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Prévia do material em texto

-PÚBLICO-
N-2 REV. M 09 / 2015 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 8 páginas, Índice de Revisões e GT 
 
Revestimento Anticorrosivo de 
Equipamento Industrial 
 Procedimento 
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do 
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a 
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e 
enumerações. 
CONTEC 
Comissão de Normalização 
Técnica 
 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la (“não conformidade” com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela 
Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de 
caráter impositivo. 
SC - 14 
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da 
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter 
não impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
 
Pintura e Revestimentos 
Anticorrosivos 
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a 
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a 
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os 
trabalhos para alteração desta Norma. 
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO 
S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias, 
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços, 
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em 
Licitação, Contrato, Convênio ou similar. 
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos 
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos 
próprios usuários.” 
 
 
Apresentação 
 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são 
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas 
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as 
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos 
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS 
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a 
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são 
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas 
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
-PÚBLICO-
N-2 REV. M 09 / 2015 
 
2 
1 Escopo 
 
 
1.1 Esta Norma tem por objetivo fixar o procedimento para a seleção do esquema de revestimentos 
anticorrosivos internos e externos de equipamentos industriais terrestres e marítimos. 
 
NOTA 1 Para revestimentos anticorrosivos das áreas internas e externas de tanques, esferas e 
cilindros de armazenamento em instalações terrestres utilizar a PETROBRAS N-2913. 
 
NOTA 2 Para execução de pintura de manutenção em instalações marítimas utilizar a 
PETROBRAS N-1374 
 
 
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 
 
 
1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 
 
 
2 Referências Normativas 
 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para 
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, 
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos. 
 
PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e 
Hidrojateamento; 
 
PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura; 
 
PETROBRAS N-268 - Fabricação de Vaso de Pressão; 
 
PETROBRAS N-1374 - Revestimentos Anticorrosivos para Unidades Marítimas de 
Exploração e de Produção; 
 
PETROBRAS N-1514 - Tinta Indicadora de Alta Temperatura; 
 
PETROBRAS N-2231 - Tinta de Etil - Silicato de Zinco - Alumínio; 
 
PETROBRAS N-2288 - Tinta de Fundo Epóxi Pigmentada com Alumínio; 
 
PETROBRAS N-2630 - Tinta Epóxi - Fosfato de Zinco de Alta Espessura; 
 
PETROBRAS N-2677 - Tinta de Poliuretano Acrílico; 
 
PETROBRAS N-2680 - Tinta Epóxi, sem Solventes, Tolerante a Superfícies Molhadas; 
 
PETROBRAS N-2912 - Tinta Epóxi “Novolac”; 
 
PETROBRAS N-2913 - Revestimentos Anticorrosivos para Tanque, Esfera e Cilindro de 
Armazenamento; 
 
ABNT NBR 14847 - Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas; 
 
ABNT NBR 15158 - Limpeza de Superfície de Aço por Compostos Químicos; 
 
ABNT NBR 15185 - Inspeção de Superfícies para Pintura Industrial; 
 
ABNT NBR 15488 - Pintura Industrial - Superfície Metálica para Aplicação de Tinta - 
Determinação do Perfil de Rugosidade; 
-PÚBLICO-
N-2 REV. M 09 / 2015 
 
3 
ABNT NBR 16172 - Revestimentos Anticorrosivos - Determinação de Descontinuidades em 
Revestimentos Anticorrosivos Aplicados sobre Substratos Metálicos; 
 
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related 
Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation 
Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of 
Previous Coatings; 
 
ISO 8503-4 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related 
Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 4: 
Method for the Calibration of ISO Surface Profile Comparators and for the Determination of 
Surface Profile - Stylus Instrument Procedure; 
 
ISO 8503-5 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related 
Products Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 5: 
Replica Tape Method for the Determination of the Surface Profile; 
 
ASTM D610 - Standard Practice for Evaluating Degree of Rusting on Painted Steel 
Surfaces; 
 
NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2 - Joint Surface Preparation Standard Waterjet Cleaning of 
Metals-Very Thorough Cleaning (WJ-2); 
 
SSPC SP 11 - Power Tool Cleaning to Bare Metal; 
 
SSPC VIS-4/NACE VIS 7 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared 
by Waterjetting. 
 
 
3 Aplicação 
 
Para o efeito de aplicação desta Norma, são considerados os equipamentos a seguir: 
 
a) braços de carregamento; 
b) caldeiras; 
c) chaminés; 
d) dessalgadoras; 
e) incineradores; 
f) fornos; 
g) permutadores de calor e outros vasos de pressão, conforme classificação definida na 
PETROBRAS N-268; 
h) reatores; 
i) regeneradores; 
j) tochas; 
k) torres de processo. 
 
NOTA Para revestimentos anticorrosivos interno e externo de esferas e cilindro de 
armazenamento, seguir a PETROBRAS N-2913. 
 
 
4 Condições Gerais 
 
 
4.1 Os esquemas de pintura padronizados nesta Norma são estabelecidos levando-se em 
consideração as condições específicas a que estão sujeitos, a existência ou não de isolamento 
térmico e a temperatura de operação. 
 
 
4.2 A pintura promocional ou de fábrica (“shop primer”) porventura aplicada, deve ser removida 
imediatamente antes da aplicação dos esquemas de pintura especificadosnesta Norma.
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4 
4.3 No caso de retoque de pintura existente, deve ser repetido o esquema original. Caso haja 
impossibilidade técnica de efetuar-se jateamento abrasivo, devidamente justificada e aceita pela 
PETROBRAS, a preparação da superfície deve ser realizada, por ferramentas mecânico-rotativas tipo 
“wire bristle impact” ou “rotary flap” conforme SSPC-SP 11. Para o caso de retoques ou pequenos 
reparos em serviços de pintura de manutenção, sem jateamento abrasivo, utilizar a tinta de fundo 
epóxi pigmentada com alumínio, conforme PETROBRAS N-2288. 
 
 
4.4 Para revestimentos externos, caso seja ultrapassado o intervalo máximo de repintura, deve-se 
seguir as recomendações estabelecidas na PETROBRAS N-13. 
 
 
4.5 Antes do preparo da superfície a ser pintada, fazer inspeção visual em toda a superfície, segundo 
as ABNT NBR 14847 e ABNT NBR 15185. Identificar os pontos que apresentem vestígios de óleo, 
graxa ou gordura e outros contaminantes, o grau de intemperismo em que se encontra a superfície 
(A, B, C ou D, de acordo com a ISO 8501-1), assim como os pontos em que a pintura, se existente, 
estiver danificada. Para superfícies já pintadas, identificar os pontos que apresentarem defeitos ou 
falhas de pintura conforme os requisitos da ASTM D610. 
 
 
4.6 Em quaisquer dos esquemas de pintura previstos nesta Norma, submeter à superfície a ser pintada a 
processo de limpeza por ação físico-química, segundo a ABNT NBR 15158, apenas nas regiões onde, 
durante a inspeção, constataram-se vestígios de óleo, graxa ou gordura e outros contaminantes. 
 
 
4.7 Efetuar, conforme a Tabela 1, o tratamento da superfície, utilizando jato abrasivo ou 
hidrojateamento. 
 
NOTA O hidrojateamento deve ser utilizado somente em serviços de manutenção. Em obras 
novas, o hidrojateamento só é permitido se combinado com abrasivos. 
 
 
Tabela 1 - Método de Tratamento da Superfície 
 
Condições 
específicas 
Procedimento 
para 
tratamento da 
superfície 
Grau de 
acabamento para 
o jato abrasivo 
(ISO 8501-1) 
Grau de 
acabamento para o 
hidrojateamento 
(NACE WJ-2/SSPC-
SP WJ 2) 
Perfil de rugosidade 
(ISO 8503-4 ou 
ISO 8503-5 
ou ABNT 
NBR 15488) 
(Nota 3) 
1, 
2 (alternativa), 3, 
4, 5, 6, 
7 (alternativa) e 8 
e 9 
Tratar 
conforme a 
PETROBRAS 
N-9 
Sa 2 1/2 
(mínimo) 
WJ2 
(mínimo) 50 μm a 100 μm 
2 - 
NOTA 1 No caso de tratamento por hidrojateamento deve ser prevista a utilização de tinta 
compatível com o estado do substrato após este tratamento. A aplicação deve ser 
executada sobre superfícies apresentando até “flash rust” leve. 
NOTA 2 Os padrões visuais para o hidrojateamento são estabelecidos na 
SSPC VIS-4/NACE VIS 7. 
NOTA 3 Utilizar o método “Replica Tape” segundo a ISO 8503-5 ou medidor de perfil de rugosidade 
do tipo agulha segundo a ABNT NBR 15488 ou método “stylus” segundo a 
ISO 8503-4 e, neste caso, considerando-se o parâmetro Rz DIN ou Ry5 e ter natureza 
angular. 
 
 
4.8 Nas bases dos equipamentos que recebem proteção contra fogo, a superfície metálica deve ser 
jateada ao grau Sa 2 1/2 e aplicado uma demão de 150 m da tinta epóxi, sem solventes, tolerante a 
superfícies molhadas, PETROBRAS N-2680. O intervalo para aplicação do revestimento contra fogo 
deve ser o mesmo exigido para repintura do revestimento anticorrosivo PETROBRAS N-2680. 
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5 
 
4.9 Na aplicação dos esquemas de pintura e controle de qualidade devem ser seguidas as 
recomendações da PETROBRAS N-13. 
 
 
4.10 Nos cordões de solda, peças de geometria complexa, cantos vivos e cavidades, a aplicação da 
tinta de fundo deve ser feita obrigatoriamente a trincha, exceto para a “tinta de etil silicato de 
zinco-alumínio”, PETROBRAS N-2231. 
 
 
4.11 Nos equipamentos cuja temperatura de operação é inferior à 80 °C, mas para os quais se prevê 
a realização de “steam-out”, utilizar o revestimento da Condição 2. 
 
 
4.12 O teste de aderência por tração (“pull off”) deve ser realizado após a aplicação total do esquema 
de pintura e decorrido o tempo de cura. A execução do ensaio deve ser realizado conforme definido 
na PETROBRAS N-13, atendendo ao critério de aceitação da Tabela A.1. 
 
 
5 Condições Específicas 
 
 
5.1 Revestimento Externo 
 
 
5.1.1 Equipamentos sem Isolamento Térmico 
 
 
5.1.1.1 Condição 1 
 
Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. 
Temperatura de operação: de 0 °C até 80 °C. 
 
 
5.1.1.1.1 Tinta de Fundo 
 
Aplicar uma demão de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura, PETROBRAS N-2630, por meio 
de pistola sem ar ou trincha. A espessura mínima de película seca deve ser de 100 m. O intervalo 
entre as demãos deve ser de, no mínimo, 16 h e, no máximo, 48 h. 
 
NOTA Como alternativa aplicar uma demão da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies 
molhadas, conforme especificada na PETROBRAS N-2680 com espessura mínima de 
película seca de 100 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no 
mínimo, 12 h e, no máximo, 120 h. 
 
 
5.1.1.1.2 Tinta de Acabamento 
 
Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme PETROBRAS N-2677, por meio de 
pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 m. 
 
 
5.1.1.2 Condição 2 
 
 
Ambiente seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. 
Temperatura de operação: acima de 80 °C até 500 °C. 
 
 
Utilizar revestimento único aplicando uma demão de tinta de etil-silicato de zinco-alumínio, conforme 
PETROBRAS N-2231, por meio de pistola sem ar (com agitação mecânica), com espessura mínima 
de película seca de 75 m. 
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N-2 REV. M 09 / 2015 
 
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NOTA Para temperaturas de operação de 80 °C a 200 °C recomenda-se, como alternativa, a 
aplicação de uma demão da tinta epóxi “Novolac” (Tipo I), especificada na 
PETROBRAS N-2912, por meio de pistola sem ar, com espessura mínima de película seca 
de 200 m. [Prática Recomendada] 
 
 
5.1.1.3 Condição 3 
 
 
Equipamentos construídos de aço-carbono, com revestimento refratário e/ou isolante interno. 
Temperatura de operação: acima de 200 °C. 
 
 
Aplicar duas demãos de “tinta indicadora de alta temperatura”, PETROBRAS N-1514, por meio de 
pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 15 m por demão. O intervalo máximo 
entre demãos deve ser de 24 h para o Tipo I e de 16 h para o Tipo II. Para temperatura de operação 
entre 200 °C e 290 °C usar Tipo II. Para temperatura de operação acima de 290 °C usar Tipo I. 
 
 
5.1.1.4 Condição 4 
 
Equipamento situado na orla marítima ou sobre píer. Temperatura de operação: de 0 °C até 80 °C. 
 
NOTA Aplicável a atmosferas especialmente agressivas localizadas até 500 m da praia ou em 
áreas onde ocorrem predominantemente ventos fortes vindos do mar para o litoral, 
constatando-se presença de areia e/ou alta salinidade do ar (névoa salina). Deve-se 
proceder a uma limpeza entre demãos com água doce à pressão de 3 000 psi. 
 
 
5.1.1.4.1 Tinta de Fundo 
 
Aplicar demão única com espessura mínima de película seca de 300 µm do revestimento tipo II, 
especificado na PETROBRAS N-2912, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. 
 
NOTA Como alternativa, aplicar duas demãos da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies 
molhadas, conforme especificado na PETROBRAS N-2680 com espessura mínima de 
película seca de 150 μm por demão. O intervalo para aplicação da segunda demão deve ser 
de seca ao toque, desde que operacionalmente possível, até 120 h. 
 
 
5.1.1.4.2 Tinta de Acabamento 
 
Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677 
por meio de pistolaconvencional ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 
70 μm. 
 
 
5.1.2 Equipamentos com Isolamento Térmico 
 
 
5.1.2.1 Condição 5 
 
 
Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. 
Temperatura de operação: de -45 °C a 15 °C. 
 
 
Aplicar revestimento único em duas demãos de tinta epóxi, sem solventes, tolerante a superfícies 
molhadas, especificada na PETROBRAS N-2680, por meio de pistola sem ar, com espessura mínima 
de película seca de 150 m, por demão. 
 
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N-2 REV. M 09 / 2015 
 
7 
 
5.1.2.2 Condição 6 
 
 
Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. 
Temperatura de operação: acima de 15 °C até 80 °C. 
 
 
Aplicar revestimento único aplicando uma demão de tinta epóxi, sem solventes, tolerante a 
superfícies molhadas, especificada na PETROBRAS N-2680, por meio de pistola sem ar. A 
espessura mínima de película seca deve ser de 100 m. 
 
 
5.1.2.3 Condição 7 
 
 
Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre, em 
serviço contínuo. Temperatura de operação acima de 80 °C até 500 °C. Neste caso o equipamento 
não recebe esquema de pintura. 
 
NOTA Para temperaturas de operação de 80 °C a 200 °C aonde o equipamento venha a ficar 
exposto a períodos fora de operação, com possibilidade de ocorrer corrosão, recomenda-se 
a aplicação de uma demão da tinta epóxi “Novolac” (Tipo I), aplicada por pistola sem ar, 
especificada na PETROBRAS N-2912, com espessura mínima de película seca de 200 m. 
[Prática Recomendada] 
 
 
5.2 Revestimento Interno 
 
 
5.2.1 Condição 8 
 
 
Equipamento sujeito a corrosão com elevada taxa de desgaste (acima de 0,1 mm/ano). Temperatura 
de operação: de 0 °C até 80 °C. 
 
 
Aplicar demão única com espessura mínima de película seca de 400 µm do revestimento 
tipo II, especificado na PETROBRAS N-2912, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. 
 
NOTA Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de 
descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e 
ABNT NBR 16172. 
 
 
5.2.2 Condição 9 
 
 
Revestimento interno de equipamento sujeito a corrosão com elevada taxa de desgaste (acima 
de 0,1 mm/ano). Temperatura de operação: acima de 80 °C até 150 °C. 
 
 
Aplicar, em toda a superfície interna do equipamento, demão única com espessura mínima de 
película seca de 400 µm do revestimento tipo III especificado na PETROBRAS N-2912, 
obrigatoriamente por meio de pistola sem ar, exceto para produtos aplicados por espátula. 
 
NOTA 1 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de 
descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e 
ABNT NBR 16172. 
NOTA 2 Para condições de temperatura de operação acima de 150 °C deve ser avaliada a utilização 
de alternativas existentes no mercado. 
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N-2 REV. M 09 / 2015 
 
8 
Anexo A - Tabela 
 
Tabela A.1 - Critério de Aceitação para o Teste de Aderência a Tração (“Pull-Off Test”) 
 
 
Norma 
PETROBRAS Condição 
Esquema de pintura 
(Norma PETROBRAS) 
Tensão 
mínima de 
tração (MPa) 
Notas 1, 2 e 3 
N-2 
1 1
a demão: N-2630 (100 µm) 
2a demão: N-2677 (70 µm) 15 
1 (alternativa) 1
a demão: N-2680 (100 µm) 
2a demão: N-2677 (70 µm) 15 
2 Demão única: N-2231 (75 µm) 10 
2 (alternativa) Demão única: N-2912 tipo I (200 µm) 12 
3 1
a demão: N-1514 (15 µm) 
2a demão: N-1514 (15 µm) 5 
4 1
a demão: N-2912 tipo II (300 µm) 
2a demão: N-2677 (70 µm) 15 
4 (alternativa) 
1a demão: N-2680 (150 µm) 
2a demão: N-2680 (150 µm) 
3a demão: N-2677 (70 µm) 
15 
5 1
a demão: N-2680 (150 µm) 
2a demão: N-2680 (150 µm) 15 
6 Demão única: N-2680 (100 µm) 15 
7 Alternativamente: Demão única: N-2912, tipo I (200 µm) 12 
8 Demão única: N-2912 tipo II (400 µm) 15 
9 Demão única: N-2912 tipo III (400 µm) 15 
NOTA 1 Os valores de tensão mínima de tração são referentes ao padrão Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. 
NOTA 2 O teste deve ser considerado aprovado se atingidas uma das condições abaixo: 
— o valor da tensão mínima de tração, sem apresentar falha tipo A/B; 
— qualquer valor acima de 20 % da tensão mínima de tração, apresentando qualquer tipo 
de falha. 
NOTA 3 O equipamento e adesivo devem ser selecionados para atender pelo menos 20 % acima da 
tensão mínima de tração. 
 
 
-PÚBLICO- 
N-2 REV. M 09 / 2015 
 
 
IR 1/1 
 
ÍNDICE DE REVISÕES 
REV. A, B, C, D, E, F, G e H 
Não existe índice de revisões. 
REV. J 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
Todas Revisadas 
REV. K 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
Todas Revisadas 
REV. L 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
1.4 Inclusão da indicação de Prática Recomendada 
2 Exclusão da PETROBRAS N-9 
Tabela 1 Revisada 
4.11 Revisada 
5.1.1.5 Alteração da temperatura de 120° para 500 °C 
5.1.2.2 Revisada 
5.1.2.3 Revisada 
5.2.1 Notas revisadas 
REV. M 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
Todas Revisadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	ADP17AA.tmp
	ÍNDICE DE REVISÕES