ATPS DE PSICOLOGIA SOCIAL E SERVICO SOCIAL II Psicologia nas Unidades Basicas de Saude

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ATPS DE PSICOLOGIA SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL II
PSICOLOGIA NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
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O Psicólogo na Unidade Básica de Saúde
Experiências de extensão e estágio curricular de psicologia em Unidades Básicas de Saúde (UBS) na atenção primária e sua formação para o Sistema Único de Saúde (SUS) orientam este relato de práticas no campo da saúde pública. As contribuições da psicologia, bem como as muitas possibilidades de inserção do profissional psi neste campo têm se ampliado com a estratégia da saúde da família, mais especificamente com a criação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), incentivada pelo Ministério da Saúde.
O (NASF), trata-se de um núcleo de especialidades em saúde, que contam com o trabalho e outros profissionais de diversas áreas e objetiva fornecer suporte técnico às Equipes de Saúde da Família (ESF). As ações padronizadas pelo NASF visam garantir o acesso, continuidade e integridade da atenção em saúde centrada na família visando a congestão do cuidado, entre NASF equipe de referência e usuário, produzindo uma construção compartilhada dos planos de atendimentos e das práticas em saúde.
A atuação extensionistas e, os estágios curriculares em, sintonia com o projeto do SUS, tem demandado novas articulações e possibilitado estreita relação entre Universidade e Prefeitura, articulando ensino-serviço em saúde.
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Sabemos que...
• Ainda é preciso avançar no reconhecimento e avaliação das práticas acadêmicas de extensão;
• Na atribuição de créditos curriculares e sua presença nos projetos pedagógicos dos cursos; 
• No fortalecimento dos convênios e parcerias com o poder público e demais equipamentos sociais;
• E principalmente, na interlocução entre os cursos, as faculdades e os setores da universidade, num trabalho interdisciplinar ou transdisciplinar. 
Pois, ainda estamos distantes da proposta do SUS, aprendendo na universidade a trabalhar em equipe, com outros saberes populares, numa postura menos aplicadora de técnicas e mais crítica e criadora.
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A  FORMAÇÃO DE PSICÓLOGOS PARA A SAÚDE PÚBLICA
A Psicologia não participava efetivamente no campo da saúde pública até a década de 1970.
De acordo com Silva(1992) " A presença de psicólogos na rede de saúde pública cresce com a reforma psiquiátrica e com o novo campo nomeado de saúde mental.Inicialmente as discussões ocorridas  sobre o psicólogo na saúde focavam e se restringiam 
A participação dos psicólogos na saúde foi observada com a atuação de 14.407 psicólogos na rede de serviços de  saúde em todo o país até o ano de 2006. O modelo brasileiro de assistência à saúde, a mudança na formação dos profissionais de saúde requer diversos esforços, inclusive dos cursos de saúde em articulação com os princípios e diretrizes do SUS.
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Nessa época... 
Ainda predominava uma clínica tradicional caracterizada como uma atividade centrada no indivíduo que não possuíam uma boa compreensão, ou seja, dificuldade de abstrair alguns assuntos e aprendizados. 
Essa maneira de formação ainda direcionou por muito tempo e aí iniciou-se uma preparação para atuação com autonomia e liberdade, onde alguns psicólogos tiveram a oportunidade de abrirem seus consultórios e aqueles que obtinham uma boa condição social financeira se consultavam com esses profissionais. 
Essa preparação entre clínica e política, acrescida da pouca preocupação na formação em psicologia para a saúde pública, causaram uma ação fragmentada na atuação do psicólogo.
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LARISSA
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LARISSA
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ANA JULIA
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ANA JULIA
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Conclusão
Acreditamos que os psicólogos podem ser mais úteis nas UBS, a partir do momento que nossa cultura profissional passe a fornecer modelos mais ampliados de atuação, os quais não se revelem enquanto barreiras, mas como troca de saberes com outros profissionais, e que o psicólogo possa se reconhecer enquanto um trabalhador da saúde, preocupado com a promoção do bem-estar da população.
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Referências Bibliográficas
Projeto de extensão desenvolvido em 2008 e estágios curriculares em UBS desde 2004.
Benevides, R. (2005). A psicologia e o sistema único de saúde: quais interfaces? Psicologia Social, 17(2), p.21-25. Ago. Porto Alegre.
Brandão, C. R. (Org.), (1999). Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense.
Brasil. (2007). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Clínica Ampliada, Equipe de referência e Projeto Terapêutico Singular. 2 ed., Série B. Textos Básicos
Carvalho, A. M. A. (1988). Atuação psicológica: uma análise das atividades desempenhadas pelos psicólogos. In Conselho Federal de Psicologia (Orgs.), Quem é o Psicólogo Brasileiro? (PP.217-235). São Paulo: Edicon.
Lo Bianco, A. C. (1988). Questões para a Teoria Psicanalítica na Sociedade Brasileira. In J. Birman (Org.). Freud 50 anos depois (pp. 241-251). Rio de Janeiro: Relume Dumará.