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Bactérias associadas às infecções de trato respiratório

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Bactérias associadas às Infecções do 
Trato Respiratório 
Analice C. Azevedo 
Abril- 2017 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, 
MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA 
INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO 
Mycobaterium tuberculosis 
Doenças bacterianas do trato respiratório superior 
• Streptococcus β-hemolítico do grupo A 
• Principal agente etiológico bacteriano (15-30%, crianças; 5-10%, adultos) 
• Associado a complicações da faringite (abscesso, otite média e sinusite, escarlartina, 
febre reumática e glomerulonefrite*) 
Streptococcus pyogenes 
Streptococcus pyogenes 
• Patogenicidade dos GAS : resistência a fagocitose, produção de enzimas e 
toxinas; 
• A faringite é caracterizada por inflamação local e febre; 
• Com frequência ocorre tonsilite, e os linfonodos do pescoço tornam-se 
inchados e sensíveis, podendo se complicar para uma otite média. 
Febre reumática 
 Anticorpos formados contra os antígenos estreptocócicos reagem 
cruzadamente com antígenos dos tecidos do hospedeiro (miocardite, 
pericardite, poliartrites e nódulos subcutâneos); 
 
 Cardiopatia reumática (eventos repetidos podem causar danos nas válvulas 
cardíacas: profilaxia com penicilina). 
 
Glomerulonefrite 
 Danos renais causados por imunocomplexos circulantes depositados nos 
glomérulos. 
Streptococcus pyogenes - Complicações 
Corynebacterium diphtheriae 
• Difteria - começa com dor de garganta e febre, seguidas de indisposição e 
edema do pescoço. 
• Bacilo Gram+, pleomórfico (claviforme) 
• Bem adaptada à transmissão pelo ar e muito resistente ao ressecamento 
• Pseudomembrana difitérica – bloqueia a passagem de ar para os pulmões. 
 
Corynebacterium diphtheriae 
• Difteria respiratória 
• Difteria cutânea - ulcerações de cura lenta, recobertas por uma membrana 
cinzenta 
 
• O gene tox (fago lisogênico) - exotoxina que interfere na síntese proteica 
 (toxina altamente virulenta pode ser fatal) 
 
• Tratamento: antibióticos + antitoxina diftérica 
• Distribuição mundial, particularmente em áreas urbanas, pobres, 
superpovoadas e com níveis inadequados de imunização; 
• Originalmente uma doença pediátrica 
• Transmissão pessoa-pessoa: gotículas de secreção respiratória e contato com 
a pele 
• Brasil – vacina tetravalente DTP-Hib (difteria, tétano e coqueluche) adicionada 
de Hib contra infecções causadas pelo Haemophilus influenzae b. 
Corynebacterium diphtheriae 
• Coqueluche (tosse comprida); 
• Doença grave da infância e contagiosa; 
• Cocobacilo Gram-negativo pequeno (0,2 a 0,5 x 1 µm) 
• Imóvel; 
• Aeróbio estrito, não fermentador da lactose; 
• Metaboliza aminoácidos, não fermentam carboidratos. 
 
 
Bordetella pertussis 
Doenças bacterianas do trato respiratório inferior 
Bordetella pertussis 
Bordetella pertussis – Fatores de virulência 
• Adesinas: 
 Fímbrias, 
 Hemaglutininas filamentosas, 
 Pertactina, 
 Toxina pertussis 
 
• Toxinas: 
 Toxina pertussis, 
 Toxina adenilato ciclase, 
 Toxina dermonecrótica, 
 Citotoxina traqueal, 
 LPS (lipídeo A e lipídeo X) 
Bordetella pertussis – Coqueluche 
Apresentação Clássica 
- Incubação – 7 a 10 dias 
- Estágio catarral 
- Estágio paroxístico 
- Estágio convalescença 
Prevenção 
 - Vacina tríplice clássica – 
DPT ( Difteria, coqueluche e 
tétano ) – células mortas de 
B. pertussis 
Série de tosses curtas 
repetidas seguida por ruídos 
inspiratórios 
Mycobacterium tuberculosis 
• Agente etiológico da tuberculos 
• Bacilos delgados, aeróbios imóveis 
• Não formadores de endósporos 
• Podem formar filamentos ramificados 
 - fator corda 
• Patógeno intracelular facultativo 
(macrófagos) 
Mycobacterium tuberculosis 
• Complexa parede celular rica em ácidos 
micólicos (60%) 
Álcool-ácido resistentes 
Crescimento lento 
Resistência a detergentes/ antibióticos 
Antigenicidade 
Aglutinação 
• Sem Fatores de Virulência Clássicos 
• Componentes lipídicos estão envolvidos na patogênese 
 
(Intracelulares facultativos e não são destruídos no interior dos macrófagos  
Evita fusão do fagossoma com o lisossoma – PKnG ) 
 
Resposta medida por células 
Infecções que podem permanecer latente no indivíduo 
Mycobacterium tuberculosis - Patogênese 
Mycobacterium tuberculosis - Patogênese 
• A infecção primária é 
pulmonar; 
 
• Pode ocorrer a disseminação 
para qualquer sítio do corpo 
(imunocomprometidos); 
 
• Granuloma pequeno (bactérias 
intracelulares mortas), 
granulomas grandes (bactérias 
encapsuladas com fibrina). 
Patogênese 
Mycobacterium tuberculosis – Sintomas 
• Tosse (por mais de 15 dias), 
• Dispnéia, 
• Cansaço fácil, 
• Dor torácica, 
• Rouquidão, 
• Febre (mais comum ao entardecer), 
• Sudorese Noturna, 
• Falta de apetite, 
• Emagrecimento. 
Tratamento, Prevenção e Controle 
 
• Tratamento responsabilidade exclusiva do 
setor público de saúde - Padronizado e 
duração de 6 meses 
• Vacinação: BCG - M. bovis modificado- 50% 
de proteção; 
• Controle da doença – monitoramento 
cuidadoso dos casos. 
Haemophilus influenzae 
• Inicialmente designado de bacilo de Pfeiffer; 
 
• Pode provocar meningites, otite média, faringite, bronquite ou pneumonia; 
 
• Cocobacilo Gram- pequenos, as vezes pleomórficos; 
 
• Anaeróbio facultativo; 
• Requer hemina (fator X)e NAD (fator V); 
 
• Encapsulados (tipo A a F HiB – mais virulento ) e não encapsulados. 
Haemophilus influenzae – Fatores de Virulência 
• Cápsula - Sorotipo b é o mais virulento 
• Endotoxina 
• Fímbria Hif adesão à hemácias (hemaglutinação) e células bucais 
• Proteínas de membrana externa (OMP)  P5 (adesão ao muco) 
• Proteínas secretadas  IgA protease e Neuraminidase 
Haemophilus influenzae (HiB) – Patogênese 
Haemophilus influenzae 
Epidemiologia 
 
• Normalmente encontrado na nasofaringe – exceto as formas encapsuladas; 
• A doença foi um problema pediátrico, eliminado nas populações imunizadas; 
• Pacientes de risco: imunocomprometidos 
Tratamento e Controle 
 
• Cefalosporinas de amplo espectro, azitromicina ou fluoroquinolonas; 
• A imunização ativa com vacinas conjugadas previne infecções por HiB 
- Diplococos Gram+ ( pneumococo) 
 
- Algumas linhagens são capnofílicas 
 
- Causa a chamada pneumonia típica 
 pneumonia pneumocócica 
 
- Linhagens virulentas apresentam cápsula 
 
- α-hemolíticos (não agrupável pela classificação de Lancefield) 
 
- Microbiota residente das vias aéreas superiores (5-10% da população) 
 
- Também causa: bronquite, sinusite, otite, bacteremia, meningite 
Streptococcus pneumoniae 
Fatores de virulência 
 
1) Evasão da fagocitose – cápsula polissacarídica (sorotipos – vacinas) 
 
2) Colonização e disseminação - adesinas, protease e pneumolisina 
(citotoxina) 
 
3) Destruição tecidual - mobilização de células inflamatórias para o foco 
infeccioso, pela presença de ácidos teicóicos, peptideoglicano e 
pneumolisina 
Streptococcus pneumoniae 
Streptococcus pneumoniae 
Epidemiologia 
 
 - Microbiota da orofaringe e nasofaringe de indivíduos saudáveis; 
- A maioria das infecções é causada pela disseminação endógena para outros locais 
(pulmões, seios paranasais, ouvido, etc.); 
- Crianças e idosos apresentam maior risco para meningite. 
- Fatores que predispõe a doença: 
 Anormalidade no trato respiratório 
 Intoxicação por álcool ou drogas 
 Dinâmica circulatória anormal 
Streptococcus pneumoniae 
Prevenção e Controle 
 
 - A imunização com a vacina conjugada 7 valente é recomendada para todas as criançasmenores de 2 anos; 
- A vacina 23 valente é recomendada para adultos sob o risco da doença 
Streptococcus pneumoniae 
Mycoplasma pneumoniae 
• Microrganismos pleomórficos 
• Menores bactérias de vida livre (0,15- 0,25 µm) 
• Ausência de parede celular 
• Membrana celular contendo esteróis 
• Aeróbio estrito 
• Crescimento lento (tg – de até 16 horas) 
• Responsável por cerca de 20% das pneumonias 
(um dos principais agentes da pneumonia comunitária na infância) 
Mycoplasma pneumoniae 
Patogênese 
 
• Patógeno extracelular 
 
• Adesão às células do epitélio respiratório 
Adesina P1 
 
• Ciliostase  perda das células epiteliais ciliadas 
 
• Trato respiratório inferior torna-se contaminado 
(tosse persistente) 
 
• Estimula a migração de células inflamatórias 
 ( TNF-α, IL-1 e IL-6) 
Mycoplasma pneumoniae 
Epidemiologia 
• Doença disseminada em todo mundo 
 
• Sem incidência sazonal 
 
• Infecta principalmente crianças em idade escolar (5 e 15 anos) 
 
• Transmissão pro aerossóis 
 
Tratamento, Prevenção e Controle 
• Eritromicina, doxiciclina ou fluoroquinolonas 
• A imunidade a reinfecção não é duradora 
• Vacinas tem se mostrado ineficazes

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