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14/09/2014 1 CONTROLE DACONTROLE DA MULTIPLICAÇÃO MULTIPLICAÇÃO RABELO, R. N. MICROBIANO MICROBIANO ProfªProfª JuianaJuiana de Andrade Cintrade Andrade Cintra CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO • Esterilização. –Termo freqüentemente usado. RABELO, R. N. • Mal utilizado. –Discute: • Controle microbiano. CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO • Esterilização. –Estritamente: E t ili ã RABELO, R. N. • Esterilização. – Destruição de todas as forma de vida microbiana. – Inclusive endósporos: » Formas mais resistentes. CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO • Alimentos enlatados. – Deveriam ser completamente estéreis. • Calor para assegurar a esterilidade absoluta. – Degradaria a qualidade do alimento. RABELO, R. N. • Alimento é sujeito somente ao calor. – Suficiente para destruir os endósporos: • Clostridium botulinum: – Que produz toxina – Mortal. CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO • Tratamento limitado de calor. – Esterilização Comercial. RABELO, R. N. – Destrói endósporos de C. botulinum. – Pode sobreviver: • Formas esporuladas. • Capazes de degradar alimentos. – Não causar enfermidades. DESINFECÇÃO • Controle para a destruição de MO. • Destruição de patógenos vegetativos. – Exceção dos endósporos. – Não é igual à esterilização completa. RABELO, R. N. g ç p • Uso: – Substâncias químicas, radiação ultravioleta, água fervente e vapor. • Na prática o uso de produto químico. – DESINFETANTE: • Para tratar superfícies ou substâncias inertes. 14/09/2014 2 DESINFECÇÃO ANTI-SEPSIA • Desinfecção é dirigido ao tecido vivo. RABELO, R. N. – O mesmo produto pode ser: • Desinfetante ou Anti-séptico: – Dependendo da sua utilização. DESINFECÇÃO DEGERMINAÇÃO • Modificação da desinfecção. RABELO, R. N. • Há remoção mecânica em vez de morte. • Maioria dos MO em uma área limitada. • Local de aplicação de injeção no animal. DESINFECÇÃO SANITIZAÇÃO • Limpeza: • Com desinfetantes ou saponáceos. RABELO, R. N. p • Destinadas a reduzir: • Contagens microbianas a níveis seguros de saúde pública. • Minimiza: • Chances de transmissão de enfermidades de um indivíduo para outro. TAXA DE MORTE MICROBIANA • Populações bacterianas. – São aquecidas ou tratadas com substancias químicas antimicrobianas : • Bactérias morrem em uma taxa constante. • 1.000.000 de MO. RABELO, R. N. 1.000.000 de MO. – Tratados por 1 minuto. – Morte de 90% da população. • 100.000 MO. • Tratados por outro 1 minuto. – 90% de morte. » 10.000 MO. • Cada minuto que o tratamento é aplicado. – 90% da população morre. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO CALOR • Destrói MO desnaturando suas enzimas. – A resistência ao calor varia entre diferentes MO. Diferenças: RABELO, R. N. – Diferenças: • Podem ser expressa através do Ponto de Morte Térmica = PMT. • PMT: – É o menor temperatura em que todos os MO, em uma suspensão líquida, serão mortos em 10 minutos. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO CALOR • Fator importante na esterilização: – Período de tempo requerido para o material se tornar RABELO, R. N. p q p estéril. – Expresso como Tempo de Morte Térmica = TMT. • TMT: – É o período mínimo de tempo em que todas as bactérias, em uma cultura líquida, são mortas em uma dada temperatura. 14/09/2014 3 MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO CALOR • Ambos PMT e TMT: – São orientações úteis que indicam a severidade do tratamento térmico para matar uma determinada população bacteriana. RABELO, R. N. • Outro conceito relacionado à resistência bacteriana. – Tempo de Redução Decimal: • TRD ou valor D. • TRD ou Valor D: – É o tempo, em minutos, em que 90% de uma população bacteriana em uma dada temperatura serão mortas. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO CALOR CALOR ÚMIDO RABELO, R. N. • Destrói MO: – Desnaturação das proteínas. • Causada pela ruptura das pontes de hidrogênio: – Mantém as proteínas em sua estrutura tridimensional. • Ocorre mais rapidamente na presença de água. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO CALOR CALOR ÚMIDO RABELO, R. N. • Fervura. – Tipo de esterilização por calor úmido. – Mata formas vegetativas de patógenos. – Quase todos os vírus, fungos e seus esporos. • Aproximadamente em 10 minutos. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO CALOR CALOR ÚMIDO RABELO, R. N. • Vapor de fluxo livre. – Não pressurizado. – Equivalente à fervura. – Alguns vírus e endósporos não são destruídos rapidamente. • Endósporos resistem a fervura por mais de 20 horas. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO CALOR CALOR ÚMIDO • Esterilização com calor úmido RABELO, R. N. Esterilização com calor úmido. – Requer temperatura acima da água fervente. – Obtido por vapor sob pressão: • Autoclave. – Usado em material que não pode ser danificado. – Quando maior a pressão da autoclave. • Maior é a temperatura. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO CALOR CALOR ÚMIDO RABELO, R. N. • Uso da Autoclave. – Esterilizar: • Meios de cultura, vidrarias, instrumentos, soluções, bandagens, aplicadores, seringas, etc. 14/09/2014 4 MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO CALOR CALOR ÚMIDO RABELO, R. N. • Retortas: – Autoclaves industriais. – Mesmo princípio da panela de pressão. – Esterilização de enlatados. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO RABELO, R. N. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO CALOR PASTEURIZAÇÃO • Leite: RABELO, R. N. Leite: – Inicialmente: • Eliminar o Mycobacterium tuberculosis. – Hoje: • Eliminar a Coxiella brunetti. – Tendência: • Eliminar Listeria monocitogenis. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO CALOR PASTEURIZAÇÃO • Bactérias termodúricas: RABELO, R. N. Bactérias termodúricas: – Relativamente resistentes ao calor. – Sobrevivem à pasteurização. – Pouca probabilidade: • Causar enfermidade ou deterioração do leite refrigerado. – Quase todos os vírus patogênicos são inativados. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO CALOR TIPOS DE PASTEURIZAÇÃO RABELO, R. N. • Lenta: – Tratamento clássico. – 63 a 65ºC por 30 minutos. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO CALOR TIPOS DE PASTEURIZAÇÃO RABELO, R. N. • Rápida: – Alta temperatura e curto tempo. – 72 a 75ºC por 15 a 20 segundos. – Tendência: • 75 a 78ºC. 14/09/2014 5 MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO CALOR TIPOS DE PASTEURIZAÇÃO RABELO, R. N. • Ultra Rápida: – UHT ou UAT: – 130 a 150ºC por 2 a 4 segundos. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO CALOR CALOR SECO • Destrói MO pela oxidação RABELO, R. N. Destrói MO pela oxidação. – Método mais simples é chama direta. – Utilizada para esterilizar alças de inoculação. • Esterilização por ar quente. • Forno ou estufas próprias: – 170ºC por 2 horas. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO FILTRAÇÃO • Passagem de um líquido ou gás. Através de um material com poros RABELO, R. N. – Através de um material com poros. – Suficiente para reter os MO. – Usado para esterilizar materiais sensíveis ao calor. • Alguns meios de cultura, enzimas, vacinas e soluções metabólicas. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO FILTRAÇÃO HEPA RABELO, R. N. • High Efficiency Particulate Air: – Filtros de partículas de ar de alta eficiência. – Remove todos os MO com cerca de 0,3m de diâmetro. – Salas de cirurgia e de queimados. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO BAIXAS TEMPERATURAS • Temperatura de refrigeração. – 0 a 7ºC. RABELO, R. N. • Não reproduzem e nem sintetizam toxinas. • Efeito bacteriostático. • Bactérias patogênicas.– Algumas exceções. – Não crescem em temperatura de refrigeração • Congelamento lento: – Mais nocivo às bactérias. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO RESSECAMENTO • Ausência de água: RABELO, R. N. – Não crescem ou se reproduzem. – Podem permanecer viáveis por anos. 14/09/2014 6 MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO PRESSÃO OSMÓTICA • Uso de altas concentrações: • Sais e açucares. RABELO, R. N. • Conservar os alimentos. • Solução Hipertônica. • Ressecamento. • Plasmólise. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO RADIAÇÃO • Vários efeitos sobre os MO. RABELO, R. N. • Depende: • Comprimento de onda. • Intensidade. • Duração. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO RADIAÇÃO TIPOS DE RADIAÇÃO IONIZANTES RABELO, R. N. • Raios Gama, Raios X e Feixes de Elétrons de Alta Energia. – Possui comprimento de onda curto. • Menos que 1nm. – Transportam mais energia. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO RADIAÇÃO TIPOS DE RADIAÇÃO IONIZANTES RABELO, R. N. – Raios Gama. • Emitidos pelo cobalto radioativo. – Raios X. • Produzidos por máquinas. • Uso similar à produção de feixes de elétrons e raios gama. – Feixes de elétrons de alta energia: • Potência de penetração muito inferior. • Requer apenas alguns segundos de exposição. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO RADIAÇÃO TIPOS DE RADIAÇÃO IONIZANTES RABELO, R. N. • Feixes de elétrons de alta energia – Principal efeito: • Ionização da água. – Formando radicais hidroxilas muito reativos. – Reage com os componentes orgânicos celulares: • Especialmente DNA. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO RADIAÇÃO TIPOS DE RADIAÇÃO NÃO IONIZANTES RABELO, R. N. NÃO IONIZANTES • Luz ultravioleta e Microondas. – Possuem comprimento de onda: • Normalmente acima de 1nm. 14/09/2014 7 MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO RADIAÇÃO TIPOS DE RADIAÇÃO NÃO IONIZANTES RABELO, R. N. • Luz UV: – Danifica o DNA celular. • Produzindo ligações entre as timinas adjacentes da cadeia de DNA. • Dímeros de timina inibem a replicação correta do DNA durante a reprodução do MO. MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE MICROBIANO RADIAÇÃO TIPOS DE RADIAÇÃO NÃO IONIZANTES RABELO, R. N. • Microondas: – Não possuem efeito direto sobre os MO. – Bactérias são facilmente isoladas de seu interior. MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIANO • Agentes químicos: – Usados para controlar o crescimento de MO: • Tecidos vivos e objetos inanimados. RABELO, R. N. • Não se obtêm esterilidade: – Maioria reduz populações de MO em níveis seguros. – Removem formas vegetativas de patógenos. MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIANO DESINFECÇÃO EFETIVA • É um processo gradual. Efetiva: RABELO, R. N. – Efetiva: • Desinfetante entra em contato com os MO. • A concentração do desinfetante afeta os MO. • Diluído corretamente. • Ação desejada. MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIANO TIPOS DE DESINFETANTES HALOGÊNIOS • Iodo e Cloro RABELO, R. N. • Iodo e Cloro. • Agentes microbianos. • Tanto Isolados. • Quando é constituinte de compostos inorgânicos ou orgânicos. • Ação anti-séptica. MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIANO TIPOS DE DESINFETANTES HALOGÊNIOS IODO RABELO, R. N. • Ação anti-séptica efetiva contra: – Todas as bactérias, muitos endósporos, vários fungos e alguns vírus. • Está disponível como tintura. – Solução álcool aquoso. • Iodóforo: – Combinação de iodo com uma molécula orgânica. – Da qual o iodo é liberado lentamente. 14/09/2014 8 MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIANO TIPOS DE DESINFETANTES HALOGÊNIOS CLORO RABELO, R. N. CLORO • Como gás ou em combinações. • Desinfetante muito usado. • Ação germicida: – Causada pelo ácido hipocloroso = HOCl. – Formado quando o cloro é adicionado à água. MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIANO TIPOS DE DESINFETANTES HALOGÊNIOS CLORO RABELO, R. N. • Hipoclorito de cálcio = Ca(OCl)2. – Usado para desinfetar equipamentos de laticínios e utensílios. • Hipoclorito de Sódio = (NaOCl). – Usado: • Desinfetante doméstico e alvejante, plantas de processamento de laticínios e alimentos, e sistemas de hemodiálise. MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIANO TIPOS DE DESINFETANTES ÁLCOOIS • Matam bactérias e fungos RABELO, R. N. • Matam bactérias e fungos. – Não matam: • Vírus não envelopados e os endósporos. – Desnaturação de proteínas. • Pode romper membrana e dissolver lipídeos. • Vírus envelopado. MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIANO TIPOS DE DESINFETANTES ÁLCOOIS Á RABELO, R. N. • Álcoois mais usados: – Etanol e Isopropanol. • Concentração ótima = 70%. – Etanol puro: • Menos efetivo que as soluções aquosas. • Desnaturação requer água. MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIANO TIPOS DE DESINFETANTES TENSOATIVOS E SURFACTANTES RABELO, R. N. • São agentes de superfícies: • Reduz a tensão superficial entre as moléculas de um líquido. • Sabão e detergentes. MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIANO TIPOS DE DESINFETANTES TENSOATIVOS E SURFACTANTES AMÔNIO QUATERNÁRIO RABELO, R. N. AMÔNIO QUATERNÁRIO • Agentes de superfícies mais utilizados. • Capacidade de limpeza. – Está relacionada ao cátion da molécula. – Seu nome deriva das modificações do íon amônio de 4 valência: • NH. 14/09/2014 9 MÉTODOS QUÍMICOS DE CONTROLE MICROBIANO TIPOS DE DESINFETANTES TENSOATIVOS E SURFACTANTES AMÔNIO QUATERNÁRIO RABELO, R. N. • Fortemente bactericida contra Gram-positivas. – Menos contra Gram-negativas. • Fungicida, amebicidas e viricidas contra vírus envelopados. • Não mata: – Endósporos e o M. tuberculosis. • Pseudomonas: – Sobrevivem e crescem muito bem nos Quats. CONSERVANTES QUÍMICOS DE ALIMENTOS • São substâncias que retardam o processo de deterioração. • Ácido Sórbico RABELO, R. N. • Ácido Sórbico. – Sal mais solúvel: • Sorbato de Potássio. • Benzoato de Sódio. • Impedem o crescimento de bolores. – Queijos e refrigerantes. CONSERVANTES QUÍMICOS DE ALIMENTOS • Propionato de Cálcio: – Previne o crescimento de bolores e leveduras de superfície e de Bacillus. • RABELO, R. N. • Nitrato e Nitrito de Sódio: – Previne: • Germinação e o crescimento de endósporos botulínico. – Preservar a cor vermelha da carne. • Enlatados. • Presunto, bacon, salsicha e lingüiça. ALDEÍDOS Formaldeído e o Glutaraldeído • Antimicrobianos mais efetivos. RABELO, R. N. • Uso: • Preservação de peças anatômicas. • Embalsamar animais. PEROXIGÊNIOS • Agentes oxidantes. – Ação: • Oxidação dos componentes celulares dos MO. RABELO, R. N. – Ozônio: • Forma reativa do oxigênio. • Gerado por passar o oxigênio por descarga elétrica de alta voltagem. PEROXIGÊNIOS • Peróxido de Hidrogênio: – Desinfeta objetos inanimados. RABELO, R. N. – Não é bom anti-séptico para feridas. – Irrigar feridas profundas. – Inibindo o crescimento de anaeróbios. 14/09/2014 10 PEROXIGÊNIOS • Peróxido de Benzoíla: – Útil no tratamento de feridas profundas. • Anaeróbios. RABELO, R. N. • Ácido Paracético: – Mais efetivo esporicida líquido: • Esterilizante. RABELO, R. N.
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