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condominio bosque das capivaras

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EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PROCESSO Nº
                CONDOMÍNIO BOSQUE Das CAPIVARAS, neste ato, representado pelo seu síndico, Sr. CÉLIO SILVA, já devidamente qualificado nos autos de ação indenizatória, movida por ARMANDO MARTINS, também já devidamente qualificado na inicial, pelo rito ordinário, vem por seu advogado legalmente constituído (procuração em anexo), com endereço profissional (Rua,nº ,CEP,bairro,cidade) para fins do artigo. 39, I, CPC, vem respeitosamente perante vossa excelência propor:
           CONTESTAÇÃO
I- PRELIMINARMENTE
             CARÊNCIA DE AÇÃO POR ILEGITIMIDADE PASSIVA
              O autor quer obter indenização, contudo o condomínio não é parte legitima para se encontrar no polo passivo desta  demanda, uma vez que, tem-se o conhecimento de que tal pote foi lançado do apartamento 201, logo é parte individualizada, tratando-se portanto de unidade autônoma como assim dispõe o artigo 938 do Código de Civil:
                                                         “Art. 938,  CC. Aquele eu habitar prédio, ou
                                                          parte dele, responde pelo dano proveniente das
                                                          coisas que dele caírem ou forem lançadas em
                                                          lugar indevido.”
Visto isso, não resta duvidas que a parte legitima para estar no polo passivo da demanda, é o dono do apartamento 201, unidade autônoma, seja ele proprietário ou possuidor, e não o condomínio, uma vez que, só comportaria legitimidade passiva caso fosse impossível de reconhecer de qual apartamento o pote foi lançado.
 II- DA SINTESE DOS FATOS
             Armando andava pela calçada da rua onde morava, no bairro de Botafogo, Cidade do  Rio de Janeiro, alegou ele que foi atingido por um pote de vidro lançado da janela do apartamento 201 do condomínio bosque das capivaras. Foi relatado em sua petição inicial que desmaiou com o impacto, sendo socorrido por pessoas que passavam na rua, acionaram o corpo de bombeiros que o levou para o hospital Municipal X. João foi atendido e passou por procedimento cirúrgico para estagnar uma hemorragia interna sofrida.
             Passados alguns dias Armando comenta que passou mal, e teve de retornar ao hospital do município X, e foi descoberto que devido há um erro médico ele deveria submeter-se a uma nova cirurgia para retirar uma gase esquecida pelo médico dentro do seu corpo, por ocasião da primeira cirurgia, causando-lhe ima infecção. Dito isso, ele alega na inicial que sofreu danos, requerendo o pagamento de lucros cessantes, tanto pelo tempo em que ficou sem trabalhar em decorrência da primeira cirurgia quanto pelo da segunda, porém não lhe comporta direito, além disso requer também danos morais.
 III- DO MÉRITO
            Vencida a preliminar anteriormente suscitada, imperioso o conhecimento da improcedência da obrigação de indenizarão do autor em relação aos danos sofridos em decorrência da segunda cirurgia a qual ARMANDO foi submetido, ao passo que, os danos foram produzidos por essa cirurgia é consequência de erro médico, cometido por um ato falho da equipe cirúrgica do hospital do município X, devendo este ser demandado, e não propriamente dito em relação da queda do pote de vidro, uma vez que, o próprio na inicial afirma que estava melhor até mesmo trabalhando, e que somente alguns dias, depois da primeira cirurgia, se sentiu mal e descobriu que foi devido ao erro médico. Nestes termos, vejamos o que dispõe a legislação civil acerca desse tipo de situação:
                                                       “Art. 403. CC. Ainda que a inexecução
                                                       resulte de dolo do devedor, as perdas e
                                                       danos só incluem os prejuízos efetivos e
                                                       os lucros cessantes por efeito dela direto
                                                       e imediato, sem prejuízo do prejuízo
                                                       disposto na lei processual.”
               Embora eu sob o ponto de vista material o evento esteja relacionado, a queda do pote de vidro que fora lançado do apartamento 201, unidade individualizada do condomínio bosque das capivaras, apenas deve ser atribuído os resultados sofridos do primeiro evento, isto é, valor total de R$ 30.000,00 ( trinta  mil reais), a título de lucros cessantes,  pela violação de sua integridade física.  Porém, como esse valor foi atribuído pelo autor na inicial, o procedimento correto seria nomear um perito em juízo, cabendo a este analisar se o valor foi corretamente calculado.
 IV- DOS PEDIDOS
Diante do exposto requer a vossa excelência:
1) O acolhimento da preliminar de decadência de ação por ilegitimidade passiva, com a consequente extinção do processo sem analise do mérito;
2)  Julgar parcialmente os pedidos do autor, alegados na inicial;
3) A condenação do autor aos honorários advocatícios fixados em 20%;
 V- DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas admitidas em direito, na amplitude do artigo 332 do CPC, em especial a prova;
Documental 
Testemunhal
Pericia 
Laudo médico 
Nestes termos,
Pede deferimento
.
Advogada (XXXXXXX)
OAB/RJ nº XXXXX

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