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2 Divisão orgânica do Poder

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 DIREITO CONSTITUCIONAL II
Divisão orgânica do Poder
Tripartição dos Poderes -
Profª: Daniela Novacosque
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Aristóteles = obra “A política”
 - Existência de três funções exercidas pelo soberano: administrativa, julgadora e legislativa. Ex: Luís XIV“L’État c’est moi”.
Montesquieu = obra “O espírito das Leis”
 - Visão precursora do Estado Liberal Burguês 
 -Inovação: tais funções estariam intimamente conectadas a 3 órgãos distintos, autônomos e independentes entre si. Cada função corresponderia a um órgão.
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Teoria da “Tripartição dos Poderes”: adotada por grande parte dos Estados Modernos, porém de forma mais branda.
TEORIA DOS FREIOS E CONTRAPESOS:
	-A divisão dos Poderes, bem como sua independência, não é absoluta. 
	-Há interferências que visam ao estabelecimento de um sistema de freio e contrapesos à busca do equilíbrio necessário.
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Impropriedade da expressão “tripartição dos poderes”: o Poder é uno e indivisível. 
 - O Poder é um só e se manifesta através de órgãos que exercem suas funções.
Independência dos Poderes e a indelegabilidade de atribuições:
 	Os Poderes (órgãos) são independentes entre si, cada qual atuando dentro de sua parcela de competência. Destarte, as atribuições asseguradas não poderão ser delegadas de um Poder (órgão) a outro = Princípio da indelegabilidade de atribuições.
  Um órgão só poderá exercer atribuições de outro, ou da natureza típica de outro, quando houver expressa previsão (surgem as funções atípicas), e, diretamente quando houver delegação por parte do poder constituinte originário (ex: leis delegadas).

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