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Atividade contextualizada Políticas Públicas da Educação

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UNINASSAU
PEDAGOGIA EAD
POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO
AMANDA MARQUES DE CARVALHO GONDIM
JACIARA DANTAS DE OLIVEIRA
ANA LÚCIA FERREIRA DE SOUZA SILVA
Desde a mudança no comando do governo federal em 2016, reformas significantes estão sendo colocadas em prática pelo governo Temer. Dentre tais reformas, uma das mais impactantes e controversas é a mudança no modelo do ensino médio, que dentre outras ações, lança a Base Nacional Comum Curricular – BNCC que será o novo conjunto de orientações para nortear os currículos adotados nas escolas, públicas e privadas, de todo o país. No entanto, muitas vozes contrarias a esta mudança tem apontado diversas incongruências não apenas na forma de implementação (por Medida Provisória - MP sem discussão com às bases) bem como em seu conteúdo, que, segundo seus críticos, por exemplo, aprofunda os estudos profissionalizantes/técnicos em detrimento de disciplinas com viés mais crítico, humanístico, como sociologia e filosofia. Abaixo temos dois depoimentos antagônicos sobre esta mudança, a partir deles, dos seus conhecimentos e de pesquisas exponha, em no mínimo 30 linhas, a sua opinião acerca do novo ensino médio.
“...a reforma faz com que os estudantes sejam divididos entre aqueles que vão ter acesso a um ensino propedêutico e aqueles que vão ter acesso a um ensino técnico de baixa qualidade...” declaração do coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara à revista Carta Capital em 09/02/2017.
“...É muito importante, principalmente para os mais pobres. É uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho... a MP é uma tentativa importante de melhorar o ensino médio. Atualmente, ela não dá perspectiva para muita gente que não vai fazer o vestibular...” posicionamento de Cleverson Lino Batista, professor de filosofia, ética e sociologia, em entrevista à revista Exame em 15/outubro/2016.
A partir do anúncio da proposta da reforma do Ensino Médio, pela Presidência do Brasil e pelo MEC (Ministério da Educação), a polêmica começou a ser gerada em torno do assunto. As opiniões divergem e as discussões prosseguem apesar da medida já ter sido sancionada. A mudança trata basicamente da grade curricular do Ensino Médio, onde apenas matemática, português e inglês serão obrigatórias. As demais como filosofia, sociologia, artes, educação física e outras deverão ser abordadas em sala de aula, porém, serão tratadas apenas como temas transversais ou objetos de estudo, complementando alguma outra disciplina específica.
A proposta é baseada na flexibilização do currículo, através da abertura de espaço visando a possibilidade dos alunos escolherem em qual área desejam atuar profissionalmente. As escolas também terão a liberdade de optar o que vai ser ofertado aos educandos em virtude do contexto local e as condições das redes de ensino a qual pertencem.
A argumentação do MEC é de que a educação no Brasil tem apresentado resultados desfavoráveis no PISA (Programa Internacional de Avaliação de Aluno) desde 2011, aliado aos altos índices de evasão escolar e ao visível desinteresse da juventude em concluir seus estudos na modalidade citada.
A primeira vista podemos perceber uma questão bastante democrática e facilitadora na proposta apresentada, no entanto alguns especialistas insistem que este processo poderá vir a contribuir com a má qualidade, já existente, nos processos educacionais do país.
Os posicionamentos são variados quanto a essa questão, mas por enquanto teremos que aguardar sua implantação, prevista para quatro anos devido a sua complexidade. Lembrando que esta depende, principalmente, da definição da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), da adequação de currículos, formação de professores, revisão do material didático a ser utilizado, e já sinalizando que ocorrerão diversas outras mudanças em consequência das referidas alterações, como por exemplo o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e previsão de aumento de carga horária em alguns casos. Sendo assim podemos até prever que o prazo pode ser ainda mais longo.
Avanço ou retrocesso? Concluindo esta atividade cito a conhecida filosofia de que o ser humano é naturalmente avesso a mudanças. A tendência é concordarmos que as coisas continuem exatamente como sempre estiveram (zona de conforto). Afinal foram séculos cultivando a ideia platônica de que o estático é perfeito, até chegarmos ao século XX e verificarmos que o universo não apresenta nada de estático, e que a evolução também faz parte da nossa história. Na minha opinião vale a pena mudar, analisar os resultados e fazer os ajustes necessários até achar o melhor caminho para melhorar o ensino público e privado em nosso país. Sem modificações estamos sujeitos a estagnação de forma tal que o prejuízo poderá ser ainda pior para a sociedade, que no momento se coloca contrária as medidas propostas pela Reforma do Ensino Médio brasileiro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO DIA NO PORTAL DO ESTADO DE S. PAULO. A Reforma Ensino Médio – Opinião – Estadão. Disponível em: <http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-reforma-do-ensino-medio,70001671770>. Acesso em: 27 mar. 2018.
NOVA ESCOLA. 13 Respostas sobre o novo Ensino Médio. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/4742/13-respostas-sobre-o-novo-ensino-medio>. Acesso em: 27 mar. 2018.
NEVES, RICARDO. Por que algumas pessoas tem aversão a mudanças. Época. Disponível em: <https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ricardo-neves/noticia/2016/10/por-que-algumas-pessoas-tem-aversao-mudancas.html>. Acesso em: 27 mar. 2018.

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