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Introdução
Historicamente a varicela(catapora) tem sido descrita desde a antiguidade.
A história se inicia em 1974, quando Takahashi e col. da Universidade de Osaka no Japão conseguem o isolamento do vírus da varicela-zoster à partir de vesículas de um paciente. Varicela não foi fielmente distinguida da varíola, até ao final do século 19. Herpes zoster (zona) tem sido reconhecido desde os tempos antigos e foi descrita na literatura médica precoce.
Estudos laboratoriais subsequentes do vírus levaram ao desenvolvimento de uma vacina viva de varicela atenuada, Oka estirpe, no Japão, em 1970. A vacina foi mostrado para ser segura e eficaz em crianças saudáveis e imunocomprometidos, e adultos saudáveis. Em breve será licenciada em os EUA, provavelmente para uso em crianças saudáveis..
VARICELA (CATAPORA)
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=0ahUKEwiC0ruuqq_TAhXCDZAKHQNnCz4QjBwIBA&url=http%3A%2F%2Fwww.mdsaude.com%2Fwp-content%2Fuploads%2FCatapora.jpg&psig=AFQjCNFw_LI3MIdZ0aF8LWjve1tGrQst1w&ust=1492650372572165
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
CURSO: ENFERMAGEM
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA
PROF.: BRUNO
GRUPO: Brenda Ketlyn Dias de Oliveira – 600619614; Julia Dutra Gavina Cruz – 600627055; Juliana Siqueira Pereira – 600619614 ; Lorrayne Cristina Ramos da Silva – 600619603; Suzaynne Torres Freitas Nunes – 600617989.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A varicela (“catapora”) é uma doença infecciosa aguda, altamente transmissível, causada pelo vírus varicela-zóster. Após uma semana, em média, o sistema imunológico consegue impedir a ação e multiplicação do vírus. Mas, uma vez no corpo, ele se mantém escondido nos gânglios nervosos e pode ou não se manifestar décadas depois. O Varicela-zóster se replica dentro dos glóbulos brancos, estimulando a proliferação dos agentes patogênicos na corrente sangüínea. Ao ser inalado, o Varicela-zóster cai na circulação sangüínea e, imediatamente, o sistema imunológico é acionado. Então, os soldados de defesa (glóbulos brancos) vão de encontro ao intruso e iniciam o processo de contaminação (a viremia).
Como todo vírus, ele é capaz de modificar o DNA de células sadias e fazer com que elas produzam mais agentes 
patogênicos que serão arremessados novamente no sangue. Dali parte para várias direções, podendo causar 
estragos distintos. Embora sejam seqüelas raras, esse vírus costuma provocar hemorragias intestinais, 
inflamações pulmonares (pneumonite) e neurológicas (encefalite). A doença é mais comum em crianças entre 
um e dez anos, porém pode ocorrer em pessoas imunodeficientes (portadores de HIV e transplantados) de 
qualquer idade. Contudo, a varicela pode ter evolução grave e até causar o óbito, sendo consideravelmente 
maior o risco quando ocorre em adultos e pessoas com imunodeficiência. 
A infecção confere imunidade permanente, embora o sistema imunológico não seja capaz de eliminar o vírus. 
O transtorno mais comum, porém, são as lesões na pele - bolhas avermelhadas que surgem pelo corpo após duas 
semanas do contágio e coçam muito. 
Os sintomas permanecem por cerca de quatro a cinco dias antes de desaparecerem completamente. Os principais sintomas da 
doença: febre, surgimento de bolhas avermelhadas na pele espalhadas por todo o corpo (o número de erupções varia de 250 a 500), coceira, mal-estar, perda de apetite, dor de barriga.
O ser humano é o único hospedeiro natural do vírus varicela-zóster. A infecção, em geral, ocorre através da mucosa do trato respiratório superior (porta de entrada). A transmissão do vírus ocorre, principalmente, pela secreção respiratória (gotículas de saliva, espirro, tosse) de um indivíduo infectado ou pelo contato direto com o líquido das vesículas. Mais raramente, a transmissão se dá de forma indireta, pelo contato com objetos recém-contaminados com secreção das vesículas. É possível ainda a transmissão da varicela durante a gestação, através da placenta. O período de maior risco de transmissão começa 48 horas antes do aparecimento das vesículas e vai até a formação de crostas em todas as lesões. O período de incubação da varicela varia de 10 a 21 dias (comumente entre 14 e 16). 
https://lh5.googleusercontent.com/-ZCrG_YZnTC4/UFD8XqdyxrI/AAAAAAAAC18/5hGkzpg3UAQ/s400/catapora-tratamento.gif
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a infecção, a maioria das pessoas apresenta manifestações clínicas. Algumas vezes, no entanto, as manifestações são muito discretas e a infecção pode passar desapercebida. Os indivíduos infectados, mesmo aqueles que apresentaram doença leve, desenvolvem proteção (imunidade) permanente. O sistema imunológico controla a replicação viral e, na maioria das vezes, o indivíduo evolui para a cura da doença, mesmo sem tratamento específico, mas o tratamento é sintomático. Contudo, os mecanismos de defesa não são suficientes para eliminar completamente o vírus, e o agente infeccioso permanece latente no organismo por toda a vida e pode ser reativado episodicamente e ser transmitido (herpes zóster). 
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