazos e procedimentos dos atos 
processuais. 
 
Dentre as principais características (princípios) do processo do trabalho, podemos citar: 
Finalidade Social: em razão da própria diferença entre as partes, o Direito do Trabalho procura 
assegurar que haja um equilíbrio entre o empregado e o empregador. O processo trabalhista 
permite que o mais fraco (empregado) goze de benefícios que não atingem o empregador, como 
por exemplo, a isenção do depósito recursal. 
Oralidade: O processo do trabalho é eminentemente oral, isto é, nele prevalece a palavra falada, 
não só pela valorização da conciliação (acordo), como também pela própria faculdade à parte de 
propor uma ação ou se defender, sem intermediação de advogado (embora não seja muito 
recomendado pela falta de conhecimento técnico). 
Celeridade: as questões trabalhistas por trazerem em seu ânimo o único meio de sobrevivência 
do trabalhador e de sua família (salário), nada justificaria a demora na resolução do conflito. A 
Justiça Trabalhista prevê, por exemplo, que se o juiz perceber que a reclamada se utiliza de 
recursos com fins exclusivamente protelatórios (adiar o julgamento),poderá aplicar-lhe multa por 
tal ato. 
 
 
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/processo_trabalho.htm 
 
 
 
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Recurso ordinário: deve ser interposto em 8 dias, das decisões finais das juntas para os TRTs e das decisões 
definitivas proferidas pelos TRTs para o TST, em processos de suc competência originária (dissídios coletivos, 
mandados de segurança, impugnação de vogais, ação rescisória); para recorrer, o empregador tem de fazer o 
depósito da condenação até um certo limite. 
 
Agravo de petição: é interposto diante de sentenças proferidas pelo juiz presidente das Juntas nos embargos 
à execução, para o TRT ou uma de suas turmas; o prazo é de 8 dias; é um recurso exclusivo da fase de execução 
da sentença; é uma forma de rediscutir na execução, como a penhora e os cálculos da liquidação da condenação 
ilíquida. 
 
Recurso de revista: cabe das decisões dos TRTs para o TST (turmas), salvo em execução de sentença; nos 
TRs, divididos em turmas ,cabe revista da decisão da turma diretamente para o TST; o prazo é de 8 dias, 
contados a partir da publicação do acórdão no jornal oficial (CLT, art. 896); seus pressupostos são: a violação 
de literal dispositivo de lei federal, ou da CF, nos casos de revista por violação da lei; a existência de acórdãos 
com interpretação diversa de lei federal, estadual, convenção coletiva, acordo coletivo, sentença normativa ou 
regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do TR prolator, 
nos casos de recurso de revista por divergência de interpretação. 
 
Embargos declaratórios: são destinados a provocar o pronunciamento do mesmo órgão prolator da decisão, 
quando há lacunas, obscuridade ou contradições da decisão; o prazo é de 5 dias. 
 
Embargos para SDI (seção de dissídios individuais) e SDC (seção de dissídios coletivos): é cabível das 
decisões de dissídios coletivos da competência originária do TST e das decisões das Turmas do TST, 
proferidas em dissídios individuais, quando houver divergência jurisprudencial ou violação de lei federal; o 
prazo é de 8 dias. 
 
Recurso extraordinário: cabe das decisões do TST para o STF, quando contrárias à Constituição Federal e 
processado na forma do Regimento Interno do STF e do CPC (CF, art. 119, III). 
 
Agravo de instrumento: é destinado a reexaminar despachos de juízes ou relatores que negarem seguimento 
a recurso; serão processados em autos separados; só terá efeito suspensivo se o juiz o atribuir; o prazo é de 8 
dias. 
 
Agravo regimental: cabe do despacho do presidente do Tribunal ou de Turma que indeferir o recurso de 
embargos; do despacho do relator que negar prosseguimento a recurso; do despacho do relator que indeferir a 
petição de ação rescisória; do despacho do presidente de Turma que deferir, em parte, o recurso de embargos; 
não é cabível contra decisão colegiada; é previsto no Regimento Interno dos Tribunais. 
 
http://www.centraljuridica.com/doutrina/51/direito_do_trabalho/recursos_trabalhistas.html 
http://www.concursospublicos.pro.br/quadro-de-recursos-processo-trabalho 
 
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TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO 
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) é a instância mais elevada de julgamento para temas 
envolvendo o direito do trabalho no Brasil. 
Consistindo na instância máxima da Justiça Federal especializada do Trabalho brasileiro que por 
sua vez organiza-se em Tribunais Regionais do Trabalho (TRT) e que por sua vez coordenam as 
Varas do Trabalho. 
É um dos Tribunais Superiores brasileiros, ao lado do Supremo Tribunal Federal (STF), do 
Superior Tribunal Militar (STM), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Superior Tribunal de 
Justiça (STJ). 
O tribunal está composto por 27 juízes com título de Ministro, todos nomeados pelo Presidente da 
República, após aprovação do Senado federal. Todos devem ser brasileiros, ente 35 e 65 anos de 
idade e cumprir os demais requisitos da legislação para investidura em cargos públicos. 
As vagas são providas para os Membros da Magistratura do Trabalho que atuam junto aos 
Tribunais Regionais do Trabalho, para advogados com dez anos de exercício efetivo da profissão e 
membros do Ministério Público do Trabalho (MPT) com dez anos de efetivo exercício profissional. 
Os advogados e membros do Ministério Público do Trabalho ocupam, em conjunto, um quinto 
das vagas do tribunal (quinto constitucional). 
 
TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO 
Os Tribunais Regionais do Trabalho (TRT) fazem parte da Justiça do Trabalho no Brasil, em 
conjunto com as Varas do Trabalho e com o Tribunal Superior do Trabalho. Usualmente, 
correspondem à segunda instância na tramitação de um processo trabalhista, apreciando recursos 
ordinários e agravos de petição, mas detêm competências originárias de julgamento, em casos de 
dissídios coletivos, ações rescisórias, mandados de segurança entre outros. Os TRTs atualmente 
em número de 24, estão distribuídos pelo território nacional e sua área de jurisdição normalmente 
corresponde aos limites territoriais de cada estado-membro. 
A redação original do art. 112 da Constituição Federal de 1988 estabelecia que "haverá pelo 
menos um TRT em cada Estado e no Distrito Federal". Todavia, esse comando deixou de constar 
a partir da publicação da Emenda Constitucional nº 45/2004. Assim é que não chegaram a ser 
criados TRTs nos Estados de Tocantins, Acre, Roraima e Amapá. Por sua vez, o estado de São 
Paulo possui dois Tribunais Regionais do Trabalho: o da 2ª Região, sediado na capital do estado, 
com jurisdição sobre a região Metropolitana de São Paulo, parte de Região Metropolitana da 
Baixada Santista e o município interiorano de Ibiúna, e o da 15ª Região, com sede em Campinas e 
jurisdição sobre os demais municípios paulistas. 
Os TRTs estão vinculados ao Tribunal Superior do Trabalho - TST, que é a mais alta instância 
trabalhista.

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