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AS DINÂMICAS DO ENSINO DE HISTÓRIA ESCUTAR, ANALISAR E APREENDER NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO.

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AS DINÂMICAS DO ENSINO DE HISTÓRIA: ESCUTAR, ANALISAR E 
APREENDER. 
 
Julivaldo Fereira De Santana 
Jozelia Araujo Oliveira - Tutora externa (Orientadora) 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Curso Formação Pedagógica para Graduados em História (FPH) (FGP0085/1) 
– Estágio Curricular Supervisionado I 
20/06/18 
 
 
RESUMO 
 
É de suma importância relacionarmos a teoria com a prática, e o estágio 
curricular é de necessário para ampliar as experiências, seja ela relacionada 
com a vida pessoal ou trabalho em conjunto. O estágio é uma experiência de 
aperfeiçoamento pessoal para o ramo de trabalho o qual o graduando quer 
exercer. Neste encontra-se algumas informações da observação feita em duas 
escolas uma estadual e uma municipal. O estágio de observação foi realizado 
nas turmas do ensino fundamental II do 6º ao 9º ano e nas turmas do Ensino 
Médio do 1º ao 3º ano, sendo campo de estagio a Escola Municipal Luiz 
Eduardo Magalhães e o Colégio Estadual Desembargador Júlio Vírginio, 
ambas localizadas no município de Vera Cruz – BA. Ensinar História no século 
XXI constitui um desafio para os professores e uma impossibilidade de se 
ensinar uma história ampla da humanidade. A relevância deste trabalho está na 
compreensão do desenvolvimento de metodologias que favoreçam um ensino 
de História comprometida com a inserção da história local em sala de aula, 
valorizando o cotidiano dos alunos. 
 
Palavras-chave: Ensino de História. Desafios para o professor. Cotidiano e a 
história local. 
 
 
 1. INTRODUÇÃO 
 
Analisar os desafios contemporâneos do Ensino de História, tendo em 
vista a problemática do processo de ensino e aprendizagem da disciplina nos 
anos finais do Ensino Fundamental e no Médio. A partir do método 
retrospectivo e oral, pretende-se analisar as dinâmicas do ensino de história e 
a constituição dos seus fundamentos e conceitos, mediados pela tensão entre 
a formação do cidadão e a preparação para o mundo do trabalho. 
Segundo Bittencourt (2013), ensinar História no século XXI constitui um 
desafio para os professores e uma impossibilidade de se ensinar uma história 
ampla da humanidade. A sociedade brasileira, imersa em contradições 
historicamente reafirmadas que se refletem no campo educacional, vive um 
presente marcado por um intenso avanço tecnológico e com estudantes com 
dificuldades na leitura e compreensão dos tempos históricos. A relevância 
deste trabalho está na compreensão do desenvolvimento de metodologias que 
favoreçam um ensino de História comprometida com a inserção da história 
local em sala de aula, valorizando o cotidiano dos alunos. 
O diálogo entre o ensino de História e o conhecimento científico 
redimensiona a importância social da área na formação do estudante, 
sinalizando e fundamentando a possibilidade de estudo e atividade que 
valorizem a atitude intelectual do aluno no desenvolvimento e envolvimento em 
trabalhos que favoreçam sua autonomia para aprender. 
Nesse contexto, o estudo das dinâmicas do ensino da História, 
desempenha um papel importante, na medida em que contempla pesquisa e 
reflexão da relação construída socialmente e da relação estabelecida entre 
indivíduo, grupo e o mundo social. Nesse sentido, o ensino de História poderá 
ser repensado pelo professor, levando-o a fazer escolha pedagógica capaz de 
possibilitar ao aluno refletir sobre seus valores e suas práticas cotidianas e 
relacioná-los com a problemática histórica inerente ao seu grupo de convívio, à 
sua localidade, à sua região e à sociedade nacional e mundial. 
Verificar as práticas de ensino de História frente à instrumentalização 
curricular através da história retrospectiva e oral permite pensar os caminhos 
da disciplina e de seus professores na dinâmica social apresentada. É 
importante detectar os desafios encontrados em sala pelos professores de 
História ao conduzir sua aula para alunos do Ensino Fundamental II e Médio 
nos dias de hoje, justificada pela carência de estudos que envolvam os alunos 
com o ensino de História. 
Quebrar paradigma, buscar novas formas para o ensino de História no 
século XXI, são desafio enfrentados pelos professores em meio a tantos 
aparatos tecnológicos. Isso porque a teoria deve caminhar junto com a prática, 
só assim um saber pode complementar o outro, formando um conhecimento 
sólido. 
 
2. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
 
O percurso metodológico organizou-se a partir da área de concentração 
as dinâmicas do ensino da História, o cotidiano no estágio de observação, os 
conteúdos estudados no curso de Formação Pedagogia para Graduados em 
História (FPH), levantamento bibliográfico, professores regentes da área do 
conhecimento de formação. 
As dinâmicas do ensino da História: escutar, analisar e apreender, busca 
enfatizar o processo de ensino e aprendizagem da disciplina de História nos 
anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. 
O estágio é um espaço de vivência da prática profissional discutida e 
estudada de forma teórica nas disciplinas curriculares dos cursos de 
graduação. A aprendizagem com os mais experientes em uma determinada 
profissão é uma necessidade da humanidade e tem a garantia de existência 
pois trata-se de um momento impar na vida de aprendiz. É importante para que 
o mesmo possa sentir a realidade do seu campo profissional a partir daí 
consiga traçar metas para adequar as realidades encontradas com as 
exigências da profissão. 
 
3. VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
 
O estágio configura-se como importante locus de construção dos 
saberes docentes tendo em vista sua característica como espaço de 
interlocução entre a universidade e o contexto da educação básica. Quando 
estamos em sala de aula, frente à turma, percebemos o valor do planejamento, 
o que vamos passar aos alunos. Quais conteúdos farão à diferença no 
aprendizado dos educandos e, ao mesmo tempo, de interesse dos aprendizes. 
O construtivismo propõe que o aluno aprenda através da interação com 
o meio. Desta forma, parte-se do concreto ao abstrato e, a metodologia de 
ensino deve privilegiar o interesse dos alunos. No Estágio Curricular 
Supervisionado I propus-me a observar e co-participar na vivência da sala de 
aula acompanhando dois professores de História, um professor do Ensino 
Fundamental II da Escola Municipal Luiz Eduardo Magalhães e uma professora 
do Ensino Médio do Colégio Estadual Desembargador Júlio Virgínio de 
Sant’Anna, ambas localizadas no Município de Vera Cruz – BA. 
 
3.1 - VIVÊNCIA DO ESTÁGIO ESCOLA MUNICIPAL LUIZ EDUARDO 
MAGALHÃES - EMLEM 
 
No dia 12 de março de 2018, ocorreu a primeira visita a Instituição de 
Ensino do Fundamental II, Escola Municipal Luiz Eduardo Magalhães 
(EMLEM), localizada no Bairro da Gamboa, no Município de Vera Cruz – BA, 
apresentei-me a diretora Monica Souza Lima, solicitei a autorização para 
realizar meu estagio de observação e co-participação nas aulas de História, 
entreguei a carta de apresentação e o termo de compromisso de estágio, fiz a 
leitura das normas de conduta e logo após ocorreu a assinatura do termo de 
compromisso de estagio assinado por ambos. A professora Monica explicou 
como funciona a rotina da escola e me apresentou a coordenadora Elizangela 
Amâncio Ramos. 
No dia 13 de março de 2018, retornei a EMLEM, instituição concedente 
do Estágio de observação do Ensino Fundamental II, para realizar a coleta de 
dados e observação da estrutura física da Unidade Escolar, a escola possui 
cinco salas de aula, cada sala possui um banheiro, possui uma cantina, uma 
sala de coordenação, uma sala de direção, uma sala de professores, uma 
secretaria, uma área que serve de auditório, um almoxarifado,essa etapa foi 
realizada junto com a coordenadora pedagógica da escola a prof.ª Elizangela, 
que me apresentou a escola, suas instalações físicas, quadro de funcionários e 
por último me informou como funciona a parte pedagógica da escola, 
apresentou-me o PPP – Projeto Político Pedagógico da EMLEM, as normas e 
condutas da Unidade Escolar e orientou–me sobre a AC – Atividade 
Complementar que os professores realizam uma vez na semana com carga 
horaria de 4 horas semanais para fechar sua carga horaria de 20 horas. Nesta 
escola a AC é feita as quartas-feiras. Fui convidado pela coordenadora a 
participar da AC no dia seguinte, turno matutino onde encontraria o professor 
Ricardo Moreno regente da disciplina de História. 
A Atividade Complementar ocorreu no dia 14 de março de 2018. A 
Atividade Complementar (AC) é um momento que faz parte do trabalho do 
educador, é um direito conquistado ao longo das lutas do movimento docente. 
Estabelecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 
9394/96), a AC é o espaço/tempo para o diálogo, as vivências, a reflexão e a 
socialização das práticas pedagógicas e curriculares que orientam o 
planejamento, a avaliação e o acompanhamento à escola, garantindo aos 
educandos e educandas um percurso educativo digno e sem interrupções. 
Nesse momento de troca de experiencias conheci o professor regente da 
disciplina de história Ricardo Moreno e o mesmo me deu boas vindas e me 
deixou a par dos conteúdos abordados, metodologias aplicadas em sala de 
aula, apresentou o plano de curso anual e o semanal. Nota-se que a AC é 
também espaço de formação continuada e de desenvolvimento de estratégias 
pedagógicas para a garantia do direito à educação e ao direito de aprender. 
No dia 19 de março de 2018, no turno matutino e vespertino, ocorreu o 
estágio de observação e co-participação no Ensino Fundamental II, 6º e 7º ano. 
Na Turma do 6º ano B, a aula expositiva com o tema: Cultura, Patrimônio e 
Tempo, tendo como objetivo o conhecimento dos diferentes tipos de 
calendários e as divisões da história. Ocorreu a leitura e interpretação de texto, 
utilizou o livro didático e a avaliação foi processual (participação e interesse). 
Na turma do 7º ano B, a aula expositiva com o tema: O Feudalismo, com o 
objetivo conhecer o modelo de organização política, social e econômica que 
surgiu na Idade Média. Ocorreu a leitura e interpretação de texto. Os alunos 
utilizaram o livro didático e a avaliação foi processual (participação e interesse). 
Em 23 de março de 2018, no turno vespertino, realizei o estágio de 
observação Ensino Fundamental II, 8º e 9º ano A. Na turma do 8º ano A, aula 
expositiva com o tema: Colonização na América Portuguesa: Soldados, 
Bandeirantes, Jesuítas e as novas fronteiras. Teve como objetivo entender 
como se deu o processo de colonização do território brasileiro. Ocorreu a 
leitura e interpretação de texto, utilizando o livro didático usando como método 
de avaliação processual (participação e interesse). Na turma do 9º ano A, 
ocorreu a confirmação da aprendizagem, com atividade pontuada, resolução de 
questionário. 
No dia 28 de março de 2018 participei da I Conferência Escolar Infanto-
juvenil pelo Meio Ambiente, realizada pela EMLEM, com o tema Vamos cuidar 
do Brasil cuidando das Águas. A conferência foi uma ação de educação 
ambiental que busca estimular processos dialógicos e participativos, 
enfatizando a importância da ação coletiva e da atuação em rede. O evento 
durou o dia todo. 
Entrevistei no dia 07 de maio 2018, no turno vespertino na Escola 
Municipal Luiz Eduardo Magalhães o professor da disciplina História Ricardo 
Moreno Freitas, que leciona do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II. A 
entrevista ajudou na reflexão acerca da docência no Ensino Fundamental II, 
contribuindo com a prática ajudando a enfrentar os desafios no momento de 
enfrentar a realidade profissional em sala de aula. 
 
3.2 - VIVÊNCIA DO ESTÁGIO COLÉGIO ESTADUAL DESEMBARGADOR 
JÚLIO VIRGINIO DE SANT’ANNA - CEDJVS 
 
No dia 13 de março de 2018, ocorreu a primeira visita a Escola de 
Ensino Médio, Colégio Estadual Desembargador Júlio Vírginio de Sant’Anna 
(CEDJVS), localizada no Bairro Duro – Mar Grande, Município de Vera Cruz – 
BA, apresentei-me ao diretor Cristóvão Macedo Pinto, solicitei a autorização 
para realizar meu estagio de observação e co-participação nas aulas de 
História da Unidade Escolar, entreguei a carta de apresentação e o termo de 
compromisso de estágio e o professor Cristóvão explicou como funciona a 
rotina da escola. O colégio possui um diretor e três vices diretores, sendo um 
para cada turno. Fiz a leitura das normas de conduta e logo após ocorreu a 
assinatura do termo de compromisso de estagio assinado por ambos. 
No dia 14 de março de 2018, no turno Vespertino, retornei ao CEDJVS, 
instituição concedente do Estágio de observação do Ensino Médio, para 
realizar a coleta de dados e observação da estrutura física da Unidade Escolar. 
O Colégio possui quatro banheiros, dezoito salas de aulas, uma cantina, uma 
área de lazer, uma biblioteca onde também funciona o laboratório de 
informática, uma secretaria, uma sala de mecanografia, um arquivo morto, uma 
quadra poliesportiva, uma sala da direção, um auditório inativo, uma sala da 
coordenação e uma sala dos professores. Nessa etapa conheci a professora 
Sra. Fátima, que trabalha como articuladora pedagógica do Colégio. A escola 
não possui coordenador pedagógico e o encontro das ACs - Atividades 
Complementares acontecem por área de conhecimento que são divididas em 
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências da Natureza, Matemática e 
suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias, cada área possui 
um coordenador. Tive acesso ao PPP – Projeto Político Pedagógico da 
instituição, as normas e condutas da Unidade Escolar. A professora convidou-
me para participar da AC. 
A Atividade Complementar ocorreu no dia 20 de março de 2018. A AC é 
uma atividade fundamental da escola, ela deve ser planejada durante a 
Jornada Pedagógica e inserida no plano anual da escola e articulada aos 
planos de curso dos professores. Nesse momento de troca de experiencias 
conheci a professora regente da disciplina de história Rosely da cruz Martins, 
que leciona no turno Vespertino do 1º ao 3º ano do Ensino Médio. A professora 
me deu boas vindas e me deixou a par dos conteúdos abordados, 
metodologias aplicadas em sala de aula, apresentou o plano de curso anual e o 
plano de aula. Nota-se que a AC é também espaço de formação continuada e 
de desenvolvimento de estratégias pedagógicas para a garantia do direito à 
educação e ao direito de aprender. 
No dia 21 de março de 2018, no turno vespertino, ocorreu o estágio de 
observação e coparticipação no Ensino Médio, 1º e 2º ano V1. Na Turma do 1º 
ano V1, a aula ocorreu de forma expositiva com o tema: O tempo humano, 
sendo um dos objetivos refletir sobre as várias possibilidades de compreensão 
do tempo. Ocorreu a leitura e interpretação de texto, utilizou o livro didático e a 
avaliação foi processual (participação e interesse). Na turma do 2º ano V1, a 
aula ocorreu de forma expositiva com tema: Povos indígenas no Brasil. Nesta 
aula o objetivo foi apresentar alguns dos povos que, no final do século XV, 
habitavam a porção leste da América do Sul, região que depois veio a se 
constituir no Brasil. Os alunos utilizaram o livro didático e a avaliação foi 
processual (participação e interesse). 
Em 22 de março de 2018, realizei o estágio de observação no Ensino 
Médio no turno vespertino na turma do 3º ano V1. A aula ocorreu de forma 
expositiva como o tema: As Américas no início do séculoXX. Teve como 
objetivo estudar os principais acontecimentos das primeiras décadas do século 
XX no continente americano. Ocorreu a leitura e interpretação de texto, 
utilizando o livro didático usando como método de avaliação processual 
(participação e interesse). 
Entrevistei no dia 07 de maio 2018, no turno matutino no Colégio 
Estadual Desembargador Júlio Vírginio de Sant’Anna um dos professores da 
disciplina História do diurno, o Sr.ª Rosely da Cruz Martins, formada em 
História pela Universidade Católica de Salvador. A entrevista ajudou na 
reflexão acerca da docência no Ensino Médio, contribuindo com a prática 
ajudando a enfrentar os desafios no momento de enfrentar a realidade 
profissional. 
 
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) 
 
O diálogo entre o ensino de História e o conhecimento científico 
redimensiona a importância social da área na formação do estudante, 
sinalizando e fundamentando a possibilidade de estudo e atividade que 
valorizem a atitude intelectual do aluno no desenvolvimento e envolvimento em 
trabalhos que favoreçam sua autonomia para aprender. 
Nesse contexto, o estudo das dinâmicas do ensino da História, 
desempenha um papel importante, na medida em que contempla pesquisa e 
reflexão da relação construída socialmente e da relação estabelecida entre 
indivíduo, grupo e o mundo social. Nesse sentido, o ensino de História poderá 
ser repensado pelo professor, levando- o a fazer escolha pedagógica capaz de 
possibilitar ao aluno refletir sobre seus valores e suas práticas cotidianas e 
relacioná-los com a problemática histórica inerente ao seu grupo de convívio, à 
sua localidade, à sua região e à sociedade nacional e mundial. 
Verificar as práticas de ensino de História frente à instrumentalização 
curricular através da história retrospectiva e oral permite pensar os caminhos 
da disciplina e de seus professores na dinâmica social apresentada. É 
importante detectar os desafios encontrados em sala pelos professores de 
História ao conduzir sua aula para alunos do Ensino Fundamental II e Médio 
nos dias de hoje, justificada pela carência de estudos que envolvam os alunos 
com o ensino de História. 
Quebrar paradigma, buscar novas formas para o ensino de História no 
século XXI, são desafio enfrentados pelos professores em meio a tantos 
aparatos tecnológicos. Isso porque a teoria deve caminhar junto com a prática, 
só assim um saber pode complementar o outro, formando um conhecimento 
sólido. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: Fundamentos e 
Métodos. Editora Cortez: São Paulo, 2009. 
 
ALMEIDA FILHO, Orlando José de. OMURO, Selma de Araujo Torres. História 
a Ser Ensinada: Algumas Reflexões em Torno da História Local. (s/d) In: 
www.unifia.edu.br. Abril de 2018. 
 
______. (Org.). O Saber Histórico na Sala de Aula. Editora Contexto: São 
Paulo, 2009. (Repensando o Ensino). 
 
BRASIL/MEC/SEF. Coleção explorando o ensino de história: Ensino 
Fundamental. Volume 21, 2010. 
 
BRASIL/MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais, 1997. 
 
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental 1º e 2º 
Ciclos – História. Brasília: MEC/SEF, 1997. 
 
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental 3º e 4º 
Ciclos – História. Brasília: MEC/SEF, 1998. 
 
BRASIL, Lei nº 9.394/96 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
Brasília: Ministério da Educação, 20 dez. 1996, Artigo 22. 
 
BRASIL, Orientações Curriculares Para O Ensino Médio: Conhecimentos 
de História. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 
2006. 
 
BURKE, Peter. “História Como Memória Social”. In: Variedades de História 
Cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000 
 
Caderno de Orientações Didáticas para EJA. História: Etapas Complementar 
e Final. São Paulo: SME/DOT, 2010. 
 
TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo. Metodologia do trabalho 
acadêmico. Indaial: UNIASSELVI, 2011.

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