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MATERIAIS RESILIENTES PARA BASES PROTÉTICAS

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MATERIAIS RESILIENTES PARA BASES PROTÉTICAS
Conceito:
Materiais forradores resilientes podem ser definidos como uma cobertura macia entre a base rígida da dentadura e a mucosa bucal. (Bases moles que podem ser utilizadas em baixo de uma dentadura)
OBS: é colocado ente o rebordo e a dentadura para que o paciente possa suportar a carga da mastigação
Classificação:
- forradores de curta duração (temporários)
* são quimicamente ativados/autopolimerizáveis
* utilizados até alguns meses 
* duram em média de 15 a 20 dias
- forradores de longa duração (“permanentes”)
* são termopolimerizados/termo avivados 
* utilizados por tempo indefinido
Composição
Principais grupos:
- borrachas naturais macias
- co-polímero de vinil
- polímeros hidrofílicos
- compostos a base de silicone
- compostos a base de acrílico
OBS: hoje em dia o que mais se utiliza são materiais a base de silicone (tanto os de curta quando os de longa duração)
Indicações:
- forradores de curta duração
São indicados para situações mais imediatas. Utilizamos os forradores entre a prótese e o rebordo para que o material absorva a carga da mastigação. 
* condicionador de tecido: 
- no período de cicatrização óssea após cirurgia pré protética (áreas retentivas, espiculas)
- após a colocação de implantes, no período de osteointegração para que não haja sobrecarga da mastigação sobre os implantes 
- em próteses imediatas após extrações múltiplas 
* retenção primária em Overdentures (provisório na retenção de próteses sobre implantes)
* combate a estomatite protética (lesões causadas pelo trauma da prótese que podem estar associadas a infecção fúngica (cândida))
OBS: alguns materiais têm um antifúngico 
- forradores de longa duração
Se utiliza nas situações em que o paciente vai permanecer com a característica
* tecidos atrofiados ou rebordo em lâmina de faca
* nervo mentoniano próximo da superfície
* proeminências ósseas externas
* defeitos bucais maxilo-faciais (fenda palatina), congênitos/adquiridos
OBS: paciente com a fenda palatina se utiliza um material macio para não causar dor ao paciente 
* xerostomia 
Objetivos:
- reembasamento provisório -2 a 3 meses = curta duração
- condicionamento de tecidos – 2 a 3 semanas em caso de cirurgia = curta duração
- condicionamento de tecidos – 4 a 6 meses para osteointegração de implantes (troca a cada 3 semanas) = curta duração
- reembasamento permanente = longa duração
Principais problemas:
- permitem a adesão de microrganismos (necessidade de limpeza química)
- absorção de água e solubilidade (absorvem a umidade da boca)
- força de adesão à base de resina acrílica (com o tempo tendem a perder a adesão à base da dentadura, o forrador pode se soltar da base da dentadura. Principalmente se escovamos essa base. Não resistentes a abrasão (higiene diária))
Reembasamento:
- Direto (chair side): é realizado durante a consulta no consultório. (Materiais auto polimerizáveis/quimicamente ativados)
- Indireto: é realizado no laboratório (matérias termo polimerizáveis)
- Requisitos para o reembasamento:
* área basal deve estar correta: a extensão da prótese deve estar correta. É necessário que a prótese tenha a sua extensão pré-determinada. Se a dentadura estiver curta, não adianta aumentar a extensão da prótese com um material resiliente, ele não se presta para isso. É necessário primeiro aumentar a extensão com o acrílico pra depois colocar o material resiliente. (Não deve ser utilizado para aumentar a extensão da prótese)
* oclusão livre de interferências que ocasione deslocamentos em caso de contatos pré-maturos, o ajuste oclusal deve ser feito antes de utilizar o material resiliente.
(Não compensa os contatos pré-maturos)
* não deve visar correção de DV a prótese já deve estar na DV correta
* limpeza através de produtos químicos para desinfecção do material, porque quanto mais nós escovarmos o material, maior é a tendência dele se desprender
* espaço ideal para o material de 2 a 3 mm precisamos desse espaço para poder usar esse tipo de material. Se deixarmos um espaço menor que 2mm, o material não fica resiliente. Se deixarmos um espaço maior que 3mm a tendência é ele ficar resiliente demais e a prótese “jogar” em boca.
Forradores de curta duração:
OBS: Dependendo do fabricante pode vir junto um isolante (para os dentes) e um verniz
- COE-SOFT 
* material de curta duração
* autopolimerizável
* pó e liquido
- EVER SOFT
* material de curta duração e longa duração
* autopolimerizável (curta duração) e termopolimerizavel (longa duração)
* pó e liquido
* permite também polimerização
Procedimento clinico: 
Paciente chega no consultório com uma lesão na região de fundo de sulco. Para fazer uma nova prótese para esse paciente é necessário antes recuperar o rebordo
- desgaste com uma fresa (+ ou - 2 a 3 mm), se faz um alivio naquela região
- prepara o pó e liquido 
- carrega o material na prótese
- levamos em boca
- pedimos para o paciente ocluir
- puxamos o lábio para que o material chegue até o fundo de sulco
- aguardar o tempo de presa
- e assim o material permite o remodelado do fundo de sulco dessa mucosa
OBS: aguardamos o tempo de cicatrização, e depois o paciente vai substituir essa prótese
Forradores de curta duração:
OBS: Dependendo do fabricante pode vir junto um isolante (para os dentes) e um verniz
- Soft Liner
* cartucho e pistola 
* isolante
* glaze
- Ufi Gel C 
* cartucho
* álcool 99% para limpar dentadura
 * adesivo
* glaze
- Ufi Gel P
* mesmo material que o Ufi Gel C 
* pasta 
* necessita manipulação
Procedimento clínico: 
 Ex: Paciente com o feixe vasculo-nervoso muito próximo da superfície. Se fazem duas novas próteses utilizando um material resiliente.
* modelo anatômico 
* confecção da moldeira individual 
* moldagem funcional e confecção do fecho periférico
* confecção do modelo funcional ou definitivo
* pedir para o laboratório uma prótese sobre esse modelo com base resiliente
* o laboratório vai mandar o modelo com uma placa articular com roldete de cera e em baixo dessa placa virá uma lâmina/matriz de polipropileno (de 2 a 3 mm).
* essa lâmina serve para preservar o espaço que vai ser preenchido mais adiante com o material resiliente
* levar esse conjunto em boca
* ajustar os planos oclusais (com a matriz de polipropileno)
* traçar as linhas de referência (com a matriz de polipropileno)
* selecionar os dentes 
* montar no articulador
* mandar par o laboratório
* laboratório irá mandar os dentes já articulados para que possamos fazer as provas estéticas
OBS: SEMPRE que nós levarmos a placa articular para boca do paciente, nós devemos levar a matriz de polipropileno. (Nunca levar a placa sem a matriz se não nós vamos confeccionar o roldete de uma forma errada) 
* provas estéticas (com a matriz de polipropileno)
* mandamos de volta para o laboratório
* vedamento do bordo e inclusão do modelo com a matriz de polipropileno e a placa articular por cima no muflo (no laboratório)
* abertura do muflo, eliminação da placa articular e da cera (de um lado do muflo estarão os dentes e do outro estará o modelo com a matriz)
* isolar os dentes 
* preparar a resina acrílica
* entulhamento da resina (colocar a resina sobre os dentes)
* prensagem 
* abrir o muflo e tirar os excessos 
* preparar o material resiliente 
OBS: se queremos fazer o bordo da prótese não seja em acrílico rígido. Pegamos uma lâmina de bisturi e cortamos um pouquinho do bordo para que ele seja recoberto pelo material resiliente. Depois disso, para melhorar a união desses dois materiais, podemos picotar o bordo (criação de retenções mecânicas). Feito isso usar o álcool isopropanol 97% para tirar qualquer impureza que venha dificultar a união desses dois materiais. Para melhorar ainda mais a união podemos pincelar um adesivo e a seguir colocamos o material resiliente sobre o bordo, isolamos o modelo e fazemos a prensagem final e polimerizamos.
* o álcool isopropanol 97% para tirar qualquerimpureza
* pincelar o adesivo
* carregar/colocar o material sobre a prótese ainda não polimerizada
* isolar o modelo
* prensagem final
* polimerização
OBS: Ao retirar do muflo, nós teremos excessos. Não podemos desgastar o material resiliente com uma fresa. Temos que pedir para o laboratório ceder os componentes para acabamento que vem na caixa do material. Esse fresa ao tocar no material resiliente não desgasta com facilidade. Porém, ao tocar no acrílico ela desgasta muito fácil (por isso se deve ter cuidado). Os excessos mais grosseiros podem ser tirados com uma tesoura ou lamina de bisturi e os excessos menores com o material de acabamento (pedras e rodas especiais).
OBS: devemos colocar o mínimo de material para termos o mínimo de excesso
Vernizes:
* Vem junto com o kit
* Protege o material e faz com que ele dura mais tempo (durabilidade mairo)
* pincelar uma fina camada sobre o material resiliente 
* Pode ser usado tanto nos materiais de curta e longa duração
* Melhora significante na longevidade e lisura de superfície quando recoberto por um copolímero fluorinatado.

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