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Resumão Direiro Empresarial 
→ Administrador judicial art 21 da Lei 11.101/2005
Trata-se de pessoa física ou jurídica, de confiança do magistrado, encarregada de administrar a massa falida, desde que seja profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, administrador de empresas ou contador, ou pessoa jurídica especializada, sendo uma função remunerada e indelegável. Ao administrador judicial compete, sob a fiscalização do juiz e do Comitê de Credores, além de outros, os deveres estampados no artigo 22 da Lei nº 11.101/05. O administrador responderá pelos prejuízos causados à massa falida, ao devedor ou aos credores por dolo ou culpa no desempenho de suas funções.
“Art. 22. Ao administrador judicial compete, sob a fiscalização do juiz e do Comitê, além de outros deveres que esta Lei lhe impõe:
I – na recuperação judicial e na falência:
a) enviar correspondência aos credores constantes na relação de que trata o inciso III do caput do art. 51, o inciso III do caput do art. 99 ou o inciso II do caput do art. 105 desta Lei, comunicando a data do pedido de recuperação judicial ou da decretação da falência, a natureza, o valor e a classificação dada ao crédito;
b) fornecer, com presteza, todas as informações pedidas pelos credores interessados;
c) dar extratos dos livros do devedor, que merecerão fé de ofício, a fim de servirem de fundamento nas habilitações e impugnações de créditos;
d) exigir dos credores, do devedor ou seus administradores quaisquer informações;
e) elaborar a relação de credores de que trata o § 2o do art. 7o desta Lei;
f) consolidar o quadro-geral de credores nos termos do art. 18 desta Lei;
g) requerer ao juiz convocação da assembléia-geral de credores nos casos previstos nesta Lei ou quando entender necessária sua ouvida para a tomada de decisões;
h) contratar, mediante autorização judicial, profissionais ou empresas especializadas para, quando necessário, auxiliá-lo no exercício de suas funções;
i) manifestar-se nos casos previstos nesta Lei;
II – na recuperação judicial:
a) fiscalizar as atividades do devedor e o cumprimento do plano de recuperação judicial;
b) requerer a falência no caso de descumprimento de obrigação assumida no plano de recuperação;
c) apresentar ao juiz, para juntada aos autos, relatório mensal das atividades do devedor;
d) apresentar o relatório sobre a execução do plano de recuperação, de que trata o inciso III do caput do art. 63 desta Lei;”
COMO É A NOMEAÇÃO? 
art 21 da Lei 11.101/2005
O administrador judicial será profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, administrador de empresas ou contador, ou pessoa jurídica especializada. 
De acordo com Campinho, O administrador judicial é nomeado pelo juiz. Na recuperação sua nomeação se faz no ato em que defere seu processamento (art 52, I).
IMPEDIDOS – ART 30
Não poderá desempenhar a função de administrador judicial quem, nos últimos cinco anos, no exercício de idêntico cargo ou como membro do comitê de credores em falência ou recuperação judicial anterior, tenha sido destituído , deixado de prestar contas dentro dos prazos legais ou teve a prestação de contas desaprovada.
→ RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL
 Introdução
Além da recuperação judicial, o devedor poderá propor e negociar com os credores um plano de recuperação extrajudicial, desde que preencha os requisitos definidos na Lei 11.101/2005, que são os mesmos em relação ao plano de recuperação judicial.
REQUISITOS
O devedor, ao requerer o pedido de recuperação judicial ou extrajudicial, deverá estar exercendo regularmente as suas atividades há mais de 2 (dois) anos, atender aos seguintes requisitos, cumulativamente:
1) não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes;
2) não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial;
3) não ter, há menos de 8 (oito) anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especial que é a Falência;
4) não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos na lei falimentar.
ART 48 DA LEI 11.101/2015
Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2 anos e que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente: (ler os incisos)
ART 3º DA LEI: É competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência o juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou na filial de empresa que tenha sede fora do Brasil. 
R.EXTRAJUDICIAL
Ela é homologada. Negocio ela todinha fora do juízo e levo para a homologação. Embora o juiz tenha o controle do processo, a negociação em si fica na mão do próprio empresário. 
Esse plano de recuperação Ext, terá uma limitação quanto aos créditos, maior do que os outros; justamente em função dessa negociação fora.
CRÉDITOS NÃO CONTEMPLADOS
Não se aplica a recuperação extrajudicial aos titulares de créditos de natureza tributária, derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidente de trabalho, assim como os créditos em relação aos titulares da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel, e provenientes de restituição.O plano de recuperação extrajudicial não poderá contemplar o pagamento antecipado de dívidas nem tratamento desfavorável aos credores que a ele não estejam sujeitos.
PENDÊNCIA DE PEDIDO DE RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL
O devedor não poderá requerer a homologação de plano extrajudicial, se estiver pendente pedido de recuperação judicial ou se houver obtido recuperação judicial ou homologação de outro plano de recuperação extrajudicial há menos de 2 (dois) anos.
DA ABRANGÊNCIA EM RELAÇÃO AOS CRÉDITOS
O devedor poderá, também, requerer a homologação de plano de recuperação extrajudicial que obriga a todos os credores por ele abrangidos, desde que assinado por credores que representem mais de 3/5 (três quintos) de todos os créditos de cada espécie por ele abrangidos.
O plano poderá abranger a totalidade de uma ou mais espécies de créditos previstos no art. 83, incisos II, IV, V, VI e VIII da Lei 11.101/2005, ou grupo de credores de mesma natureza e sujeito a semelhantes condições de pagamento, e, uma vez homologado, obriga a todos os credores das espécies por ele abrangidas, exclusivamente em relação aos créditos constituídos até a data do pedido de homologação. Não serão considerados para fins de apuração do percentual de 3/5 os créditos não incluídos no plano de recuperação extrajudicial, os quais não poderão ter seu valor ou condições originais de pagamento alteradas.
Para fins exclusivos de apuração do percentual considera-se: a) o crédito em moeda estrangeira será convertido para moeda nacional pelo câmbio da véspera da data de assinatura do plano; e b) não serão computados os créditos detidos pelas pessoas relacionadas no art. 43 da Lei 11.101/2005 (créditos de sócios, sociedades coligadas controladas, controladoras e interligadas).
Na alienação de bem objeto de garantia real, a supressão da garantia ou sua substituição somente serão admitidas mediante a aprovação expressa do credor titular da respectiva garantia.Nos créditos em moeda estrangeira, a variação cambial só poderá ser afastada se o credor titular do respectivo crédito aprovar expressamente previsão diversa no plano de recuperação extrajudicial.
HOMOLOGAÇÃO DO PLANO EXTRAJUDICIAL
Para a homologação do plano extrajudicial, é fundamental que o devedor apresente a sua justificativa e o documento que contenha seus termos e condições, com as assinaturas dos credores que a ele aderiram, bem como deverá juntar:
1) exposição da situação patrimonial do devedor; 
2) as demonstrações contábeis relativas ao último exercício social e as levantadas especialmente para instruir o pedido confeccionadas com estritaobservância da legislação societária aplicável e compostas obrigatoriamente do balanço patrimonial, demonstração de resultados acumulados, demonstração do resultado desde o último exercício social; relatório gerencial de fluxo de caixa e de sua projeção; 
3) os documentos que comprovem os poderes dos subscritores para novar ou transigir, relação nominal completa dos credores, com a indicação do endereço de cada um, a natureza, a classificação e o valor atualizado do crédito, discriminando sua origem, o regime dos respectivos vencimentos e a indicação dos registros contábeis de cada transação pendente.
TRÂMITES
O pedido de homologação do plano de recuperação extrajudicial não acarretará suspensão de direitos, ações ou execuções, nem a impossibilidade do pedido de decretação de falência pelos credores não sujeitos ao plano de recuperação extrajudicial.Após a distribuição do pedido de homologação, os credores não poderão desistir da adesão ao plano, salvo com a anuência expressa dos demais signatários.O devedor poderá requerer a homologação em juízo do plano de recuperação extrajudicial, juntando sua justificativa e o documento que contenha seus termos e condições, com as assinaturas dos credores que a ele aderiram.
Recebido o pedido de homologação do plano de recuperação extrajudicial previsto, o juiz ordenará a publicação de edital no órgão oficial e em jornal de grande circulação nacional ou das localidades da sede e das filiais do devedor, convocando todos os credores do devedor para apresentação de suas impugnações ao plano de recuperação extrajudicial, tratadas no artigo 164 § 3º da Lei 11.101/2005.
No prazo do edital, deverá o devedor comprovar o envio de carta a todos os credores sujeitos ao plano, domiciliados ou sediados no país, informando a distribuição do pedido, as condições do plano e prazo para impugnação.
Os credores terão prazo de 30 (trinta) dias, contado da publicação do edital, para impugnarem o plano, juntando a prova de seu crédito.
Para opor-se, em sua manifestação, à homologação do plano, os credores somente poderão alegar:
I – não preenchimento do percentual mínimo previsto de adesão dos credores: 3/5 (três quintos);
II – prática de qualquer dos atos previstos no caso de Falência definidos no art. 94 inciso III e art. 130 ou descumprimento de requisito previsto na Lei Falimentar;
III – descumprimento de qualquer outra exigência legal.
DA IMPUGNAÇÃO
Sendo apresentada impugnação, será aberto prazo de 5 (cinco) dias para que o devedor sobre ela se manifeste.
Decorrido o prazo de 5 (cinco) dias, os autos serão conclusos imediatamente ao juiz para apreciação de eventuais impugnações e decidirá, no prazo de 5 (cinco) dias, acerca do plano de recuperação extrajudicial, homologando-o por sentença se entender que não implica prática de atos previstos no art. 130 da Lei Falimentar e que não há outras irregularidades que recomendem sua rejeição.
Havendo prova de simulação de créditos ou vício de representação dos credores que subscreverem o plano, a sua homologação será indeferida.
Na hipótese de não homologação do plano o devedor poderá, cumpridas as formalidades, apresentar novo pedido de homologação de plano de recuperação extrajudicial.
→ PRINCÍPIOS 
● INDIVISIBILIDADE DO JUIZO FALIMENTAR ART 76
 Principio exclusivo do processo falimentar
 (provável não cair esse principio na prova)
A partir da decretação da falência , o juízo é competente para conhecer todas as ações eu julguem interesse e negócios do falido, EXCETO, causas trabalhistas fiscais e aquelas não regulamentadas na nesta Lei
● PRESERVAÇÃO DA EMPRESA ART 47
OBS: Fonte inspiradora de toda a Lei
Sua função social é o estimulo à atividade econômica . Preservar a empresa é preservar uma fonte de emprego.
● FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA art 47
A função social e a preservação andam juntos 
É reconhecer que a empresa tem uma função que não se alimenta exclusivamente a realização do seu objetivo, esse é o fim principal de uma empresa. 
● PAR CANDITIO CREDITORUM
(Todo mundo tem que ser tratado da mesma maneira dentro da mesma classe)
Não há igualdade entre os credores, mas quando eles entram nas suas respectivas categorias ele tem que ser tratados iguais.
Tratamento igualitário, isonômico, entre credores de uma mesma categoria, já que os credores de devedor comum serão no processo de falência , agrupados em classes que irão orientar a preferência para o recebimento dos respectivos créditos, preferência segundo critério legalmente definidos. 
● UNIVERSALIDADE DE CREDORES art 115 c/c art 5º
Massa falida subjetiva, que será incluído todos os credores e serão arrecadados todos os bens do falido.
ART 115 : A decretação da falência sujeita todos os credores, que somente poderão exercer os seus direitos sobre os bens do falido e do sócio ilimitadamente responsável na forma que esta lei prescrever. 
● UNIVERSALIDADE DE BENS art 103
Massa falida objetiva. O devedor perde o direito de administrar os seus bens ou deles dispor, desde a decretação da falência ou do seqüestro. 
 
→ ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES
É um órgão facultativo, porque tem recuperação judicial que não será
preciso ouvir a assembleia. 
É convocada toda vez que há necessidade de deliberação. A função é formar uma vontade manifestada pelos credores. O art 35 fala das atribuições deliberação que a assembleia tem. 
Quem pode convocar a Assembleia?
1 – Juiz
2 – Credores não convocam diretamente, eles vão requerer para que o juiz convoque. Não pode ser apenar um credor tem que representar 25% de um total de crédito de uma classe. Art 36{2º
3 – Administrador pode se não tiver comitê. Art 22, I, G
4 - Comitê. Art 27, I, E
5 – Quando pode ser requerido pelo próprio devedor (Ele provoca o juiz convoca)
 obs: Só temos uma hipotese que o devedor pode requerer, quando for condicionada.
COMPOSIÇÃO DA ASSEMBLEIA art 41 
1 – titulares de créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho .
2 – titulares de créditos com garantia real
3 – titulares de créditos quirografários , com privilégio especial , com privilégio geral ou subordinados 
4 – titulares de créditos enquadrados como microempresas ou empresas de pequeno porte. 
→ DECISÃO DE DEFERIMENTO DO PROCESSAMENTO 
O deferimento do processamento, não é uma questão difícil de se obter. 
Ao receber a petição inicial da recuperação judicial, o juiz irá checar os requisitos substanciais e formais, se não tiver tudo “OK”, ele irá intimar. 
Todos os documentos do art 51, são documentos essenciais para o desenvolvimento válido e regular do processo. Uma vez preenchido todos os requisitos, segundo a maioria da doutrina é direito subjetivo do empresário obter o deferimento do processamento.
 A partir do momento que o juiz deferir, a decisão dele terá uma serie de exigências que estão previstos no art 52. Uma delas é nomear o administrador judicial. 
O empresário em recuperação não perde a administração dos bens, ele continua na administração de seus negócios. O administrador judicial irá apenas fiscalizar; além disso, ele vai determinar a dispensa de apresentação de certidão negativa para que o devedor exerça sua atividade, exceto se ele precisar contratar com o poder público. 
A partir do deferimento do processamento, inicia-se a contagem de 60 dias para a apresentação do plano (para a elaboração). 
- Precisa ser expedido o oficio ao registro público de empresas mercantis com base no art 69 da lei, que diz: Em todos os atos, contratos e documentos firmados pelo devedor sujeito ao procedimento de recuperação judicial deverá ser acrescida, após o nome empresarial, a expressão “EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL”.
A partir do deferimento, todos os negócios que ele celebrar, tudo que ele apresentar diante das pessoas ele tem que avisar que ele está em recuperação. 
● Alguns efeitos que vão decorrer desse processamento. 
1 – os administradores da atividade empresária vão continuar administrando a principioa atividade, não muda nada, a não ser que o plano estabeleça. 
2 – Os prazos ficam suspensos por força do ART 6º
3 – inicia-se o prazo do STAY PERIOD Art 6º {4º
para a recuperação em particular essa suspensão dura 180 dias, que é chamado de STAY PERIOD. A ideia do STAY PERIOD é dar um tempo para organizar essa recuperação. 
O devedor passa a ser fiscalizador, o recuperando passa a ser fiscalizado pelo administrador judicial e pelo comitê de credores se houver. Senão houver comitê de credores, o administrador irá exercer a função dele e a do comitê quando houver compatibilidade, quando não houver o juiz que fará às vezes o comitê de credores. 
OBS: Quando o Recuperando for sociedade, o ajuizamento da recuperação judicial tem uma condição da ação especifica que é a deliberação societária
A sociedade simples não se submete a Lei 11.101/2005. Ela não exerce atividade empresária. 
→ CONVOLAÇÃO DE RECUPERAÇÃO EM FALÊNCIA
Consiste em passar de um estado civil para outro, ou seja, consiste na rejeição da primeira para o estado de falência .
No curso do processamento da recuperação judicial, hipóteses poderão ensejar a convolação do pedido respectivo em falência ou, quando já deferida a recuperação por sentença, a sua própria convolação.Encontram-se elas tratadas no art 73 da lei. 
O juiz decretará a falência nos seguintes casos:
1 – Em função da não apresentação, pelo devedor, do plano de recuperação no prazo legal (art 53);
2 – Quando houver sido rejeitado o plano de recuperação pelos credores ({4º do art 56, na situação da recuperação ordinária, e parágrafo Ú do art 72, na circunstância da recuperação pautada em plano especial);
3 – Pelo descumprimento de qualquer obrigação assumida no plano de recuperação durante o período no qual o devedor encontrar-se no estado de recuperação judicial ({1º do art 61);
4 – por deliberação da assembleia de credores, observando o quorum normal de deliberação, consistente em credores que representam mais da metade do valor total dos créditos presentes à assembleia geral (art 42).
→ COMPETÊNCIA
O art 3º da Lei mantém a tradição consagrada do Direito Brasileiro, ao eleger o Juízo do local do PRINCIPAL ESTABELECIMENTO do devedor como o competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar falência. 
O conceito de principal estabelecimento não se confunde, com o de sede, que é o domicílio do empresário individual eleito e declarado perante o Registro público de Empresas Mercantis no ato do requerimento de sua inscrição ou o da sociedade empresária, declinado em seu contrato social ou estatuto no mesmo Registro arquivado. 
Consiste ele na sede administrativa, ou seja, o ponto central de negócios do empresário no qual são realizadas as operações comercias e financeiras de maior vulto ou intensidade, traduzindo o centro nervoso de suas principais atividades. Nas palavras de Amaury Campinho, consiste no “Lugar onde o empresário centraliza todas as suas atividades, irradia todas as ordens, onde mantém a organização e administração da empresa. Não é necessário que seja o de melhor ornamentação, o de maior luxo, ou o local onde o empresário faça maior propaganda. O que importa, em última análise, é ser o local de onde governa sua empresa”.

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