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ROTINA DO CENTRO CIRÚRGICO Profª Janaina S. M. de Souza Disciplina: Intercorrência Cirúrgica- 2018/2 PARA ENTRAR NO CENTRO CIRÚRGICO Trocar a roupa, exceto a íntima; Vestir roupas de uso interno do CC: calça, blusa, touca, máscara e propés ou calçado de uso exclusivo do CC; É proibida a entrada de objetos pessoais e externos (carteira, malas, jornais, bolsas, etc). As mesmas deverão ser deixadas em local externo ao CC; 2 Limitar a saída do CC com indumentária de uso interno, somente aos casos de emergência/ urgência em pacientes. Em caso de retorno à área interna do CC após ter saído com a mesma, trocar novamente a indumentária. Isso inclui a saída até o corredor ou aos toaletes ou à sala de recuperação, se for externa. 3 USO DE MÁSCARA Considerando que a flora nasal e oral são abundantes em microorganismos e que estes podem ser expelidos mediante a expiração forçada ou ao falar, tem-se por finalidade: controlar as infecções hospitalares por parte de todos aqueles que se encontram junto ao paciente no trans-operatório; diminuir a possibilidade de infecção exógena. 4 Como usar Uso obrigatório dentro da sala cirúrgica (em qualquer situação); Fora da sala cirúrgica, manter a máscara no bolso da camisa (jamais pendurada no pescoço); A máscara deve cobrir inteiramente nariz e boca; Para quem usa cabelos longos e barba, utilizar o gorro e máscara adequados ou mais amplos ; 5 A máscara deverá ser trocada quando estiver úmida; Não retirá-la durante o ato cirúrgico; Fazer campanha para o uso de máscara, através de chamadas individuais e coletivas, cartazes, folhetos, botons, atingindo a população que adentrar ao CC (equipe de enfermagem, equipe de cirurgiões, equipe de anestesista; residentes de cirurgia e anestesia, acadêmicos da área de saúde, funcionários da limpeza, RX, laboratórios, visitas,...) 6 7 USO DO ÓCULOS Finalidade: controlar as infecções hospitalares por parte de todos aqueles que se encontram junto ao paciente no trans-operatório; diminuir a possibilidade de infecção exógena. Como usar Uso obrigatório durante o período da intervenção cirúrgica; Deve ser colocado depois da máscara e antes da degermação das mãos; Limpá-lo sempre que necessário, pela circulante de sala. 8 ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ- OPERATÓRIO DAS MÃOS Finalidade: Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional. As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com anti-séptico. Para este procedimento, recomenda-se: Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com anti-séptico degermante. Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subseqüentes. 14 Manter as mãos e antebraços em posição vertical, acima da cintura e dirigir-se a sala de cirurgia ou realizar procedimento; Enxugar as mãos, antebraços e, por último, os cotovelos com compressa esterilizada; 15 Desprezar a compressa utilizada no “hamper” Vestir o avental esterilizado Abaixo da compressa utilizada para enxugar as mãos, encontra-se o avental dobrado de maneira especial. Ao vestir o avental, os componentes da equipe cirúrgica devem: 16 -Segurá-lo com a ponta dos dedos pelas dobras do decote, elevá-lo do campo esterilizado e trazê-lo para fora da mesa; -Abri-lo com movimentos firmes para que as dobraduras se desfaçam, tendo o cuidado de não o esbarrar em superfícies não estéreis ou em pessoas da sala; -Segurá-lo pela parte interna do ombro, afastando do corpo e, com ligeiro movimento para cima, introduzir, ao mesmo tempo, os dois braços nas mangas, conservando-as em extensão para cima; -Colocar-se de costas para o circulante e solicitar ajuda para acertar as mangas. Desta feita o circulante introduz as mãos nas mangas pela parte interna do avental, puxando-as até que os punhos cheguem à região dos pulsos; 18 -Permanecer de costas ao circulante para que este amarre as tiras ou fitas do decote do avental; -Distanciar da cintura os cintos, para que o circulante possa pegá-los e amarrá-los. 19 Calçar luvas esterilizadas Ao calçar as luvas deve-se: -Abrir o invólucro de papel que as protege e expô-las, de modo que os punhos fiquem voltados para si; -Calçar a luva Esquerda, segurando-a pela dobra do punho com a mão Direita; -Introduzir os dedos da mão Esquerda enluvada sob a dobra 20 Do punho da luva Direita e calçá-la, desfazendo a seguir essa dobra até cobrir o punho da manga do avental; -Colocar os dedos da mão Direita enluvada na dobra do punho da luva Esquerda, repetindo o procedimento descrito acima. a b c d e f g h i j l m IMPORTANTE!!! Nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas, portas) quando estiver com luvas; Observe a técnica correta de remoção de luvas para evitar contaminação das mãos; Lembre-se: o uso de luvas não substitui a higienização das mãos. Mantenha as unhas naturais, limpas e curtas. Não use unhas postiças quando entrar em contato direto com os pacientes. Evite utilizar anéis, pulseiras e outros adornos quando assistir ao paciente. Aplique creme hidratante nas mãos, diariamente, para evitar ressecamento na pele. 23 Manuseio de material esterilizado Abertura de pacotes -Segurar o pacote afastado do corpo e soltar a ponta que está afixada com adesivo, levantando-a do lado oposto de quem está manuseando; -Abrir alternadamente as pontas laterais do campo; -Afastar a ponta do campo, próxima do conteúdo do pacote, segurando-o com uma das mãos e, com a outra, prender as pontas soltas, tendo o cuidado de não contaminar a face interna do campo; a seguir depositar o conteúdo deste sobre a mesa do instrumentador. 24
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