Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES Metabolismo de Carboidratos CARBOIDRATOS Representam 75% do peso seco das plantas e pequena concentração no corpo animal. Mais da metade do Carbono disponível no planeta Terra está armazenada no AMIDO e na CELULOSE. O amido é o principal polissacarídeo que contém ENERGIA para as plantas e animais. CLASSIFICAÇÃO NUTRICIONAL CHOs não FIBROSOS (não estruturais) Não fazem parte da parede celular vegetal São a principal fonte de energia rapidamente disponível para o metabolismo. Ex: AMIDO, SACAROSE, GLICOSE, LACTOSE. CHOs FIBROSOS (estruturais) Fazem parte da parede celular vegetal Não são a principal fonte de energia rapidamente disponível para o metabolismo. Ex: CELULOSE, HEMICELULOSE, PECTINA CONSTITUIÇÃO QUÍMICA “XEROX...” CONCEITO DE “FIBRA” Para os não ruminantes: são os constituintes vegetais que não podem ser digeridos pelas enzimas do animal. Apenas microrganismos podem digerir. Para os ruminantes: são os constituintes vegetais que promovem o PERFEITO FUNCIONAMENTO DO RÚMEN. Apenas os microrganismos podem digerir. FIBRA PARA RUMINANTES FDN = entidade analítica que significa o teor de parede celular vegetal de um alimento; que contém celulose, hemicelulose, pectina, lignina e minerais. FDN efetivo = é a capacidade de um alimento substituir a forragem e manter o teor de gordura do leite. FDN fisicamente efetivo (FDNfe) = é a característica física (tamanho das partículas) de um alimento, em estimular a atividade mastigatória e manter a estratificação normal do rúmen. DIGESTÃO E METABOLISMO FERMENTAÇÃO MICROBIANA NO RÚMEN Cel., Hcel., Pectina, Amido, Monossa. e Dissa. Glicose Piruvato Ácidos Graxos Voláteis Lactato propionato Propionato Acetato butirato Butirato Formato CO2 +H2 CH4 (2/3) (1/3) “eliminados” (ACETATO: corresponde a 50% dos AGV formados) PRODUÇÃO DE “AGV” DEPENDE Dieta Proteína butírico e acético Amido propiônico e acético Celulose acético Consumo Baixo consumo causa baixa taxa de passagem, favorecendo a produção de ácido acético. VELOCIDADE DE FERMENTAÇÃO MONO e DISSACARÍDEO: Fermentação rápida AMIDO: Fermentação média Depende da origem, processamento, etc. CELULOSE e HEMICELULOSE: Fermentação da lenta METABOLISMO Absorção de AGV: Ocorre tanto a nível de rúmen e retículo, podendo ocorrer também no omaso e intestinos. FATORES QUE AFETAM A FERMENTAÇÃO RUMINAL Nitrogênio: Mínimo de 0,8 a 1,0% na MS p/ boa fermentação Ou 3-6 moles de NH3/litro de líquido ruminal Energia: CHO de fácil digestão até um certo limite estimula a fermentação (ex.: 1-3% sacarose) Enxofre: Síntese de AAs sulfurosos (met., cis.) Proporção N:S de 10-15:1 (é bom quando utiliza uréia) Fósforo: Síntese de ácido nucléico microbiano Proporção N:P de 5-6:1 (é bom quando usa uréia) AGV de cadeia ramificada: Utilizados por microrganismos que fermentam celulose. LOCAIS DE FERMENAÇÃO DOS “CHOs” NOS RUMINANTES Celulose: 70 a 90% do total digestível é fermentado no rúmen 30-10% no intestino grosso Hemicelulose: 60 a 90% fermentação no rúmen 40 a 10% no intestino grosso Amido: + de 90% de digestibilidade 50 a 95% do total digestível é fermentado no rúmen Pectina: + digestível que celulose e hemicelulose Açúcares: 95 a 98% fermentado no rúmen
Compartilhar