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Direito Social - UNIDADE VI - admissao de empregado - UNIFO

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DIREITO 
SOCIAL
UNIFOR 
PROF.: FRANCISCO TORRES
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UNIDADE VI- ADMISSÃO DE EMPREGADO
CONTRATO DE TRABALHO 
		STRICTU SENSU
O contrato de trabalho strictu sensu
é o negócio jurídico através do qual
uma pessoa física, que é o empregado, se obriga, mediante o pagamento de uma contra
prestação (salário), presta trabalho e presta esse trabalho não eventual em proveito de uma pessoa (física ou jurídica) que é o empregador, a quem fica juridicamente subordinado.
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A subordinação jurídica é o elemento característico, por excelência, do contrato de trabalho strictu sensu.
O artigo 442 da CLT dispõe que: “Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.” 
Já o art. 443, também da CLT, diz: “O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.”
Um contrato de trabalho pode ser firmado de forma expressa, que pode ser verbal ou escrita. Mas a lei admite que seja firmado até de forma tácita, ou seja, as partes praticam atos, agem de forma a levar a outra parte a certeza de que é vontade dele contratar.
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O contrato de trabalho strictu sensu possui outras características:
-Contrato de direito privado (contratantes em igualdade jurídica).
-Contrato firmado intuito personae em relação a pessoa do empregado.
-Contrato sinalagmático.
-Contrato Consensual.
-Contrato de trato sucessivo.
- Contrato Oneroso.
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Contrato firmado intuitu personae: 
É quando o empregado não se pode fazer substituir por outra pessoa, é personalíssimo.
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Contratação do empregado por tempo determinado: 
Segundo o art. 443, CLT, no seu § 1º admitiu a contratação a prazo determinado e no § 2º lista as circunstâncias em que são permitidas as contratações por prazo determinado, e só autoriza em duas ocasiões:
devido a transitoriedade do serviço e da atividade empresarial, e contrato de experiência.
A lei admite a exceção nos casos da transitoriedade do trabalho e da atividade empresarial, e contrato de experiência, pois ambos são incompatíveis com a indeterminação do prazo.
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Serviço cuja natureza ou transitoriedade justifiquem a predeterminação de prazo: 
São serviços de pouca duração, passageiros, decorrentes de necessidades eventuais da empresa. Ex.: empregado contratado para proceder à montagem de uma máquina em empresa que está iniciando suas atividades.
Atividades empresariais de caráter transitório:
A transitoriedade não se relaciona ao serviço a ser desenvolvido pelo empregado, e sim à atividade empresarial. Ex.: empresas criadas exclusivamente para o fim de comercializar artigos e enfeites de Natal, na respectiva época.
Contrato de experiência:
A finalidade é propiciar ao empregador a verificação da capacidade funcional do empregado na execução do serviço e, outrossim, permitir a esse empregado saber se se adaptará ou não ao serviço ou ao sistema de trabalho da empresa.
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Prazos máximos para os contratos a prazo determinado:
Há limites no contrato determinado. As partes não podem estipular o período como bem entender. 
Quanto ao prazo, a lei estabelece limites máximos de transitoriedade de serviço e da atividade empresarial de 2 anos. 
Passando do prazo cai automaticamente no contrato indeterminado. 
Já no contrato de experiência o prazo máximo é de 90 dias.
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Distinções entre duas modalidades contratuais
Nos contratos determinados o consentimento tem que ser expresso, até porque se exige um prazo final. 
O indeterminado, além de expresso, ainda pode ser feito tacitamente.
Quanto à estabilidade, o contrato determinado é incompatível com o instituto da estabilidade do emprego, pois este instituto só se relaciona com os indeterminados. Mas isso não quer dizer que o determinado não seja estável.
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Quanto à suspensão do contrato, no contrato indeterminado suspenso, o empregador não pode mandar embora o empregado. Já no determinado, se o termo final pré fixado ocorrer durante a suspensão, a extinção deste contrato ocorre naturalmente.
Quanto ao aviso prévio, no contrato determinado não tem aviso prévio, pode acabar antes, mas será indenizado (art. 479, CLT), com exceção do art.481 (CLT), que fala da cláusula assecuratória de rescisão antecipada.
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Art. 479. Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato.
Cláusula assecuratória de rescisão antecipada
Art.481 CLT- É uma cláusula que serve para exonerar do dever de indenizar tanto o empregador, quanto o empregado. Essa cláusula assegura a rescisão do contrato de forma igual ao indeterminado, cabendo aviso prévio.
Art. 481. Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.
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Recondução Contratual
Quando um contrato por prazo determinado passa do tempo previsto, se transforma em um contrato à prazo indeterminado. É um dos mecanismos que a lei criou para evitar a fraude.
Se vencido o contrato determinado e a relação continua normalmente, presume-se que esta foi a intenção das partes, ou seja, o contrato foi renovado tacitamente. 
A lei prevê a renovação contratual, mas apenas uma vez. Ainda que prorrogado o contrato não pode extrapolar o limite temporal. Ou seja, soma-se o contrato determinado com a prorrogação e não pode dar mais que o limite máximo.
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