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Slides - Cessação da incapacidade

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Cessação da incapacidade:
Levantamento da interdição;
Integração do índio;
Maioridade civil (art. 1.635, I);
Emancipação (arts. 1.635, II e 1.763, I):
Origem romana;
Irrevogável, perpétua e não sujeita a condição ou termo, mas pode ser invalidada;
Efeito ex nunc (art. 91, § único da LRP);
Regras de caráter geral: não incidência na capacidade prevista em leis especiais (eleitoral, militar, ECA, penal, trabalhista, de trânsito)
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Art. 9º Qualquer índio poderá requerer ao Juiz competente a sua liberação do regime tutelar previsto nesta Lei, investindo-se na plenitude da capacidade civil, desde que preencha os requisitos seguintes: 
I - idade mínima de 21 anos; 
II - conhecimento da língua portuguesa; 
III - habilitação para o exercício de atividade útil, na comunhão nacional; 
IV - razoável compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional. 
Parágrafo único. O Juiz decidirá após instrução sumária, ouvidos o órgão de assistência ao índio e o Ministério Público, transcrita a sentença concessiva no registro civil. 
Art. 10. Satisfeitos os requisitos do artigo anterior e a pedido escrito do interessado, o órgão de assistência poderá reconhecer ao índio, mediante declaração formal, a condição de integrado, cessando toda restrição à capacidade, desde que, homologado judicialmente o ato, seja inscrito no registro civil. 
Art. 11. Mediante decreto do Presidente da República, poderá ser declarada a emancipação da comunidade indígena e de seus membros, quanto ao regime tutelar estabelecido em lei, desde que requerida pela maioria dos membros do grupo e comprovada, em inquérito realizado pelo órgão federal competente, a sua plena integração na comunhão nacional. 
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Art. 5º - A menoridade cessa aos 18 (dezoito) anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I – pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver 16 (dezesseis) anos completos;
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II - Pelo casamento;
III – pelo exercício de emprego público efetivo;
IV – pela colação de grau em curso de ensino superior;
V – pelo estabelecimento civil ou comercial ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 (dezesseis) anos completos tenha economia própria.
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Inc. I, 1ª parte;
Idade mínima - 16 anos;
Concedida pelos pais (excepcionalmente, por um só deles), não pode ser exigida;
Registrada (não averbada) no cartório de registro civil;
Independe de homologação judicial;
Objetivo: beneficiar o menor;
Desobriga os pais quanto ao sustento do filho, à exceção de indenização por ato ilícito (STF).
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Enunciado 3 da I Jornada – A redução do limite etário para a definição da capacidade civil aos 18 anos não altera o disposto no art. 16, I, da Lei n. 8.213/91, que regula específica situação de dependência econômica para fins previdenciários e outras situações similares de proteção, previstas em legislação especial;
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;   (Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011)
Enunciado 397 da V Jornada – A emancipação por concessão dos pais ou por sentença do juiz está sujeita à desconstituição por vício de vontade.
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Inc. I, in fine;
Ter, no mínimo, 16 anos;
Concessão por sentença judicial;
O Ministério Público e tutor devem ser ouvidos;
Inscrição no cartório de Registro civil;
Hipóteses :
Menor sob tutela;
Divergência entre os pais.
Art. 1.112, I do CPC.
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Hipóteses previstas nos incs. II ao V; 
Idade mínima: 16 anos (possibilidade de suprimento judicial por divergência dos pais ou idade aquém da referida, quanto ao casamento – art. 1.520 – eficácia limitada pela lei 11.106/05);
Dificuldades de aplicabilidade dos incs. III e IV.
Economia própria ≠ recursos próprios; anulabilidade, nulidade, viuvez e divórcio; falência; perda do vínculo empregatício;
Não há necessidade de registro em cartório.

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