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AMEBÍASE A amebíase é um verme que habita a luz intestino grosso(trofozoítas não invasivos) e mucosa intestinal, fígado,pulmão, rim e coração( trofozoítas invasivos), onde ocorre a reabsorção de líquido, assim não ocorre essa reabsorção as vezes ficam aquosas e fedidas por causa da proteína que o verme libera. Trofozoítos não invasivos, não pato, alimenta-se de bactérias e as invasivas, pato, de células e débeis de células, assim havendo a possibilidade de ver hemácias em seu interior. Há sinal de sangue nas fezes porque o verme fura a camada da mucosa Taxonomia – Filo: sarcomastigophora Classe: lobosea Ordem: amoebida Família:entamoebidae Gênero: entamoeba,endolimas e lodamoeba. Gêneros- Entamoeba que possui cistos contendo 8 núcleos ex: E. coli ( não pato.) , e E.hartmanni ( não pato.) Entamoeba de cistos com até 4 núcleos: E.histolytica (pato) e E.dispar( não pato) Entamoeba que não possui cistos: E.gingivalis (não pato) Endolimax ex: E.nana ( não pato) Lodamoeba ex: l.butschulii ( não pato) EPIDEMIOLOGIA- 500 milhões intectados por E.histolyca e E.dispar 50 milhões infectados por amebíase invasiva Os cistos permanecem viáveis por 20 dias CICLO BIOLOGICO- Estágios do parasita: cisto,metacisto,trofozoítas,pré-cisto( forma minuta) Cisto: imóvel, não se alimenta e é o estagio infectante. Trofozoíta: móvel por pseudópodes, reprodução binaria, alimenta-se por fagocitose e pinocitose e é o estagioi comensal ou invasiva( forma magna, patogênica Principal fator de virulência: lectina gal/galnac TROFOZÓITO – PRÉ-CISTO – CISTO – METACISTO. Em sequência, ocorrem a partir da ingestão dos cistos maduros, estes passam pelo estômago e resistem a ação do sulco gástrico daí vão para o intestino grosso onde ocorre o desencistamento, surge o metacisto que sofre sucessivas divisões do núcleo e do citoplasma, dando origem a 4 e depois 8 trofozóitos metacísticos. Estes trofozóitos colonizam-se no intestino grosso vivendo como comensais. PATOGÊNESE- Os trofozoídes amebianos invadem a mucosa e alcança a submucosa Na submucosa se multiplica e provoca lesões formando ulceras As ulceras podem ser pontiformes ou ulcera de botão se alcançar a musculatura da mucosa Obs: vale lembrar que esses sintomas são de uma fase mais avançada da E.histotolytica e que essa também pode se manifestar-se assintomaticamente RESPOSTA IMUNE- A resistência a reinfecção está associado a presença de igA contra a lectina gal/galnac MANIFESTAÇÕES CLINICAS- Forma assistemática ( 80-90%) Forma sintomática ( 20-10%) - colite amebiana aguda -desidratação -diarreia cm sangue e muco -dor abdominal, febre, tenesmo, vômitos e flatulências - duração de 1/2 semanas - colite fulminante: - diarreia sanguinolenta -apendicite amebiana -ameboma de cólon -necrose transmural - amebíase extra intestinal invasiva : - pelo sistema porta alcança órgãos importantes - abscesso hepático, mais comum, dor, febre, hepatomegalia. - abscessos pulmonares e cerebrais, raros. -lesões cutâneas, região perianal e órgãos genitais. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL- -Patogênico Exame a fresco,direto, ou corado com lugol ( permite observar a motilidade dos trofozoítas em fezes recém emitidas Método de faust – preparações coradas: tionina,tricõmio,hematoxilina férrica ( fixada previamente por exemplo fixador de schaudinn) Fezes formadas- cistos Fezes diarreicas- trofozoítas e cistos Os cistos da E.díspar,não pato, e E.histolytica,pato, não podem ser diferenciados devido a semelhance entre eles. -Parasitológico Coletar pelo menos 3 amostras,em dias diferentes O exame também pode ser feito através do material do abscesso hepático Exames complementares para diagnosticar abscesso amebiano Ultrassom Colonoscopia -Imunológico Aqui o material usado pode ser tanto as fezes, soro ou exsudato de abcesso Kit elisa que detecta adesina galactose-especifica Hemaglutinação direta Reação de fixação do complemento Aglutinação de látex Contra-imunoeletroforese etc.. -Biologia molecular(pcr) Diferenciação de E.dispar e E.histolytica TRATAMENTO Metronidazol - flagil Tinidazo - pletil Secnidazol - secnidal Nitazonanida annita Menta crispa - giamebil GIARDÍAS Este verme habita o duodeno( intestino delgado), que é responsável pela reabsorção de nutrientes,assim o paciente perde peso e possui fezes pastosas. - TAXONOMIA Espécie: G. lamblia, G.intestinalis, G. duodenalis. -EPIDEMIOLOGIA Tem distribuição mundial É endêmica em vários países e é considerada em países desenvolvidos a endoparasita que mais afeta na infância, principalmente no 1 ano de vida Em adultos e adolescentes decorre da imunidade adquirida A eliminação de cisto pelo individuo não é constante e os cistos podem resistir 2 meses na agua - Ciclo biológica Ingestão de cistos maduros alimentos e água contaminada (fecal- oral) desencistamento colonização de trofozoítas na mucosa do intestini delgado, divisão binária encistamento eliminação de cistos e trofozoítos nas fezes. - Patogenia e sintomatologia Apesar da sua pequena dimensão a giargia chega a forrar a mucosa duodenal e outras áreas,tal sua abundancia nos casos sintomáticos. Em consequência, pode haver perturbação da má absorção de gorduras e vitaminas e o aparecimento de quadros diarreicos e esteatorréia, cólicas abdominais, evacuações frequentes e emagrecimento. Mas na maioria das vezes é assintomático. Diarréia aguda e autolimitada crônica e persistente má absorção cólicas abdominais perda de peso náuseas e vómitos fraqueza -Resposta imunológica Participação de anticorpos igM, igA e igG específicos A doença é mais grave em hipogamaglobulinemia O trofozoíto apresenta antígeno de superfície variante( VSPs) - Morfologia O trofozoíto mede de 10 a 20 μm de comprimento por 5 a 15 μm de largura, apresenta uma simetria bilateral, com dois núcleos, oito flagelos e duas faces: ventral e dorsal. Na face ventral, o trofozóito traz uma estrutura denominada disco suctorial, que é responsável pela aderência do parasita à mucosa intestinal. Ainda na face ventral, aparecem estruturas paralelas em forma de vírgula que serve para a distinção das espécies, que são os corpos medianos. Nessa forma evolutiva, há reprodução assexuada por divisão binária. Em sua outra forma evolutiva, o cisto, mede de 8 a 14 μm de comprimento por 7 a 10 μm de largura. Apresenta uma estrutura ovoide, com quatro núcleos e uma membrana externa espessa que torna o cisto resistente à ação de produtos químicos, variações de temperatura e umidade Resposta imunológica. -Diagnostico laboratorial Diagnostico parasitológico Método direto a fresco ou corado com lugol Preparações coradas : tricrômio ou hematoxilina férrica (HF) Fezes formdas possui cistos e a diarreia cistos e trofozoítos Ideal 3 amostras -Imunológico Detecção de antígenos ( elisa e western blot) Diagnostico por pcr Aspiração duodenal, trofozoítas -TRATAMENTO Metronidazol - flagil Em crianças: Albendazol, Metrodinazol, Tinidazol Tinidazol - pletil Secnidazol - secnidazol Nitazoxante – annita Menta crista – giamebil Albendazol – zolben Mebendazol – platelmin BALANTIDÍASE Localização: Infecção do intestino grosso mais especificadamente na região cecal e sigmoide. Sintomas: diarreia ou diarreia intermitente,cefaleia, hemorragia intestinal; em casos mais graves : anemia , perda de peso, eosinofilia, síndrome de colite crônica. Obs: sintomas muito semelhante ao da amebíase, raramente ocorre em humanos mais em porcos. Forma: ovóide com a extremidade mais delgado anterior, um dos maiores vermes em dimensão. Alimenta-se de resto de alimentos e bactérias, produz hialuronidase Diagnóstico: exame de fezes com a presença de trofozóitas ou císticas,mas no intestino do homem geralmente aprodução de cistos é pequena. Os cistos se encontram em fezes sólidas ou semi sólidas e pode ser diagnosticado com exame de concentração e os trofozoítas em exame a fresco. Tratamento: com tetraciclinas – nimorazol, metronidazol ou paramomicina
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