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AULA 6 INFECCIOSAS GATOS

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DOENÇAS INFECCIOSAS 
DE GATOS 
 
Prof. Caio Augusto Leles Costa 
PERITONITE INFECCIOSA FELINA 
(PIF) 
PERITONITE INFECCIOSA FELINA (PIF) 
Distribuição Mundial 
felinos domésticos e selvagens 
PERITONITE INFECCIOSA FELINA (PIF) 
Etiologia 
RNA vírus 
 coronavírus felino (FCoV) 
 envelopado 
 vírions - 3 proteínas (superfície) 
 nucleoproteína (N) 
 proteína de membrana (M) 
 proteína espicular (S) 
PIF - Etiologia 
coronavírus - 2 sorotipos 
 sorotipo I - relacionados a PIF 
 sorotipo II - coronavirose canina 
 
FCoV - 2 biotipos naturais 
(relacionados as diferentes manifestações clínicas) 
 
 1- coronavírus entérico felino (FeCV) 
 2 - vírus da PIF 
PIF - Patogênese 
via 
oronasal 
Replicação nas células respiratórias ou 
intestinais 
Vírus PIF Coronavírus felino 
invasão de monócitos 
 
viremia 
(distribuição sistêmica) 
epitélio intestinal 
 
infecção branda 
ou 
grave 
PIF - Patogênese 
vasculite 
+ 
danos teciduais 
 
exudação 
(PIF efusiva) 
danos teciduais 
em áreas distais aos 
vasos sangüíneos 
 
PIF seca 
ou 
não efusiva 
PIF - Patogênese 
GATO 
NÃO adoecer 
 
doença 
clínica 
cepa 
via de infecção 
idade (> 6 a 24 meses) 
 
outras infecção (FIV, FELV) 
estresse (anestesia, mudança,..) 
gestação 
racial (siamês, Persa) 
PIF - Patogênese 
Vias de eliminação do vírus 
fezes 
saliva 
urina 
secreção respiratória (espirros) 
fase 
aguda 
picos de eliminação - 
  2 semanas após a infecção 
 antes de desenvolver os sintomas 
++ título Ac ++ eliminação do vírus 
PIF - Patogênese 
PIF - Transmissão 
Direta - secreções - urina, espirros, .... 
 
Indireta - fômites -bandeja de areia, tigelas 
 ectoparasitas  
 
meio ambiente 
 
 sobrevivência de até 7 semanas 
PIF - Sinais Clínicos 
Os sinais clínicos costumam ser 
inespecíficos 
febre crônica de origem desconhecida 
anorexia, perda de peso e depressão 
(sem explicação) 
problemas reprodutivos 
PIF - Sinais Clínicos 
Os sinais clínicos costumam ser 
inespecíficos 
distensão abdominal 
edema escrotal 
dispnéia (derrame pleural) 
icterícia e hepatomegalia 
sinais neurológicos 
rins aumentados, firmes e irregulares 
uveíte (pode ser o único sinal) 
esplenomegalia 
linfadenopatia mesentérica 
PIF - Sinais Clínicos 
PIF - Provas Laboratoriais 
anemia não regenerativa 
Leucocitose 
Hiperglobulinemia 
alteração hepática 
azotemia 
proteinúria 
exudato abdominal 
líquor -  Pt e leucócitos 
PIF - Curso Clínico 
Períod.Incubação - dias até meses 
Duração: de 3 a 6 semanas ou > 6 meses 
 Intermitente 
PIF EFUSIVA: curso agudo 
PIF NÃO EFUSIVA: curso crônico 
doença progressiva e fatal 
PIF - Curso Clínico 
PIF EFUSIVA 
 distensão abdominal (ascite) 
 efusão pericárdica 
 edema escrotal 
 alterações intestinais 
 icterícia 
 pancreatite 
 febre 
PIF - Curso Clínico 
PIF NÃO EFUSIVA 
 inflamação piogranulomatosa 
 vasculite necrosante em vários órgãos 
 apresentação clínica vaga 
 icterícia (pode existir) 
 febre 
PIF - Curso Clínico 
PIF NÃO EFUSIVA 
 rins: 
 nefrite piogranulomatosa até IR 
 fígado: 
 hepatite piogranulomatosa 
 SNC: 
 meningoencefalite piogranulomatosa 
 
PIF - Curso Clínico 
PIF NÃO EFUSIVA 
 Olhos: 
 Conjutivite, uveíte anterior 
 Desordens reprodutivas: 
 infertilidade 
 natimortalidade 
 reabsorção fetal 
PIF - Diagnóstico 
suspeito  sinais clínicos vagos 
exames laboratoriais 
 leucocitose por neutrofilia 
 anemia 
 trombocitopenia 
 
PIF - Diagnóstico 
Líquido abdominal 
 exudato modificado 
 (Pt > 3,5 g/dL) 
Definitivo 
 biópsia 
 pós-mortem 
PIF - Diagnóstico 
Líquido abdominal 
 
PIF - Diagnóstico 
Sorologia 
 pode ocorrer falso negativo 
 mais raro na PIF seca 
grandes quantidades do vírus aglutinado 
aos Ac do gato e poucos disponíveis 
para se aglutinarem aos 
Ac do teste sorológico 
PIF - Diagnóstico 
Diagnóstico  
clínica do animal 
+ 
exames laboratoriais 
+ 
testes sorológicos 
RIFI 
Elisa teste 
Neutralização viral 
PCR (detecta o genoma viral) 
Imunoistoquímica e imunofluresc. 
Histopatologia (reações granulomatosas) 
Realizar da 
efusão 
abdominal 
PIF - Tratamento 
Curativo - Não Existe 
Paliativo - benefício em alguns gatos 
 Gatos soropositivos saudáveis 
 tratamento preventivo  Não Há 
 
 
PIF - Tratamento 
benefícios limitados 
retarda ou impede o aparecimento de 
alguns sinais 
imunossupressão 
 
 EVITAR O ESTRESSE 
 
Corticoterapia ( Prednisolona 2 mg/kg) 
PIF - Tratamento 
 
 - enfermidade fatal 
 - suporte 
 Dieta protéica (parenteral) 
 Fluidoterapia 
 - Amoxicilina + Clav. (20 mg/kg) 
PIF clínica 
PIF - Tratamento 
 
 - Transfusão (se necessário) 
 - Paracentese do líquido 
 (desconforto) 
 - Evitar estresse 
 - Repouso 
PIF clínica 
PIF - Tratamento 
PIF clínica 
-Clorambucil (Leukeran) - Quimioterap. 
 20 mg/m2 (VO) 2 a 3 semanas 
OU 
 - Ciclofosfamida (Cytoxan) – Quimioter. 
 2,2 mg/kg/10d (VO) 
 4 dias seguidos/semana 
- Prednisolona 2 a 4 mg/kg/SID 
PIF - Tratamento 
PIF clínica 
Quimioterapia Paliativa 
 - somente 10% respondem 
 - reavaliar após 2 a 4 semanas 
  
Prosseguir Suspender 
PIF - Tratamento 
PIF clínica 
Alternativas 
 - Ribavirina (30 mg/kg/VO) 
 
PIF - Tratamento 
PIF clínica 
Alternativas 
 - Zidovudine (ZDV) 
 - Interferon alfa (Roferon) 
 - Propionibacterium acnes 
 (Immunoregulin) 
PIF - Prevenção 
PIF - Prevenção 
Vacinação 
Primucell FIP 
 (Smith Kline Beecham Animal Health) 
intranasal (imunidade mediada por IgA) 
vacinar a partir de 16 semanas 
2 doses com 3 e 4 semanas de intervalo 
 
(vacina sensível a temperatura corpórea) 
PIF - Prevenção 
PIF - Controle nos gatis 
 - Isolar gatos com sinal de PIF 
 - Controlar o FeLV remoção dos + 
 vacinação 
- Introduzir gatos somente negativos 
- Evitar o estresse 
LEUCEMIA VIRAL FELINA 
(FELV) 
Linfoma 
tímico 
LEUCEMIA VIRAL FELINA (FELV) 
Altamente contagiosa 
Causada por um retrovírus da família 
Oncornavirine (VLF) 
vírus envelopado (proteínas antigênicas no 
envelope e no núcleo 
(p27 - utilizada para os testes de detecção 
 do antígeno) 
FELV - Epidemiologia 
 PREVALÊNCIA 
 EUA -  4% da população 
  13% dos gatos doentes 
 
 Europa - 10% são positivos 
 5% na Inglaterra 
FELV - Epidemiologia 
 PREVALÊNCIA 
 Brasil (USP) 
 entre 298 gatos doentes - 12% + 
 
 Brasil (RJ) 
 20% entre os doentes 
 
FELV - Transmissão 
Distribuição mundial entre os gatos 
domésticos 
 afeta também felinos selvagens 
FELV - Transmissão 
Idade - jovens ( 3 anos) 
sexo - machos 
ambiente - colônias tem maior risco 
reservatório - gato + assintomático 
viremia persistente 
eliminação através da saliva 
excreta o vírus por meses antes de adoecer 
FELV - Transmissão 
mordeduras *** 
 saliva 
 plasma 
 urina 
 lágrima 
 transplacentária (fêmea virêmica) 
 leite 
FELV - Transmissão 
Vírus - 
 sensível ao calor 
 Maior viabilidade em ambiente úmidosensível a detergentes e desinfetantes 
FELV - Patogenia 
varia quanto a: dose inoculada 
 cepa viral 
 tempo de exposição 
 imunidade 
 idade 
FELV - Patogenia 
 
vírus via 
oronasal 
multiplicação 
tonsilas, 
linfonodos 
faringeanos 
Linfócitos 
monócitos 
disseminação 
linfoide 
(replicação) 
replicação 
neutrófilos 
plaquetas 
cel. intest. circulação sistêmica 
(viremia) 
tecidos linfóides 
vesícula urinária 
gl. salivares 
FELV - Sinais Clínicos 
FELV – 
associado a doenças imunossupressoras 
 e neoplasias 
anorexia 
emagrecimento progressivo 
depressão 
problemas reprodutivos 
 (aborto, morte neonatal,....) 
FELV - Sinais Clínicos 
formação de imunocomplexos 
 ( Ac circulante) 
claudicação ou fraqueza nos membros 
poliartrite neutrofílica 
(complexo na articulação) 
FELV - Sinais Clínicos 
Linfomas * 
melanoma uveal anterior 
neutropenia 
linfopenia ( CD4 e CD8) 
linfomas mediastinais 
 linfadenopatia local 
 efusão torácica 
 (gatos jovens < 3 anos) 
FELV - Sinais Clínicos 
linfomas multicêntricos - fígado 
 baço 
 rins 
 linfonodos 
linfomas alimentares - intestinos 
 linfonodos mesentéricos 
má digestão, vômitos 
diarréia, perda de peso 
melena 
FELV - Sinais Clínicos 
MAS...sinais clínicos como estes podem ocorrer: 
FELV - Diagnóstico 
Sorologia 
Elisa teste (sangue, soro, plasma, saliva) 
RIFI 
Kits comerciais (detectam a proteína p27) 
PCR (detecta o genoma viral) 
gato suspeito  teste negativo 
repetir em 90 dias 
FELV - Tratamento 
AZT (Azitotimidina) - Antiviral 
melhora o estado geral dos gatos doentes 
 5,0mg/kg BID (VO) 
efeitos colaterais 
 anemia e depressão de medula óssea 
 
FELV - Tratamento 
Suporte 
 conter infecções secundárias 
 repor déficit hídrico 
 alimentação 
 alterações hematológicas 
Quimioterapia 
FELV - Prognóstico 
Reservado 
para gatos com viremia persistente 
óbito em 2 a 3 anos 
FELV - Prognóstico 
Profilaxia 
 evitar acesso a rua (contato) 
 separar gatos + 
 realizar sorologia nos gatis 
Imunização 
vacinar somente os gatos soronegativos 
 
Proteção 
 vacinas não impedem a viremia 
 transitória pós exposição 
IMUNODEFICIÊNCIA VIRAL FELINA 
(FIV) 
IMUNODEFICIÊNCIA VIRAL FELINA (FIV) 
1986 - identificação do vírus da FIV 
De início FIV era confundida com FELV 
 (mesmo em gatos sorologicamente negativos) 
surgimento da AIDS 
 avanços na pesquisa animal 
AIDS e FIV - causadas por Lentivírus 
 (40 a 60% homologia) 
 FIV espécie-específico 
FIV - Epidemiologia 
Distribuição Mundial 
EUA - 1,5 a 5,2 % (gatos saudáveis) 
 9 a 15% (gatos doentes) 
Japão - 44% 
França - 22% 
Brasil -  
FIV - Transmissão 
afeta gatos domésticos e selvagens 
idade - 
 2 meses a 18 anos (média  5 anos) 
susceptibilidade 
 gatos de vida livre 
 > concentração de gatos 
 briguento 
FIV - Transmissão 
 sangue 
 plasma 
 soro 
 saliva 
 sêmen * 
 leite * 
menor 
proporção 
FIV - Transmissão 
Via de transmissão - saliva (mordedura) 
 contato prolongado 
 transfusão de sangue 
 *transplacentária 
 *colostro 
pouco freqüente 
FIV - Patogenia 
Tropismo do FIV 
 linfócitos T CD4 e CD8 
 linfócitos B 
 monócitos/macrófagos 
 gl. Salivares 
 SNC 
FIV - Patogenia 
FIV 
 
sem sinal 
clínico 
linfadenopatia, 
febre, neutropenia 
viremia 
(várias 
semanas) 
portador assintomático 
( TCD4 e neutrófilo) 
linfadenopatia 
generalizada 
doenças crônicas 
(imunossupressão) 
FIV - Sinais Clínicos 
evolução lenta e progressiva 
(PI longo) 
FIV  imunossupressão  doenças crônicas 
 dermatológica 
 respiratória 
 intestinal 
FIV - Sinais Clínicos 
doença dermatológica recorrente e não 
responsiva 
doença crônica vias aéreas superiores (30%) 
diarréia persistente (10 a 20%) 
FIV - Sinais Clínicos 
sinais e sintomas semelhantes aos da FELV 
infecções oportunistas 
gengivite/estomatite 
doenças mieloproliferativas 
diarréia / perda de peso / caquexia 
FIV - Sinais Clínicos 
sinais e sintomas semelhantes aos da FELV 
 febre crônica 
glomerulonefrite 
uveíte anterior / glaucoma 
alteração comportamental 
FIV - Sinais Clínicos 
hipergamaglobulinemia 
anemia hemolítica / anemia aplásica 
linfopenia / neutropenia 
trombocitopenia 
aborto 
poliartrite crônica 
FIV - Diagnóstico 
Sorológico 
 detecção dos Ac anti-FIV 
 no soro, plasma, ou sangue 
FIV - Diagnóstico 
Ensaios 
 Elisa teste (mais empregado) 
 RIFI 
 Western Blot 
 PCR - detecção do genoma viral 
 detecção precoce 
 caro - requer local 
 aparelhagem 
FIV - Diagnóstico 
 sensibilidade (%) especificidade (%) 
Elisa 100 99,6 
 
RIFI 97,4 100 
Falso negativo - título insuficiente 
 infecção recente 
 pobre resposta imune 
Soroconversão 
2 a 8 semanas após a infecção 
FIV - Tratamento 
conter as infecções secundárias 
tratar as complicações 
AZT ( 5,0 mg/kg/BID) - melhora o 
estado geral 
Profilaxia - evitar 
 aglomeração de gatos 
 acesso a rua 
 realizar exame sorológico 
PANLEUCOPENIA FELINA 
FPV - Epidemiologia 
FPV 
 vírus estável 
 1 ano em temperatura ambiente 
 (material orgânico ou fômites) 
 viável em temperatura baixa 
 (por longos períodos) 
FPV - Epidemiologia 
FIP 
56°C / 30 min. 
Álcool 70% 
iodetos 
orgânicos 
fenois amônia 
quaternária 
hipoclorito 
de sódio 6% 
formaldeído 
glutaraldeído 
FPV - Epidemiologia 
FPV - acomete todos os Felídeos 
 imunidade passiva / 3 meses 
 infecção subclínica é comum 
Ac anti-FPV 
gatos sadios 
não vacinados 
75% 
FPV - Epidemiologia 
Vias de infecção 
 contato com doentes 
 secreção - fezes * 
 urina 
eliminação 
até 6 
semanas 
Transmissão 
 ambiental 
 uterina 
 roupas, panelas, sapatos, mãos,.... 
 ectoparasitas 
FPV - Epidemiologia 
não introduzir novo gato em ambiente 
onde tenha 
ocorrido óbito por panleucopenia felina 
FPV - Patogênese 
FPV 
gata gestante 
início de 
gestação 
morte fetal 
reabsorção 
infertilidade 
meio de 
gestação 
aborto 
mumificação 
final de 
gestação 
retinopatia, atrofia do 
nervo óptico, 
hidrocefalia 
MO, tecido linfoide, 
hipoplasia cerebelar 
FPV - Patogênese 
FPV 
gato 
2 a 3 semanas 
de idade 
IN 
VO 
MO, tecido linfoide, 
hipoplasia cerebelar 
gato adulto 
replicação viral 
(tecido linfóide) 
Ac 
protetor 
livre de 
doença 
viremia 
(2 a 7 dias) 
necrose 
linfóide 
intestinos 
(necrose) 
MO 
leucopenia 
CID óbito cura 
FPV - Sinais Clínicos 
muitos gatos assintomáticos 
filhotes (3 a 5 meses) > mortalidade 
PI (3 a 4 dias) - forma aguda 
febre 
depressão 
anorexia 
desidratação 
vômito bilioso 
diarréia (pouco freqüente) 
FPV - Sinais Clínicos 
úlcera oral 
diarréia sangüinolenta 
icterícia 
sinais de CID 
palpação abdominal 
 dor 
 alças grossas e firmes ( corda) 
 linfadenopatia mesentérica 
FPV - Diagnóstico 
sinais clínicos + leucopenia 
anemia discreta 
trombocitopenia (MO afetada) 
discreta elevação da ALT, AST, Bilirrubinasazotemia (não renal) 
FPV - Diagnóstico 
Testes sorológicos 
 vírus neutralização 
 hemaglutinação indireta 
 RIFI 
 Elisa-teste 
 PCR 
FPV - Tratamento 
terapia sintomática 
fluidoterapia 
jejum (vômitos) 
antieméticos 
transfusão de sangue 
FPV - Tratamento 
antibióticos 
(ampicilina, amoxacilina, cefalosporina,...) 
complexo B (tiamina) 
tratar a CID, se estiver presente 
FPV - Prevenção 
vacinação dentre 12 a 14 semanas 
(sem interferência de AC colostrais) 
vacina vírus vivo modificado 
 imunidade + rápido 
 > efetividade 
 
não dar em filhotes < 4 semanas 
risco de degeneração cerebral 
Haemobartonella felis 
A Haemobartonella felis é um parasita microscópico 
que invade as células vermelhas do sangue causando 
sua destruição e, consequentemente, levando ao 
surgimento de anemia. 
 
 
Foram identificadas duas linhagens distintas de 
Haemobartonella felis: uma forma grande e 
relativamente patogênica e uma linhagem pequena, 
menos virulenta (Norsworthy, 2004). 
Hemobartonelose - Epidemiologia 
A doença é caracterizada por duas fases: fase aguda, onde 
há aumento do baço (esplenomegalia) e a fase crônica, 
com presença de febre, hematúria, mucosas descoradas 
pela anemia profunda, epistaxe, perda de peso, redução 
do apetite, petéquias, podendo ocorrer hemorragia 
gastrintestinal e icterícia. Cerca de 1/3 dos gatos não 
tratados morrem da infecção (Urquhart, 1998) 
Hemobartonelose – Trasmissão 
A transmissão pode ocorrer através de carrapato ou pulga 
infectados que, através de picadas, inocularam o 
microorganismo no animal, infectando as hemácias e 
causando uma anemia bastante séria. 
 
 
A transmissão pode ocorrer também por via placentária, da 
mãe para o feto, por mordidas ou transfusão de sangue. 
Hemobartonelose – Sinais Clínicos 
Corrimento nasal, icterícias em todo corpo, 
diarréia, alopecia, depressão, aumento da 
temperatura corpórea, aumento da pressão 
ocular, redução do apetite, apatia e 
amarelamento das mucosas em geral, mais 
visivelmente dos olhos e boca 
Devido a hemólise 
causada pelo parasita 
Hemobartonelose – Diagnóstico 
• Hemograma: volume globular (VG), contagem de 
eritrócitos e hemoglobina estão abaixo do normal 
(anemia). Fica evidenciada significativa resposta de 
medula óssea pela anisocitose e presença de corpos de 
Howell-Jolly. H. Felis é observada nos eritrócitos como 
pequenos cocos que se coram de azul. 
 
• Contagem de Reticulócitos: fica substancialmente 
aumentada, a menos que tenha sido feita imediatamente 
após uma queda abrupta no volume globular, ou se existe, 
concomitantemente, alguma doença supressora da medula 
óssea. Depois da hemólise, deverão transcorrer 4 a 6 dias 
para que aumente a contagem de reticulócitos 
Anemia microcítica, 
hipocrômica 
Hemobartonelose – Diagnóstico 
Teste de PCR: alguns laboratórios fazem esse teste 
mais sensível que a observação do esfregaço 
sanguíneo corado. 
Teste de Coombs 
Hemobartonelose – Tratamento 
Antibióticos - Tetraciclinas 
(Doxiciclina 5 – 10 mg/kg/ 21 a 28 dias) 
Complexo B (tiamina) 
Corticoesteróides : Prednisona 1 mg/kg/5 d

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