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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS DIGITAIS Fichamento de Estudo de Caso Marcelo Oliveira de Araujo Trabalho da disciplina mídias sociais e redes sociais Tutor: Prof. Luciana Lopes Biblioteca da Universidade 2018 2 Estudo de Caso: Mídias sociais e redes sociais Pepsi – Lipton Brisk REFERÊNCIA: TEIXEIRA e CAVERLY. Thalles S. e Alison. Pepsi-Lipton Brisk. Harvard Business School, 3 de fevereiro de 2012. A Brisk uma marca do grupo PepsiCO que fatura bilhões por ano, a Brisk tem um produto em forte ascensão que é o chá pronto para beber, então quando recebe da PepsiCo um spot no Super Bowl 2011 tem um grande desafio de não deixar essa publicidade morrer no Super Bowl, mas sim continuar e ser um impulso para fortalecer a marca. O mercado dos chás prontos estava em plena ascensão com a nova geração de consumidores, consumidores ligados hábitos saudáveis, que gostavam de bebidas geladas e procuravam por personalidade, assim enquanto seus concorrentes focavam o marketing na saúde e bem-estar, a Brisk focava seu marketing em fortalecer a marca. O chá da Brisk no varejo tinha preços semelhantes ao dos concorrentes, mas não queria ser uma marca conhecida por vender produtos baratos, buscavam ser uma marca forte e buscada no mercado, assim direcionavam o seu marketing. A parceria entre a Pepsi e Lipton era benéfica para ambas as empresas assim a Lipton ganhava a rede de distribuição e engarrafamento da PepsiCO e a PepsiCO entrava no mercado do chá pronto sem ter o custo com pesquisa e desenvolvimento. A marca Brisk foi lançada em meados dos anos 90 contava com 6 sabores diferentes, em pesquisa de mercado a Brisk via sua marca sendo lembrada junto com adjetivos negativos enquanto seus concorrentes eram lembrados com adjetivos positivos, então a Brisk queria se fortalecer como marca e conquista seu espaço no mercado. A Brisk já nasceu sendo uma marca com melhor aceitação que a Lipton entre os jovens, os principais consumidores dos chás prontos, a Lipton era vista principalmente como não muito “legal” e a Brisk era muito lembrada pela campanha “That’s Brisk Baby” lançada em 1996, essa campanha contava animações de celebridades que quando cansadas bebia o produto e voltavam o seu normal, além da campanha “Make Your Mark” que convidava os jovens artistas para apresentar desenhos originais que seriam usadas nas novas embalagens de cada sabor e também recebia prêmios, a Brisk nunca teve grandes investimentos de marketing e esses foram os principais investimentos, sendo feitos de forma bem espaçados. 3 O mercado do chá pronto estava crescendo, todas as marcas estavam aumentando suas vendas, mas os concorrentes da Brisk já tinham grande presença em redes sociais, a mídia digital em que os jovens passavam a maior parte do seu tempo. Agora existia o desafio de reviver a marca Brisk usando como impulso o spot no Super Bowl e tinham pouco tempo para isso, já faltava poucos meses para o Super Bowl e ainda precisavam fazer a criação de toda a campanha. Para fortalecer a marca sem vender chá barato, a Brisk queria conquistar uma forte base de fãs, principalmente no Facebook e no YouTube, foi definido que o público alvo da campanha seria o jovem do sexo masculino, jovem pois era os principais consumidores de chás gelados e do sexo masculino pois tinham maior facilidade para atrair fãs de ambos os sexos quando o alvo era o sexo masculino do que quando o alvo era o sexo feminino. Ainda existia uma grande dúvida de qual seria a melhor forma de atingir seu público alvo, se iriam fazer uma abordagem tradicional e segura na televisão ou se iriam fazer uma abordagem mais inovadora e arriscada com publicidade viral, o que já haviam definido era que a campanha seria com base em animações lembrando a campanha “That’s Brisk Baby”. Então foi realizado contato com diversas agência de marketing e a agência escolhida foi a Mekanism, uma agência com ótimos resultados obtidos em campanhas de marketing viral e que prometiam conseguir resultados superiores com o marketing viral do que as campanhas tradicionais na televisão poderiam oferecer, abordagem essa que era muito contestada por outras agências que diziam não ser possível conseguir esse tipo de resultado porque não dava para prever o que iria se tornar viral. A Mekanism definia que para a campanha se tornar viral ela precisava contar uma história, ser algo que envolvesse o usuário e tocasse de forma emocional, além de ter a rede certa de distribuição, escolhendo as plataformas e os contatos certos para atingir o público alvo desejado. A campanha da Mekanism tinha como tema a frase “Brisk revives your creative mojo”, consistia em 4 histórias o que dava um grande volume de conteúdo a ser distribuído, a distribuição do conteúdo iria acontecer em redes sociais e através celebridades, diretores do YouTube, blogueiros e usuários do Facebook e Twitter com grande número de seguidores, cada um iria ter uma participação diferente na campanha, participação essa que iria estar em constante analise podendo ser alterada de acordo com os resultados. As pessoas mais influentes nessa distribuição seriam escolhidas como embaixadores da marca. Todos seriam atraídos com mordomias, alguns aceitavam apenas as mordomias e outros além das mordomias tinham também uma compensação financeira pela divulgação. Como a Brisk tinha um orçamento limitado, não poderia realizar a campanha em mídia tradicional e mídia online, isso tornava essa escolha ainda mais importante para o relançamento da Brisk e foi muito importante quando os efeitos do Super Bowl desapareceram. Essa talvez fosse a mídia certa para buscar seu público alvo mas também era mais arriscada e eles queriam ter certeza de que os anúncios iriam atingir milhões com impressões de qualidade.
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