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Teoria da Administracao Publica AD2

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – POLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Teorias da Administração Pública
Prof. Coord. Carlos Frederico Bom Kraemer
Disciplina: Teorias da Administração Pública
Nome da atividade: Atividade a Distância 2
Nome do aluno: Jessé Mendonça de Oliveira
Polo: Campo Grande Matrícula: 17113110220
Parte 1 – Tabela: Artigo e seus elementos básicos
Artigo – elementos básicos
Título
Do modelo Racional-legal ao paradigma Pós-
burocrático: Reflexões sobre a burocracia
estatal.
Autor e instituição Paulo Henrique Ramos Medeiros. UnB.
Tema de interesse Administração Pública
Palavras-chave (até cinco) Administração Pública, Modelo Weberiano,burocracia, reforma do Estado, NAP.
Problema (definição do objetivo) Refletir sobre a trajetória do modelo burocrático.
Objetivos O artigo discute a burocracia como mecanismo
institucional de governança, em termos da
administração do aparato do Estado
Justificativa – argumentação do autor Conclui que ainda não houve mudança do
modelo tradicional de Weber para um novo
paradigma capaz de suplantar seus fundamentos
básicos, especialmente em termos da forma de
racionalidade e legitimidade utilizada: a prática
na administração governamental mostra que os
preceitos da Nova Administração Pública ainda
convivem lado a lado com a burocracia
tradicional.
PARTE 2 – RESENHA CRÍTICA
MEDEIROS, Paulo Henrique Ramos. Do modelo
Racional-legal ao paradigma Pós-burocrático:
Reflexões sobre a burocracia estatal. Disponível
em: <www.anpad.org.br/admin/pdf/ENEO90.pdf>
Acessado em: 17 de abril de 2018.
O autor inicia apontando que o modelo burocrático weberiano foi instituído para ser
um antídoto contra o patrimonialismo e seu erros. Seria a supremacia do pensamento racional-legal
que traz consigo as regras, a hierarquia, a formalidade e a impessoalidade, erradicando por
completo o clientelismo, o nepotismo, o empreguismo e a corrupção. Contudo, a história mostra que
as coisas não ocorreram assim.
O modelo burocrático possui limitações que se manifestam a medida que as
responsabilidades do Estado crescem e o tempo avança. Entre essas limitações podemos citar: o
incentivo a impessoalidade gerando estruturas rígidas, voltadas para si mesmo e não para o cidadão;
outro ponto importante é a incapacidade em uniformizar a aplicação deste modelo em países cujas
estruturas politicas, econômicas e sociais são distintas.
Em resposta a esse modelo racional-legal e suas limitações surge a Nova
Administração Pública com a promessa de um modelo gerencial inspirado na iniciativa privada e
tendo como base: a eficiência; a redução dos gastos (downsizing); a busca da excelência; e a
orientação ao serviço público. No Brasil, a NAP foi implantada com o Plano Diretor da Reforma
do Aparelho do Estado, abordando três dimensões: cultural; institucional-legal e gerencial.
Contudo, a história também nos mostra que este modelo incorporou algumas das limitações
anteriormente apresentas.
A essa altura, o autor aponta como o novo abjeto das discussões, a tendência
atualmente chamada de Pós-Burocracia. Nessa nova perspectiva as organizações passam a possuir
objetivos mais claros, tarefas temporárias, trabalhos flexíveis, a missão como ferramenta de
estratégia, a preocupação com feedback e com avaliação de performance. Busca-se novos
paradigmas que aprimorem a gestão pública e avancem contra os antigos inimigos da boa gestão.
Contudo, apesar de ideias inovadoras, ainda temos as bases de uma administração racional-legal, o
que nos faz refletir que: Em uma perspetiva mais profunda, precisamos repensar os preceitos do
modelo burocrático weberiano e como aplicá-lo no contexto atual.
Entendo que o texto de Medeiros nos leva a uma reflexão mais profunda de como
precisamos aplicar hoje os princípios de Weber sem, no entanto, nos prendermos as suas limitações.

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