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university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Semana 6: 12 - 16 de Novembro de 2012 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Derivac¸a˜o Nume´rica: Consiste em aproximarmos dydx por dpn dx , onde evidentemente y(x) ≈ pn(x). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Caso de pontos igualmente espac¸ados: Sabemos que neste caso a interpolac¸a˜o polinomial nos fornece pn(x) = y0 + 4y0 1!h (x − x0) + 4 2y0 2!h2 (x − x0)(x − x1) + ... + 4ny0 n!hn (x − x0)(x − x1)...(x − xn−1) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes ou ainda que pn(q) = y0+4y0q+4 2y0 2! q(q−1)+...+4 ny0 n! q(q−1)(q−2)...(q−n+1) onde q = x−x0h . Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes enta˜o, ao derivarmos, teremos que dpn dx (x) = dpn dq dq dx Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes como q = x−x0h , temos dq dx = 1 h Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes assim... dpn dx (x) = dpn dq dq dx Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes assim... dpn dx (x) = dpn dq dq dx︸︷︷︸ 1 h Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes assim... dpn dx (x) = dpn dq 1 h Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes por outro lado, temos dpn dq = 4y0 +42y0(q − 1 2 ) +43y0(q 2 2 − q + 1 3 ) + ... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes por fim, a aproximac¸a˜o para a primeira derivada neste caso sera´ dada por dpn dx = 1 h [ 4y0 +42y0(q − 1 2 ) +43y0(q 2 2 − q + 1 3 ) + ... ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes e para derivadas de ordem maior? Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Caso queiramos aproximar a derivada de ordem 2, isto e´, d 2pn dx2 (x), faremos d dx ( dpn dx ) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes que neste caso e´ ... d2 dx2 pn = d dx ( dpn dx ) = d dx ( dpn dq dq dx ) = ( d dx dpn dq ) dq dx + dpn dq ddx dqdx︸ ︷︷ ︸ =0 = ( d dq dq dx dpn dq ) dq dx = 1 h2 ( d dq dpn dq ) = 1 h2 d2pn dq2 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Assim, a aproximac¸a˜o para a segunda derivada sera´ dada por d2pn dx2 = 1 h2 [42y0 +43y0(q − 1)] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Exemplo 1: Calcule o valor aproximado de f ′(5) e de f ′′(5) para o conjunto de dados experimentais abaixo usando uma aproximac¸a˜o de terceira ordem para a derivada. xi 2 4 6 8 10 yi 1 2 5 4 8 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Neste caso, temos que h = xi+1 − xi = 2 e para a primeira derivada, usando grau treˆs, temos dpn dq = 4y0 +42y0(q − 1 2 ) +43y0(q 2 2 − q + 1 3 ) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes A tabela de diferenc¸as simples neste caso fica i xi yi 4yi 42yi 43yi 0 2 1 1 2 -6 1 4 2 3 -4 2 6 5 -1 3 8 4 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Substituindo os valores das diferenc¸as, temos como aproximac¸a˜o para a primeira derivada... p′3(q) = 1 h [ 4y0 +42y0(q − 1 2 ) +43y0(q 2 2 − q + 1 3 ) ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Substituindo os valores das diferenc¸as, temos como aproximac¸a˜o para a primeira derivada... p′3(q) = 1 h [ 1 + 2(q − 1 2 )− 6(q 2 2 − q + 1 3 ) ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Substituindo o valor do espac¸amento h = 2, temos p′3(q) = 1 2 [ 1 + 2(q − 1 2 )− 6(q 2 2 − q + 1 3 ) ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Queremos aproximar em x = 5, logo q = x − x0 h ⇒ q = 5− 2 2 = 3 2 = 1.5 Assim, p′3(q)|q=1.5 = p′3(x)|x=5 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Enta˜o, p′3(1.5) = 1 2 [ 1 + 2(1.5− 1 2 )− 6((1.5) 2 2 − 1.5 + 1 3 ) ] = 13 8 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Agora, substituindo os valores das diferenc¸as, temos como aproximac¸a˜o para a segunda derivada... p′′3 (q) = 1 h2 [42y0 +43y0(q − 1)] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Substituindo os valores das diferenc¸as, temos como aproximac¸a˜o para a segunda derivada... p′′3 (q) = 1 h2 [2− 6(q − 1)] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Substituindo o valor do espac¸amento h = 2, temos p′3(q) = 1 22 [2− 6(q − 1)] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Queremos aproximar em x = 5, logo q = x − x0 h ⇒ q = 5− 2 2 = 3 2 = 1.5 Assim, p′′3 (q)|q=1.5 = p′′3 (x)|x=5 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Enta˜o, p′′3 (1.5) = 1 22 [2− 6(1.5− 1)] = −1 4 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Exemplo 2: Aproxime f ′(1.45) e de f ′′(1.45) para o conjunto de dados experimentais abaixo usando uma aproximac¸a˜o de terceira ordem para as derivadas. xi 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0 yi 3.3201 4.0551 4.9530 6.0496 7.3890 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Neste caso, temos que h = xi+1 − xi = 0.2 e para a primeira derivada, usando grau treˆs, temos dpn dq = 4y0 +42y0(q − 1 2 ) +43y0(q 2 2 − q + 1 3 ) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes A tabela de diferenc¸as simples neste caso fica i xi yi 4yi 42yi 43yi 0 1.2 3.3201 0.7350 0.1629 0.0358 1 1.4 4.0551 0.8979 0.1987 2 1.6 4.9530 1.0966 3 1.8 6.0496 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Substituindo os valores das diferenc¸as, temos como aproximac¸a˜o para a primeira derivada... p′3(q) = 1 h [ 4y0 +42y0(q − 1 2 ) +43y0(q 2 2 − q + 1 3 ) ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Substituindo os valores das diferenc¸as, temos como aproximac¸a˜o para a primeira derivada... p′3(q) = 1 h [ 0.735 + 0.1629(q − 1 2 ) + 0.0358( q2 2 − q + 1 3 ) ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Substituindo o valor do espac¸amento h = 2, temos p′3(q) = 1 0.2 [ 0.735 + 0.1629(q − 1 2 ) + 0.0358( q2 2 − q + 1 3 ) ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Queremos aproximar em x = 1.45, logo q = x − x0 h ⇒ q = 1.45− 1.2 0.2 = 1.25 Assim, p′3(q)|q=1.25 = p′3(x)|x=1.45 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Enta˜o, p′3(1.25) = 1 0.2 [ 0.735 + 0.1629(1.25− 1 2 ) + 0.0358( 1.252 2 − 1.25 + 1 3 ) ] = 4.2616 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Substituindo os valores das diferenc¸as, temos como aproximac¸a˜o para a segunda derivada... p′′3 (q) = 1 h2 [42y0 +43y0(q − 1)] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Substituindo os valores das diferenc¸as, temos como aproximac¸a˜o para a segunda derivada... p′′3 (q) = 1 h2 [0.1629 + 0.0358(q − 1)] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Substituindo o valor do espac¸amento h = 0.2, temos p′3(q) = 1 0.22 [0.1629 + 0.0358(q − 1)] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Queremos aproximar em x = 1.45, logo q = x − x0 h ⇒ q = 1.45− 1.2 0.2 = 1.25 Assim, p′′3 (q)|q=1.25 = p′′3 (x)|x=1.45 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Enta˜o, p′′3 (1.25) = 1 0.22 [0.1629 + 0.0358(1.25− 1)] = 4.2962 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes No entanto, neste segundo exemplo, estamos tratando de uma func¸a˜o conhecida. Pois a tabela xi 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0 yi 3.3201 4.0551 4.9530 6.0496 7.3890 representa dados da func¸a˜o f (x) = ex Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Portanto aqui, podemos analisar o erro. Como f (x) = ex ⇒ f ′(x) = ex ⇒ f ′′(x) = ex enta˜o ... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes Ao aproximarmos f ′(1.45), tivemos como resultado p′3(1.45) = 4.2616 e paraao aproximarmos f ′′(1.45), tivemos como resultado p′′3 (1.45) = 4.2962 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s equidistantes O erro nestes casos enta˜o sera´ de |p′3(1.45)− e1.45| = |4.2616− 4.2631| ≈ 0.0015 |p′′3 (1.45)− e1.45| = |4.2962− 4.2631| ≈ 0.03308 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Estimativa de Erro por truncamento: Como consideramos o erro da aproximac¸a˜o de ordem n por En(x) = f (x)− pn(x) Vamos considerar o erro da aproximac¸a˜o da primeira derivada de ordem n por E ′n(x) = f ′(x)− p′n(x) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Sabemos que f (x)− pn(x) = q(q − 1)(q − 2)...(q − n)hn+1 f (n+1)(ξ) (n + 1)! para ξ ∈ (x0, xn). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Sendo assim, o erro referente a derivada e´ f ′(x)− p′n(x)︸ ︷︷ ︸ E ′n(x) = 1 h d dq [ q(q − 1)(q − 2)...(q − n)hn+1 f (n+1)(ξ) (n + 1)! ] para ξ ∈ (x0, xn). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Ou ainda que f ′(x)− p′n(x)︸ ︷︷ ︸ E ′n(x) = hn+1 h 1 (n + 1)! d dq [ q(q − 1)(q − 2)...(q − n)f (n+1)(ξ) ] para ξ ∈ (x0, xn). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Ou ainda que f ′(x)− p′n(x)︸ ︷︷ ︸ E ′n(x) = hn+1 h 1 (n + 1)! d dq [ q(q − 1)(q − 2)...(q − n)f (n+1)(ξ) ] para ξ ∈ (x0, xn). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Ou ainda que f ′(x)− p′n(x)︸ ︷︷ ︸ E ′n(x) = hn (n + 1)! d dq [ q(q − 1)(q − 2)...(q − n)f (n+1)(ξ) ] para ξ ∈ (x0, xn). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Ou ainda que E ′n(x) = hn (n + 1)! d dq [ q(q − 1)(q − 2)...(q − n)f (n+1)(ξ) ] = hn (n + 1)! [ d dq {q(q − 1)(q − 2)...(q − n)}f (n+1)(ξ) + q(q − 1)(q − 2)...(q − n) d dq f (n+1)(ξ) ] para ξ ∈ (x0, xn). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Caso queiramos aproximar em algum dos no´s de interpolac¸a˜o, teremos que o erro sera´ E ′n(x) = hn (n + 1)! d dq [ q(q − 1)(q − 2)...(q − n)f (n+1)(ξ) ] = hn (n + 1)! [ d dq {q(q − 1)(q − 2)...(q − n)}f (n+1)(ξ) + q(q − 1)(q − 2)...(q − n) d dq f (n+1)(ξ) ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Caso queiramos aproximar em algum dos no´s de interpolac¸a˜o, teremos que o erro sera´ E ′n(x) = hn (n + 1)! d dq [ q(q − 1)(q − 2)...(q − n)f (n+1)(ξ) ] = hn (n + 1)! [ d dq {q(q − 1)(q − 2)...(q − n)}f (n+1)(ξ) + q(q − 1)(q − 2)...(q − n)︸ ︷︷ ︸ =0 d dq f (n+1)(ξ) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Caso queiramos aproximar em algum dos no´s de interpolac¸a˜o, teremos que o erro sera´ E ′n(x) = hn (n + 1)! d dq [ q(q − 1)(q − 2)...(q − n)f (n+1)(ξ) ] = hn (n + 1)! [ d dq {q(q − 1)(q − 2)...(q − n)}f (n+1)(ξ) ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Exemplo 3: Sejam y0, y1, y2, y3, y4 valores de y(x) em x0, x1, x2, x3, x4. Qual seria o erro por truncamento ao aproximarmos y ′(x2) usando polinoˆmio interpolador de ordem 4? Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Primeiramente, podemos fazer a mudanc¸a de varia´vel (x → q), como sendo q = x − x0 h = x2 − x0 h = x0 + 2h − x0 h = 2h h = 2 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Enta˜o, o erro sera´ E ′4(x) = h4 (4 + 1)! [ d dq {q(q − 1)(q − 2)...(q − n)}y (4+1)(ξ) ] q=2 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Logo... E ′4(x) = h4 5! y (5)(ξ) [q(q − 1)(q − 3)(q − 4)]q=2 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Logo... E ′4(x) = h4 5! y (5)(ξ) [2(2− 1)(2− 3)(2− 4)] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Como temos no´s equidistantes, aproximamos y (5)(ξ) ≈ 4 5y0 h5 assim, E ′4(x) ≈ h4 5! 45y0 h5 [2(2− 1)(2− 3)(2− 4)] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro E ′4(x) ≈ 45y0 5!h [4] = 445y0 120h = 45y0 30h Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro E quanto ao erro da segunda derivada? Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Vamos supor que temos apenas 3 no´s e que podemos expressar a derivada segunda como uma combinac¸a˜o linear destes no´s. Logo d2y dx2 = a0y0 + a1y1 + a2y2 Prof: Julio CesarLombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Agora, expandindo por se´rio de Taylor a func¸a˜o desconhecida y(x) em torno de um ponto xk , temos que y(x) = y(xk)+y ′(xk)(x−xk)+ 1 2! y ′′(xk)(x−xk)2+ 1 3! y ′′′(xk)(x−xk)3+... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Agora, expandindo por se´rio de Taylor a func¸a˜o desconhecida y(x) em torno de um ponto xk , temos que y(x) = y(xk)+y ′(xk)(x−xk)+ 1 2! y ′′(xk)(x−xk)2+ 1 3! y ′′′(xk)(x−xk)3+... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Enta˜o, vamos supor se deseja aproximar a segunda derivada em um dos no´s, digamos x1, logo definimos xk = x1 e teremos que y(x) = y(x1)+y ′(x1)(x−x1)+ 1 2! y ′′(x1)(x−x1)2+ 1 3! y ′′′(x1)(x−x1)3+... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Assim, y0 = y(x0) y1 = y(x1) y2 = y(x2) e usando a expansa˜o em Taylor, segue que Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro y0 = y(x1) + y ′(x1)(x0 − x1) + 1 2! y ′′(x1)(x0 − x1)2 + ... y1 = y(x1) + y ′(x1)(x1 − x1) + 1 2! y ′′(x1)(x1 − x1)2 + ... y2 = y(x1) + y ′(x1)(x2 − x1) + 1 2! y ′′(x1)(x2 − x1)2 + ... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro y0 = y(x1) + y ′(x1)(x0 − x1) + 1 2! y ′′(x1)(x0 − x1)2 + ... y1 = y(x1) + y ′(x1)(x1 − x1) + 1 2! y ′′(x1)(x1 − x1)2 + ... y2 = y(x1) + y ′(x1)(x2 − x1) + 1 2! y ′′(x1)(x2 − x1)2 + ... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro y0 = y(x1) + y ′(x1)(x0 − x1) + 1 2! y ′′(x1)(x0 − x1)2 + ... y1 = y(x1) y2 = y(x1) + y ′(x1)(x2 − x1) + 1 2! y ′′(x1)(x2 − x1)2 + ... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Agora, substituindo y0, y1, y2 em d2y dx2 = a0y0 + a1y1 + a2y2 teremos que Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro d2y dx2 (x1) = a0y0 + a1y1 + a2y2 = (a0 + a1 + a2)y1 + (−a0 + a2)hy ′(x1) + (a0 + a2) 2 h2y ′′(x1) + (−a0 + a2) 6 h3y ′′′(x1) + (a0 + a2) 24 h4y (4)(x1) + ... Considerando a aproximac¸a˜o de ordem mais alta neste caso... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro a0 + a1 + a2 = 0 −a0 + a2 = 0 a0 + a2 = 2 h2 Logo, a0 = a2 = 1 h2 e a1 = − 2h2 . Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Sendo assim, podemos substituir os coeficientes e teremos a0y0 +a1y1 +a2y2 = y0 − 2y1 + y2 h2 = d2y dx2 (x1) + 1 12 h2 d4y dx4 (x1) + ... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Logo, isolando o termo da segunda derivada em x1, teremos d2y dx2 (x1) = y0 − 2y1 + y2 h2 − 1 12 h2 d4y dx4 (x1) + ... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Logo, isolando o termo da segunda derivada em x1, teremos d2y dx2 (x1) = y0 − 2y1 + y2 h2 − 1 12 h2 d4y dx4 (x1) + ... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Neste caso, os demais termos (em vermelho) sa˜o a diferenc¸a entre o valor exato da derivada segunda e da aproximac¸a˜o da derivada segunda. Podemos dizer que existe um ξ ∈ (x0, x2) tal que E ′′2 (x) = 1 12 h2 d4y dx4 (ξ) Logo, E ′′2 (x) ≈ 1 12 h2 d4y dx4 (x) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Algumas Fo´rmulas de Aproximac¸a˜o para a primeira derivada e respectivos erros por truncamento (E ′): 2 pontos: [ y ′0 = y1 − y0 h , E ′ ≈ −h 2 y ′′0 ] e [ y ′1 = y1 − y0 h , E ′ ≈ h 2 y ′′1 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Algumas Fo´rmulas de Aproximac¸a˜o para a primeira derivada e respectivos erros por truncamento (E ′): 3 pontos: [ y ′0 = −y2 + 4y1 − 3y0 2h , E ′ ≈ −h 2 3 y ′′′0 ] , [ y ′1 = y2 − y1 2h , E ′ ≈ h 2 6 y ′′′1 ] [ y ′2 = 3y2 − 4y1 + y0 2h , E ′ ≈ h 2 3 y ′′′2 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Algumas Fo´rmulas de Aproximac¸a˜o para a primeira derivada e respectivos erros por truncamento (E ′): 4 pontos:[ y ′0 = 2y3 − 9y2 + 18y1 − 11y0 6h , E ′ ≈ −h 3 4 y (4) 0 ] [ y ′1 = −y3 + 6y2 − 3y1 − 2y0 6h , E ′ ≈ h 3 12 y (4) 1 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Algumas Fo´rmulas de Aproximac¸a˜o para a primeira derivada e respectivos erros por truncamento (E ′): 4 pontos: [ y ′2 = 2y3 + 3y2 − 6y1 + y0 6h , E ′ ≈ −h 3 12 y (4) 2 ] [ y ′3 = 11y3 − 18y2 + 9y1 − 2y0 6h , E ′ ≈ h 3 4 y (4) 3 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Algumas Fo´rmulas de Aproximac¸a˜o para a segunda derivadae respectivos erros por truncamento (E ′′): 3 pontos: [ y ′′0 = y2 − 2y1 + y0 h2 , E ′′ ≈ −hy ′′′0 ] , [ y ′′1 = y2 − 2y1 + y0 h2 , E ′′ ≈ −h 2 12 y (4) 1 ] [ y ′′2 = y2 − 2y1 + y0 h2 , E ′′ ≈ hy ′′′2 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Algumas Fo´rmulas de Aproximac¸a˜o para a segunda derivada e respectivos erros por truncamento (E ′′): 4 pontos:[ y ′′0 = −y3 + 4y2 − 5y1 + 2y0 h2 , E ′′ ≈ 11h 2 12 y (4) 0 ] [ y ′′1 = y2 − 2y1 + y0 h2 , E ′′ ≈ −h 2 12 y (4) 2 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica Estimativa de Erro Algumas Fo´rmulas de Aproximac¸a˜o para a segunda derivada e respectivos erros por truncamento (E ′′): 4 pontos: [ y ′′2 = y3 − 2y2 + y1 h2 , E ′′ ≈ −h 2 12 y (4) 2 ] [ y ′′3 = 2y3 − 5y2 + 4y1 − y0 h2 , E ′′ ≈ 11h 2 12 y (4) 3 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s na˜o equidistantes No´s na˜o igualmente espac¸ados: Neste caso, na˜o podemos usar a teoria anterior. Usaremos aproximac¸a˜o por polinoˆmios de Lagrange. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s na˜o equidistantes Exemplo Inicial: Digamos que temos o seguinte conjunto de dados... xi 0.13 0.16 0.18 yi 0.259 0.319 0.358 e queremos descobrir o valor da primeira derivada em x = 0.15. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s na˜o equidistantes Por definic¸a˜o, o polinoˆmio de Lagrange que aproxima estes dados e´ p2(x) = y0 (x − x1)(x − x2) (x0 − x1)(x0 − x2) + y1 (x − x0)(x − x2) (x1 − x0)(x1 − x2) + y2 (x − x0)(x − x1) (x2 − x0)(x2 − x1) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s na˜o equidistantes enta˜o, a sua primeira derivada pode ser expressa como p′2(x) = y0 (x − x1) + (x − x2) (x0 − x1)(x0 − x2) + y1 (x − x0) + (x − x2) (x1 − x0)(x1 − x2) + y2 (x − x0) + (x − x1) (x2 − x0)(x2 − x1) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Derivac¸a˜o Nume´rica No´s na˜o equidistantes Logo p′2(0.15) sera´... p′2(0.15) = 0.259 (0.15− 0.16) + (0.15− 0.18) (0.13− 0.16)(0.13− 0.18) + 0.319 (0.15− 0.13) + (0.15− 0.18) (0.16− 0.13)(0.16− 0.18) + 0.358 (0.15− 0.13) + (0.15− 0.16) (0.18− 0.13)(0.18− 0.16) p′2(0.15) = 1.99 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Introduc¸a˜o Integrac¸a˜o Nume´rica: Consiste em usarmos aproximac¸o˜es infinitezimais de a´rea para poder estimar valores de integrais onde o ca´lculo analitico na˜o e´ trivial. Estudaremos diversos me´todos de aproximac¸a˜o no ca´lculo de integrais. Dentre eles: Me´todo dos Trape´zios, Me´todo de Simpson, Quadratura Gaussiana etc. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Introduc¸a˜o Exemplo de Integrais de ca´lculo na˜o trivial:∫ b a e−x 2 dx =? ∫ b a cos3 xdx =? ∫ b a √ 1 + cos2(x)dx =? Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Me´todo dos Trape´zios: Vamos supor primeiramente, uma aproximac¸a˜o por apenas 1 trape´zio (necessitamos de 2 pontos). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Neste caso, estariamos aproximando f (x) por um polinoˆmio de grau 1, ou ainda, estariamos fazendo a seguinte aproximac¸a˜o...∫ b a f (x)dx ≈ ∫ b a p1(x)dx Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Como temos dois pontos, vamos ter p1(x) = y0 + x − x0 h 4y0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Como temos dois pontos, vamos ter p1(x) = y0 + x − a h (y1 − y0) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Assim, a integral aproximada fica ... ∫ b a p1(x)dx = ∫ b a ( y0 + x − a h (y1 − y0) ) dx = xy0 + (x − a)2 2h (y1 − y0) ]b a = (b − a)y0 + (b − a) 2 2h (y1 − y0) = hy0 + h2 2h (y1 − y0) = h 2 (y0 + y1) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Exemplo 1: Calcule a integral A(x) = ∫ 2 1 (x2 + 3x)dx atrave´s do me´todo dos trape´zios com apenas um intervalo (trape´zio). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Neste caso, f (x) = x2 + 3x enta˜o, a = 1 → f (a) = 4 = y0 b = 2 → f (b) = 10 = y1 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Logo, vamos aproximar A(x) = ∫ 2 1 (x2 + 3x)dx por ≈ h 2 (y0 + y1) isto e´, A(x) ≈ (2− 1) 2 (4 + 10) = 7 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Como esta e´ uma func¸a˜o cujo ca´lculo da integral pode ser facilmente solucionado, isto e´, temos que A(x) = ∫ 2 1 (x2 + 3x)dx = x3 3 + 3x2 2 ]2 1 = 6.8333 teremos que o erro sera´ E (x) = −0.1667 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´ricaMe´todo dos Trape´zios Evidentemente que esta pode na˜o ser uma aproximac¸a˜o satisfato´ria. Devemos enta˜o seccionar o intervalo geral em subintervalos de espac¸amento h de maneira a melhorar a aproximac¸a˜o. Como podemos ver no desenho... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Enta˜o cada pedac¸o de a´rea Ai+1 aproximado por Ai+1 = ∫ xi+1 xi f (x)dx ≈ ∫ xi+1 xi p1(x)dx Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios como a a´rea total e´ a soma dos A’s, isto e´, A = n−1∑ i=0 Ai+1 e a a´rea total e´ aproximada por ... A ≈ n−1∑ i=0 ∫ xi+1 xi p1(x)dx = n−1∑ i=0 h 2 (yi + yi+1) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios ou ainda ... A ≈ n−1∑ i=0 ∫ xi+1 xi p1(x)dx = n−1∑ i=0 h 2 (yi + yi+1) = h [y0 2 + y1 + y2 + ...+ yn−1 + yn 2 ] = h (y0 + yn) 2 + h n−1∑ i=1 yi Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios ou ainda ... A ≈ n−1∑ i=0 ∫ xi+1 xi p1(x)dx = n−1∑ i=0 h 2 (yi + yi+1) = h [y0 2 + y1 + y2 + ...+ yn−1 + yn 2 ] = h (y0 + yn) 2 + h n−1∑ i=1 yi Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios dentre as notac¸o˜es mais encontradas nas literaturas, temos por exemplo, T (f , h) = h (y0 + yn) 2 + h n−1∑ i=1 yi Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Exemplo 2: Utilize a regra dos trape´zios para aproximar a integral∫ pi 0 sin xdx dividindo [0, pi] em 6 subintervalos. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Neste caso, teremos com aproximac¸a˜o∫ pi 0 sin xdx ≈ h [y0 2 + y1 + ...+ y5 + y6 2 ] onde neste caso h = pi6 . Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Como xi = i .h, enta˜o neste exemplo teremos xi = i . pi 6 e como cada yi = sin xi , neste exemplo teremos yi = sin i pi 6 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Logo, teremos que∫ pi 0 sin xdx ≈ h [y0 2 + y1 + ...+ y5 + y6 2 ] sera´ ∫ pi 0 sin xdx ≈ pi 6 [ sin 0 2 + sin pi 6 + ...+ sin 5pi 6 + sinpi 2 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios E finalmente... ∫ pi 0 sin xdx ≈ 1.954 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Exemplo 3: (Exemplo 1 revisitado) Utilize a regra dos trape´zios para aproximar a integral∫ 2 1 x2 + 3xdx com no m´ınimo 2 subintervalos. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Caso 1: 2 subintervalos Neste caso, temos que h = 0.5, pois h = b − a n , ou ( xn − x0 n ) isto e´, h = 2− 1 2 = 0.5 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Caso 1: 2 subintervalos Logo, pela fo´rmula ja´ deduzida, teremos que∫ 2 1 x2 + 3xdx ≈ h [y0 2 + y1 + y2 2 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Caso 1: 2 subintervalos Aqui, teremos x0 = 1 x1 = 1.5 x2 = 2 ⇒ y0 = x 2 0 + 3x0 = 4 y1 = x 2 1 + 3x1 = 6.75 y2 = x 2 2 + 3x2 = 10 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Caso 1: 2 subintervalos Com estes valores, podemos substituir em∫ 2 1 x2 + 3xdx ≈ h [y0 2 + y1 + y2 2 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Caso 1: 2 subintervalos Com estes valores, podemos substituir em∫ 2 1 x2 + 3xdx ≈ 0.5 [ 4 2 + 6.75 + 10 2 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Caso 1: 2 subintervalos Portanto, ∫ 2 1 x2 + 3xdx ≈ 6.875 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Caso 2: 4 subintervalos Neste caso, temos que h = 0.25, pois h = b − a n , ou ( xn − x0 n ) isto e´, h = 2− 1 4 = 0.25 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Caso 2: 4 subintervalos Logo, pela fo´rmula ja´ deduzida, teremos que∫ 2 1 x2 + 3xdx ≈ h [y0 2 + y1 + y2 + y3 + y4 2 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Caso 2: 4 subintervalos Aqui, teremos x0 = 1.00 x1 = 1.25 x2 = 1.50 x3 = 1.75 x4 = 2.00 ⇒ y0 = x 2 0 + 3x0 = 4.0000 y1 = x 2 1 + 3x1 = 5.3125 y2 = x 2 2 + 3x2 = 6.7500 y3 = x 2 3 + 3x3 = 8.3125 y4 = x 2 4 + 3x4 = 10.0000 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.brCa´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Caso 2: 4 subintervalos Com estes valores, podemos substituir em∫ 2 1 x2 + 3xdx ≈ h [y0 2 + y1 + y2 + y3 + y4 2 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Caso 2: 4 subintervalos Com estes valores, podemos substituir em ∫ 2 1 x2 + 3xdx ≈ 0.25 [ 4 2 + 5.3125 + 6.75 + 8.3125 + 10 2 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Caso 2: 4 subintervalos Portanto, ∫ 2 1 x2 + 3xdx ≈ 6.843 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios E´ poss´ıvel encontrarmos uma aproximac¸a˜o de maneira mais geral para uma integral considerando ’n’ subintervalos? Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Exemplo 4: Utilize a regra dos trape´zios para encontrar uma fo´rmula que aproxima a integral ∫ pi/2 0 cos xdx dividindo [0, pi/2] em n subintervalos. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Aqui, sabemos que a aproximac¸a˜o de maneira geral pode ser escrita como∫ pi/2 0 cos xdx ≈ h [y0 2 + y1 + ...+ yn−1 + yn 2 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios agora, dividindo [0, pi/2] em n subintervalos, temos h = xn − x0 n = pi/2− 0 n = pi 2n Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Sabemos tambe´m que, cada xi e´ da forma xi = x0 + i .h = 0 + i . pi 2n Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Portanto, temos que x0 = 0 x1 = pi 2n x2 = 2pi 2n ... xn = npi 2n ⇒ y0 = cos x0 = cos 0 y1 = cos x1 = cos pi 2n y2 = cos x2 = cos 2pi 2n ... yn = cos xn = cos npi 2n Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Assim, a aproximac¸a˜o fica ∫ pi/2 0 cos xdx ≈ h (y0 + yn) 2 + h n−1∑ i=1 yi = pi 2n (cos 0 + cos npi2n ) 2 + pi 2n n−1∑ i=1 cos ipi 2n = pi 4n + pi 2n n−1∑ i=1 cos ipi 2n Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Estudo do erro na fo´rmula dos Trape´zios: Vamos usar o erro estudado na interpolac¸a˜o polinomial para definir o erro na fo´rmula dos trape´zios. Uma vez definido o erro para cada intervalo, podemos extender a fo´rmula geral como sendo a soma destes erros. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Vimos que para cada intervalo aproximamos uma integral utilizando p1(x) = y0 + 4y0 h (x − x0) que apo´s a troca de varia´veis x → q, onde q = x−x0h fica p1(q) = y0 + q4y0 e tinhamos mostrado que o erro para esta aproximac¸a˜o de grau era dado por q(q − 1)h2 y ′′(ξ) 2! Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Agora, podemos definir que existe um erro para cada intervalo (xi , xi+1) ao qual chamaremos de εi , isto e´, εi+1 = q(q − 1)h2 y ′′(ξ) 2! onde ξ ∈ (xi , xi+1). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Pore´m, este ainda na˜o e´ o erro no ca´lculo da integral, mas sim na aproximac¸a˜o polinomial, portanto o erro que buscamos e´ Ei+1 = ∫ xi+1 xi εi+1(x)dx para cada intervalo (xi , xi+1). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Como conhecemos εi+1, temos que Ei+1 = ∫ xi+1 x1 εi+1(x)dx = ∫ 1 0 q(q − 1)h2 y ′′(ξ) 2 hdq = h3 2 y ′′(ξ) ∫ 1 0 q(q − 1)dq para cada intervalo (xi , xi+1), onde ξ ∈ (xi , xi+1). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios e como ...∫ 1 0 q(q − 1) ∫ 1 0 q2 − qdq = q 3 3 − q 2 2 ]1 0 = −1 6 temos que o erro para cada intervalo e´ dado por Ei+1 = −h 3 12 y ′′(ξ) onde ξi ∈ (xi , xi+1). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Agora podemos somar todos erros e obter um erro para a aproximac¸a˜o final (considerando todos intervalos). ET = n−1∑ i=0 Ei+1 = n−1∑ i=0 [ −h 3 12 y ′′(ξi ) ] onde ξi ∈ (xi , xi+1). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Fazendo... ET = n−1∑ i=0 [ −h 3 12 y ′′(ξi ) ] = −h 3 12 n−1∑ i=0 [ y ′′(ξi ) ] = −nh 3 12 n−1∑ i=0 [ y ′′(ξi ) n ] ︸ ︷︷ ︸ =me´dia dos y ′′(ξi ) onde ξi ∈ (xi , xi+1). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios assim... ET = −nh 3 12 y ′′(ξ) onde ξ ∈ (x0, xn). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios e como h =xn−x0n teremos que hn = xn − x0, e portanto ET = −(xn − x0)h 2 12 y ′′(ξ) onde ξ ∈ (x0, xn). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Exemplo 1: Qual seria o erro ma´ximo ao aproximarmos a integral∫ pi 0 sin x utilizando o me´todo dos trape´zios com 6 subintervalos? Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Nesse caso, o intervalo e´ [0, pi] e portanto h = xn − x0 n = x6 − x0 6 = pi − 0 6 = pi 6 Enta˜o, ET = −(xn − x0)h 2 12 y ′′(ξ) = −(pi − 0)(pi/6) 2 12 (− sin ξ) ≤ pi 3 432 = 0.07177 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Um outro questionamento, seria discutirmos um valor espec´ıfico para o espac¸amento h ao estipularmos um erro ma´ximo. Por exemplo... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Exemplo 2: Considerando a mesma integral do exemplo anterior, qual deve ser o valor de h para que o erro ma´ximo seja de apenas 0.01? Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Sabemos que o erro total na aproximac¸a˜o para este caso sera´ E = −(xn − x0)h 2 12 y ′′(ξ) com ξ ∈ (x0, xn). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Logo o erro ma´ximo e´ Emax = (xn − x0)h2 12 = 0.01 enta˜o, se igualarmos o erro ma´ximo ao valor estipulado, teremos que ter pi 12 h2 = 0.01 e por fim... h = √ 0.12 pi = 0.1954 Assim, h deve ser menor que 0.1954. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Exemplo 3: Determine o maior h tal que o ca´lculo de∫ 1.5 0.5 e−x 2 dx pela regra dos trape´zios, tenha 5 d´ıgitos significativos corretos. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Sabemos que o erro total na aproximac¸a˜o para este caso sera´ E = −(xn − x0)h 2 12 y ′′(ξ) com ξ ∈ (x0, xn). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Logo o erro ma´ximo e´ Emax = (xn − x0)h2 12 y ′′(ξ) = 0.5× 10−5 enta˜o, Emax = (1.5− 0.5)h2 12 y ′′(ξ) = 0.5× 10−5 onde ξ ∈ (0.5, 1.5). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios Como neste caso, temos que y(x) = e−x 2 y ′(x) = −2xe−x2 y ′′(x) = 2(2x2 − 1)e−x2 y ′′′(x) = 4x(3− 2x2)e−x2 neste caso precisamos da terceira derivada, para analisar o ma´ximo em y ′′. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios como y ′′′(x) = 0 implica que x = √ 1.5, enta˜o Emax = (1.5− 0.5)h2 12 y ′′( √ 1.5) = h2 12 [2( √ 1.5)(2( √ 1.5)2 − 1)e− √ 1.5 2 ] = h2 12 0.893 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios de maneira que teremos que ter h tal que h2 12 ≤ 0.5× 10−5 Assim, h deve ser h < 0.008199 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo dos Trape´zios consequentemente, podemos descobrir qual deve ser o valor de n, pois nh = (xn − x0), enta˜o n = xn − x0 h = 1.5− 0.5 0.008199 = 121.96 logo n deve no m´ınimo 122. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Me´todo de Simpson: Aqui, vamos usar uma aproximac¸a˜o de ordem maior, isto e´, a cada 3 pontos (ou 2 subintervalos) aproximaremos o integrando por uma func¸a˜o de grau 2. Como podemos ver no desenho... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Neste caso, estariamos aproximando f (x) por um polinoˆmio de grau 2, ou ainda, estariamos fazendo a seguinte aproximac¸a˜o...∫ b a f (x)dx ≈ ∫ b a p2(x)dx Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Como temos 3 pontos (2 subsintervalos), vamos ter p2(x) = y0 + x − x0 h 4y0 + (x − x0)(x − x1) 2!h2 42y0 ou ainda p2(q) = y0 + q4y0 + 4 2y0 2! q(q − 1) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Assim, a cada par de intervalos aproximamos pela integral ...∫ xi+2 xi f (x)dx ≈ ∫ xi+2 xi p2(x)dx Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson ∫ xi+2 xi p2(x)dx = h ∫ 2 0 ( y0 + q4y04 2y0 2! q(q − 1) ) dq = h [ qyi + q2 2 4yi + 1 2 ( q3 3 − q 2 2 ) 42yi ]2 0 = h [ 2yi + 24yi + 1 3 42yi ] = h 3 [yi + 4yi+1 + yi+2] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Exemplo 1: Calcule a integral A(x) = ∫ 2 1 (x2 + 3x)dx atrave´s do me´todo de Simpson com apenas dois intervalos. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todode Simpson Neste caso, f (x) = x2 + 3x enta˜o, x0 = 1 → f (x0) = 4 = y0 x1 = 1.5 → f (x0) = 6.75 = y1 x2 = 2 → f (x0) = 10 = y2 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Logo, vamos aproximar A(x) = ∫ 2 1 (x2 + 3x)dx por ≈ h 3 [y0 + 4y1 + y2] isto e´, A(x) ≈ (0.5) 3 [4 + 4× 6.75 + 10] = 6.8333 que ja´ e´ o resultado exato, pois o integrando e´ uma func¸a˜o de grau 2. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Pore´m, ainda assim, podemos ter resultados na˜o satisfato´rios. Para resultados ainda mais precisos, devemos seccionar o intervalo geral em subintervalos de espac¸amento h de maneira a melhorar a aproximac¸a˜o. Como podemos ver no desenho... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Enta˜o, como cada pedac¸o de a´rea e´ aproximado por Ai+1 = ∫ xi+2 xi f (x)dx ≈ ∫ xi+2 xi p2(x)dx Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson como a a´rea total e´ a soma dos A’s, isto e´, A = n−1∑ i=0 Ai+1 e a a´rea total e´ aproximada por ... A ≈ ∑∫ xi+2 xi p2(x)dx = ∑ h 3 [yi + 4yi+1 + yi+2] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson ou ainda ... A ≈ ∑∫ xi+2 xi p2(x)dx = ∑ h 3 (yi + 4yi+1 + yi+2) = h 3 [(y0 + 4y1 + y2) + (y2 + 4y3 + y4) + ...+ (yn−2 + 4yn−1 + yn)] = h 3 [y0 + 2(y2 + y4 + ...+ yn−2) + 4(y1 + y3 + ...+ yn−1) + yn] = h 3 [ y0 + 4 ∑ y2i−1 + 2 ∑ y2i−2 + yn ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson ou ainda ... A ≈ ∑∫ xi+2 xi p2(x)dx = ∑ h 3 (yi + 4yi+1 + yi+2) = h 3 [(y0 + 4y1 + y2) + (y2 + 4y3 + y4) + ...+ (yn−2 + 4yn−1 + yn)] = h 3 [y0 + 2(y2 + y4 + ...+ yn−2) + 4(y1 + y3 + ...+ yn−1) + yn] = h 3 [ y0 + 4 ∑ y2i−1 + 2 ∑ y2i−2 + yn ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson uma das notac¸o˜es mais encontradas nas literaturas e´ S(f , h) = h 3 [ y0 + 4 ∑ y2i−1 + 2 ∑ y2i−2 + yn ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Exemplo 1: Dividindo [0, 1] em 6 subintervalos, aplique a regra de Simpson para aproximar a integral ∫ 1 0 1 1 + x dx Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Neste caso, teremos com aproximac¸a˜o ∫ 1 0 1 1 + x dx ≈ h 3 [y0 + 4(y1 + y3 + y5) + 2(y2 + y4) + y6] onde neste caso h = x6−x06 = 1 6 . Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Como xi = i .h, enta˜o neste exemplo teremos xi = i . 1 6 e como cada yi = 1 1+xi , neste exemplo teremos yi = 1 1 + i6 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Portanto, temos que x0 = 0 x1 = 1 6 x2 = 2 6 x3 = 3 6 x4 = 4 6 x5 = 5 6 x6 = 6 6 ⇒ y0 = 1 1+ 0 6 = 1.0000 y1 = 1 1+ 1 6 = 0.8571 y2 = 1 1+ 2 6 = 0.7500 y3 = 1 1+ 3 6 = 0.6666 y4 = 1 1+ 4 6 = 0.6000 y5 = 1 1+ 5 6 = 0.5454 y6 = 1 1+ 6 6 = 0.5000 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Logo, teremos que ∫ 1 0 1 1 + x dx ≈ h 3 [y0 + 4(y1 + y3 + y5) + 2(y2 + y4) + y6] sera´ ∫ 1 0 1 1 + x dx ≈ 1/6 3 [1 + 4(0.8571 + 0.6666 + 0.5454) + 2(0.75 + 0.6) + 0.5] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson E finalmente... ∫ 1 0 1 1 + x dx ≈ 0.69317 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Neste caso a soluc¸a˜o exata e´...∫ 1 0 1 1 + x dx = ln 1 + x ]10 = ln 2 = 0.69315 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Erro na fo´rmula de Simpson: Vamos usar o erro estudado na interpolac¸a˜o polinomial para definir o erro na fo´rmula de Simpson. Uma vez definido o erro para cada par de intervalos, podemos extender a fo´rmula geral como sendo a soma destes erros. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Procedendo de maneira ana´loga a deduc¸a˜o do erro para o caso dos trape´zios, podemos provar que o erro para cada par de intervalos e´ E = −h 5 90 y (4)(ξi ), onde ξi ∈ (xi , xi+2) e somando temos como erro geral ES = −(xn − x0)h 4 180 y (4)(ξ), onde ξ ∈ (x0, xn) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Exemplo 1: Qual seria o erro ma´ximo ao aproximarmos a integral∫ pi 0 sin x utilizando o me´todo de Simpson com 6 subintervalos? Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Nesse caso, o intervalo e´ [0, pi] e portanto h = xn − x0 n = x6 − x0 6 = pi − 0 6 = pi 6 Enta˜o, ES = −(xn − x0)h 4 180 y (4)(ξ) = −(pi − 0)(pi/6) 4 180 (sin ξ) ≤ pi 5 2.33× 105 = 0.001313 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.brCa´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Exemplo 2: Determinar o maior valor de h que permita calcular numericamente, por Simpson, a integral∫ 1 0 1 1 + x dx com erro ma´ximo de apenas 0.5× 10−4. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Sabemos que o erro total na aproximac¸a˜o para este caso sera´ ES = −(xn − x0)h 4 12 y (4)(ξ) com ξ ∈ (x0, xn). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson Como precisamos de ate´ a derivada de quarta ordem, y(x) = (1 + x)−1 y ′(x) = −(1 + x)−2 y ′′(x) = 2(1 + x)−3 y ′′′(x) = −6(1 + x)−4 y (4)(x) = 24(1 + x)−5 Enta˜o, ES = −(xn − x0)h 4 180 24.(1 + ξ)−5 com ξ ∈ (0, 1). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson como y (4)(x) = 24(1 + x)−5 e´ ma´xima em x = 0, o erro ma´ximo e´ Emax = (1− 0)h4 180 .24 logo, teremos que ter (1− 0)h4 180 .24 ≤ 0.5× 10−4 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson o que nos leva a h = 4 √ 0.5× 10−4 × 180 24 = 0.1392 Assim, h deve ser menor que 0.1392. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson podemos ainda, definir o nu´mero de intervalos necessa´rios para realizar a aproximac¸a˜o com a precisa˜o estipulada, isto e´, como nh = (xn − x0)⇒ n = 1− 0 0.1392 = 7.19 Assim, n deve ser o primeiro inteiro par apo´s 7.19. Logo n = 8 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson com Exatida˜o Crescente Me´todo de Simpson com Exatida˜o Crescente: Consiste numa regra que calcula uma aproximac¸a˜o por Simpson juntamente com uma combinac¸a˜o linear de fo´rmulas dos trape´zios Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson com Exatida˜o Crescente Podemos estimar o erro por truncamento relativo as integrais ja´ calculadas: Erro para Trape´zios: ≈ T (f , h/2)− T (f , h) 3 Erro para Simpson: ≈ S(f , h/2)− S(f , h) 15 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson com Exatida˜o Crescente de maneira que para cada caso, podemos corrigir utilizando que Caso dos Trape´zios: ∫ b a f (x)dx ≈ T (f , h/2) + T (f , h/2)− T (f , h) 3 = 4T (f , h/2)− T (f , h) 3 Caso de Simpson: ∫ b a f (x)dx ≈ S(f , h/2) + S(f , h/2)− S(f , h) 15 = 16S(f , h/2)− S(f , h) 15 As correc¸o˜es por exatido˜es crescentes, sa˜o muitas vezes chamadas de ’Extrapolac¸a˜o de Richardson’. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson com Exatida˜o Crescente de maneira que para cada caso, podemos corrigir utilizando que Caso dos Trape´zios: ∫ b a f (x)dx ≈ T (f , h/2) + T (f , h/2)− T (f , h) 3 = 4T (f , h/2)− T (f , h) 3 Caso de Simpson: ∫ b a f (x)dx ≈ S(f , h/2) + S(f , h/2)− S(f , h) 15 = 16S(f , h/2)− S(f , h) 15 As correc¸o˜es por exatido˜es crescentes, sa˜o muitas vezes chamadas de ’Extrapolac¸a˜o de Richardson’. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 2 Introdução, área 3 Derivação Numérica Nós equidistantes Estimativa de Erro Nós não equidistantes Integração Numérica Introdução Método dos Trapézios Método de Simpson Método de Simpson com Exatidão Crescente
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