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CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS

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CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS
Imunização de cães e gatos
Sensibilização “Prime” Imunização “Immunize” Reforço “Boost”
	Sensibilização: 
	Imunização:
	Reforço:
	• Primeiro contato com o antígeno 
• Mediada por linfócitos B 
 Resposta humoral: 
Ig M 
- Resposta primária 
- Pentavalente (sensível)
- Meia vida curta 
- Ativação do complemento
	• Segundo contato com o mesmo antígeno. 
Mudança da classe e imunoglobulina: Ig G, Ig A e Ig E 
- Opsonização e neutralização de antígenos 
- Maior meia vida plasmática (tempo que fica no sangue)
- Bivalente
	• As vacinas provocam uma resposta amnética 
- Rápida produção de anticorpos com alta afinidade pelo antígeno
Cuidados Pré-Gestacionais 
• Manejo nutricional 
- Escore corporal 4,5 a 5 
• Imunização 15 a 30 dias antes de estro 
• Controle de endo e ectoparasitos 
• Exames Complementares: 
- Hemograma 
- Função renal e hepática 
- Pesquisa de brucelose
Imunidade Passiva Neonatal 
• Ausência de competência imunológica neonatal 
• Imunidade passiva Anticorpos maternos:
- Placenta – IgG (18%) 
- Colostro – IgG e IgA (82%) 
• Absorção intestinal: Até 72 horas – pico 24 horas
• Janela de suceptibilidade imunológica:
- A titulação de anticorpos maternos caem abaixo dos níveis de proteção 
• A imunidade materna é específica para cada agente infeccioso 
- Janela imunológica variável: De 8 a 12 semanas 
• Anticorpos maternos interferem com a proteção vacinal: 
 Mecanismos: 
 - Inibição da produção de anticorpos pelo filhote 
 - Inibição da multiplicação de agentes infecciosos atenuados 
 - Neutralização de antígenos virais.
Classificação vacinas WSAVA
	Essenciais
	Não essenciais
	Não recomendada
	Vacinas que todos têm que receber independentemente das circunstâncias ou localização geográfica. Protegem os animais de doenças graves, potencialmente fatais e de distribuição mundial
	Vacinas que são necessárias apenas para animais de determinada localização geográfica, ambiente e estilo de vida que os expoem ao risco de infecções específicas
	Vacinas que não têm evidências científicas suficiente para justificar seu uso.
	vacinas caninas
	vacinas felinas
	ESSENCIAIS:
- Cinomose
- Parvovírus canino tipo 2
- Adenovirus canino
- Raiva (quando exigido por lei)
NÃO ESSENCIAIS:
- Leptospirose 
- Leishmaniose 
- Tosse dos canis (Parainfluenza, Bordetella)
NÃO RECOMENDADAS:
- Giardia 
- Coronavírus
	ESSENCIAIS:
• Panleucopenia felina (parvovírus felino) 
• Calicivírus felino 
- Raiva 
• Rinotraqueíte felina (Herpesvírus felino) 
NÃO ESSENCIAIS:
- FELV
NÃO RECOMENDADAS:
- FIV
	Vacinas comercias caninas
V8 ≠ V 10 
- L. icterohaemorrhagiae 
- L. Pomona
	Vacinas comercias felinas
- V3 ≠ V4 ≠ V5
- V3 + Clamydia
- V3 + Chlamydia + Felv
Gestão operacional de vacinas
• Temperatura de armazenamento • Transportadas em cadeia fria 
- 2 – 8 ºC • Reconstituídas imediatamente antes do uso 
- 4º C – refrigerador doméstico • Não reutilizar seringas 
• Verificar validade e lote • Não congelar ou colocar próximo ao congelado
Sítios de aplicação no cão
Protocolos vacinais 
• 8 a 12 semanas declínio da imunidade materna: Permite resposta imunológica ativa 
• 16 semanas – fim da imunidade materna 
• Início da vacinação: 6 a 8 semanas 
• Intervalo de 2 a 4 semanas até 16 semanas
	Polivalente (V8 ou V10):
• Início com 8 semanas (60 dias) 
- 3 doses a cada 30 dias 
- Revacinação annual 
• Início com 6 semanas (45 dias) 
- Bivalente 
- 3 doses a cada de 21 a 30 dias 
- Revacinação anual
	Raiva e tosse dos canis:
• Início apartir de 12 semanas 
- Tosse – 3 dias antes do confinamento 
• Revacinação anual
	Leishmaniose:
• Exames RIFI e ELISA negativos 
• Início com 4 meses 
• 3 doses a cada 21 dias 
• Revacinação anual
Protocolos vacinais gatos
	Polivalente (V3, V4 ou V5): 
• Início com 9 semanas 
• 2 doses com intervalo de 21 a 30 dias 
• Revacinação anual
	Raiva: 
• Início apartir de 12 semanas 
• Revacinação anual
Cuidado: sarcoma de aplicação em felinos.
Considerações finais 
• Quando possível preparar a imunidade da cadela antes da reprodução 
• Certificar da ingestão adequada do colostro 
• Realizar o manejo adequado das vacinas 
• Compreender os protocolos vacinais
Intoxicação de pequenos e animais
Acidente Crotálico
• Espécies: – Crotalus durissus terrificus – Crotalus durissus collilineatus – Crotalus durissus carcavella – Crotalus durissus ruruima – Crotalus durissus marajoensis
• Não têm habito de atacar
• Peçonha: - Não produz lesão local – Indolor
	Ação neurotóxica
	Ação coagulante
	Ação miotóxica
	• Paralisia flácida • Ptose palpebral • Depressão respiratória
	• Consumo de fibrinogênio • Hemorragia
	• Rabdomiólise • IRA
Sinais clínicos:
– Prostração 
– Náuseas / vômitos 
– Fáceis miastênica (cara de bêbado) 
– Midríase bilateral 
– Mioglobinúria 
– Parestesia
Diagnóstico:
– ELISA: Detecção do veneno e sangue 
– CPK: Elevação precoce 
– LDH: Elevação tardia 
– Tempo de coagulação aumentado 
– Leucocitose c/ desvio a esquerda
Acidente Botrópico
• Espécies: – Bothrops atrox – Bothrops erythromelas – Bothrops neuwied – Bothrops jararaca – Bothrops jararacusssu – Bothrops alternatus
• São aproximadamente 30 espécies no Brasil
• Peçonha:
	Ação proteolítica
	Ação coagulante
	Adultos
	Filhotes
Sinais clínicos:
– Dor e edema local progressivo 
– Equimose, lesões bolhosas, sangramento na picada 
– Necrose de tecidos moles, abscessos 
– Quadro hemorrágico (epistaxe, hematêmese, hematúria)
 – Vômitos 
– Hipotensão arterial
Diagnóstico:
– ELISA: Detecção do veneno e sangue 
– Tempo de coagulação, tempo parcial de tromboplastina aumentado 
– Leucocitose e trombocitopenia 
– Proteinúria, hematúria, leucocitúria
Tratamento:
– Soro antiofídico (veterinária – polivalente) 
– Higienização das lesões com água e sabão Debridamento dos tecidos necróticos 
– Analgesia 
– Hidratação 
– Antibióticoterapia 
– Hospitalização por minimo 72 horas.
	Tóxico
	
	Sinais clínicos
	Tratamento
	Amitraz
	- Carrapaticida 
- Dose letal 100mg/kg 
- Inibidor da MAO (2 h iniciais) : 
metabolismo adrenérgico - a2 agonista 
- Metabolismo renal
	- Vômito 
- Hipomotilidade intestinal 
- Ataxia 
- Midriase 
- Bradicardia e bradipneia 
- Hipotensão ou hipertensão (ação a2) 
- Sedação - Convulsões
	- Antídoto: Ioimbina
- Contra indicação: Atropina
	Carbamato
	- Rodenticida 
- Inibidor reversível da acetilcolinesterase 
- Acúmulo acetilcolina 
_ Receptores muscarínicos e nicotínicos 
- Metabolismo hepático
	Muscarínicos: 
- Sialorreia 
- Midriase 
- Vômito Nicotinico: 
- Fasciculação muscular 
- Miose 
-Tremores 
- Convulsões
	Antídoto: 
Atropina - 0,2 a 2,0 mg/kg 
Pralidoxima 
- Regenera acetil colinesterase 10 a 15mg/kg 
- Pode não responder
	Organofosforado
	- Defensivos agrícolas 
- Inibidor irreversível da acetilcolinesterase 
- Acúmulo acetilcolina 
_ Receptores muscarínicos e nicotínicos 
- Metabolismo hepático
	Igual Carbamato.
	Igual Carbamato 
Banho água e sabão // Lavagem gástrica: ingestão // Fluidoterapia
	Estriquinina
	Pó de sabor amargo 
Dose letal: 
Cães 0,75 mg/kg 
Gatos 2,0 mg/kg 
Metabolismo:
20% renal (em 24h)/ 80% hepático 
Inibidor da glicina e GABA pós sináptica
	Vômito (irritação e sabor)
Inquietação Dispneia Rigidez facial – “sorriso” 
Rigidez cervical e membros 
Convulsões dose dependente
	Controle das convulsões Fenobarbital / Diazepan / Midazolan / Proporfol 
Lavagem gástrica
Permanganato de potássio 1/2000 
(Oxidação da estricnina) 
Ácido tânico 1 a 2%
Fluidoterapia
NaCl 0,9% + Vit. C (6,6ml/kg/h) 
Manitol
	Cumarínico
	Antagonista vit. K 
Inodoro e insípido 
Ação lenta 
Dose letal: 5 a 30 mg/kg 
Durante 7 a 10 dias 
Degradação: 
4 a 5 dias – dose única 
Anóxia hepática - necrose
	Taquicardia 
Hemorragias:
Hematuria / Melena / Epistaxe / Hematêmese / Sufusões
Dispneia
Hemorragia pulmonar 
Morte
Diátesehemorragica
	Vitamina K 
Emergência: 95mg/kg por 3d 
Depois: 4mg/kg SID por 4sem. Acompanhar pelo coagulograma 
Fluidoterapia 
Transfusão de plasma
	Fluoracetato de sódio
	Incolor, inodoro, insípido 
Dose letal:
Cães 0,05 a 1,0 mg/kg 
Gatos 0,3 a 0,5 mg/kg 
Inibição - ciclo de Krebs
Falta de energia 
Excesso de amônia 
Quelação do Ca2+ sérico
	Sinais agudos (início 30min.) Vômito / Diarreia 
Sinais neurológicos
Inquietação Andar compulsivo Rigidez Convulsões suaves Óbito por exaustão (12 h)
	Não tem antídoto 
Sintomático 
Lavagem gástrica 
Fluidoterapia
Gastroenterologia de Pequenos Animai
Afecções orais de cães e gatos
Gengivite / Periodontite:
	
	Sinais clínicos:
	Diagnóstico:
	Tratamento
	Proliferação bacteriana Produção de toxinas Formação de tártaro Inflamação local 
Doença periodental
	• Assintomáticos 
• Halitose 
• Recusa a alimento 
• Sialorreia 
• Perda dentária
	• Hiperemia nas márgens dentárias 
• Presença de tártaro • Retração gengival 
• Exposição da raíz 
• Mobilidade dentária
	• Remoção mecânica do tártaro 
• Polimento do esmalte 
• Antisséptico tópico 
• Antibioticoterapia:
- Espiromicina 
- Metronidazol
 Complexo Gengivite Estomatite Felina:
	Sinonimia:
	Sinais clínicos
	Exame físico
	Diagnóstico diferencial:
	Diagnóstico
	• Estomatite linfoplasmocítica 
• Estomatite ulcerativa crônica 
• Estomatite necrosante 
• Estomatite felina intratável
Etiologia:
Desconhecida 
– Vírus 
– Bactéria 
– Autoimune 
– Genética
– Ambiente 
	• Inapetência 
• Disfagia 
• Halitose 
• Sialorreia 
• Dor 
• Perda de peso 
• Pêlo sem brilho 
• Desitratação.
	• Glossite, estomatite, faringite, palatite – Hiperêmica 
– Proliferativa 
– Ulcerativa 
• Linfoadenomegalia 
• Doença periodontal
	• Pouco responsiva 
• Corticoide 
– Traz benefício em 70 a 80% casos 
– Utilização controversa 
• Pode haver infecção viral concomitante 
• Diabetes melitus – uso crônico
• Antibioticoterapia (Recidiva < 30 dias) 
– Dose cheia: 3 a 4 dias 
– Intervalo de 1 a 2 semanas 
– Novo tratamento 
• Clorexidine tópico 0,12%
• Tratamento dentário – Extração de todos os dentes (mais eficiente) 
	• Clínico 
• Histopatológico 
– Hiperplasia epitelial 
– Ulcerações profundas 
– Infiltrado linfoplasmocítico (abaixo das úlceras)
DIFERENCIAL:
• Estomatite, glossite urêmica 
• Complexo granuloma eosinofílico 
• Lúpus eritematosos sistêmico 
• Neoplasia – CEC
Corpo estranho – ouriço cacheiro
Tratamento: Antibioticoterapia , antinflamatório AINES, anestesia geral, remoção mecânica, assepsia local após remoção.
	Congênitas
	Adquiridas
	Obstrutivas
	• Astenia esofágica 
• Hérnia de hiato
	• Esofagite: Astenia esofágica 
• Disautonomia: Corpo estranho
	• Neoplasias 
• Corpo estranho 
• Estenose esofágica
Astenia esofágica / Megaesôfago
	Etiologia: 
	Sinais clínicos: 
	Diagnóstico:
	Tratamento:
	A) Desconhecida
 – Schnauzer
- dogue alemão
- dálmata
- colie
B) Disfunção neuromuscular 
– Pastor alemão
- golden Retriever
- setter irlandes 
- Gatos com esofagite
	A e B) - Vômitos ??? 
- Perda de peso 
- Tosse
	A e B) - Histórico 
- Rx contrastado
A ≠ B ) Idade da ocorrência
	A e B) Manejo alimentar 
–Dieta líquida ou pastosa 
–Vasilha elevada 
– Manter em posição elevada de 5 a 10 min.
B) Tratar doença base 
– Miastenia gravis : azitioprima
	Inflamatórias
	Obstrutivas
	Neoplásicas
	• Gastrite aguda 
• Gastrite crônica 
• Helicobacteriose
	• Corpo estranho 
• Dilatação / volvo gástrico 
• Hipomotilidade gástrica idiopática
	• Adenocarcinoma 
• Leiomiossarcoma 
• Linfoma
Dilatação / Volvo gástrico (DVG)
	Etiologia:
	Patogenia: 
	Sinais clínicos
	Diagnóstico:
	Tratamento
	– Não é bem definida 
– Conformação do tórax 
• Tórax profundo 
– Setter irlandês 
– Filhos de cães com DVG 
– Ingestão voraz de grande quantidade de ração e água
	Ingestão voraz de ração e água 
Aerofagia 
Fermentação bacteriana 
Dilatação gástrica 
Torção gástrica 
Toxemia CID Choque Óbito
	– Raças de grande porte 
– Tórax profundo 
– Náuseas não produtiva 
– Dor abdominal 
– Dilatação epigástrica 
– Percussão timpânica abdominal 
– Depressão severa
	– Exame físico 
– RX lateral direito 
– Passagem tubo esofágico 
• Dilatação x Volvo
	– Fluidoterapia :
• Reperfusão 
• Equilíbrio ácido-básico 
– Lavagem gástrica:
• Remoção do conteúdo • Não forçar a passagem 
– Antibioticoterapia 
– Lapatomia + gastropexia
Gastrites
	GASTRITE
	AGUDA
	CRÔNICA
	Etiologia
	– Alimento deteriorado ou contaminado 
– Intoxicações 
– Medicamentosa: Antibióticos / Anti-inflamatórios
	– Physaloptera rara 
• Gastrite linfocítica / plasmocítica em cães
 – Ollulanus tricuspis 
• Gastrite granulomatosa em felinos 
– Helicobacter sp. 
• Gastrite linfocítica / plasmocítica em felinos 
– Antígenos alimentares 
• Gastrite eosinofílica
	Sinais clínicos
	– Apatia ou não 
– Inapetência ou apetite seletivo 
– Vômito aparecimento súbito 
• Presença de bile ou sangue
Cães são mais acometidos que os gatos < Exigência alimentar
	– Vômitos de frequência variável: De 1x / semana à várias x /dia 
– Apetite seletivo: Náuseas
	Diagnóstico
	Por exclusão 
• Basear na anamnese e exame físico 
– Diagnóstico terapeutico 
• Sinais resolvem de 1 a 2 dias
	– Histopatologia 
• Biópsia guida por endoscópio 
– Diagnóstico por imagem 
• Espessamento de mucosa gástrica
	Diagnóstico diferencial
	– Corpo estranho, Parvovirose, Obstrução, Pancretite, Uremia , Hepatopatia
	– Linfoma alimentar 
• Biópsia pegar todas camadas gástricas
	Exames complementares
	– Ultrassom abdominal 
– Rx 
• Corpo estranho radiopaco 
– Hemograma 
– Perfil renal e hepático 
– Lipase pancreática 
• Detecção precoce
	
	Tratamento
	– Fluidoterapia 
– Jejum alimentar e hidrico 
• Boa evolução em 24 h – Antieméticos 
• Metoclopramida: 0,2-05mg/kg, EV,SC,VO, TID 
• Ondansetrona: 0,5-1,0 mg/kg, EV/VO, TID 
• Maropitant: 1ml/10kg , SC/VO, SID
Tratamento: – Protetores gástricos 
• Ranitidina : 1-2 mg/kg, SC/VO, BID 
• Omeprasol: 0,7-1,5 mg/kg, EV/VO, SID 
• Sucralfato:50mg/Kg, VO, TID – Hematêmese
– Dieta especial 
• Gordura moderada 
• Pouca fibra 
• Pequenos volumes
	– Protetores gástricos 
• Ranitidina : 1-2 mg/kg, SC/VO, BID 
• Omeprazol: 0,7-1,5 mg/kg, EV/VO, SID 
– Corticóideterapia 
• Predinisona: 1,1 a 2,2mg/Kg/SID 
– Antibioticoterapia 
• Azitromicina (Helicobacter sp.) 
• Metronidazol + Amoxicilina
– Dieta especial
Enterites agudas
Etiologia: 
– Muitas vezes de causa desconhecida 
– Enterite aguda: 
• Agentes infeciosos: - Parvovírus / Coronavírus / Clostridium / Salmonella 
• Parasitária: – Giardia /Toxocara / Dipylidium/ Ancylostoma 
• Medicamentosa: – Antibióticos / anti-inflamatórios
– Enterotoxemia 
• Causada por toxinas bacterianas 
• Agente raramente isolado 
– Alimentar 
• Ingredientes de baixa qualidade 
• Troca abrupta de dieta 
 – Adaptação das microvilosidades (produção enzimática)
Sinais clínicos: 
– Diarreia 
– Vômito pode estar presente 
– Desidratação 
– Febre 
– Prostração 
– Inapetência 
– Dor abdominal
Aspecto das fezes: 
– Diarreia enterotoxêmica: Mucoide e hemorrágica grave de início súbito
 – Diarreia alimentar: Pastosa a líquida sem sangue 
– Diarreia por Parvovírus: Líquida, hemorrágica, fétida, grave 
– Diarreia por Giardia: Semelhante a bovino – pastosa, esverdeada, com mucuo
Diagnóstico: 
– Exame clínico 
– Exame direto fecal 
– Pesquisa de antígeno: Parvovirose / Giardiase - ELISA 
– Ultrassonografia abdominal
Tratamento: 
– Fluidoterapia 
– Correção ácido-base: Gasometria 
– Analgesia 
– Antibioticoterapia: Giardiase – Metronidazol / Secnidazol 
– Antiparasitário (Quando necessário)
 – Dieta especial
Transfusão sanguínea
Características: 
• Emergencial 
• Efeito limitado 
• Efeito transitório
Principais indicações: 
• Anemias 
• Hemorragias 
• Coagulopatia 
• Hipoproteínemia 
• Eritroblastose fetal em equinos
Fluxograma da tranfusão sanguínea
Paciente (Receptor) Captação do doador Seleção do doador Compatibilidade 
Paciente x Doador Doação
Composição do sangue
Sangue total 
• Fresco – máx. 4h 
• Hemácias, leucócitos, plaquetas, plasma,todos fatores de coagulação e proteínas 
• Anticoagulante 
– citrato fosfato dextrose adenina (CPDA-1) – citrato ácido dextrose (ACD) 
– citrato de sódio – heparina
• Temperatura de estocagem: 1 a 6 ºC 
• Estocagem 
– Equino: 21 a 28 dias – Bovino: 30 dias 
– Cão: 30 dias (42 dias c/ conservante ) – Felino: 7 dias
Papa de hemácias 
• Porção profunda do centrifugado – Ht 70 a 80% 
• Menor risco de anafilaxia 
• Reconstituição: – 10ml de NaCl 0,9% 
 – 30 a 40 ml de concentrado 
Concentrado de plaquetas
• Refrigeração a 20 a 24ºC 
• Sob movimentação
• Conservação máximo 5 dias.
Plasma: 
• Armazenamento -18ºC 
• Conservação por 2 anos 
• Mantem imunoglobulinas 
• Mantem fatores de coagulação dependente de vit. K
Coleta do sangue
Cães: peso > 25 kg / ht > 40% 13 a 17ml/kg/mês
Gatos: peso > 5 kg / ht > 35% 5ml/kg/mês
Tipificação sanguínea
	Cães:
	– DEA (Dog erytrocyte antigen) 
• 1.1 – 42% de incidência – reação hemolítica aguda 
• 1.2 – 20% de incidência – reação hemolítica aguda 
• 3 – 6% de incidência – reação retardade sem hemólise 
• 4 – 98% de incidência – não se conhece a respeito 
• 5 – 23% de incidência – reação retardade sem hemólise 
• 6 – 99% de incidência – não se conhece a respeito 
• 7 – 45% de incidência – reação retardade sem hemólise 
• 8 – 40% de incidência – não se conhece a respeito
	Felinos:
	– Grupo AB 
• A – possui poucos anticorpos anti-B 
• B – possui bastante anticorpos anti-A 
• AB – não possui anticorpos
	Equinos
	– Possuem 7 grupos sanguíneos (A, B, C, D, K, P, Q, U) 
– 32 antígenos 
– Aproximadamente 400.000 típos saguíneos 
– Não existe doador universal
	Bovinos
	– Possuem 11 grupos sanguíneos (A, F, J, L, M, Z, R’, B, C, S, T’) 
– Grupos B e J são os maior importância clínica 
– Bezerros não têm grupo J (adquirem aos 6 meses)
Teste de compatibilidade: 
– Não dá o tipo sanguíneo 
– Avalia compatibilidade doador x receptor 
– Baixa sensibilidade na primeira transfusão 
– Prova maior: 
 • Plasma do receptor X hemácias do doador 
– Prova menor:
 • Plasma do doador X hemácias do receptor 
– Avaliação em microscópio 
 • Aglutinação ou hemólise
Reação transfusional
• Reação de hipersensibilidade do tipo I 
• Dose dependente
 – Velocidade de infusão 
• Infusão lenta nos primeiros 30 minutos 
• Suspender em caso de reação:
 – Antihistamínico – Corticóide 
– Epinefrina (choque anafilático) 
• Retomar após 15 minutos lentamente
Reação transfusional
Sinais clínicos: 
• Vômito • Agitação 
• Prurido • Eritema 
• Edema de face
Cálculo da transfusão
V = volume de sangue a transfundir 
P = peso do receptor 
Ah = aumento no hematócrito = Hi-Hd 
Hi = hematócrito ideal ou desejado 
Hd = hematócrito do doador
Volume de plasma transfundido = 6 a 10 ml/kg
Principais afecções do trato urinário
ANAMNESE: 
A doença renal está presente?
• Idade, raça, sexo, histórico reprodutivo
• Como é a ingestão de água? 
– Quantidade :
• 60 a 80 mL/Kg/dia (Cães) 
• 40 mL/Kg/dia (Felinos) 
– Disponibilidade (felinos)
• Como é a dieta? 
• Comportamento, apetite, vômitos 
• Histórico vacinal 
– Leptospirose 
– Leishmaniose
 – Hepatite infecciosa 
• Fez uso de medicamentos 
• Aspecto das fezes e urina
EXAME FÍSICO:
Palpação renal
• Dificil no cão
• Fácil no felino – Tamanho – Consistência – Presença de dor – Presença de massa
É agudo ou crônico?
Congênita ou adquirida ?
• Doença renal policística: 
– Autossômica dominante 
– Gatos Persas
• Displasia renal: Desenvolvimento anômalo do parênquima renal
• Amiloidose renal: Deposição de proteína autóloga nos glomérulos e tubulos renais
O que está causando?
Azotemia
Pré – renal
Pós – renal
Renal
Uremia
	Pré – renal:
	Pós – renal:
	Renal
	- Desidratação severa 
- Hipotensão 
- Insuficiência cardíaca 
- Hemorragia
	- Urólitos 
- Iatrogenia 
- Neoplasias 
- Uroabdômen
	- Medicamentos 
- Inflamação 
- Agentes infecciosos
Qual é a extensão da lesão?
EXAMES COMPLEMENTARES:
	Hemograma
	Bioquimica
	Urinálise
	UPC
	– Normal 
✓Injúria leve ou aguda 
– Anemia arregenerativa 
✓DRC 
– Leucocitose ✓Pielonefrite
	– BUN e creatinina 
• Relação inversa a TFG 
– Hiperfosfatemia 
– Hipernatremia 
– Hipocalemia
	– Isostenúria 
– Cilindrúria 
– Bilirrubinúria 
– Mioglobinúria 
– Piúria 
– Glicosúria 
– Proteinúria
	< 0,5: não significativo 0,5 a 1,0 : acompanhar 1,0 a 2,0 : proteinúria 
> 2,0 : proteinúria significativa
	Ultrassonografia
	Radiografia
	– Localização 
– Tamanho 
– Relação córtico-medular 
– Fluxo sanguíneo: Dopler
	– Urólitos Urografia excretora 
– Morfologia Hidronefrose grave 
– Localização:
• Rim ectópico 
• Agenesia
Estadiamento clínico da DRC
	Estágio I
	Estágio II
	Estágio III
	Estágio IV
	• Creatinina 
• Cão < 1,4 mg/dl 
• Gato < 1,6 mg/dl 
• Não azotêmico 
• Alterações na concetração urinária 
• Discretos achados de imagem
	• Creatinina 
• Cão 1,4 a 2,0 mg/dl 
• Gato 1,6 a 2,0 mg/dl 
• Azotemia renal discreta • Sinais clínicos discretos ou ausentes 
• Moderados achados de imagem
	• Creatinina 
• Cão 2,1 a 5,0 mg/dl 
• Gato 2,9 a 5,0 mg/dl 
• Azotemia renal moderada 
• Sinais clínicos moderados 
• Imagem bastante alterada
	• Creatinina 
• Cão > 5,0mg/dl 
• Gato > 5,0 mg/dl 
• Uremia severa com sinais clínico sistêmico exacerbados
Detecção precoce
• GGT urinário
– Marcador urinário 
– Detecção precoce 
– Presente no parênquima de vários órgãos 
– Faixa de normalidade: 14 a 26 UI /L
• SDMA
– Marcador sanguíneo 
– Detecção ultraprecoce: 25% a 40% de perda 
– Faixa de normalidade: 9 a 14 mL /Dl
Estadiamento clínico da DRC
• Animais sem alterações clínicas com creatinina < 1,4 mg/dl (cães) ou 1,6 mg/dl (gatos) com SDMA por volta de 14 mL /dL devem ser incluídos no ESTÁGIO I
• Animais ESTÁGIO II com baixo escore corporal e SDMA > 25mL /dL devem passar para o ESTÁGIO III.
• Animais ESTÁGIO III com baixo escore corporal e SDMA > 45mL /dL devem passar para o ESTÁGIO IV.
Subestadiamento clínico da DRC
• Avaliação da proteinúria dever ser avaliada com pel menos 2 UPC no espaço de 2 semanas
• Animal borderline tem que ser reavaliado em 2 meses
• Dificilmente um paciente estágio III e IV reduz o UPC
• Aliação deve ocorrer em 2 dias diferentes ou com intervalo de 2 horas entre elas
Estadiamento clínico da IRA
	Estágio I
	Estágio II
	Estágio III, IV e V
	• Animal era azotêmico há 48 horas 
• Creatinina :
✓ > 0,3 mg/dl 
✓ Aumento progressivo em horas ou dias 
• Oligúria ou anúria: Responsíva a fluido 
• Aumento no débito urinário em 1ml/kg/h: Durante 6h de fluido 
• Retorno aos níveis normais de creatinina em 48h
	• Características do estágio I
• DRC pré-existente
	• Animal começa a entrar em falência renal 
• Inicia-se quadro urêmico:
 ✓ Azotemia severa 
✓ Hipercalemia 
✓ Distúrbios ácido-básicos 
✓ Hiperhidratação 
• Oligúria ou anúria: Não responsíva ou pouco responsíva a fluido 
• Débito urinário < 1ml/kg/h: Durante 6h de fluido 
• Requer terapia suporte renal
Creatinina:
Estágio III: 2,6 a 5,0 mg/dl | Estágio IV: 5,1 a 10,0 mg/dl | Estágio V: > 10,0 mg/dl
Como tratar? 
Controle da azotemia
• Fluidoterapia 
– Aumento perfusão renal 
– Aumento da TFG 
– Aumento do volume urinário 
– Reposição de eletrólitos
• Diálise 
– Hemodiálise 
– Peritônial
• Cetoanálogos 
– Ketosteril
• Controle do vômito 
– Antieméticos: 
 • Metoclopramida 
 • Ondansetrona 
 • Maropitant 
– Protetores gástricos: 
 • Ranitidina 
 • Omeprazol 
 • Sucralfato
• Controle da pressão arterial sistêmica 
– Inibidores da ECA: Benazepril 
– Inibidores de canal de Ca2+: Amlodipina
• Controle da anemia: – Transfusão sanguínea 
 – Eritropoetina
• Controle da dieta:
– Ração comercial renal:PB alto valor biológico, fósforo baixo, sódio baixo, omega 3 e 6

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