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e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes
Escola Técnica Aberta do Brasil 
Comércio
 Administração Estratégica
Eliana Soares Barbosa Santos
Ministério da
Educação
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes
Escola Técnica Aberta do Brasil
Comércio
Administração Estratégica
 
Eliana Soares Barbosa Santos
Montes Claros - MG
2011
Ministro da Educação
Fernando Haddad
Secretário de Educação a Distância
Carlos Eduardo Bielschowsky
Coordenadora Geral do e-Tec Brasil 
Iracy de Almeida Gallo Ritzmann
Governador do Estado de Minas Gerais
Antônio Augusto Junho Anastasia
Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia 
e Ensino Superior
Alberto Duque Portugal
Reitor
Paulo César Gonçalves de Almeida
Vice-Reitor
João dos Reis Canela
Pró-Reitora de Ensino
Maria Ivete Soares de Almeida
Diretor de Documentação e Informações
Giuliano Vieira Mota
Coordenadora do Ensino Médio e Fundamental
Rita Tavares de Mello
Diretor do Centro de Ensino Médio e 
Fundamental
Wilson Atair Ramos
Coordenador do e-Tec Brasil/CEMF/
Unimontes
Wilson Atair Ramos
Coordenadora Adjunta do e-Tec Brasil/
CEMF/Unimontes
Rita Tavares de Mello
Coordenadores de Cursos:
Coordenador do Curso Técnico em Agronegócio
Augusto Guilherme Dias
 
Coordenador do Curso Técnico em Comércio
Carlos Alberto Meira
 
Coordenador do Curso Técnico em Meio 
Ambiente
Edna Helenice Almeida
Coordenador do Curso Técnico em Informática
Frederico Bida de Oliveira
Coordenador do Curso Técnico em 
Vigilância em Saúde
Simária de Jesus Soares
Coordenador do Curso Técnico em Gestão 
em Saúde
Zaida Ângela Marinho de Paiva Crispim
ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 
Elaboração
Eliana Soares Barbosa Santos
Projeto Gráfico
e-Tec/MEC
Supervisão 
Alcino Franco de Moura Júnior
Diagramação
Hugo Daniel Duarte Silva
Marcos Aurélio de Almeida e Maia
Impressão
Gráfica RB Digital
Designer Instrucional
Angélica de Souza Coimbra Franco
Kátia Vanelli Leonardo Guedes Oliveira
Revisão
Maria Ieda Almeida Muniz
Patrícia Goulart Tondineli
Rita de Cássia Silva Dionísio
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação a Distância
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica
AULA 1
Alfabetização Digital
3
Prezado estudante,
Bem-vindo ao e-Tec Brasil/Unimontes!
Você faz parte de uma rede nacional pública de ensino, a Escola 
Técnica Aberta do Brasil, instituída pelo Decreto nº 6.301, de 12 de dezem-
bro 2007, com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino técnico público, 
na modalidade a distância. O programa é resultado de uma parceria entre 
o Ministério da Educação, por meio das Secretarias de Educação a Distancia 
(SEED) e de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), as universidades e 
escola técnicas estaduais e federais.
A educação a distância no nosso país, de dimensões continentais e 
grande diversidade regional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pes-
soas ao garantir acesso à educação de qualidade, e promover o fortalecimen-
to da formação de jovens moradores de regiões distantes, geograficamente 
ou economicamente, dos grandes centros.
O e-Tec Brasil/Unimontes leva os cursos técnicos a locais distantes 
das instituições de ensino e para a periferia das grandes cidades, incenti-
vando os jovens a concluir o ensino médio. Os cursos são ofertados pelas 
instituições públicas de ensino e o atendimento ao estudante é realizado em 
escolas-polo integrantes das redes públicas municipais e estaduais.
O Ministério da Educação, as instituições públicas de ensino téc-
nico, seus servidores técnicos e professores acreditam que uma educação 
profissional qualificada – integradora do ensino médio e educação técnica, 
– não só é capaz de promover o cidadão com capacidades para produzir, mas 
também com autonomia diante das diferentes dimensões da realidade: cul-
tural, social, familiar, esportiva, política e ética.
Nós acreditamos em você!
Desejamos sucesso na sua formação profissional!
Ministério da Educação
Janeiro de 2010
Apresentação e-Tec Brasil/Unimontes
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica
AULA 1
Alfabetização Digital
5
Indicação de ícones
Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas 
de linguagem e facilitar a organização e a leitura hipertextual.
Atenção: indica pontos de maior relevância no texto.
Saiba mais: oferece novas informações que enriquecem o assunto ou 
“curiosidades” e notícias recentes relacionadas ao tema estudado.
Glossário: indica a definição de um termo, palavra ou expressão utilizada 
no texto.
Mídias integradas: possibilita que os estudantes desenvolvam atividades 
empregando diferentes mídias: vídeos, filmes, jornais, ambiente AVEA e 
outras.
Atividades de aprendizagem: apresenta atividades em diferentes níveis 
de aprendizagem para que o estudante possa realizá-las e conferir o seu 
domínio do tema estudado.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica
AULA 1
Alfabetização Digital
Sumário
7
Palavra do professor conteudista .............................................9
Projeto instrucional ........................................................... 11
Aula 1 - Globalização e mercado de trabalho ............................. 13
 1.1 Introdução à administração estratégica .......................... 13
 Resumo ................................................................... 18
 Atividades de aprendizagem ........................................... 18
Aula 2 - Variáveis econômicas, políticas e sociais ........................ 21
 2.1 Variáveis que afetam o planejamento estratégico ............. 21
 Resumo ................................................................... 27
 Atividades de aprendizagem ........................................... 27
Aula 3 - Planejamento: métodos e técnicas ............................... 29
 3.1 Práticas de inteligência competitiva ............................. 29
 Resumo ................................................................... 36
 Atividades de aprendizagem ........................................... 36
Aula 4 - Noções e princípios do planejamento estratégico .............. 37
 4.1 Princípios do planejamento ........................................ 37
 4.2 Tipos de planejamento ............................................ 39
 Resumo ................................................................... 40
 Atividades de aprendizagem ........................................... 40
Aula 5 - Definição do negócio nas empresas .............................. 41
 5.1 Conceito de negócio ................................................ 41
 Resumo ................................................................... 44
 Atividades de aprendizagem ........................................... 44
Aula 6 - Definição de missão na empresa .................................. 45
 6.1 Conceito de missão ................................................. 45
 Resumo ................................................................... 46
 Atividades de aprendizagem ........................................... 47
Aula 7 - Plano de ação ........................................................ 49
 7.1 Conceito de plano de ação ......................................... 49
 7.2 Aspectos gerais do plano de ação ................................ 50
 Resumo ................................................................... 51
 Atividades de aprendizagem ........................................... 51
Aula 8 - Plano de negócio .................................................... 53
 8.1 Conceito de plano de negócios .................................... 53
 8.2 Detalhes de um plano de negócios .............................. 54
 8.3 Passos para elaboração do plano de negócios .................. 56
 8.4 Análise SWOT / FOFA no plano de negócio..................... 56
 8.5 Benefícios gerados na execução do plano de negócios ........ 57
 Resumo ................................................................... 58
 Atividades de aprendizagem ........................................... 58
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 8
Aula 9 - Planejamento financeiro ........................................... 59
 9.1 Conceito de planejamento financeiro ............................ 59
 9.2 Função do planejamento financeiro .............................. 60
 9.3 Ferramentas utilizadas no planejamento financeiro ........... 61
 9.4 Características do planejamento financeiro ..................... 62
 9.5 Aspectos do planejamento financeiro ............................ 62
 Resumo ................................................................... 63
 Atividades de aprendizagem ........................................... 63
Referências .................................................................... 64
Currículo do professor conteudista ......................................... 66
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica
AULA 1
Alfabetização Digital
9
Palavra do professor conteudista
 
Prezado(a) Acadêmico(a),
Seja bem-vindo aos estudos da Disciplina Administração Estratégica 
do Curso Técnico em Comércio. Você já teve a oportunidade de conhecer 
os princípios básicos da administração, suas funções e conceitos. Conheceu 
também sobre a empresa e o seu meio ambiente, identificou as caracte-
rísticas do empreendedor e suas habilidades na disciplina de Introdução à 
Administração.
Agora em nossa disciplina, vamos mostrar como gerenciar uma em-
presa de forma estratégica, conhecer as ferramentas para um bom geren-
ciamento de uma empresa.
Vamos identificar qual o negócio de uma empresa, saber planejá-lo, 
conhecer qual a missão de determinada empresa para a sociedade, identi-
ficar os valores e como projetar um futuro para um empreendimento, aonde 
se pretende chegar e como chegar, o que fazer para alcançar os objetivos 
propostos para a empresa.
Para atingirmos o nosso objetivo, além dos textos colocados na pla-
taforma oferecemos uma série de literaturas complementares.
Para que este aprendizado tenha o efeito esperado, é preciso muita 
leitura e perseverança para se alcançar bons resultados.
A você, bons estudos e seja participativo, procure se informar, se 
atualizar sempre e coloque em prática os conceitos adquiridos. Faça as 
atividades propostas para cada unidade e não deixe de acessar o ambiente 
virtual do curso para ter acesso às atividades complementares, aulas, chats 
e fóruns.
Tenha um excelente aproveitamento!
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica
AULA 1
Alfabetização Digital
11
Projeto instrucional
Disciplina: Administração Estratégica (carga horária: 64h).
Ementa: Globalização e mercado de trabalho; métodos e técnicas 
de planejamento; noções da teoria e princípios do planejamento estratégico; 
definição do negócio, da missão e dos princípios da empresa; planos de ação; 
planos de negócios; planejamento financeiro e formação de preço de venda.
AULA OBJETIVOS DE APREN-
DIZAGEM
MATERIAIS CARGA 
HORÁRIA
1. Globaliza-
ção e mercado 
de trabalho
Identificar os conceitos 
de mercado e globali-
zação
Caderno do e-tec e textos 
na página virtual
4h
2.Variáveis 
econômicas, 
políticas e 
sociais
Conhecer os tipos de 
variáveis econômicas, 
políticas e sociais
Caderno do e-tec e textos 
na página virtual; utilizar 
sites referentes ao conteúdo
6h
3. Planeja-
mento:
métodos e 
técnicas
Identificar os tipos de 
métodos e as técnicas 
de planejamentos.
Caderno do e-tec e textos 
na página virtual; utilizar 
sites referentes ao conteúdo
6h
4.Noções e 
princípios do 
planejamento 
estratégico
Conhecer as noções e 
identificar os princí-
pios do planejamento 
estratégico.
Caderno do e-tec, textos e 
exercícios na página virtual
8h
5.Definição do 
negócio nas 
empresas
Definir o negócio nas 
empresas.
Caderno do e-tec e textos 
na página virtual; utilizar 
sites referentes ao conteúdo
8h
6.Definição de 
missão
Definir e elaborar a 
missão nas empresas.
Caderno do e-tec e textos 
na página virtual; utilizar 
sites referentes ao conteúdo
8h
7. Plano de 
ação
Identificar os tipos e 
procedimentos de um 
plano de ação.
Caderno do e-tec e textos 
na página virtual; utilizar 
sites referentes ao conteúdo
8h
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 12
8.Plano de 
negócio
Conhecer e elaborar 
um plano de negócio.
Caderno do e-tec e textos 
na página virtual; utilizar 
sites referentes ao conteúdo
8h
9.Planejamen-
to financeiro
Identificar e elabo-
rar um planejamento 
financeiro.
Caderno do e-tec e textos 
na página virtual; utilizar 
sites referentes ao conteúdo
8h
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica
AULA 1
Alfabetização Digital
13
Aula 1 - Globalização e mercado de tra-
balho
1.1 Introdução à administração estratégica
 
“Para se chegar, aonde quer que seja, não é preciso dominar 
a força; basta controlar a razão.”
 Amir Kink
 
 
Figura 1: Globalização.
Fonte: http://goo.gl/uKyJz > acesso em 24/11/2010
Veremos, nesta aula, um breve histórico da globalização e do mer-
cado de trabalho, sua importância nos processos administrativos, compre-
endendo os conceitos básicos, os princípios que norteiam a aplicação dos 
conhecimentos voltados à estruturação do planejamento estratégico.
1.1.1 Conceito de globalização
A globalização apresenta-se como um conjunto de transformações 
na política e economia mundial. O marco dessas mudanças é a integração 
dos mercados numa “aldeia-global”, explorada pelas grandes corporações 
internacionais. Os Estados abrem-se ao comércio e ao capital internacional e 
deixam gradativamente as barreiras comerciais para proteger sua produção 
da concorrência dos produtos estrangeiros sendo esse processo acompanha-
do de uma intensa revolução nas tecnologias de informação devido ao al-
cance mundial e à crescente popularização das redes sociais. Ultrapassando 
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 14
assim os limites da economia e começando a provocar uma homogeneização 
cultural entre os povos.
Você pode observar no seu dia a dia como o conceito de distância 
tornou-se relativo, principalmente pelas ferramentas tecnológicas que estão 
à disposição neste mundo virtual.
1.1.2 Cronologia da globalização
Figura 2: Cronologia da Globalização.
Fonte: http://goo.gl/kYQMl > acesso em 24/11/2010
Vamos conhecer alguns períodos da história em que podemos iden-
tificar que a globalização teve início na antiguidade:
 
• ela aparece na constituição do Império Chinês;
• na civilização egípcia, que manteve o domínio de todo o conti-
nente africano; 
• na Grécia, que apesar das cidades-estado, que mesmo indepen-
dentes viam uma globalização da economia;
Aldeia Global: O 
conceito de “aldeia 
global”, criado pelo 
sociólogo canadense 
Marshall McLuhan 
[1], quer dizer que o 
progresso tecnológico 
estava reduzindo todo 
o planeta à mesma 
situação que ocorre 
em uma aldeia. 
Marshall McLuhan foi 
o primeiro filósofo 
das transformações 
sociais provocadas pela 
revolução tecnológica 
do computador e das 
telecomunicações. 
Como paradigma da 
aldeia global, ele elegeu 
a televisão, um meio de 
comunicação de massa 
em nível internacional, 
que começava a ser 
integrado via satélite.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica 15
• os Romanos utilizaram o direito como instrumento de poder, 
para organizar e controlar o Estado e com a expansão territorial, 
os romanos se veem obrigados a construir uma rede de estrada, 
que possibilitou a comercializaçãoe a comunicação entre os 
diversos povos;
• os portugueses com as grandes navegações procuravam novas 
rotas comerciais de globalização;
• nos séculos (XIV e XV), capacidade de produção é inferior ao 
consumo e à falta de alimento para abastecer os núcleos urba-
nos, culmina exploração de novos mercados, para suprir essa 
demanda;
• já no século XIX, no Imperialismo quando a economia europeia 
entrou em crise, as fábricas estavam produzindo cada vez mais 
mercadorias em menos tempo, o mercado não absorvia a super-
produção de mercadorias, os preços e os juros despencaram. 
Para superar a crise, países europeus, EUA e Japão buscaram 
mercados para escoar o excesso de produção e capitais;
• no século XX e XXI podemos observar que os mercados se unifi-
caram, o fortalecimento de grupos internacionais (como o Mer-
cosul ou a Comunidade Europeia) e o incentivo do governo de 
cada país à instalação de empresas estrangeiras em seu terri-
tório coloca a globalização efetivamente nos processos a serem 
considerados na administração estratégica das empresas.
Figura 3: Globalização e o Mercado.
Fonte: http://goo.gl/XBETZ
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 16
1.1.3 Globalização 
Para alguns pesquisadores, a explicação mais didática da globaliza-
ção está no teorema do economista Eduardo Gianetti da Fonseca: “O fenô-
meno da globalização resulta da conjunção de três forças poderosas: 
• a terceira revolução tecnológica (tecnologia ligada à busca, pro-
cessamento, difusão e transmissão de informações; inteligência 
artificial; engenharia genética);
• a formação de áreas de livre comércio e blocos econômicos inte-
grados (como o Mercosul (Mercado Comum do Sul, a União Euro-
peia) e o Nafta (Tratado Norte Americano de livre Comércio));
• a crescente interligação e interdependência dos mercados físi-
cos e financeiros, em escala planetária.
O que podemos observar no nosso dia a dia é que a globalização é a 
interligação dos povos, independente de cultura, raça ou o poder aquisitivo. 
O mundo passa a quase que falar o mesmo dialeto, que é o da tecnologia.
Você imaginaria poder fazer um curso de formação tão específico 
como este, sem a necessidade de se deslocar para outra região, ou mesmo 
de casa, se você possui as ferramentas tecnológicas necessárias?
A globalização tem o poder de inclusão e de exclusão social, econô-
mica e cultural. É definitivamente um caminho de mão única, define uma 
nova era da história mundial.
1.1.4 Comunicação
 
Figura 4: Comunicação na globalização.
Fonte http://goo.gl/FXmFc > acesso em 24/11/2010
A condição de 
poder acessar 
instantaneamente novas 
tecnologias, como 
novos medicamentos, 
equipamentos 
cirúrgicos de 
alta qualidade e 
técnicas cada vez 
mais eficientes, o 
aumento na produção 
de alimentos e 
barateamento no 
custo dos mesmos, 
tem causado nas 
últimas décadas um 
aumento generalizado 
da longevidade dos 
países emergentes e 
desenvolvidos.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica 17
Verifica-se que a globalização das comunicações tem sua face mais 
visível na internet, a rede mundial de computadores, estruturada por acor-
dos e protocolos entre diferentes entidades privadas da área de telecomuni-
cações e governos no mundo. O que permitiu um fluxo de ideias e informa-
ções sem limites na atualidade.
Vejamos, se antes você estava limitado à imprensa e informações 
apenas regional, hoje você mesmo pode se tornar parte da imprensa e ob-
servar as tendências do mundo inteiro, tendo apenas como fator de limita-
ção a barreira linguística.
Há também outra característica da globalização das comunicações 
que é o aumento da universalização ao acesso dos meios de comunicação, 
graças ao barateamento dos aparelhos, principalmente celulares e os de in-
fraestrutura para as operadoras, com aumento da cobertura e incremento 
geral da qualidade graças à inovação tecnológica. Na atualidade, uma inova-
ção criada no Japão pode aparecer em vários mercados ao mesmo tempo, e, 
em poucos dias, virar sucesso de mercado.
1.1.5 Mercado
 
Figura 5: Mercado globalizado.
Fonte http://goo.gl/LliJb > acesso em 24/11/2010
Como vimos, acabaram-se as fronteiras no universo globalizado, 
sendo os efeitos no mercado de trabalho da globalização cada vez mais evi-
dentes, com a criação da modalidade de outsourcing de empregos para pa-
íses com mão de obra mais baratas para execução de serviços que não é 
necessária alta qualificação, com a produção distribuída entre vários países, 
seja para criação de um único produto, onde cada empresa cria uma parte, 
seja para criação do mesmo produto em vários países para redução de custos 
e ganhar vantagem competitiva no acesso de mercados regionais.
Conhecemos pelo 
menos os idiomas mais 
usuais nos mercados 
internacionais, que são 
o inglês e o espanhol, 
mais do que uma 
qualificação, uma 
exigência do mercado 
de trabalho.
Outsourcing (em inglês, 
“Out” significa “fora” e 
“source” ou “sourcing” 
significa fonte) designa 
a ação que existe 
por parte de uma 
organização em obter 
mão de obra de fora da 
empresa, ou seja, mão 
de obra terceirizada. 
Está fortemente 
ligada a ideia de sub-
contratação de serviços.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 18
O ponto mais evidente é o que o colunista David Brooks definiu 
como “Era Cognitiva”, na qual a capacidade de uma pessoa em processar 
informações ficou mais importante que sua capacidade de trabalhar como 
operário em uma empresa graças à automação, também conhecida como 
Era da Informação, uma transição da exausta era industrial para a era pós-
-industrial. 
Cada vez mais a necessidade de expandir seus mercados leva as 
nações a adquirirem produtos de outros países, marcando o crescimento da 
ideologia econômica do liberalismo.
Observa-se então que na globalização, o mercado converte-se aos 
princípios básicos do liberalismo que são:
• defesa da propriedade privada;
• liberdade econômica (livre mercado);
• mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da na-
ção (governo limitado);
• igualdade perante a lei (estado de direito).
O que nos leva a seguinte afirmação: A detenção de conhecimento 
e das ferramentas da administração estratégica são elementos fundamen-
tais, no gerenciamento das empresas neste cenário mundial.
Resumo
Nesta primeira aula, você pôde conhecer de forma sucinta a histó-
ria da globalização, sua influência no mercado econômico.
Vimos como a globalização faz parte do nosso dia adia. Verificamos, 
também, que a tecnologia da informação é um dos fatores primordiais para 
a solidificação dos mercados globalizados, verificamos que o conhecimento 
das ferramentas da administração será um fator determinante para o geren-
ciamento das empresas.
Então, vamos verificar o quê você aprendeu? 
Atividades de aprendizagem
Prezado(a) acadêmico(a), com base na apostila virtual e na bibliografia reco-
mendada, responda às questões a seguir.
1) Defina os conceitos de:
Globalização:
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
Liberalismo pode ser 
definido como um 
conjunto de princípios 
e teorias políticas, que 
apresenta como ponto 
principal a defesa 
da liberdade política 
e econômica. Nesse 
sentido, os liberais são 
contrários ao forte 
controle do Estado na 
economia e na vida das 
pessoas.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica 19
Blocos econômicos:
____________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
Rede de comunicação:
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica
AULA 1
Alfabetização Digital
21
Aula 2 - Variáveis econômicas, políticas 
e sociais
2.1 Variáveis que afetam o planejamento estra-
tégico
 
Figura 6: Variáveis do planejamento estratégico.
Fonte: http://goo.gl/6HiIF > acesso em 24/11/2010
O objetivo desta nossa aula é conhecer as variáveis econômicas, 
políticas e sociais que interferem na administração estratégica da empresa.
Então, agora que já conhecemos alguns conceitos da globalização e 
de mercado, conheceremos os pontos que afetam as movimentações desses 
mercados. 
Como exemplo dessa afirmação pode-se observar que, quando há 
aumento do petróleo no mercado mundial, nossa gasolina sofre alguma va-
riação, verificando assim a necessidade de conhecermos algumas variáveis 
importantes no desenvolvimento do planejamento estratégico de uma em-
presa.
As alterações 
ocorridas no mercado 
financeiro no mundo 
globalizado acarretam 
pontualmente a 
economia nacional e, 
consequentemente, a 
economia regional. 
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 22
2.1.1 Variáveis ambientais
 
Figura 7: Ambiente empresarial.
Fonte: http://goo.gl/tZc1y > acesso em 24/11/2010
Dentro do processo de criação do planejamento estratégico ela é a 
primeira a ser analisada, pois se faz necessário conhecer o ambiente onde 
a empresa opera a sua atividade, suas características, tais como tamanho, 
área de atuação e operacionalização. Deve ser realizada com a participação 
de agentes representativos do setor ou da organização, as quais devem ana-
lisar e verificar aspectos inerentes à realidade interna e externa.
“Nenhuma abundância de recursos resiste ao impacto de 
uma exploração sem retorno.” 
 Paulo Nogueira Neto
A forma como se 
caracteriza o ambiente 
vai determinar a 
execução ou não de 
um novo projeto; 
sendo que estudos 
podem apontar locais 
e épocas corretas para 
se disponibilizar um 
produto ao consumidor.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica 23
2.1.2 Variável econômica
 
Figura 8: Variável econômica.
Fonte: http://goo.gl/lOxdN >acesso em 22/11/2010
Quando falamos em variável estamos falando em alguma grandeza 
que precisa ser definida e mensurada. E ao falarmos em variável econômica, 
podemos definir como um grupo de grandezas determinadas pela disposição 
do sistema econômico, como exemplo, a riqueza produzida, o capital inves-
tido, os preços, as taxas de juros, a política de câmbio.
• Riqueza produzida: O PIB (Produto Interno Bruto) constitui 
um dos principais indicadores da economia, pois demonstra o 
valor de toda riqueza produzida, num determinado período de 
tempo.
• Capital investido: É o somatório de recursos inscritos e coloca-
dos à disposição para geração de riquezas em uma organização.
• Preços: É a base de custo de determinada oportunidade.
• Taxas de juros: São os percentuais de juros cobrados pela utili-
zação de um crédito. É o valor pago como compensação pelo uso 
de dinheiro alheio.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 24
• Política de câmbio: São conjuntos de ações desenvolvidas pelo 
governo para controle das alterações na taxa de câmbio, que 
representa o valor de uma unidade monetária de uma moeda 
estrangeira para conversão em moeda nacional.
• Taxa de desemprego: É o percentual de pessoas em condições 
de exercer uma profissão remunerada, que estão fora do mer-
cado de trabalho. Corresponde ao número de trabalhadores de-
sempregados divididos pela força de trabalho.
2.1.3 Variáveis sociais
 
Figura 9: Variável social.
Fonte: http://goo.gl/De6yt >acesso em 22/11/2010
As variáveis sociais é um dos pontos fortes na elaboração de um 
planejamento estratégico, conhecer e identificar as condições sociais de de-
terminada população é fator determinante para elaboração das estratégias.
• Grau de escolaridade: Define-se como a realização de um ciclo 
de estudos, é a composição dos níveis escolares. 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), em seu 
artigo 21, define o termo “escolaridade” no Título 5, Capítulo I: “Composição 
dos Níveis Escolares”, referindo:
“Art. 21. A educação escolar compõe-se de: 
I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino funda-
mental e ensino médio;
II - educação superior “
• Classe social: Karl Marx foi o primeiro sociólogo a desenvolver 
uma teoria das classes sociais. Marx faz da relação de proprie-
dade a relação social determinante que opõe, no modo de pro-
dução capitalista, os proprietários dos meios de produção e os 
proletários detentores unicamente da sua força de trabalho. 
A classe social é definida como o conjunto dos agentes sociais colo-
cados nas mesmas condições no processo de produção e que têm afinidades 
ideológicas e políticas.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica 25
Você sabia: Que Karl Heinrich Marx foi um intelectual e revolucio-
nário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como 
economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista.
• Poder aquisitivo: Considerado como a capacidade de uma pessoa 
para adquirir bens, acumular riquezas, é a relação monetária 
de um individuo pelo número de individuo de uma determinada 
população.
2.1.4 Variáveis políticas
 
Figura 10: Políticas públicas.
Fonte: http://goo.gl/aPNlk >acesso em 22/11/2010
Sendo outro identificador para a implantação do planejamento es-
tratégico, corresponde ao fator político de determinado contexto, onde se 
observa fatos e ações pontuais dos poderes executivo, judiciário e legisla-
tivo. Alguns fatores são muito importantes nessa variável, como estrutura 
ideológica, sindical, instituições religiosas, também se deve levar em conta 
a estrutura de poder, bem como as políticas resultantes desse poder, sejam 
políticas monetárias, tributárias, de distribuição de rendas, políticas de se-
gurança, entre outras.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 26
2.1.5 Variáveis psicológicas
Figura 11: Consumidora ativa.
Fonte: http://goo.gl/Ivhvy >acesso em 22/11/2010
Refere-se à maneira de pensar, as necessidades e desejos do consu-
midor, é nesse ponto que se aplica um estudo em conjunto com a Teoria de 
Maslow, para compreender os anseios do consumidor.
Figura 12: Teoria de Maslow.
Fonte: http://goo.gl/WivRV > acesso em 22/11/2010
Teoria de Maslow: 
Corresponde a uma 
teoria de motivação. 
Para Maslow, as 
necessidades dos seres 
humanos obedecem a 
uma hierarquia, ou seja, 
uma escala de valores a 
serem conquistados.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica 27
Resumo
Quadro resumo da aula 2
Variáveis que afetam o planejamento 
estratégico
Variáveis ambientais
Variáveis econômicas
Variáveis sociais
Variáveis psicológicas
Quadro I: Resumo dos tipos de variáveis que afetam o planejamento
Fonte: Próprio autor
Bem, agora é hora de praticar, vamos lá! 
Atividades de aprendizagem
Prezado(a) acadêmico(a), com base na apostila virtual e na bibliografia reco-
mendada, responda às questões a seguir.
1) Quanto à variável econômica , cite 4 tipos, comente sobre eles e dê 
exemplos de situações que afetam um planejamento estratégico.
____________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
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__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica
AULA 1
Alfabetização Digital
29
Aula 3 - Planejamento: métodos e técnicas
O objetivo desta nossa aula é identificar os tipos de métodos e as 
técnicas do planejamento estratégico.
Então, observaram que antes de fazermos um planejamento estra-
tégico precisamos fazer uma análise das variáveis que afetam a construção 
do projeto.
Mas está faltando algo; precisamos conhecer, agora, os métodos e 
técnicas para a elaboração do planejamento.
Para iniciar, vamos entender o significado de métodos e técnicas.
Método: Conjunto dos meios dispostos convenientemente para al-
cançar um fim e especialmente para chegar a um conhecimento científico ou 
comunicá-lo aos outros.
Técnica: Conjunto dos métodos e pormenores práticos essenciais à 
execução perfeita de uma arte ou profissão.
Ao estudarmos sobre a globalização, vimos que a velocidade de 
informação e conhecimento delas é um fator determinante para o bom de-
sempenho das empresas. 
No mercado globalizado, onde os dados que percorrem o mundo, 
chegam a frações de segundos, a transformação de informações em atitude 
prática de apoio às decisões tomadas nas empresas são de fundamental im-
portância para a liderança no mercado.
Os profissionais da área de inteligência cognitiva coletam, analisam 
e aplicam, legal e eticamente, informações relativas às capacidades, vulne-
rabilidades e intenções de seus concorrentes e monitoram acontecimentos 
do ambiente competitivo geral. Não há maneira de as organizações operarem 
eficazmente sem um sistema de coleta e análise de informações (MILLER, 2002).
3.1 Práticas de inteligência competitiva
As empresas direcionadas ao planejamento adotam práticas, ferra-
mentas e técnicas de análise para que possam acompanhar o que fazem os 
seus concorrentes e as condições gerais do ambiente externo e interno.
A utilização dessas técnicas é fundamental para a tomada de de-
cisão, proporcionando uma visão integrada do que acontece, otimizando o 
tempo, racionalizando o uso de recursos e minimizando os riscos nas empresas.
Os empregos de técnicas e ferramentas de análise convergem para 
a monitoração de informações ambientais, que pode se concretizar na estru-
turação de sistemas de informação para a tomada de decisão (TARAPANOFF, 
2001). Para Prescott e Miller (2002, p. 190), “técnicas analíticas especialmen-
te projetadas para a inteligência permitem uma interpretação confiável do 
ambiente externo e, assim, dão apoio à tomada de decisões estratégicas”. 
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 30
Essas técnicas devem coletar e interpretar informações que captem 
o comportamento dos concorrentes, reguladores, tecnologias e outros fato-
res de influência externa de forma que permita uma análise rigorosa e disci-
plinada por parte de profissionais formados. O resultado final desta atividade 
analítica é uma avaliação do que está ocorrendo externamente e do que isso 
significa para a empresa (PRESCOTT e MILLER, 2002). 
Destacaremos no quadro abaixo algumas práticas, que são referên-
cia para muitos autores.
Métodos e práticas aplicadas ao planejamento
SWOT / FOFA;
Cenários;
Delphi;
Painel de especialistas;
Balanced Scorecard (BSC).
Quadro II - Métodos e práticas aplicadas ao planejamento
Fonte: Próprio autor
Prestem muita atenção nos conceitos que iremos trabalhar, pois a 
escolha do método a ser aplicado pela empresa identifica detalhes específi-
cos para o sucesso do planejamento. 
3.1.1 Análise SWOT
 
É uma ferramenta de gestão muito utilizada pelas empresas como 
parte do plano de negócios. O termo SWOT vem do inglês e representa as 
iniciais das palavras Strength (Força), Weakness (Fraqueza), Opportunities 
(Oportunidades) e Threats (Ameaças).
S Strengths
W Weakness
O Opportunities
T Threats
F Forças
O Oportunidades
F Fraquezas
A Ameaças
Quadro III - Análise SWOT
Fonte: Próprio autor
Esta análise permite que o analista pense como um tomador de de-
cisões e identifique momentos para a ação corporativa. Destaca os riscos e 
oportunidades com que a empresa se depara ao tentar influenciar uma dada 
situação competitiva. 
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica 31
Quadro IV - Ambientes na Análise FOFA
Fonte: Próprio autor
Podemos observar que as forças e fortalezas são inerentes da em-
presa, ou seja, acontece no ambiente interno. Ao fazer um planejamento 
é possível observar como forças: as competências, os recursos, a posição 
alcançada, a vantagem competitiva; e as fraquezas (aspectos que limitam ou 
reduzem a capacidade de desenvolvimento e competitividade).
3.1.1.1 Ambientes interno e externo na análise SWOT / FOFA
É dividida em duas partes, sendo o ambiente interno e o ambiente 
externo à organização. Ela é necessária porque a organização tem que agir 
de forma diferente para cada caso.
Verifica-se que o ambiente interno pode ser controlado pela ad-
ministração da empresa, já que ele é o resultado de estratégias de atuação 
definidas pela própria empresa. 
Porém o ambiente externo está fora do controle da organização. O 
que não significa que não seja útil conhecê-lo. Mesmo não podendo controlá-lo, 
conseguimos monitorá-lo e procurar reverter esse resultado para a empresa.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 32
Ambiente interno
O ambiente interno deve ser monitorado constantemente, é impor-
tante fazer uma relação de quais são as variáveis que devem ser monitora-
das, em seguida, devemos criar uma escala para avaliar cada tópico.
O passo seguinte é determinar a importância de cada um desses 
itens em relação aos objetivos da organização. 
O ambiente interno corresponde às forças e fraquezas, como segue 
abaixo:
Forças: correspondem aos recursos e capacidades da empresa que 
podem ser combinados para gerar vantagens competitivas em relação a seus 
competidores. Incluem:
• marcas de produtos;
• conceito da empresa;
• participação de mercado;
• vantagens de custos;
• localização;
• fontes exclusivas de matérias-primas;
• grau de controle sobre a rede de distribuição.
Fraquezas: os pontos mais vulneráveis da empresa em comparação 
aos mesmos pontos de competidores atuais ou em potencial:
• pouca força de marca;
• baixo conceito junto ao mercado;
• custos elevados;
• localização não favorável;
• falta de acesso a fontes de matérias-primas;
• pouco controle sobre a rede de distribuição. 
De qualquer modo,deve-se atentar que muitas vezes forças e fra-
quezas se confundem. Uma força atual pode se transformar em fraqueza no 
futuro, pela dificuldade de mudança que a mesma provoca.
Ambiente externo
Vários fatores externos à organização podem afetar o desempenho 
da empresa. E as mudanças no ambiente externo podem representar opor-
tunidades ou ameaças ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer 
organização.
A avaliação do ambiente externo pode ser dividida em duas partes:
• Fatores macroambientais – questões demográficas, econômicas, 
tecnológicas, políticas, legais, etc.
• Fatores microambientais – beneficiários, suas famílias, as organi-
zações congêneres, os principais parceiros, os potenciais parcei-
ros, etc. 
As organizações que percebem mudanças no ambiente externo e 
que tenham agilidade para se adaptar a essas mudanças, com certeza terá 
um melhor aproveitamento das oportunidades e sofrerá menos consequên-
cias das ameaças, sendo tão fundamental a análise do ambiente externo 
para as empresas.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica 33
A análise deve ser permanente, porque o ambiente externo é muito 
dinâmico e está sendo alterado constantemente. O ambiente externo corres-
ponde às oportunidades e ameaças, como segue abaixo:
Oportunidades – correspondem às oportunidades para crescimento, 
lucro e fortalecimento da empresa, tais como:
• Necessidades não satisfeitas do consumidor;
• Aumento do poder de compra do mercado;
• Disponibilidade de linhas de crédito. 
Ameaças – correspondem a mudanças no ambiente que apresentam 
ameaças à sobrevivência da empresa, tais como:
• Mudanças nos padrões de consumo;
• Lançamento de produtos substitutivos no mercado;
• Redução no poder de compra dos consumidores.
Bem como vimos uma coisa é perceber a mudança no ambiente 
externo, outra é ter competência para adaptar-se a estas mudanças, apro-
veitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças. 
3.1.2 Análise por cenários
São descrições apresentadas em forma narrativa focalizadas de di-
ferentes futuros prováveis, pode ser uma descrição de ocorrências futuras, 
em termos de variáveis e questões-chave, ou pode ser formado em combina-
ções com outras técnicas de previsão. 
A utilização do desenvolvimento de cenários oferece aos tomadores 
de decisões vestígios de possibilidades futuras que podem contribuir subs-
tancialmente para o planejamento estratégico da empresa. Através dessa 
análise, verificam-se continuamente as estatísticas vitais da empresa, como, 
situação financeira, vendas, orçamentos. 
Podemos ainda definir como conjunto formado pela descrição, de 
forma coerente, de uma situação futura e do encaminhamento dos acon-
tecimentos que permitam passar da situação de origem à situação futura 
(GODET, 1996).
Algumas características da análise de cenários:
• é um método para ordenar as percepções acerca de alternativas 
futuras, visando à tomada de decisão e planejamento;
• é um método de previsão estratégica, que mostra uma preocu-
pação integral por todas as variáveis da atividade organizacional;
• é um método especulativo que contempla o futuro como uma 
realidade múltipla e indeterminada;
• é um método qualitativo que demanda um esforço temporal e 
econômico.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 34
3.1.3 Análise pelo método Delphi
Segundo Oliveira (2001) o método foi idealizado no século XX por 
Dalkey, Gordon, Helmer e Kaplan que produziram quatorze documentos con-
siderados o prenúncio da aplicação do método, sendo que em 1968 Olaf Hel-
mer apresenta uma forma estruturada, onde utiliza as diversas informações 
identificadas e obtidas pelo julgamento intuitivo das pessoas, com a finalida-
de de delinear e realizar previsões.
O método se baseia na utilização do julgamento intuitivo, sendo 
utilizadas opiniões de especialistas, que são refinados em um processo inte-
rativo e repetidos algumas vezes até se alcançar o consenso interdisciplinar 
e correspondente à redução do viés individual e situações de respostas que 
evidenciem ignorância sobre o assunto abordado. 
3.1.3.1 Características do método DELPHI
• é um método de previsão do futuro que realizado de forma sis-
temática, obtém o consenso entre diferentes especialistas;
• permite conhecer as opiniões de um conjunto de especialistas 
para avaliar situações sobre o que não existe conhecimento exato;
• os especialistas não conhecem a resposta, mas são capazes de 
estimar/prever riscos e incertezas de um determinado problema;
• propor estratégias de ação;
• tem como objetivo obter o consenso;
• o grupo de especialistas deve ser formado por pessoas altamente 
qualificadas;
• todo o processo é dirigido por uma equipe coordenadora;
• o anonimato dos especialistas deve ser preservado;
• o processo deve ser estruturado e sistemático;
• as respostas são analisadas estatisticamente;
• o método permite modificar uma opinião inicial ou reafirmá-la.
3.1.4 Análise pelo método painel de especialistas
Constitui uma forma de obter impressões de especialistas. Os pai-
néis de especialistas permitem uma grande interação entre os participantes 
e garante uma representatividade equilibrada dos segmentos interessados, 
como as empresas, terceiro setor, governo, entre outros. Devem ter a mes-
ma integridade e conduta de outros estudos científicos e técnicos e devem 
buscar o consenso, mas não a ponto de eliminar todas as discordâncias.
3.1.4.1 Características do método painel de especialista
• Determinar a área temática, sendo que os especialistas devem 
ter competências essenciais na área definida, com um conheci-
mento considerável da área em questão;
• o número de participantes varia entre 10 a 15 pessoas;
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica 35
• equilíbrio quanto a faixa etária, gênero, local de origem e tam-
bém a profissão;
• deve se ter um cuidado quanto as pessoa com personalidades 
dominantes;
• ter Habilidade de comunicação, expressão e síntese, criativida-
de, imaginação;
• capacidade de auto-avaliação;
• flexibilidade e autonomia;
• capacidade de trabalhar em grupo, de liderança e também de 
resolução de conflitos;
• habilidades em confrontar pontos de vista e opiniões;
• utilizar a realidade vivenciada para avaliar as tendências;
• deliberar formas de atuação e estratégias de ação.
3.1.5 Análise pelo método Balanced Score Card (BSC) / 
Indicadores Balanceados de Desempenho 
Método baseado em mediação e gestão de desempenho desenvol-
vido por Kaplan e Norton em 1992, baseado em estudos referentes à neces-
sidade dos administradores de uma ferramenta que pudesse fornecer uma 
opção balanceada de indicadores e lhes permite analisar o desempenho de 
suas organizações simultaneamente a partir de diferentes perspectivas que 
refletem a visão e estratégia empresarial: 
Figura 13: As quatro perspectivas de desempenho do BSC (Kaplan e Norton, 1992) 
Fonte: http://goo.gl/fu9SB >. Acesso em 24/11/2010
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 36
3.1.5.1 Características do método Balanced Score Card (BSC)
• Visa complementar o controle financeiro tradicional, que moni-
tora as estratégias organizacionais a longo prazo, por meio de 
mecanismos de indicadores;
• visa implementar uma estrutura para alinhar e evidenciar a or-
ganização na execução de sua estratégia;
• auxilia a tradução da missão e da estratégia organizacional em 
conjunto de medidas de desempenho bem determinadas.
Resumo
Nesta aula, você conheceu os métodos e técnicas que possibilitam a 
análise das informações em uma empresa. Identificou as características bá-
sicas de cada método e sua aplicabilidade em um planejamento estratégico.
Bem, agora é hora de praticar, vamos lá! 
 
Atividades de aprendizagem
1) Complete o texto com as devidas análises do planejamento estratégicocorrespondentes às características abaixo: 
a) __________________________________É uma ferramenta de gestão 
muito utilizada pelas empresas como parte do plano de negócios. Suas ini-
ciais significam em português: força, fraqueza, oportunidade e ameaças.
b) Podemos definir a ________________________________ como conjun-
to formado pela descrição, de forma coerente, de uma situação futura e do 
encaminhamento dos acontecimentos que permitam passar da situação de 
origem à situação futura.
c) O método_________________________________ foi idealizado no 
século XX por Dalkey, Gordon, Helmer e Kaplan que produziram quatorze 
documentos considerados o prenúncio da aplicação do método, sendo que 
em 1968 Olaf Helmer apresenta uma forma estruturada, em que utiliza as 
diversas informações identificadas e obtidas pelo julgamento intuitivo das 
pessoas, com a finalidade de delinear e realizar previsões.
d) Os _______________________________________ permitem uma 
grande interação entre os participantes e garante uma representatividade 
equilibrada dos segmentos interessados, como as empresas, terceiro setor, 
governo, entre outros. Devem ter a mesma integridade e conduta de outros 
estudos científicos e técnicos e devem buscar o consenso, mas não a ponto 
de eliminar todas as discordâncias.
e) ________________________________Método baseado em mediação 
e gestão de desempenho desenvolvido por KAPLAN e NORTON em 1992, 
baseado em estudos referentes à necessidade dos administradores de uma 
ferramenta que pudesse fornecer uma opção balanceada de indicadores. 
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica
AULA 1
Alfabetização Digital
37
Aula 4 - Noções e princípios do planeja-
mento estratégico
Figura 14: Planejamento estratégico.
Fonte: http://goo.gl/HXMpH >> acesso em 24/11/2010
 
O objetivo desta nossa aula é conhecer noções e identificar os prin-
cípios do planejamento estratégico.
Entraremos agora no início da construção do nosso planejamento 
estratégico, nas aulas anteriores conhecemos os métodos e técnicas utiliza-
dos no planejamento, bem como ferramentas para a escolha da metodologia 
que melhor se aplica a determinada empresa, bem como os ambientes mer-
cadológicos.
4.1 Princípios do planejamento
Oliveira (2007) cita que o planejamento dentro de uma empresa 
deve respeitar alguns princípios, para que o resultado de sua operacionaliza-
ção sejam os esperados.
4.1.1 Princípios gerais de planejamento
Segundo Oliveira (2007) são quatro os princípios gerais para os quais 
os executivos devem estar atentos:
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 38
• O princípio da contribuição aos objetivos: nesse aspecto o pla-
nejamento deve sempre visar aos objetivos máximos da empre-
sa. No processo de planejamento devem-se hierarquizar os ob-
jetivos estabelecidos e procurar alcançá-los em sua totalidade, 
tendo em vista a interligação entre eles.
• O princípio da precedência do planejamento: corresponde a 
uma função administrativa que vem antes das outras (organiza-
ção, direção e controle). Na realidade, é difícil separar e sequen-
ciar as funções administrativas, mas pode-se considerar que, de 
maneira geral, o planejamento “do que é como vai ser feito” 
aparece na ponta do processo. Como consequência, o planeja-
mento assume uma situação de maior importância no processo 
administrativo.
• O princípio da maior influência e abrangência: o planejamen-
to pode provocar uma série de modificações nas característi-
cas e atividades da empresa. As modificações provocadas nas 
pessoas podem corresponder às necessidades de treinamento, 
substituição, transferências, funções, avaliação, etc.; na tecno-
logia pode ser apresentada pelas evoluções dos conhecimentos, 
pelas novas maneiras de fazer os trabalhos, etc.; e nos sistemas 
podem ocorrer alterações nas responsabilidades estabelecidas 
nos níveis de autoridade, descentralização, comunicações, pro-
cedimentos, instituições, etc.
• O princípio da maior eficiência, eficácia e efetividade: O pla-
nejamento deve procurar maximizar os resultados e minimizar 
as deficiências. Através desses aspectos, o planejamento procu-
ra proporcionar a empresa uma situação de eficiência, eficácia 
e efetividade. 
Após conhecermos esses princípios, ou seja, algumas característi-
cas básicas de um planejamento estratégico identificaremos agora as espe-
cificidades do planejamento.
4.1.2 Princípios específicos do planejamento
Ackoff (1974) sugere quatro princípios de planejamentos que podem 
ser considerados como específicos:
• Planejamento participativo: o principal benefício do planeja-
mento não é o seu resultado, ou seja, o plano, mas o processo 
envolvido. Nesse sentido, o papel do responsável pelo planeja-
mento não é simplesmente elaborá-lo, mas facilitar o processo 
em sua elaboração, pela própria empresa e deve ser realizado 
pelas áreas pertinentes ao processo.
• Planejamento coordenado: todos os aspectos envolvidos de-
vem ser projetados de forma que atuem interdependentemente, 
sendo que nenhuma parte ou aspectos de uma empresa pode ser 
planejado eficientemente se o for de maneira independente de 
qualquer outra parte ou aspecto.
Você consegue 
perceber, como a 
elaboração de um 
planejamento faz parte 
do nosso dia a dia? 
Quando fazemos uma 
análise na atualidade, 
para obtenção de 
ganhos futuros, estamos 
fazendo um plano de 
ação para obtermos 
uma realização.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica 39
• Planejamento integrado: os vários escalões de uma empresa 
devem ter seus planejamentos integrados. Nas empresas volta-
das para ambiente, nas quais os objetivos empresariais dominam 
os dos seus membros, geralmente os objetivos são escolhidos 
de “cima para baixo” e os meios para atingi-los “de baixo para 
cima”, sendo esse fluxo usualmente invertido em uma empresa 
cuja função primária é servir aos seus membros.
• Planejamento permanente: essa condição é exigida pela pró-
pria turbulência do ambiente, pois nenhum plano mantém seu 
valor com o tempo.
4.2 Tipos de planejamento 
Veremos a seguir os tipos de planejamento:
Figura 15: Tipos de planejamento.
Fonte: http://goo.gl/Wib2y > acesso em 24/11/2010
Podemos destacar três tipos de planejamento em relação aos níveis 
hierárquicos:
• Planejamento estratégico: possibilita ao empreendedor estabe-
lecer o norte a ser seguido pela empresa, como modo de obter 
um nível de melhores condições na relação com seu ambiente. 
Diz respeito tanto à formulação de objetivos quanto à seleção 
dos cursos de ação a serem seguidos para sua execução, levando 
em consideração as condições externas e internas à empresa e 
sua evolução esperada.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 40
• Planejamento tático: é o meio empregado em determinado 
processo, desenvolvendo habilidades para sair-se bem nos re-
sultados do projeto e não na empresa, é desenvolvido a níveis 
organizacionais inferiores.
• Planejamento operacional: verifica-se os procedimentos relati-
vos à execução das metodologias de desenvolvimento e imple-
mentação dos planos de ação dentro da empresa.
Veja como é essencial conhecermos os tipos de planejamento. Ao 
conceituarmos cada um percebe-se a importância e a interrelação entre eles 
e como aplicá-los na empresa.
Nas próximas unidades, focaremos a análise da empresa pelo méto-
do SWOT / FOFA, nos planos de ação e planos de negócio.
Resumo
Conhecemos, nesta aula, noções e os princípios do planejamento, 
começamos a identificar os tipos e características relacionadas a metodolo-
gias aplicadas no plano de ação para desenvolvimento da empresa. 
Então, como está o seu aprendizado? 
 
Atividades de aprendizagem
1) Faça uma pesquisa sobre eficiência, eficácia e efetividade, explicitando 
principalmente suas diferenças em um planejamentos estratégico.e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica
AULA 1
Alfabetização Digital
41
Aula 5 - Definição do negócio nas em-
presas
Figura 16: Negócio de sucesso. 
Fonte: http://goo.gl/ZdIUV
Para compreendermos a definição do negócio nas empresas, iden-
tificaremos os elementos que compõem a construção desse item que, é tão 
importante para a empresa, suas características e sua elaboração.
Você pode estar se perguntando o porquê de ter uma unidade es-
pecífica para conhecer o negócio de uma empresa. Pois bem, penso ser essa 
aula que mais irá mexer com a capacidade cognitiva na construção do pla-
nejamento estratégico.
5.1 Conceito de negócio
No sentido literal da palavra negócio teremos: sm 1 Comércio, tráfi-
co, transação comercial. 2 Contratos, ajuste. 3 Empresas (Dicionário Micha-
elisn on line), mas no momento em que estamos falando em planejamento 
em uma empresa, significa entender todas as razões que levam os clientes a 
elegê-la como fornecedora preferencial de um determinado produto.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 42
Segundo Abell (1993) uma empresa deveria definir o seu negócio 
levando em conta três dimensões: 
• Quem será beneficiado, o grupo de consumidores;
• O que será o beneficio, qual a necessidade dos consumidores;
• Como satisfazer as necessidades dos consumidores.
Pela aplicação dos conceitos de Abell a empresa pode aproveitar as 
mudanças ocorridas no ambiente, para ajudar a responder à questão: “Qual 
será o nosso negócio?”.
Figura 17: Construir o negócio.
Fonte: http://goo.gl/UxMHi
A definição do negócio implica conhecer:
• os clientes - quem são e onde estão;
• os nossos clientes no futuro - quem serão;
• as necessidades que os nossos produtos/serviços satisfazem;
• as tecnologias necessárias;
• os canais de distribuição que utilizamos. Os que utilizaremos no 
futuro, os mais eficientes.
Os motivos por que comprar são definidos no momento do entendi-
mento claro dos interesses percebidos pelas empresas e pessoas, que deci-
dem por consumir determinado item, seja bens ou serviços.
Para entendermos melhor, vamos exemplificar:
Se você for definir o negócio de um cinema, talvez a sua resposta 
imediata fosse filmes. Essa seria a lógica simplista para um empreendedor.
Como você agora é um técnico em comércio, irá se questionar; 
quem são os meus clientes? Quais os clientes que espero ter? Que produtos 
irão satisfazê-los? Quais as tecnologias aplicadas ao meu produto? De que 
forma o meu produto vai chegar até meus clientes? 
Nossa viu quantos questionamentos virão?
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica 43
Além do filme o que mais você estará oferecendo? Balas, pipocas, 
refrigerantes, ar condicionado, poltronas confortáveis, ou seja, você está 
indo muito além de simplesmente oferecer filmes, seu negócio é entreteni-
mento, você está oferecendo diversão, lazer.
Percebeu a abrangência destes questionamentos; após concluir o 
verdadeiro significado do seu negócio será muito mais fácil fazer o planeja-
mento estratégico para a empresa.
Quando for definir o negócio de uma empresa, questione sempre, 
insira perguntas que vai levá-lo em suas respostas à satisfação do cliente, o 
motivo pelo qual ele prefere a sua empresa.
Para a construção de um plano de negócio, é necessário definir:
 
Figura 18: Visão de futuro.
Fonte: http://goo.gl/6TluK
Visão: Onde se pretende chegar. Percepção de determinada coisa.
Valores: O preço atribuído a uma coisa; estimação valia. Caráter 
dos seres pelo qual são mais ou menos desejados ou estimados por uma pes-
soa ou grupo. Estimativa econômica da riqueza. Apreciação feita pelo indi-
víduo da importância de um bem, com base na utilidade e limitação relativa 
da riqueza, e levando em conta a possibilidade de sua troca por quantidade 
maior ou menor de outros bens.
O entendimento desses dois pontos e a definição do negócio serão 
os pontos cruciais para que a empresa efetue seu plano de marketing, é 
fundamental para o sucesso de quem produz e de quem usa um determinado 
insumo.
Como vimos representa os princípios e a ética que a empresa deve 
respeitar para se manter no competitivo mercado, com o intuito de fazer 
uma gestão estratégica e ampla, para os negócios, produtos e serviços da 
empresa.
Valia: Valor intrínseco 
ou inerente à substância 
do objeto de que se 
trata. 
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 44
Resumo
Nesta aula, conceituamos o negócio da empresa e sua aplicabilida-
de; verificamos a necessidade de conhecer a visão e os valores da empresa. 
Bem, agora é hora de praticar, vamos lá! 
 
Atividades de aprendizagem
Prezado(a) acadêmico(a), com base na apostila virtual e na biblio-
grafia recomendada, responda às questões a seguir.
1) Constitua uma empresa de pequeno porte no gráfico abaixo, de-
finindo seu negócio, sua visão de futuro e os valores.
Empresa:
Definição do negócio:
Visão de futuro:
Valores da empresa:
 
 
 
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica
AULA 1
Alfabetização Digital
45
Aula 6 - Definição de missão na empresa
 
 
 
Figura 19: Missão: Reconhecimento global.
Fonte: http://goo.gl/O51kK
O objetivo desta aula é definir e elaborar a missão nas empresas.
6.1 Conceito de missão
É uma afirmação clara e resumida daquilo que a empresa quer ser 
e, no que ela quer se transformar, e qual o valor que ela vai gerar para a so-
ciedade ou o mercado. É uma forma de comunicação com a sociedade, onde 
se revela os benefícios que ela traz para o mercado.
Missão significa responder às seguintes perguntas:
• Por que a empresa existe? Em que ambiente ela está?
• Para que propósito a empresa existe?
• Que valores a empresa oferece para a sociedade?
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 46
Definir a missão da empresa é uma tarefa difícil, pois você precisa 
identificar os limites que são propostos, aonde a empresa que chegar, e prin-
cipalmente definir os princípios num mercado tão competitivo.
É um dos pontos do gerenciamento, muito discutido, mas pouco 
compreendido, onde raramente é aplicado com propriedade. O que muitas 
vezes leva a um planejamento inadequado e sem consistência.
Ela deve responder o que a organização se apresenta a fazer e, 
principalmente, para quem irá fazer.
A missão demonstra a preocupação de que o resultado da empresa 
é maior que o que foi feito para atingir esses resultados. O que se apresenta 
é algo com muito mais significado do que a simples descrição do que é feito.
Segundo Oliveira (2007) a missão é a razão de ser da empresa, 
é uma forma de se traduzir determinado sistema de valores e crenças em 
termos de negócios e áreas básicas de atuação, considerando as tradições e 
filosofias da empresa.
Para se formular a missão, algumas proposições são essenciais que 
sejam definidas, entre elas:
• a razão de ser da empresa;
• o negócio da empresa;
• as atividades de concentração dos seus esforços no futuro;
• o produto a ser colocado no mercado;
• os fatores que influenciam as vendas;
• os mercados, os clientes com os quais ela vai atuar;
• a região de atuação da empresa;
• suas crenças e valores.
Definindo essas assertivas, facilitaremos o esboço dos principais 
temas a serem considerados na elaboração da missão, originando tais situ-
ações:
• determinação em que pontos devem ser aplicados os recursos 
disponíveis;
• um acordo na administração de que os recursos e esforços para 
atingir a missão serão bem sucedidos.
Então podemos dizer que toda empresa possui uma missão?
Com certeza sim, o que ocorre é que algumas empresas utilizam 
na elaboração do plano de negócios e outras têm apenas informalmente, ou 
seja, o proprietário não descreveu sua missão, por não perceber a necessi-
dade de explicitar essa informação.
A missão representa a essência do quea empresa se propõe ao ser 
constituída, bem definida, ela indica os rumos a serem seguidos pela admi-
nistração na organização e delineia as ações a serem desenvolvidas.
Resumo
Nesta aula, identificamos as características da missão, os propósi-
tos da missão na empresa, como construir uma missão.
A elaboração do 
plano de negócios, 
com a definição do 
negócio, valores e 
missão fica evidente 
quando a empresa 
inicia um processo de 
descentralização de 
decisões, seja porque 
ela está crescendo, seja 
porque o proprietário 
está se preparando 
para transferir as 
decisões aos sucessores 
da família ou a 
profissionais. 
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica 47
Atividades de aprendizagem
1) Elabore a missão para as seguintes empresas:
a) Uma empresa de cosméticos:
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__________________________________________________________
__________________________________________________________
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b) Uma padaria:
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c) Um supermercado de grande porte:
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e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica
AULA 1
Alfabetização Digital
49
Aula 7 - Plano de ação
 
Figura 20: O poder das engrenagens. 
Fonte: http://goo.gl/SvyHX
Os objetivos desta aula são identificar os tipos e os procedimentos 
para a elaboração de um plano de ação. 
Para início, vamos identificar o que é um plano de ação.
7.1 Conceito de plano de ação
Segundo Oliveira (2007) plano de ação é um conjunto das partes 
comuns dos diversos projetos ao assunto que está sendo tratado (recursos 
humanos, tecnologia, etc).
É o planejamento das ações essenciais para alcançar um resultado 
desejado. Sendo nesse período, um momento de reflexão sobre sua missão, 
seus valores e sua visão de futuro.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 50
Para elaboração de um plano de ação, a empresa deve delinear os 
procedimentos a serem executados tais como:
• como e quando será cumprido o plano;
• quem será o responsável pela execução;
• quem irá direcionar cada ação;
• o porquê da realização de cada ação; 
• onde serão realizadas.
As proposições e sugestões dos usuários e também o cenário que 
abrange a organização, são fatores essenciais na elaboração do plano de 
ação.
7.2 Aspectos gerais do plano de ação 
 
Figura 21: Metas de um plano de ações.
Fonte: http://goo.gl/6gpJ0
Vamos ver agora, alguns pontos que um plano de ação deve con-
templar:
Objetivo: São deliberações específicas, resultados a serem alcan-
çados em determinado tempo, que, resultarão no cumprimento da missão 
que a organização se propôs.
Estratégias: São os rumos eleitos pela organização para indicar 
como ela pretende realizar seus objetivos.
Cronograma: Gráfico demonstrativo do início e do término das di-
versas fases de um processo operacional, dentro das faixas de tempo previa-
mente determinadas, deve:
• indicar o tempo necessário para a execução;
• estimar o tempo em relação aos recursos disponíveis;
• verificar a conexão entre as atividades a serem realizadas.
No meio empresarial se 
popularizou a utilização 
da sigla 5W1H, é um 
micro-ckeck-list – para 
nos ajudar a lembrar 
dos seis pontos 
principais de um Plano 
de Ação.
Origina-se das seis 
palavras em inglês: 
WHAT – WHEN – WHO – 
WHY - WHERE – HOW.
Em português: 
O QUE – QUANDO – 
QUEM – PORQUE – ONDE 
– COMO
A definição e o 
cumprimento de datas 
em um plano de ação 
são importantíssimos 
para a realização e 
sucesso da organização.
O plano de ação é um 
documento descritivo 
que deve ser sucinto 
nas suas diversas 
seções, mas que não 
deve deixar margens a 
interpretações que não 
sejam claras. 
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica 51
Responsável: Deve indicar o responsável pelo projeto e também os 
responsáveis pela execução de cada ação.
Recursos necessários: Devem expressar os meios apropriados para 
chegar ao resultado esperado.
Resumo
Nesta aula, pudemos identificar todos os elementos que compõem 
a elaboração de um plano de ação, sua metodologia e utilização.
Atividades de aprendizagem
Elaborar um plano de ação da seguinte empresa:
PLANO DE AÇÃO DA EMPRESA XYZ LTDA – 1ª Fase
Meta: Implantar o Programa “5S” de qualidade em 100% das instalações da 
XYZ LTDA até abril de 2011
O que fazer Quem Como Jan Fev Mar Abr
1
2
3
4
5
6
Onde Por que Jan Fev Mar Abr
1
2
3
4
5
6
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AULA 1
Alfabetização Digital
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Aula 8 - Plano de negócio
 
Figura 22: Plano de negócios: a bússola da empresa.
Fonte: http://goo.gl/QgwtQ
Já aprendemos a construir um plano de ação, vamos então conhe-
cer e elaborar agora o plano de negócios de uma organização. 
8.1 Conceito de plano de negócios
Para alguns empreendedores, o plano de negócio é o principal do-
cumento a ser elaborado antes do início das atividades das organizações, 
pois é nele que se vai estruturar todas as informações para a realização de 
um projeto e para fazer um prognóstico dos problemas e a viabilidade de 
soluções.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 54
Como vimos, é valer-se da ideia do empreendedor e transformá-la 
numa ação exequível. Para isso, são necessárias algumas informações im-
portantes, tais como, as características do empreendimento, quais as partes 
envolvidas, as oportunidades a serem conquistadas, quais os pontos que 
podem ser ameaças para realização do projeto.
Quando se vai iniciar um negócio, e se você pretende solicitar re-
curso a investidores ou órgão de fomento, o seu plano de negócios passa a 
ser essencial, pois através dele você poderá explicitar os sonhos e idéias de 
uma maneira formal e estruturada. Sendo que é uma de suas principais fi-
nalidades, ou seja, persuadir o investido do poder de realização do negócio, 
através da informação.
A elaboração do documento em si, não é das mais complexas, mas 
a base de todo o formato do projeto é obter informação fidedigna para a 
realização das proposições.
8.2 Detalhes de um plano de negócios
• definir o que é o negócio, quais os produtos e serviços serão 
propostos, quais os motivos que levam a achar que o empreendi-
mento será um sucesso, quais as oportunidades que se percebe 
ou se pretende explorar;
• definir quem administrará o negócio, qual o grau de formação 
esta pessoa tem, que qualificação será necessária para a equi-
pe, quantos funcionários precisará, suas atividades e também a 
remuneração, qual será a estrutura organizacional, sua missão e 
a visão;
• presumir quem são os clientes potenciais, onde eles estão e 
como atraí-los, identificar qual será o diferencial do negócio 
para a fidelização dos clientes, é fato que se deve conhecer tam-
bém quem são os seus concorrentes, conhecer quais os fatores 
de manutenção dele no mercado, identificarqual o seu nicho, 
demonstrar qual o seu ambiente externo, descrever como divul-
gar e promover o seu negócio, de que forma será a distribuição 
do produto ou serviço;
• identificar as fontes do capital inicial do empreendimento, pro-
jeção de faturamento, investimentos e gastos, definir em quanto 
tempo terá o retorno deste investimento, projetar o fluxo de 
caixa e o volume de negócio esperado para alcançar o ponto de 
equilíbrio no resultado operacional, definir o capital permanente 
que será investido;
• elaborar um cronograma com todos os procedimentos propostos 
para que se possa acompanhar a execução deles;
• elaborar um resumo de forma a conquistar, investidores, par-
ceiros, não se esquecendo de sempre pontuar com veracidade e 
organização;
• a construção do plano de negócios deve conter o máximo de 
informações para que o empreendedor identifique fatores que o 
levarão ao sucesso ou antecipe falhas que poderiam levá-lo ao 
fracasso;
Exequível: adjetivo que 
se pode executar.
Nicho: corresponde 
a um segmento 
de mercado 
constituído número 
de consumidores 
com características 
e necessidades 
homogêneas 
e facilmente 
identificáveis.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica 55
• o plano de negócios além de ser uma excelente ferramenta na 
iniciação do empreendimento, poderá ser feito para uma empre-
sa em funcionamento, como ferramenta de marketing interno e 
gestão.
Para Bolson (2003), plano de negócio é uma obra de planejamento 
dinâmico que descreve um empreendimento, projeta estratégias operacio-
nais e de inserção no mercado e prevê os resultados financeiro. Segundo o 
mesmo autor, a estratégia de inserção no mercado talvez seja a tarefa mais 
importante e crucial do planejamento de novos negócios.
Figura 23: Ações cruciais da empresa.
Fonte: http://goo.gl/MNZyS
Para elaborar o plano de negócios utilizaremos os conceitos apre-
endidos na aula 3, onde identificamos alguns métodos e técnicas utilizados 
como ferramentas na elaboração de projetos e planos, estas ferramentas 
irão compor o plano de negócio para analisar o ambiente externo e interno 
da organização. 
A seguir colocaremos em prática os conteúdos até então apreendi-
dos, vamos fazer um modelo de plano de negócios utilizando a técnica de 
análise SWOT, poderíamos utilizar outras das estudadas, a metodologia a ser 
usada vai depender do tipo de empreendimento.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 56
8.3 Passos para elaboração do plano de negó-
cios
1. Definir o conceito do negócio;
2. identificar seu principal diferencial, os objetivos financeiros e 
estratégicos;
3. detalhar O QUE será feito, POR QUEM será feito e COMO será 
feito, para que os objetivos do negócio sejam atingidos;
4. definir os produtos que serão ofertados no mercado;
5. identificar A QUEM vai ser oferecido e QUEM vai competir com o 
novo negócio;
6. posicionar COMO o cliente vai ser localizado e atendido;
7. levantar QUANTO será necessário investir no novo negócio, e 
QUANDO será o retorno financeiro previsto;
8. definir QUANDO poderão ser realizadas as atividades e como se-
rão atingidas as metas;
9. identificar os riscos, e até mesmo evitá-los através de um plane-
jamento adequado;
10. estabelecer os pontos fortes e fracos da organização e compará-
-los com a concorrência e o ambiente de negócios em se que atua;
11. reconhecer o mercado de atuação e definir estratégias de ma-
rketing para seus produtos e serviços;
12. avaliar o desempenho financeiro do negócio, analisando os in-
vestimentos, e o retorno sobre o capital investido.
8.4 Análise SWOT / FOFA no plano de negócio
AMBIENTE 
INTERNO
PONTOS POSITIVOS
AMBIENTE 
EXTERNO
FORÇAS
(Strenghts)
OPORTUNIDADES 
(Opportunities)
FRAQUEZAS (We-
akness)
PONTOS NEGATIVOS
 
Quadro I – Análise SWOT / FOFA
Fonte: próprio autor
Como vimos nas aulas anteriores, esta ferramenta estrutural auxilia 
na análise do ambiente interno e externo da empresa.
A análise SWOT fornece segundo Machado (2005), uma orientação 
estratégica bastante significativa, pois permite:
• eliminar pontos fracos nas áreas pelas quais a empresa enfrenta 
ameaças graves da concorrência e tendências desfavoráveis pe-
rante o negócio;
• compreender oportunidades descobertas a partir de seus pontos 
fortes;
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesAdministração Estratégica 57
• corrigir pontos fracos nas áreas em que a organização vislumbra 
oportunidades potenciais;
• monitorar áreas onde a organização possui pontos fortes afim de 
não ser surpreendida futuramente por possíveis riscos e incertezas.
O empreendedor deverá elencar os pontos positivos e os pontos 
negativos da organização, após esta tarefa que não é das mais simples, pois, 
identificar os problemas e até mesmo valorizar os pontos positivos requer 
um processo bastante minucioso, muitas vezes, gerando conflitos e posicio-
namentos contrários a administração da empresa. 
Após o diagnóstico, eis o momento de produzir resultados para a 
alavancagem da empresa no mercado.
8.5 Benefícios gerados na execução do plano de 
negócios
Figura 24: Geração de resultados.
Fonte: http://goo.gl/nEu3Z
• orienta o empreendedor no início de sua atividade econômica ou 
na expansão do negócio;
• concede ao empreendedor estruturar as principais visões para 
uma análise de viabilidade do negócio pretendido e minimizar os 
riscos já identificados;
• contribui para a formulação de uma vantagem competitiva que 
pode representar a sobrevivência da empresa;
• figura como um instrumento de solicitação obtenção de créditos 
junto a investidores e instituições financeiras;
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 58
• quando proposto a uma organização já em andamento, além 
dos objetivoscomuns à implantação de um negócio, preocupa-
-se com a expansão da empresa, seja com um produto novo ou 
aumento na receita operacional.
Então percebeu que para construir um plano de negócios, não há 
uma receita pronta e acabada, não se tem uma estrutura obrigatória e for-
mal, porém, ele deve possuir o máximo de informação para um entendimen-
to completo pelos seus usuários.
Resumo
Nesta aula, conhecemos como elaborar um plano de negócio, suas 
características e sua aplicabilidade. Vimos que a metodologia de análise 
SWOT é uma das ferramentas auxilia na confecção do plano de negócio, 
identificamos os benefícios gerados para a organização que entra no merca-
do com metas e objetivos a serem alcançados.
Vamos colocar a casa em ordem e praticar. 
Atividades de aprendizagem
 
Prezado(a) acadêmico(a), com base na apostila virtual e na biblio-
grafia recomendada, monte um plano de negócios de uma empresa de sua 
escolha, utilizando a matriz de análise SWOT / FOFA.
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