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ANAMNESE DA PELE QUEIMADURA Geison Valença Marlene, 22 anos sofreu queimadura térmica por calor em toda a extensão da cabeça e pescoço, afetando as vias aéreas superiores, parte anterior do tórax, região abdominal e parte posterior do membro superior direito. Referia dor intensa nos locais afetados, que se encontravam avermelhados e com presença de bolhas. Sinais vitais da vítima: Freqüência cardíaca > 120; Freqüência respiratória > 26 e PA > 90 x 60 mmHg. CONCEITO Lesão produzida no tecido de revestimento por agentes térmicos, químicos, radiação, etc... Classificação Causa Térmicas; Elétricas; Químicas; Radiação. Queimadura Elétrica Queimadura química Queimadura por radiação Profundidade 1º grau; 2º grau; 3º grau. 4º grau. 1º grau superficial Dor local e vermelhidão; 2º grau Dor local, vermelhidão e presença de Flictema. Queimadura de 2º grau Queimadura de 2º grau 3º grau Atinge tecido muscular podendo chegar até ósseo. Queimadura de 3º grau EXERCÍCIO Paciente do sexo masculino dá entrada no Pronto Socorro apresentando lesões diagnosticadas pelo plantonista como queimaduras de segundo e de terceiro graus na face ventral do tronco e membros inferiores, provenientes de acidente do trabalho. Com base no diagnóstico, ele teve sua superfície corporal comprometida em ___%. B. Marlene, 22 anos sofreu queimadura térmica por calor em toda a extensão da cabeça e pescoço, afetando as vias aéreas superiores, parte anterior do tórax, região abdominal e parte posterior do membro superior direito. Referia dor intensa nos locais afetados, que se encontravam avermelhados e com presença de bolhas. Sinais vitais da vítima: Freqüência cardíaca > 120; Freqüência respiratória > 26 e PA > 90 x 60 mmHg. C. Sr. M.M.S. do sexo masculino, 48 anos, casado, 3 filhos. Chegou ao PS trazido pelo SAMU com queimadura Tórax anterior e abdome com lesões vermelha, bolhosa e saída de liquido claro e braço D anterior com queimadura vermelha e dolorosa sem bolha, relata queimou-se quando estava tentado acender a churrasqueira no quintal. Informa DM e tabagismo. Anamnese: Nega HAS e cardiopatia. Ao exame físico: agitado devido à dor, porém colaborativo, orientado, corado, hidratado e obeso. PA: 130 X 70 mmhg, Fr: 40 rpm, temperatura 37° C e FC 90 bpm. Encaminhado para o setor de queimado. Puncionado acesso venoso mão D para soroterapia com eletrólitos e analgesia. Realizado curativo das lesões. RESPOSTA Paciente do sexo masculino dá entrada no Pronto Socorro apresentando lesões diagnosticadas pelo plantonista como queimaduras de segundo e de terceiro graus na face ventral do tronco e membros inferiores, provenientes de acidente do trabalho. Com base no diagnóstico, ele teve sua superfície corporal comprometida em ___%. 18% 9% 9% 36% Marlene, 22 anos sofreu queimadura térmica por calor em toda a extensão da cabeça e pescoço, afetando as vias aéreas superiores, parte anterior do tórax, região abdominal e parte posterior do membro superior direito. Referia dor intensa nos locais afetados, que se encontravam avermelhados e com presença de bolhas. Sinais vitais da vítima: Freqüência cardíaca > 120; Freqüência respiratória > 26 e PA > 90 x 60 mmHg. 9% 18% 4 e 1/2 31,5% Sr. M.M.S. do sexo masculino, 48 anos, casado, 3 filhos. Chegou ao PS trazido pelo SAMU com queimadura Tórax anterior e abdome com lesões vermelha, bolhosa e saída de liquido claro e braço D anterior com queimadura vermelha e dolorosa sem bolha, relata queimou-se quando estava tentado acender a churrasqueira no quintal. Informa DM e tabagismo. Anamnese: Nega HAS e cardiopatia. Ao exame físico: agitado devido à dor, porém colaborativo, orientado, corado, hidratado e obeso. PA: 130 X 70 mmhg, Fr: 40 rpm, temperatura 37° C e FC 90 bpm. Encaminhado para o setor de queimado. Puncionado acesso venoso mão D para soroterapia com eletrólitos e analgesia. Realizado curativo das lesões. 18% 4 e 1/2 22,5% Calcular extensão da queimadura conforme regra do nove. Quais fatores que afetam a cicatrização em relação história de saúde pregressa do paciente. Classificar as feridas às causas. Classificar os estágios e localização das feridas. Classificar o tipo de exsudatos encontrado na ferida. Em relação às feridas quais os tipos curativos e coberturas seriam mais adequados? Tratamento de úlceras por pressão O processo de cicatrização O processo de cicatrização é dividido em três fases: Fase inflamatória Fase proliferativa Fase maturação Fatores que interferem no processo cicatricial Infecção Ambiente seco Oxigenação e perfusão tissular Condições nutricionais Presença de corpos estranhos Tecido desvitalizado ou necrótico Idade Fatores sistêmicos Drogas imunossupressoras Fases do processo de cicatrização CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE CICATRIZAÇÃO Feridas de cicatrização de primeira intenção: não há perda de tecidos, as bordas da pele ficam justapostas. Este é o objetivo das feridas fechadas cirurgicamente com requisitos de assepsia e sutura das bordas. Feridas de cicatrização por segunda intenção: houve perda de tecidos e as bordas da pele ficam distantes. A cicatrização é mais lenta do que primeira intenção. Feridas de cicatrização por terceira intenção: é corrigida cirurgicamente após a formação de tecido de granulação, a fim de que apresente melhores resultados funcionais e estéticos. Cicatrização por Primeira Intenção: exemplo: cicatrização de uma incisão cirúrgica limpa não-infectada, aproximada por suturas. Cicatriz é o resultado final de um conjunto de acontecimentos biológicos que se seguem à ferida, agressão ou injúria, finalizando sempre pela formação de colágeno e epitelização, binômio sem o qual não existe cicatriz. Alguns conceitos importantes: Em geral não requer cuidados especiais. Cicatrização por Segunda Intenção (feridas com bordas separadas): caracteriza-se por um grande defeito tecidual, que deve ser preenchido (ex. ulceração inflamatória, na formação de abscessos, etc.) Forma-se muito mais tecido de granulação, que preenche o defeito tecidual. A reação inflamatória é bem mais intensa. Requerem cuidados especiais e têm maior propensão à cronificação. A contração da ferida é bem pronunciada na cicatrização por segunda intenção. Alguns conceitos importantes: Fase Inflamatória Fase Proliferativa Fase de Maturação Fases da Cicatrização Fase Inflamatória: Caracterizada pelos sinais típicos do processo inflamatório localizado como dor, rubor, calor, tumor(edema) e, freqüentemente, perda da função local, começa o momento em que ocorre a lesão tecidual e se estende por um período de 3 a 6 dias. São sinais de inflamação: rubor, calor, edema e dor. Quanto maior a área da ferida, maior será a duração desta fase. Fase Inflamatória Inicia-se imediatamente após a lesão tecidual; dura até aprox. o 3º dia. Promove hemostasia (formação do coágulo protetor). Remove tecido desvitalizado; ocorre vasodilatação e edema tecidual. Previne a infecção e invasão da lesão por microorganismos patogênicos. Quimiotaxia (princ. neutrófilos). Fase Proliferativa: Assim denominada porque a atividade predominante neste período é a mitose celular, e se estende por aproximadamente 3 semanas. A característica básica desta fase é o desenvolvimento do tecido de granulação composto por capilares e a reconstituição da matriz extracelular, com a deposição de colágeno e outros componentes protéicos. Período no qual ocorre principalmente o balanço entre formação da cicatriz e a regeneração tecidual. Fase Proliferativa Inicia-se 3 a 5 dias após o ferimento e dura até o 21º dia, aprox.. Preenchimento da ferida por tecido de granulação (angiogênese + fibroplasia). Migração de queratinócitos para restaurar a continuidade epitelial. Fase Maturação:Tem início por volta da terceira semana após a ocorrência da ferida e se estende por até dois anos, dependendo do grau, extensão e local da lesão. Ocorre a diminuição progressiva da vascularização, dos fibroblastos, o aumento da força tênsil e reorientação das fibras do colágeno Objetiva maximizar a força e a integridade estrutural da ferida. Fase de Maturação Inicia-se do 21º dia e dura por mais ou menos 1 ano. Redução do número de fibroblastos (e produção de colágeno). O excesso de capilares é obliterado e absorvido. Contração da ferida e remodelação do colágeno (alinhamento). Quelóides Quelóides Quelóides CLASSIFICAÇÃO DAS ÚLCERAS POR PRESSÃO ESTÁGIO I DE ÚLCERA POR PRESSÃO Eritema da pele intacta Descoloração, aumento de temperatura ou endurecimento da pele, também podem ocorrer É uma lesão precursora de ulceração ESTÁGIO II DE ÚLCERA POR PRESSÃO Perda da epiderme ou derme Ulceração superficial Abrasão Flictema Cratera rasa Placa de hidrocolóide sobre úlcera por pressão estágio II ESTÁGIO III DE ÚLCERA POR PRESSÃO Perda total da pele Necrose do tecido subcutâneo Cratera profunda Drenagem de secreção ESTÁGIO IV DE ÚLCERA POR PRESSÃO Perda total da pele Extensa destruição Necrose de tecido Dano muscular, ósseo,estruturas de apoio(tendão, cápsulas de articulação) Documentação Registro da lesão: Data de aparecimento Localização Registro das evoluções Data do curativo/ Avaliação Estágio Tipo de tecido do leito Aspecto e quantidade do exsudato ESTUDO DE CASO LESÕES NA PELE O QUE DESCREVER NA AVALIAÇÃO DA FERIDA: Localização da ferida Tipo do agente causal, Classificar de acordo com o grau de contaminação Característica do tecido ( R-Y-B) CARACTERÍSTICAS DO EXUDATO Caracteristica da borda da ferida Característica da Cicatrização ( primeira, segunda ou terceira intenção) Outras observações… ( ferida crônica, quelóide,etc.) LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA DA FERIDA ANTERIOR / POSTERIOR PROXIMAL / DISTAL DIREITA / ESQUERDA MEDIAL / LATERAL PLANTAR / DORSAL Tipo do agente causal Incisas: bordas regulares e nítidas. Causadas por facas, bisturi, lâminas... Geralmente são fechadas por sutura Contusas: a força do traumatismo é que causa a penetração do instrumento, são caracterizadas por traumatismo das partes moles, hemorragia e edema Lacerantes: margens irregulares. Ex: mordedura de cão Perfurantes: pequenas aberturas na pele. Ex: arma de fogo, punhal, prego. Classificar de acordo com o grau de contaminação Limpas: não apresentam inflamação; produzidas em ambiente cirúrgico. Exceto quando são atingidos sistemas digestório, respiratório ou genito-urinário. Limpas-contaminadas ou potencialmente contaminadas: há contaminação grosseira (como em corte causado por faca de cozinha), ambiente cirúrgico quando são atingidos sistemas digestório, respiratório ou genito-urinário. Contaminadas: há reação inflamatória; incluem feridas acidentais ou aquelas que tiveram contato com terra, fezes... Infectadas: apresentam sinais nítidos de infecção. Tecidos encontrados no leito da ferida A: Úlcera crônica do membro inferior direito com intenso depósito de fibrina e edema no leito do tecido de granulação. B: Diminuição do edema com recuperação do tecido de granulação . C: Tecido de granulação apto a receber o enxerto autólogo de pele . EXERCÍCIO SR. V.N. S do sexo masculino, 25 anos, solteiro. Internado por acidente automobilístico Apresenta-se consciente, orientado . Mantendo acesso venoso MSD salinizado foi observado LESÃO EM MEMBRO INFERIOR DIREITO ( ver figura) perda extensa da pele ( 10cm) . 1. Descrever a ferida. 1. Evolução da ferida DATA EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM ASSINATURA 15/09. 10:00hs. Ferida aberta em membro inferior direito de aproximadamente 10 cm de comprimento, potencialmente contaminada, cicatrização por segunda intenção, com perda parcial de tecido, apresentando tecido de granulação em toda extensão,exsudatosanguinolento em pequena quantidade, odor ausente. Bordas regulares. Áreaperilesionalsem alteração de textura, temperatura mantida, pele íntegra. Dor leve durante técnica de curativo. Ausência de edema local ou de membro. Realizado curativo pequeno, oclusivo, com Soro Fisiológico 0.9% para limpeza e Ácido Graxo Essencial (AGE) em toda área lesionada. Cobertura local com gaze e fita adesiva. Segue em observação e avaliação de Enfermagem. Enf.XXXXXX CORENXXXXX
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